Ano I Nº 39 Luís Eduardo Magalhães, 3 de dezembro a 9 dezembro de 2011❑ ❑

Oeste AC

IDADE

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TA

SEMANAL

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❏ Leia as colu nas de Sebastião Nery, LucianoDemetrius, TizzianaOliveira e Rafael Dias

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6.000e x e m p l a r e s

PÁGINAS 6 E 7

PÁGINA 8

Presos 15 por fraudecom terras no Oeste

Assentamento já vê a transformação

Embate no licenciamento de obras

O P R E S É P I O D E A N G E L A B E C K E R

Cidade começou a enfeitar-se para o Natal. Na FAAHF, a artista plástica Angela Becker Sapper criou presépio que resgata valores do Cerrado. Página 11

Operação na Bahia, Minas e São Paulo pren de o ope ra dor do Mensalão, o ex-publi -citário Marcos Valério, e mais 14 por frau de com ter ras na região Oeste. Página 13

RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezem bro de 20112

P R E Z A D O L E I T O R

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma nal@diariodooeste.com.br

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, LucianoDemetrius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias,Sebastião Nery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo(fotó gra fo e dia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro -je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore - (77) 9988-0114

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOCâmara GráficaCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*6 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tir das

23 horas das sextas-feiras e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tir das7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

Novos equipamentos no Porto de SalvadorO Terminal de Contêineres do Porto de Salvador (Tecon), operado pela Wilson, Sons,

iniciou nesta sexta-feira, 2, a instalação de novos equipamentos importados da Chinaque vão aumentar e agilizar a movimentação de cargas no Porto. São três guindastes

de grande porte (portêineres) para a movimentação dos contêineres entre o cais e o navio, eseis pontes rolantes sobre rodas (RTGs - Rubber Tyred Gantry), utilizadas na movimentaçãodos contêineres no pátio. Os ‘portêineres’ são iguais aos maiores do mundo e os primeirosdesse porte na América Latina.

O investimento feito pela Wison, Sons nos equipamentos só foi possível graças ao apoio doGoverno federal, via Reporto (programa que garante a isenção de impostos para a compra deequipamentos portuários), e ao governo da Bahia, via isenção de ICMS.

A compra dos equipamentos faz parte dos investimentos de R$ 180 milhões que estãosendo feitos no Porto e que incluem obras de ampliação e dragagem. São R$ 160 milhões noterminal portuário e R$ 20 milhões no depósito de vazios, localizado em Porto Seco Pirajá.

Com os novos equipamentos, a utilização do espaço do terminal será otimizada, comganho de 30%, possibilitando ainda o aumento da produtividade de carga e descarga, alémda redução do custo do frete. A capacidade de movimentação sai dos atuais 37 para 55 movi-mentos por hora. Isso representa estadias mais curtas dos navios, com redução de custospara o armador, aumentando a competitividade e a atratividade do Porto de Salvador.

Para o diretor-executivo do Tecon, Demir Lourenço, a capacidade está sendo duplicada, evai atrair mais investimentos para o estado. “Hoje é um dia histórico para o Porto deSalvador. Passamos a integrar o hall dos terminais que podem atender os melhores emaiores navios do mundo, e isso não é pouco”.

Além dos novos equipamentos, estão sendo feitas obras de ampliação no Porto deSalvador. Elas começaram em setembro de 2010, após a autorização para o aditivo do con-trato com a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) e a Agência Nacional deTransportes Aquaviários (Antaq).

Foi acrescentada uma área de 44 mil metros quadrados, totalizando 118 mil metrosquadrados. Com o incremento no terreno, o berço de atracação chegou a 377 metros.Posteriormente, foi realizada a obra de dragagem ao longo do berço para uma profundidadede 15 metros, o que torna possível receber navios de maior dimensão.

Associação de Moradores do Mimoso doOeste (AMMO) por tempo indeterminado. Aeleição seria realizada às 19 horas. O grupode associados alega que o atual presidenteda AMMO não aceitou inscrições de novossócios nem de chapa adversária da única queregistrou candidatura.

Vereadores e a chuva

Na últi ma ses são da Câmara, o verea dorAlaídio Castilho cri ti cou a falta de pre ven -ção da Cidade para as chuvas. Defendendo aadmi nis tra ção muni ci pal, o verea dor SidneiGiachini  atri buiu os pro ble mas ao cres ci -men to des me su ra do de Luís Eduardo.Giachini disse que não há recur sos para tan -tas demandas.

Aspirando inse ti ci da

Leitora ligou para a reda ção dizendo-seestar re ci da com o que viu e ouviu no JornalNacional na segunda-feira – repor ta gem aovivo de Foz do Iguaçu, de cam pa nha con tra omos qui to da den gue, incen ti van do as pes -soas a usa rem inse ti ci da em casa, à noite. “Éum absur do incen ti var o uso de inse ti ci da ànoite, com as pes soas den tro de casa”, dissea lei to ra, que estra nhou ainda o elo gio àcam pa nha feito pelo apre sen ta dor do jornal.

Aneel amigaA Agência Nacional de Energia Elétrica

(Aneel) não acei tou recur so e man te ve multade R$ 17,9 milhões à Furnas Centrais Elétricaspor causa do apa gão ocor ri do no dia 11 dedezem bro de 2010, que afe tou a cida de do Riode Janeiro por duas horas e 49 minutos.

Enquanto isso, no Oeste da Bahia, aCoelba segue impu ne com seus cons tan tesapagões. Deve ter mui tos ami gos na Aneel.

Mais um capí tu lo

O Tribunal de Justiça da Bahia nomeou naquarta-feira, 30, um juiz auxi liar para a comar -ca de Barreiras. Para a de Luís Eduardo, queestá sem juiz na Vara Cível há 259 dias, nada.

Está para nas cer uma empre sa comtanta voca ção para o risco quan to aAgrenco. Ao veta rem a pro pos ta de apor tede inves ti men tos que seria feito por umfundo inter na cio nal - muito pro va vel -men te o Global Emerging Markets(GEM), ver RR edi ção nº 4.093 - os cre do -res da empre sa vol ta ram a jogar role tarussa. Os ban cos - entre os quais estãoSantander, HSBC, Deutsche Bank e CreditSuisse - res sus ci ta ram a ideia de arren da -men to das fábri cas de bio die sel de AltoAraguaia (MT) e Caarapó (MS), além deoutros ati vos da companhia. Significadizer que a Agrenco vol tou mais de umano no tempo sem sair um palmo do lugar.

Esta era exa ta men te a ideia defen di dapelo con sul tor Nelson Bastos, que foidefe nes tra do da com pa nhia em setem brodo ano pas sa do pelo acio nis ta majo ri tá rioAntonio Iafelice. Para Iafelice, o arren da -men to é um passo a mais em dire ção aopenhasco. A medi da trans for ma ria aAgrenco em uma caixa vazia, pra ti ca men -te abrin do cami nho para o pos te riorencer ra men to das ati vi da des - não custalem brar que há cerca de 20 dias a com pa -nhia anun ciou a demis são de 85% dosfuncionários. O empre sá rio, no entan to, évoto vencido. Não pode dar um passo sema anuên cia dos bancos.

Frango depe na do

A crise euro peia man dou para o aba te -dou ro as nego cia ções para que um poolde ban cos fran ce ses assu mis se parte daDoux Frangosul.

Roleta russa é oÂesporteÊ pre fe ri doda Agrenco

s

I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

SurpresaMorador de Luís Eduardo que retor na va

à Cidade, na quarta-feira, 30, ficou sur pre soao che gar, em meio a um tem po ral, e per ce -ber que as luzes ainda esta vam ace sas:“Chove forte e ainda há luz em LuísEduardo!”, exclamou.

Oziel quer o Senado

Observador da polí ti ca de Luís Eduardoapos ta que o depu ta do Oziel Alves deOliveira não será can di da to a pre fei to naspró xi mas eleições. Diz que o depu ta do temcomo meta eleger-se sena dor pela Bahia e,como depu ta do, dis po rá de mais tempo emais poder de arti cu la ção do que comoprefeito.

Além do mais, uma der ro ta paraHumberto Santa Cruz pode ria colo car emrisco seu sonho maior. Sonho que incluidois anos depois a dis pu ta do gover no doEstado.

Cappellesso no lugarDiante da pos si bi li da de da desis tên cia,

Jaime Cappellesso é um dos nomes de Ozielna dis pu ta con tra Humberto Santa Cruz. OPTB de Cappellesso tem con ver sa do com odeputado.

Mutirão de obras

De seu lado, o pre fei to Santa Cruz correatrás de ver bas para muti rão de obras que oemba le para novo mandato.

O gran de trun fo do pre fei to é o MinhaCasa, Minha Vida. Ele quer tra zer para aCidade 3 mil mora dias populares.

Eleições suspensas

O juiz Claudemir da Silva Pereira deferiunesta sexta-feira, 2, o pedido de liminar for-mulado por um grupo de associados sus-pendendo a eleição da nova diretoria  da

CorreçãoDiferentemente do publi ca do na pági na 3 da últi ma

edi ção, o Estudo Analítico das Cadeias Produtivas doAlgodão, Soja e Milho do Oeste da Bahia e Alternativaspara a Verticalização da Produção foi enco men da dopelo Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio doAlgodão (Fundeagro), pela Fundação Bahia, Associaçãodos Agricultores e Irrigantes da Bahia, (Aiba), eAssociação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa),com apoio da Secretaria da Agricultura do Estado.

Também dife ren te men te do publi ca do, o estu do foientre gue ao gover na dor Jaques Wagner pelo ex-mi-nistro da Agricultura, Roberto Rodrigues. (Ver maté riana pági na 9).

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezem bro de 2011 3

Rede Cegonha está che gan doProjeto inclui assis tên cia com ple ta à ges tan te e ao bebê e a cria ção de uma Casa de Parto

„O olhar vol ta do para o perío domais impor tan te e boni to davida, que é a ges ta ção”. Com

estas pala vras, a secre tá ria de Saúde de LuísEduardo Magalhães, a médi ca Maira deAndrada Santa Cruz, defi niu o Projeto RedeCegonha, do Governo fede ral, que che ga ráem breve à Cidade.

A Rede Cegonha é um con jun to de medi -das que garan te, por meio do Sistema Únicode Saúde (SUS), aten di men to ade qua do,segu ro e huma ni za do às ges tan tes e bebês,desde a con fir ma ção da gra vi dez até os doispri mei ros anos de vida do bebê. As medi das,coor de na das pelo Ministério da Saúde e exe -cu ta das por esta dos e muni cí pio, incluem aassis tên cia obs té tri ca com foco na gra vi dez,no parto e pós-parto, e tam bém a assis tên ciaàs crianças. 

A secre tá ria de Saúde disse a OesteSemanal que a Cidade ganha rá, ainda, umcen tro de parto nor mal, a Casa de Parto, queserá cons truí da para aten der as gestantes.Esta casa de parto, segun do infor mou, serános mol des da que já exis te em BeloHorizonte, cha ma da Sofia Feldman. “Vimosum vídeo da Casa de Parto naque la cida de efica mos emocionados. Maior ainda foi nossaale gria ao saber que Luís Eduardo, além doProjeto Rede Cegonha, ganha rá uma casa departo des tas”, disse.

Na Casa de Parto, as ges tan tes podemoptar por dife ren tes tipos de parto, entre osquais o parto na água, no qual o bebê sai sua -ve men te de um líqui do quen ti nho dire topara outro. O parto é feito, por exem plo, emuma banhei ra com água aque ci da a tem pe ra -tu ra bem pró xi ma à do corpo huma no, nafaixa de 37º. Esse tipo de parto come çou naFrança com o obs te tra Michel Odent, queusava banhei ras com água quen te para o con -for to e alí vio da dor das mães. 

A secre tá ria de Saúde citou o exem plo dopri mei ro “parto sem dor”, o cha ma do partoLeboyer, nome dado em home na gem aomédi co que o criou, o obs te tra fran cêsFrederic Leboyer.  Esse tipo de parto pre co -ni za algu mas carac te rís ti cas como pouca luz,silên cio, banho do bebê perto da mãe e ama -men ta ção precoce. Hoje em desu so, esse tipode parto tinha como foco o bebê, e não a mul-

her, que fica va dei ta da de cos tas, com as per -nas em estri bos A prá ti ca de epi sio to mia–corte cirúr gi co feito no perí neo - era rotina.“Este tipo de parto, pre co ni za do a par tir dadéca da de 70, era uma forma de bus car agre -gar segu ran ça e aten ção ao ato de dar a luz”,disse a secretária. 

Maira de Andrada Santa Cruz infor mouque Barreiras, além do Projeto RedeCegonha, ganha rá uma Unidade de TerapiaIntensiva (UTI) Neonatal e par ti ci pa rá doPrograma Mãe Canguru. A UTI Neonataldeve aten der a todos os muni cí pios da RegiãoOeste; o cri té rio para a esco lha de Barreirasfoi o maior núme ro de habitantes. 

Vantagens. O Projeto Rede Cegonha visahuma ni zar o pro ces so de ges ta ção, aumen -tan do os cui da dos e colo can do todos os ser vi -ços dis po ní veis à dis po si ção da gestante.“Este cui da do com a ges tan te é, no meuponto de vista, o gran de dife ren cial do RedeCegonha”, disse a secretária.

Entre as van ta gens ofe re ci das está a logís ti -ca de exa mes e do pró prio parto ofe re ci da pelaRede. “A ges tan te não fica depen den te de qual -quer coisa para o gran de dia. Ganha até umvale táxi para se des lo car ime dia ta men te àmater ni da de Gileno de Sá, que já terá sido pre -via men te visi ta da pela parturiente. Isso dámaior tran qui li da de a todos”, disse a secre tá -ria, infor man do que ocor rem de 99 a 130 par -

tos por mês na mater ni da de municipal.Pelo Rede Cegonha, serão fei tos tes tes

rápi dos de gra vi dez nos pos tos de saúde e,caso seja con fir ma da a fer ti li za ção, serágaran ti do um míni mo de seis con sul tasduran te o pré-natal, além de uma série deexa mes clí ni cos e laboratoriais. No teste rápi -do exe cu ta do no Posto de Saúde, estão incluí -dos tam bém exa mes para detec tar HIV esífilis. A Rede Cegonha prevê a qua li fi ca çãode pro fis sio nais dos mais dife ren tes seg men -tos da área de saúde, que lida rão com osbebês e as gestantes.

Implantação. Ainda sem poder pre ci sar adata da implan ta ção do sis te ma na rede desaúde da Cidade, Maira de Andrada infor -mou que pre ci sam ser fei tas mudan ças noespa ço do cen tro de saúde Gileno de Sá para aado ção plena da Rede Cegonha. Uma des tasmudan ças seria o aumen to do núme ro deobs te tras, que atual men te são oito.

A cria ção de novas estru tu ras de assis tên -cia e acom pa nha men to das mulhe res estápre vis ta no mode lo do Rede Cegonha.  Ascha ma das Casas de Parto fun cio na rão emcon jun to com a mater ni da de para huma ni -zar o nascimento.

“Não quero me pre ci pi tar na divul ga ção dedatas e números. Só sei que acer ta mos o con -vê nio com o pro je to fede ral, por meio doGoverno do Estado, e agora temos que cum -

prir metas que serão esta be le ci das pelos ges -to res da Rede. Será degrau por degrau, etapapor etapa”, disse a secre tá ria de Saúde.

Também está pre vis to que as uni da des doServiço de Atendimento Móvel de Urgência(Samu) serão equi pa das para o trans por tesegu ro do recém-nascido. Estas uni da desserão conhe ci das como Samu Cegonha.

Reuniões diretas. Empolgada com o pro -ces so de huma ni za ção gera do pela RedeCegonha, Maira de Andrada infor mou quepar ti ci pou de várias reu niões junto aos ges -to res antes que fosse fecha do o acordo.“Houve uma reu nião na 25ª Dires (DiretoriaRegional de Saúde). Dos muni cí pios englo ba -dos na Diretoria, sedia da em Barreiras,somen te cinco envia ram representantes. Umdos quais, o nosso”.

O pro je to, segun do o Governo fede ral, alémde huma ni zar o parto, tem o obje ti vo de“melho rar os indi ca do res de saúde da mulher,dimi nuin do as taxas de mor ta li da de infan til emater na, que ainda são altas no Brasil”.

O Projeto Rede Cegonha conta com R$9,397 bilhões do orça men to do Ministério daSaúde para inves ti men tos que serão fei tosaté 2014. Estes recur sos serão apli ca dos nacons tru ção de uma rede de cui da dos pri má -rios à mulher e à criança.

Outros projetos. A Prefeitura de LuísEduardo Magalhães man tém outros pro je tosem fun cio na men to, entre os quais o NascerFeliz, que acom pa nha todo o pro ces so de gra -vi dez da mulher. “Depois da 32ª sema na, esteacom pa nha men to é feito dire ta men te peloobs te tra com a parturiente. Isso per mi te dei -xar mais tran qui la a mãe e aproximá-la domédi co que vai tra ba lhar no parto”, disse asecretária.

São fei tas duas con sul tas logo após o nasci-mento. “Uma é feita no ter cei ro dia após onas ci men to e outra no qua dra gé si mo segun -do dia. As pes soas cos tu mam fal tar muito àsegun da con sul ta”, disse.

Em outro pro gra ma, a Prefeitura pro mo vepales tras para que as grá vi das sai bam iden ti -fi car os cha ma dos sinais de parto. Tambémfaz o acom pa nha men to do recém nas ci do eda mãe, com pesa gem do bebê e veri fi ca çãoda saúde da mãe por meio dos agen tes comu -ni tá rios de saúde - entre oito e onze em cadaum dos pos tos de saúde da Cidade.

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

C I D A D E

MAIRA de Andrada Santa Cruz: parturientes ganharão até vale táxi para ir à maternidade

RAUL MARQUES

DIVANILDE SOARES NEUZA DA SILVA JOSE DE SOUZA MARCO FERNANDES JOACI QUEIROZ COSMO DA SILVA ELIANE DE ALMEIDA

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezem bro de 20114

Um Natal mais gordoComércio espe ra aumen tar ven das e ofe re ce con di ções de paga men to mais elás ti cas

L ojistas de Luís Eduardo Magalhães pre -vêem que as ven das do final deste anodevem supe rar de 20% a 30% as regis -

tra das em igual perío do do ano passado.Quem passa pelas ruas da Cidade já per ce be acom pe ti ção, ainda morna, pela clientela. Amaior parte das lojas divi de o paga men to dascom pras em 10 vezes sem acrés ci mos emtodos os cartões. Há lojas que tra ba lham comcar tões pró prios e ofe re cem des con to logo napri mei ra compra.

Lojas Avenida. Recém che ga da à Cidade, aLojas Avenida vem regis tran do cres ci men to deven das desde sua inauguração. O oti mis mo estáestam pa do na fisio no mia do geren te da loja emLuís Eduardo Magalhães, Joaci Bastos Queiroz.A empre sa, que apre sen tou à Cidade o sis te made auto-atendimento,  já tem mais de qua tromil asso cia dos ao car tão Club + e espe ra obterresul ta dos cres cen tes neste final de ano.

“A expec ta ti va é dobrar, em dezem bro, asven das regis tra das em outubro. Estamoscien tes da nossa tare fa de ven der mais eobter mos bons resul ta dos na Cidade”, disseJoaci Queiroz, que veio de Cáceres, no MatoGrosso, para admi nis trar a loja em LuísEduardo Magalhães.

Em ape nas 15 minu tos de con ver sa com arepor ta gem de Oeste Semanal, seis clien tesforam à seção de car tões tomar infor ma çõessobre o Club +, con si de ra do por Joaci o maiortrun fo da loja. “Logo na pri mei ra com pra, oclien te rece be des con to de 10%. E se qui serpar ce lar o paga men to, a taxa é fixa por mês(na faixa de 5,9%), bem menor do que qual -quer taxa pra ti ca da pelos car tões de cré di tonor mais, em torno de 12%”, disse.

O oti mis mo tam bém esta va visí vel noempe nho dos fun cio ná rios da loja que arru -ma vam as mercadorias. Das peças de rou pasde cama até as rou pas, tudo era cui da do sa -men te dobra do, emba la do ou pen du ra do emcabi des pelos funcionários.

Lojão do Povo. Divanilde Soares, geren tedo Lojão do Povo, na rua José Cardoso deLima, no Centro, vê tam bém com bas tan teoti mis mo a che ga da do Natal. Sempre riso -nha, com mais de 13 anos de expe riên cia nocomér cio, boa parte deles em Barreiras, ageren te da loja é mais uma que apos ta naspro mo ções para aumen tar o faturamento.Sua expec ta ti va é de regis trar cres ci men to de25% nas ven das em rela ção ao Natal passado.

“Dividimos o paga men to em até seis vezesnos car tões de cré di to e temos obti do bonsresul ta dos”, disse a geren te, enquan to obser -va va alguns clien tes esco lhen do mer ca do riase sendo aten di dos pron ta men te por fun-cionários. Boa parte dos pro du tos ofe re ci dospela loja é for ma da por peças de roupas.

Divanilde aumen tou o esto que à espe ra decrescimento. “Compramos mais para ven dermais. Estamos con fian tes”, disse, lem bran doque as ven das, com exce ção das de novem bro,vêm apre sen tan do cres ci men to sig ni fi ca ti voao longo do ano. “Novembro foi dife ren te, tal -vez por que as pes soas este jam espe ran do oNatal para come çar a com prar”, disse.

Armazém Paraíba. O clima de Natal tam -bém é o mesmo na loja de Luís EduardoMagalhães do Armazém Paraíba. O geren te

José Augusto de Souza é outro que esban jaoti mis mo e acre di ta que vai ven der cerca de20% mais do que o regis tra do no Natalanterior. “As ven das estão cres cen do e sóli-das. Estamos con fian tes”, disse.

O Armazém Paraíba tra ba lha com maiordiver si fi ca ção de mer ca do rias, um dos trun -fos da empre sa para obter suces so nas ven dasdo final de ano. “Dividimos o paga men to noscar tões em até seis vezes, sem acrés ci mo, mashá pro du tos que têm uma forma espe cial devenda”, disse, orgu lho so, José Augusto. Eledisse que alguns pro du tos são anun cia doscom o cha ma do selo 10, que sig ni fi ca quepodem ser ven di das em até 10 vezes nos car -tões sem qual quer aumen to de valor.  

Enquanto o geren te da loja era entre vis ta -do, um cami nhão, com o logo ti po da empre sa,parou na rua para des car re gar alguns moni-tores. Na seção de tele vi so res, uma famí lianamo ra va alguns aparelhos.

Lojas Aliança. Neuza Maria da Silva é outracalou ra na Cidade, mas não na sua profissão. Játra ba lha com comér cio há muito tempo ecoman da a turma da Lojas Aliança nas ven daspara este Natal. Confiança não falta à geren te,que dis tri bui  as tare fas no depar ta men to quecomanda. Sua mesa é de fren te para a porta daentra da e, por duas vezes, enquan to con ver sa vacom a repor ta gem, foi orien tar alguns de seusvendedores.

“Será um ano muito bom. Tenho certeza. Jáestá sendo”, disse, embo ra res sal van do que oano come çou de manei ra bem diferente. “O iní -cio do ano foi mais difícil. Dava a impres são que2011 seria um perío do ruim. Não foi”, disse. Ocres ci men to das ven das é esti ma do em 30% emrela ção ao Natal pas sa do, dis se ram vendedores.

A Aliança tam bém apos ta nas pro mo çõespara ganhar a clientela. Além dos pre ços e dopaga men to faci li ta do – a empre sa acei ta divi -dir as com pras em dez vezes - uma entra damais nove pres ta ções -, a Aliança tem comoatra ti vo para os com pra do res a pre mia çãofeita pela loja e pela empre sa junto ao Clubede Diretores Lojistas de Barreiras. “Será umNatal fan tás ti co”, disse Neuza da Silva.

Loja Economia. Se tem uma loja quemudou em Luís Eduardo Magalhães paraaumen tar as ven das no Natal foi aEconomia. Segundo o geren te da empre sa,Marco Antonio Fernandes, a empre samudou o port fó lio de for ne ce do res paraaten der melhor os clien tes neste Natal.“Trocamos os for ne ce do res para ofe re cerpro du tos de melhor qualidade. A empre sasabe que ven der bem é uma das melho res for -mas de fazer pro pa gan da”, disse.

Do lado de fora da loja, a rede ins ta lou apa re -lha gem de som que divul ga as promoções.

Marco Antonio acre di ta em cres ci men todas ven das neste Natal em fun ção da expan -são que vem acon te cen do ao longo do ano, nafaixa de 30%. “De julho para cá, as ven das vemapre sen tan do expansão. Boa parte, em razãoda mudan ça do port fó lio ven di do na loja, masas ven das cres cem não só em fun ção disso. Aspes soas estão mais pro pen sas a gas tar”, disse.A loja Economia tam bém par ce la o paga men -to em 10 vezes sem acrés ci mo nos cartões.

Feeling. Mais uma estrean te no Natal, aempre sá ria Eliane de Almeida, se pre pa ra vana quarta-feira, 30, para o que diz ser o gran -de momen to da loja Feeling, agora sob suaadministração. Marcava pre ços nos aces só -rios e bol sas para o públi co, que acre di ta sergran de o sufi cien te para aca bar com os esto -ques: “Espero ven der tudo neste Natal e nemter mer ca do ria para tra ba lhar em janei ro ”,disse.

Eliane, assim que assu miu a loja, pro mo -veu uma mudan ça no port fó lio de pro du tosda empre sa e espe ra, agora, rea fir mar amarca Feeling na Cidade. “Neste mês dedezem bro fare mos uma pro mo ção das bol sasVictor Hugo. O paga men to pode ser feito ematé seis vezes, sem acrés ci mo, no cartão.

Sempre aten cio sa, Eliane disse que um dosdife ren ciais é o aten di men to per so na li za do naloja, na Rua Paraná. “O aten di men to é tudo.Temos que trans for mar clien tes em fre gue sese fre gue ses e clien tes em ami gos”, disse, bas -tan te entu sias ma da com o final do ano.

Barreiras Esportes. Também oti mis tacom o Natal está o comer cian te Cosmo Tertoda Silva, geren te da loja Barreiras Esportes,tam bém na Rua Paraná. Cosmo prevê cres ci -men to de 40% nas ven das, espe cial men te dascami sas pólo e de clubes. “As cami sas de clu -bes mais pro cu ra das são as do Grêmio, doInternacional, do Corinthians, do Vasco e doFlamengo”, disse. A loja tam bém vai par ce laro paga men to, em seis vezes, sem acrés ci mo,nos cartões. Cosmo disse que as cami sas pólo,bem como arti gos de espor te, como bolas eaces só rios, têm gran de saída.

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

C I D A D E

FOTOS DE RAUL MAR QUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezembro de 2011 5

Trator gradea dois hectares na área do assentado Jaime Brito Bonfim ENERGIA e água já chegaram a mais de 70% dos lotes do assentamento

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezembro de 20116

A transformação começouProjetos vão tornar Assentamento Rio de Ondas autossustentável

A ideia da trans for ma ção doAssentamento Rio de Ondas em pólode pro du ção agrí co la autos sus ten tá vel

come çou a tornar-se realidade. A exe cu ção dopro je to da Prefeitura de Luís EduardoMagalhães e da Associação de Produtores eIrrigantes do Oeste da Bahia (Aiba) pode servista nas áreas que estão sendo gra dea das epre pa ra das para plan tio e no rosto dos assen-tados. “É maravilhoso. Vamos ter terra cal ca -ria da, pre pa ra da, semen te, adubo, assis tên ciatéc ni ca e máqui na para colher”, diz DelziFreire de Albuquerque, há sete anos no assen-tamento. Numa pri mei ra etapa, ele e a sograterão dois hec ta res cada plan ta dos pelo proje-to. Nos seus dois hec ta res Delzi vai plan tarmilho. Em outros oito hec ta res de seu lote de30, já cul ti va man dio ca, por conta própria.

“Saímos do tempo em que só se ouvia pro -mes sa de polí ti cos de ajuda que nunca vinha.Esse pro je to está revo lu cio nan do o assen ta -men to”, disse Gilmar Cardoso Caetano, pre si -den te da Associação dos PequenosProdutores Rurais da Vila 4. O assen ta men totem outras três vilas, em área de 12,5 mil hec -ta res desa pro pria da pelo Instituto Nacionalde Reforma Agrária (Incra), em 1996, de usina

de álcool fali da, acerca de 50 qui lô me -tros de Luís Eduardo.

“Quando o pro je toesti ver con cluí do,ser vi rá de exem plo aoBrasil”, afir ma InácioSpengler, geren te deAgricultura da Secre -taria Municipal deAgricultura e coor de -na dor da trans for ma -ção no assentamento.

“Estamos mos -tran do como dimi -nuir as desi gual da des sociais no campo”,com ple tou Inácio, gaú cho, que já andou porMato Grosso e já foi verea dor e secre tá rio deAção Social em Luís Eduardo.

No Assentamento Rio de Ondas estão 252famí lias assen ta das pelo Incra em lotes decinco e de 30 hectares. A maio ria tem casa nasvilas, em lotes de cerca de meio hec ta re; ou-tros cons truí ram suas casas na área de cultivo.

O assen ta men to tem outras duzen tasfamí lias que foram che gan do e ser vin do deforça de tra ba lho em fazen das da região.

Desenvolver é a deno mi na ção do pro je to daPrefeitura e da Aiba. Prevê o cul ti vo em 504hec ta res – dois hec ta res de cada assentado. A

implan ta ção do pro je -to, que se ini ciou hápouco, se esten de ráaté a pró xi ma época deplan tio, em 2012.Nesta tem po ra da,deve rão ser pre pa ra -dos e plan ta dos, prin -ci pal men te commilho, cerca de 100hec ta res, bene fi cian do50 assentados. Outrasduas deze nas terãoáreas gra dea das e cal -ca ria das, mas o plan tio

com semen tes, adu ba ção e defen si vos for ne ci -dos pelo pro je to só acon te ce rá no pró xi mo ano,segun do expli ca o coor de na dor Splenger. Nãohá tempo para o pre pa ro de todos os 504 hec ta -res para o atual perío do de semeadura.

Áreas gradeadas. Muitos apro vei ta rão asáreas gra dea das e cal ca ria das para plan tarfei jão guru tu ba ou sorgo, em janeiro. É ocaso de Jaime Brito Bonfim e de sua filhaJaimara, téc ni ca agrí co la, baia nos deLicínio de Almeida. Na quarta-feira, 30, osqua tro hec ta res de Jaime e da filha esta vamsendo gra dea dos pelo tra to ris ta Cinaldo dosReis Souza, homem e máqui na con tra ta dospelo projeto. Além dessa área, Jaime plan ta -rá milho por conta própria. O irmão Gilsonveio de Licínio de Almeida para ajudá-lo.

Luis Carlos Santos, além dos dois hec ta resdo Desenvolver, plan ta rá cinco hec ta res demilho e outros cinco de arroz. Na quarta-feira, fazia des vio de água de chuva em tornodo monte de cal cá rio que adqui riu e foi des -car re ga do à beira da estra da vici nal por car -re ta con tra ta da pela Prefeitura, no âmbi to dopro gra ma de apoio à agri cul tu ra familiar. A

Prefeitura trans por ta para o assen ta men to1,2 mil tone la da de cal cá rio adqui ri da pelospró prios assentados.

O pro je to Desenvolver for ne ce rá gra tui ta -men te aos assen ta dos, nesta tem po ra da, 400tone la das de cal cá rio, 80 tone la das de super -sim ples, além de adubo, semen tes, defen si vose assis tên cia técnica. Ao final, fará a colhei tados 100 hec ta res que serão plan ta dos agora.

Nascimento. A ideia de levar gran des pro -du to res, por inter mé dio da Aiba, a apoia remos assen ta dos foi do pre fei to HumbertoSanta Cruz. Em setem bro pas sa do, o pre fei to,acom pa nha do do secre tá rio de Agricultura,Jaime Cappellesso, do dire tor de AgriculturaAnderson Spinola e de Inácio Spengler, visi -tou o assen ta men to para ouvir rei vin di ca -ções dos assentados. “Foi um dia intei ro devisi tas e reu niões”, diz Splenger. Foi nes sesencon tros que os assen ta dos recla ma ram dademo ra da Coelba na implan ta ção do Luzpara todos, pro gra ma do Governo fede ral,  eda falta de água nos lotes.

Como exis tiam várias pro je tos de pedi dosde ins ta la ção de ener gia, o pre fei to pediu quefos sem reu ni dos em um só. O secre tá rioCappellesso ficou encar re ga do da tarefa.Ouviu inte res sa dos e pro mo veu reu niõescom a área téc ni ca da Coelba. Unificadas assoli ci ta ções de ener gia, o pre fei to Santa Cruzlevou a rei vin di ca ção à dire ção da Coelba, emSalvador. Com a Prefeitura ban can do dife -ren ças de cus tos em liga ções que ultra pas sa -vam o limi te do Luz para todos, dois mesesdepois, mais de 70% dos lotes têm ener gia,com pos tes e fios instalados. Muitos assen ta -dos, que moram nas vilas, cor re ram paracons truir peque nos cômo dos em seus lotes,garan tin do a exten são da rede de ener gia atéa cons tru ção.

ANTONIO CALEGARIDa Oeste Comunicação

C I D A D E

INÁCIO SPENGLER, coordenador do projeto

FOTOS DE RAUL MARQUES

GABRIEL, filho de Leopoldo, e a vaca holan de sa que pro duz 35 litros de leite por dia.

UM DOS três tan ques de Gilmar Cardoso Caetano

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezem bro de 2011 7

O pedi do de água nos lotes tam bém foirapi da men te atendido. O pre fei to auto ri zoua per fu ra ção de qua tro poços arte sia nos ecerca de 35 qui lô me tros de canos dis tri buemágua a cerca de 70% dos lotes. “Hoje, quemtem gado, não pre ci sa mais tra zer água dasvilas”, diz Spengler.

A che ga da da água e da ener gia deve ráincen ti var mui tos assen ta dos a  tro car asvilas pela mora dia nos pró prios lotes, evi tan -do a loco mo ção diá ria, segun do ava lia o coor -de na dor do Desenvolver.

Peixe. Na visi ta do pre fei to ao assen ta -men to nas ceu outro pro je to, de piscicultura.A ideia nas ceu a par tir da expe riên cia deGilmar Cardoso Caetano que, em três tan -ques, pro du ziu seis tone la das de peixe naépoca da últi ma Semana Santa.

O pro je to vai incen ti var assen ta dos delotes às mar gens do Rio de Ondas a segui remo exem plo de Gilmar. O gover no do Estado,por meio da Bahiapesca, se encar re ga rá defor ne cer ale vi nos, que hoje são tra zi dos dolito ral por Gilmar.

Aviários. Da visi ta de setem bro ao assen ta -men to sur giu outra ati vi da de para se che garà autos sus ten ta bi li da de: a cria ção de frango.Negociações que se segui ram, capi ta nea daspelo secre tá rio Jaime Capppellesso, resul ta -ram em par ce ria, que prevê a ins ta la ção dequa tro aviá rios, cada um com capa ci da depara a pro du ção de 16 mil fran gos no perío dode 45 dias. Cada aviá rio cus ta rá entre R$ 150mil e R$ 160 mil.

A pro du ção de fran gos será inte gra da àMauricéa, que entra rá com o pro je to e 10%dos investimentos. Igual par ti ci pa ção terão aPrefeitura e a Associação Nacional dosFabricantes de Equipamentos Avícolas eSuinícolas (Anfeas). O res tan te será finan cia -do pelo Banco do Brasil. Os assen ta dos sóespe ram que a Mauricéa entre gue o projeto.

Produção de leite. Outra ati vi da de que seráincen ti va da pela Prefeitura é a pro du ção de leite.Cerca de 30 assen ta dos têm vacas leiteiras.

A par ti da já foi dada por um dos assen ta dos,o gaú cho de Não-me-Toque LeopoldoGorgen. Dono de 16 vacas, dez delas pro du -zin do leite, ele con se guiu que a LaticíniosVale Dourado, de Itapetinga (BA) ins ta las seres fria dor de leite em sua residência. “Os pro -du to res não acre di ta ram quan do falei do res-

friador. A coisa pio rou quan do falei que esta -ria aqui em 15 dias e demo rou um mês. Mas,agora, esta mos engre nan do”, diz Leopoldo.

A cole ta é feita a cada três dias. “Na pri mei -ra, segun do Leopoldo, foram ape nas 276litros, mas já esta mos em 800 litros” diz,orgu lho so, tal como quan do fala de sua vacaholan de sa que pro duz 35 litros de leite pordia, em duas ordenhas.

Leopoldo espe ra a ade são de outros pro du -to res de leite do assentamento. “Quandoche gar o pri mei ro paga men to, o pes soal vaiver que o pro je to fun cio na”, diz Leopoldo. Opreço rece bi do pelo pro du tor é de R$ 0,70por litro. “No Novo Paraná, o pes soal rece beR$ 0,90. Aqui é um pouco menos por causa dadis tân cia”, justifica-se.

Antes do res fria dor, ins ta la do há poucomais de um mês, gran de parte do leite eradada para os porcos.

Casa de fari nha e café. Está em cons tru -ção no assen ta men to casa de farinha. Osequi pa men tos vie ram do Governo do estado.A cons tru ção do gal pão atrasou-se, mas DelziFreire espe ra entre gar à casa de fari nha amaior parte da pro du ção de man dio ca queacaba de plantar.

No assen ta men to, o pro je to Desenvolverrea li za rá expe ri men to com café irri ga do emárea de um hectare. O obje ti vo é con ven cer aCodevasf a finan ciar sis te ma de irri ga ção,com dis tri bui ção de kits a cada assentado.

Mais produção. Paralelamente ao pro je toDesenvolver, outra ini cia ti va é lide ra da peloempre sá rio Edgar Marçal Filho. Prevê o pre -pa ro e plan tio de 600 hec ta res de área comu -ni tá ria do assen ta men to, a cons tru ção de gal -pão e a ins ta la ção de moega de soja. A licen çaambien tal para o des ma ta men to já saiu,infor ma Inácio Spengler.

O pro je to de Marçal é che gar a 2 mil hec ta -res nos pró xi mos anos.

Responsabilidade social. O coor de na dorres sal ta que o pro je to Desenvolver é deter -mi nan te para o ver da dei ro obje ti vo do assen -ta men to por que vai per mi tir que os assen ta -dos, embo ra em peque na esca la,  pro du zamcom tec no lo gias de gran des produtores. “Opro je to vai incluir os assen ta dos na cadeiapro du ti va e tor na rá o assen ta men to autos -sus ten tá vel, o que trará ganhos com a pro du -ção e melhor qua li da de de vida para as pes -soas que aqui vivem”, afir mou InácioSpengler.

O coor de na dor do Desenvolver lem bra queos assen ta dos não dis põem, ainda, do títu loda posse da terra do Incra, o que os impe de dese uni rem para finan cia men to de máqui nas,imple men tos e insumos.

A refor ma agrá ria do Governo fede ral deua terra aos assen ta dos e os esque ceu – até deentre gar o títu lo de posse.

Pedido deágua já foiaten di do

C I D A D E

JAIME BRITO

GILSON BRITO DELZI FREIRE LEOPOLDO GORGEN LUIZ DOS SANTOS

CINALDO DOS REIS GILMAR CARDOSO CAETANO

FOTOS DE RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezem bro de 20118

O verea dor Valmor José Mariussi deuentra da em reque ri men to na Câmarade Vereadores soli ci tan do a veri fi ca ção

dos cri mes de advo ca cia admi nis tra ti va e con -des cen dên cia cri mi no sa supos ta men te come ti -dos por parte de três fun cio ná rios da Prefeitura(dois arqui te tos e um enge nhei ro) e a ins ta la çãode uma Comissão Especial de Inquérito.Segundo o verea dor, os arqui te tos Ana CarolinaPassos Maciel e Fábio Silva Marcarini e o enge -nhei ro civil Carlos Otoni Barbosa de SouzaRodrigues esta riam obs truin do o anda men to deobras de res pon sa bi li da de de outros pro fis sio -nais, em favo re ci men to às obras das quais elespró prios são os res pon sá veis técnicos.

O verea dor tam bém pede as datas de nomea -ção e de posse dos ser vi do res cita dos na denún-cia. Pede ainda, ao Conselho Regional deEngenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) daBahia, cópia das Anotações de ResponsabilidadeTécnica (ARTs) rela ti vas a 669 obras pelas quaisos três fun cio ná rios são responsáveis. SegundoValmor Mariussi, a denún cia par tiu de umgrupo de 12 enge nhei ros e arquitetos.

O secre tá rio de Planejamento, Orçamento eGestão de Luís Eduardo Magalhães, CândidoHenrique Trilha Ribeiro, negou as acu sa ções doverea dor, asse gu ran do que não houve qual querirre gu la ri da de no licen cia men to de obras nacidade. Cândido Trilha des ta cou que todos ospro fis sio nais de Secretaria são con cur sa dos e quenão têm, por força da lei, a obri ga to rie da de deaban do na rem suas ati vi da des pro fis sio nais forada Prefeitura quan do assu mi ram o cargo público.

Trilha mos trou vasta docu men ta ção àrepor ta gem de Oeste Semanal, inclu si ve, tabe lafeita por sua equi pe, com base em dados do sitedo Crea da Bahia, con ten do o total de ARTsemi ti das por alguns enge nhei ros da cidade. Nacom pa ra ção das ARTs de 2011 (até o últi mo dia23) com 2010, o maior cres ci men to foi de umarqui te to urba nis ta que não é fun cio ná rio daPrefeitura. Trilha disse que todos os docu men -tos da Secretaria estão à dis po si ção de quemdese jar escla re cer qual quer dúvida.

A denún cia do vereador. A ART é um docu -men to neces sá rio para dar iní cio a qual quer obrana Cidade, cujos pro je tos têm que pas sar pelocrivo dos enge nhei ros da Secretaria dePlanejamento. Segundo o verea dor ValmorMariussi, os pro je tos cujos res pon sá veis téc ni -cos são enge nhei ros e arqui te tos da Cidade nãoencon tram a mesma “boa von ta de” do que aque -les cujos res pon sá veis téc ni cos estão lota dos naPrefeitura. “Parece que um (dos que tra ba lhamna Prefeitura) apro va o pro je to do outro, demanei ra rápi da, sem fazer exigências. Isso nãoacon te ce com os pro je tos dos demais e tem queser inves ti ga do”, disse a Oeste Semanal.Mariussi acres cen tou que não tem notí cia deque qual quer pro je to de res pon sa bi li da de doenge nhei ro e dos dois arqui te tos tenha sidorecu sa do ou colo ca do em exigência.

Associação dos Engenheiros. O pre si den teda Associação dos Engenheiros e Arquitetos deLuís Eduardo Magalhães, Ulisses Moreira SalesNeto, nega que tenha sido o autor da denún cialeva da ao verea dor Mariussi. De acor do comele, a quei xa é da cate go ria de uma forma geral,tanto que a asso cia ção já está pre pa ran do umaassem bléia para tomar uma posi ção e devefazer uma quei xa for mal ao Crea da Bahia.

Ulisses Neto enten de que as denún cias “mere -cem ser inves ti ga das”. Segundo ele, mui tas vezesas exi gên cias esta be le ci das pelo grupo de pro fis -sio nais lota dos na Prefeitura estão além do quemanda o Código de Obras da Cidade. “E as exi -gên cias vêm aos poucos. Não são fei tas dire ta -men te de uma única vez”, disse Ulisses Neto.

Entre as exi gên cias esta be le ci das pelaPrefeitura que esta riam acima das nor maslegais está a de uma ART para o pro je to e outrapara a exe cu ção da obra, o que não serianecessário. “O certo é ser uma ART somen te,não duas”, disse Ulisses Neto. Ele enten de quea fis ca li za ção das obras é que devia ser maisacen tua da e não o embar go de projetos.

O que diz a Prefeitura. O secre tá rio dePlanejamento da Cidade, Cândido HenriqueTrilha, refu ta todas as acu sa ções e diz haver umpro ble ma pes soal e pro fis sio nal em rela ção aum grupo de enge nhei ros da Cidade. “APrefeitura pro to co lou denún cia con tra umenge nhei ro no Crea da Bahia. Ele che gou aqui(na secre ta ria de Planejamento) gri tan do,amea çan do os fun cio ná rios e nós regis tra mosquei xa no Crea regio nal”, disse Trilha.

Quanto às denún cias, o secre tá rio mostrou-setran qui lo e disse que todas care cem de veraci-dade. “Todos os docu men tos da Secretaria estão àdis po si ção dos inte res sa dos em ave ri guar qual -quer dado”. Trilha con tes tou cada ponto doreque ri men to feito pelo verea dor Mariussi. Eleinfor mou que o enge nhei ro Carlos Otoni pas souno con cur so públi co e foi efe ti va do na Secretariade Infraestrutura em dezem bro de 2008. AnaCarolina e Fábio Silva foram efe ti va dos no anoseguinte. “Eles só vie ram para cá a par tir 2009,quan do foi cria da a Secretaria de Planejamento,Orçamento e Gestão nas mudan ças pro mo vi daspelo pre fei to Humberto Santa Cruz. A Secretariade Infraestrutura cui da ria somen te das obras daCidade, enquan to a orde na ção do uso do solo pas -sa ria a ser coor de na da pelo pes soal doPlanejamento.

“Nada mudou em rela ção à aná li se das ARTsdesde 2009”, disse.

Sobre o fato de oenge nhei ro e os doisarqui te tos tra ba lha -rem fora, assi nan dopro je tos de obras, osecre tá rio lem brouque não há obje çãolegal que os impe çade con ti nuar exer -cen do a pro fis sãofora da Prefeitura,em seus escri tó rios,e tra ba lhan do nocargo. “No edi tal docon cur so rea li za do,não se colo ca va issoem ques tão, até por que a Prefeitura não podepagar o piso da cate go ria, na faixa de oito salá -rios míni mos e meio”, disse. Por ana lo gia,Trilha fez ques tão de men cio nar os médi cos quetra ba lham no Sistema Único de Saúde (SUS) etêm seus con sul tó rios par ti cu la res fora do hos-pital. “Nada impe de que um médi co tenha seucon sul tó rio par ti cu lar, ainda que tra ba lhe emhos pi tal públi co”, disse.

Número de ARTs. A ques tão do aumen to donúme ro de pro je tos cujos res pon sá veis téc ni cossão os três fun cio ná rios da Prefeitura tam bém foiescla re ci da pelo secre tá rio Trilha, com base emtabe la for mu la da a par tir dos regis tros de ARTsno Crea da Bahia. A Cidade teve cres ci men to de38,59% no núme ro de ARTs até o últi mo dia 23de novem bro, em rela ção a 2010. Pela tabe la for -ne ci da pelo secre tá rio, foram 1.106 neste anofren te a 798 no ano passado.O secre tá rio sele cio -nou alea to ria men te sete pro fis sio nais da tabe lapara com pa rar o aumen to do núme ro de ARTsdeles com o aumen to do núme ro de ARTs dostrês fun cio ná rios da Prefeitura. As ARTs des sessete pro fis sio nais tive ram cres ci men to médiode 35,9% neste ano, e as dos três fun cio ná rios daPrefeitura, de 47,3%. A maior alta de ARTs regis -tra da este ano foi de um arqui te to urba nis ta,com 110,16%. Há um enge nhei ro civil comaumen to de 85,91%.

Trilha deta lhou o aumen to do núme ro deARTs de cada um dos três fun cio ná rios daPrefeitura. O enge nhei ro Carlos Otoni tevecres ci men to de 94,02% (130 pro je tos em 2011ante 67 em 2010); o arqui te to Fábio SilvaMarcacini regis trou alta de 57,14% ( 99 em2011 fren te a 63 em 2010); e a arqui te ta AnaCarolina Passos Maciel regis trou queda de17,24% no total de ARTs (48 este ano ante 58em 2010). Dos sete pro fis sio nais lis ta dos pelosecre tá rio, cinco tive ram cres ci men to e dois,queda. “Estes núme ros se expli cam, tam bém,pela expan são da Cidade,”, disse, lem bran doque pro je tos como o Minha Casa Minha Vidaimpul sio nam a expan são imo bi liá ria na

Cidade e, de que bra, o setor de construção.Trilha fez uma pausa para queixar-se de

alguns pro fis sio nais que insis tem em “colo cararma di lhas” nos projetos. “Um des tes casos éapre sen tar o pro je to como se fosse uma regu la -ri za ção quan do se trata de uma obra nova”,disse, expli can do que o custo cai na pro por çãode um para três. Neste ponto, Trilha lem brouque rara men te a aná li se é feita em par tes comoven ti la da por alguns profissionais.

Dupla ART. O fato de a Prefeitura exi gir duasARTs para as obras é jus ti fi ca do pelo secretário.“Você apro va va o pro je to de um engenheiro. Sóque não é ele que constrói. É um pedreiro.Quando a fis ca li za ção vai ao local da obra,encon tra coi sas dife ren tes ao esta be le ci do nopro je to original. Você fala com o dono da obra,o pro prie tá rio, e ele diz que a res pon sa bi li da deé do engenheiro. O enge nhei ro é con sul ta do e

lem bra que a ART édo pro je to e não daexe cu ção”, disse.Trilha acres cen touque a exi gên cia daSecretaria dá maiorsegu ran ça aos donosdas obras, além degerar mais merca-do. Sobre o ques tio -na men to da asso cia -ção de enge nhei ros,Trilha lem bra que aPrefeitura tem ocha ma do poder dis -cri cio ná rio, que con -

ce de à admi nis tra ção públi ca o direi to de pra -ti car atos com liber da de na esco lha de sua con -ve niên cia, opor tu ni da de e conteúdo.

Não há atraso. Cândido Henrique Trilha ofe -re ceu à repor ta gem de Oeste Semanal aces so aqual quer pro je to apro va do recen te men te parapro var que não há atra so pro po si tal como men -cio na do pelo vereador. A pri mei ra pasta esco lhi -da ao acaso pela repor ta gem era de uma obra naAvenida Enedino Alves da Paixão, no Santa Cruz.O pro je to deu entra da na Prefeitura em 6 de abrilde 2011 e o foi ana li sa do em 8 de abril, quan docaiu em exigência. No docu men to, a recu sainfor ma da pelo fis ca li za dor é que fal ta vam aassi na tu ra do arqui te to no pro je to e a cer ti dãonega ti va do imó vel, além do fato de não haverafas ta men to ade qua do da casa em cons tru çãopara a do lado, entre outros quesitos. O pro je tofoi devol vi do ao arqui te to em abril. O responsá-vel pela obra só retor nou com a ART em 2 dejunho e em qua tro dias teve o pro je to aprovado.

Outros pro je tos foram apro va dos em cerca desete dias. Um pro je to, pego ao acaso pela repor ta -gem, era da arqui te ta Ana Carolina PassosMaciel. O pedi do da ART é de 2 de setem bro pas -sa do e a apro va ção é de 14 de setem bro, com oalva rá da obra sendo emi ti do no dia seguinte.

Trilha rei te rou que mui tos pro fis sio naisrecla mam de exi gên cias bási cas fei tas pelospro fis sio nais fiscalizadores. Uma das maiscomuns é rela cio na da ao tama nho das fossas.“Uma cida de como a nossa tem que ter o maiorcui da do em rela ção ao tama nho das fossas. Opro fis sio nal entre ga um pro je to aqui com umafossa de 1,5 metro, quan do pede-se 2,5 metros.O pro fis sio nal diz que não fará a mudança. Agente não libe ra o alva rá”, disse.

Trilha disse con fiar na capa ci da de de discer-nimento da Câmara de Vereadores antes de ins -ta lar a Comissão de Inquérito, mas colocou-se àdis po si ção para aten der qual quer soli ci ta ção dosinte gran tes do Poder Legislativo municipal.

Os três cita dos no reque ri men to do verea dornão qui se ram se pronunciar.

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

Embate em licen ças de obrasVereador denun cia doisarqui te tos e um enge nhei ro;secre tá rio refu ta acu sa ções

VALMOR MARIUSSI CÂNDIDO TRILHA

C I D A D E

FOTOS DE RAUL MARQUES

HEINZ KUDIESS, Anderson Augusto Oliveira, Celito Missio, Valter Gatto, Jorge Luís Pinto Saldanha, Cristiane T. Portolese Morinaga Faccioni,Antonio José Tarciso de Assunção, Marco Alexandre Bronson e Sousa e Laerte Baechtold.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezem bro de 2011 9

Nasceu a Associação dos Produtores deSementes do Estado da Bahia (Aprosem-BA). Apri mei ra dire to ria da asso cia ção tomou possequarta-feira, 30, em sole ni da de rea li za da à noiteno Hotel Saint Louis. Estavam pre sen tes diver -sos pro du to res da região, além do pre si den te daAssociação Brasileira dos Produtores deSementes e Mudas (Abrasem) Narciso BarisonNeto. A for ma li za ção da Aprosem acon te ceupela manhã, no mesmo hotel.

O diretor-presidente elei to pela asso cia -ção, Celito Missio, infor mou que a asso cia -ção, for ma da ini cial men te por ape nas pro du -to res de semen te de soja, agre ga rá o pro du torde semen te de qual quer cultura. “O esta tu toda Aprosem prevê o ingres so de pro du to resde semen tes de milho, de algo dão ou de qual -quer outra cultura. O impor tan te é agre garpara ter mos maior poder de nego ciar edesen vol ver cada vez mais a agri cul tu ra nanossa região”, disse, acres cen tan do que até opró xi mo dia 30 de dezem bro o pro du tor quese asso ciar será con si de ra do sócio fundador.

Por enquan to, cons tam como fun da do resda Aprosem a Fazenda Aurora, a SementesCoooproeste, a Sementes Eliane, a SementesLíder, Morinaga Agrícola, Oilema Sementes,Sementec, Talismã e Tecnoseeds.

Celito Missio des ta cou que o pro du tor desemen te tem suma impor tân cia no pro ces sode pro du ção do País já que é ele quem dá o iní -cio a toda a cadeia produtiva. “Semente é iguala um chip de computador. A dife ren ça é que ochip não germina. Queremos ser mais umaenti da de que defen de rá os inte res ses dosagri cul to res da Bahia”, disse Celito Missio.

Um dos obje ti vos da Aprosem é con se guiro cre den cia men to de um labo ra tó rio de aná -li ses de semen tes na região, já que a cer ti fi ca -ção é um ponto exce len te para a pro du ção“Quase a tota li da de das semen tes pro du zi dasperto de Luís Eduardo são ana li sa das emlabo ra tó rios de outros esta dos”, expli caCelito, acres cen tan do que em toda a região

há somen te um labo ra tó rio cre den cia dojunto ao Ministério da Agricultura e Pecuáriaauto ri za do a analisar sementes.

Harmonia. Representando o pre fei to deLuís Eduardo Magalhães, Humberto SantaCruz, o secre tá rio de Agricultura JaimeCappellesso disse espe rar que Celito Missioseja o “pre si den te da har mo nia entre as enti da -des de clas se para que todos, uni dos, tomemuma deci são de união e luta pela Bahia”.

O pre si den te da Abrasem, Narciso BarisonNeto, disse estar orgu lho so desta ini cia ti vana região de Luís Eduardo Magalhães e quetodos deve riam seguir o exem plo dos pro du -to res locais. A Abrasem repre sen ta oito esta -

dos pro du to res do País: Rio Grande do Sul,Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás, SãoPaulo, Mato Grosso do Sul, Piauí e Maranhão.“Agora, con ta mos com a Bahia, muito bemrepre sen ta da pela asso cia ção”, disse.Segundo dados da Abrasem, a Bahia é expor -ta do ra de semen tes para vários esta dos dafede ra ção, entre os quais Pará e Tocantins.

A pre si den te da Associação Baiana dosProdutores de Algodão (Abapa), Isabel daCunha, foi mais uma a mani fes tar o orgu lhopela cria ção da Aprosem, que espe ra “ser par -cei ra deci si va na luta pelo agri cul tor local”.

Tomaram posse, ainda, o vice-presidenteda Aprosem, Heinz Kudiess; os dire to resadmi nis tra ti vos Laerte Baechtold e MarcoAlexandre Bronson e Sousa; os dire to resfinan cei ros Antonio José Tarciso deAssunção e Valmor Gazola; os con se lhei rosfis cais Anildo Kurek, Cristiane T. PortoleseMorinaga Faccioni, Jorge Luís PintoSaldanha, Valter Gatto, Anderson AugustoOliveira e Kleber Sosnoski. A dire to ria atua rá,além deste final de ano, no biê nio 2012 e 2013.

Produtores de semen tescriam asso cia ção

O Estudo Analítico das Cadeias Produtivasdo Algodão, Soja e Milho do Oeste da Bahia eAlternativas para a Verticalização daProdução, soli ci ta do há um ano e ela bo ra dopela Fundação Getúlio Vargas (FGV), foientre gue na sexta-feira, 25, ao gover na dorJaques Wagner pelo ex-ministro daAgricultura, Roberto Rodrigues, coor de na -dor de agro ne gó cio da FGV, e pelo coor de na -dor do estu do, Roberto Perosa Jr.

O docu men to indi ca os cami nhos para ace -le rar a agroin dus tria li za ção do Estado, suge -rin do estra té gias para a implan ta ção de umpolo têx til e para o for ta le ci men to e amplia -ção da sui no cul tu ra e da avi cul tu ra na região.O estu do foi enco men da do pelo Fundo para oDesenvolvimento do Agronegócio doAlgodão (Fundeagro); Fundação Bahia;Associação dos Agricultores e Irrigantes daBahia (Aiba) e Associação Baiana dosProdutores de Algodão (Abapa), com apoio daSecretaria da Agricultura.

Para Isabel da Cunha, pre si den te da Abapa,o estu do con fir ma a força do algo dão baia no esua impor tân cia estra té gi ca para a eco no miado país e do estado. “A Bahia é hoje a segun damaior região pro du to ra de algo dão do país. Aregião oeste, onde se con cen tra a maior parteda pro du ção baia na, pos sui ine gá vel poten cia -li da de de desen vol vi men to, com o menor índi -ce de ina dim plên cia no setor do agro ne gó ciono Brasil, e por isso, poten cial dife ren cia dopara atra ção de novos inves ti do res”, disse.

Entre os obje ti vos do estu do está a cria ção dealter na ti vas para a atra ção de inves ti men tos quevenham a agre gar valor às prin ci pais cadeiaspro du ti vas da região, em espe cial o algo dão, asoja e o milho. “Somos o segun do maior pro du -tor nacio nal de algo dão, mas não temos indús -trias têx teis ins ta la das na região para agre garvalo res a estes pro du tos”, obser va o secre tá riode Agricultura, Eduardo Sales. Durante oencon tro, o gover na dor Jaques Wagner des ta -cou a impor tân cia em se criar a marca Algodãoda Bahia, para agre gar valor ao pro du to já reco-nhecido com um dos melho res do mundo,seme lhan te ao que acon te ce no Egito.

Participaram do encon tro com o gover na -dor, o secre tá rio de Agricultura da Bahia,Eduardo Sales; o supe rin ten den te de Atraçãode Investimentos da Seagri, Jairo Vaz; o supe -rin ten den te de Desenvolvimento Econômicoda Sicm, Paulo Guimarães; o pre fei toHumberto Santa Cruz; o vice-presidente daAiba, Sérgio Pitt; o pre si den te do Fundeagro,Ademar Marçal; o pre si den te da Faeb, JoãoMartins; a pre si den te da Ababa, Isabel daCunha; os pre si den te dos sin di ca tos de pro -du to res rurais de Luís Eduardo Magalhães ede Barreiras, res pec ti va men te Vanir AntonioKölln e Hermes Domingo Simões, e o pre si -den te da Associação de Café da Bahia, JoãoLopes. (Abapa/Seagri)

Caminhos para a agroin dús tria do Oeste baia no

DA REDA Ç‹O

A G R O N E G Ó C I O

RAUL MAR QUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezembro de 201110

S E B A S T I Ã O N E R Y

Mainardi “Os tex tos, publi ca dos em 10 de março de

2011 por Maria Frô e Miguel do Rosário noblog Gonzum, mos tram que Diogo e Mervalembol sa ram o ouro de Washington (se fize -ram o ser vi ço de graça, fica mais feio ainda).A notí cia se baseou em tele gra mas do saite“Wikileaks”, repas sa dos para um grupo deblogs, inclu si ve o Gonzum”.

“Os tele gra mas mos tram que os lei to resde Diogo e Merval esta vam lendo gato porlebre e o côn sul ouviu gato por lebre. Os doisgatos, Merval e Diogo, não acer ta vam uma,erra vam todas na mosca. Diz o “Wikileaks”:

“Em almo ço pri va do dia 12 de janei ro(2010), o colu nis ta polí ti co da revis ta VejaDiogo Mainardi disse ao côn sul que a recen tecolu na (de Mainardi) na qual pro põe o nomede Marina Silva como vice na chapa de Serra

foi basea da em con ver sa entre Serra eMainardi, quan do Serra disse que Marina seriaa “com pa nhei ra de chapa de seus sonhos”.

“Serra expôs as van ta gens: a his tó ria deMarina e as impe cá veis cre den ciais de mili -tan te da esquer da con tra ba lan ça riam aatra ção que Lula exer ce  sobre os pobres; eporiam Dilma em des van ta gem na esquer-da. Marina aju da ria Serra a supe rar o pesoda asso cia ção com o gover no FHC queDilma usaria. Serra falou, Diogo publi coucomo se fosse ideia sua”.

Merval

“Mainardi con tou ao côn sul que o gover -na dor de Minas Aécio Neves disse a ele, noiní cio de janei ro, que per ma ne cia “com ple -ta men te  aberto” à pos si bi li da de de ser can -

di da to a vice na chapa de Serra. Deu erra do:Aécio esta va era “com ple ta men te fecha do” àhipó te se de ser vice de Serra.

“Apesar de Aécio dizer publi ca men te quecon cor re ria ao Senado, Mainardi disse aocôn sul que ele pla ne ja va espe rar um cená riono qual o PSDB o con vi das se, por volta demarço, para com por a chapa. Deu errado.

Para não atra pa lhar o PSDB, Aécio com -po ria a chapa ao lado de Serra, na opi nião deMainardi. Deu erra do”.

“Era a mesma opi nião de Merval Pereira,do Globo, que se reu niu com o côn sul dia 21de janeiro. Disse ao côn sul  que con ver souna vés pe ra com Aécio Neves, que lhe disseestar “fir me men te com pro me ti do” a aju darSerra fosse como fosse, inclu si ve como vice.Não se enga na um côn sul desta maneira. Naopi nião de Merval, uma chapa Serra-Nevesvenceria. Disse tam bém acre di tar que não sóAécio iria acei tar ser vice de Serra, mas tam -bém que Marina apoia ria Serra num segun -do turno. Tudo erra do”.

O livro

Essa his to ria rocam bo les ca é ape nas o come -ço do capi tu lo 2 (são 20) de um livro-bombasobre a impren sa bra si lei ra : - “Crime deImprensa” – “Um retra to da Mídia BrasileiraMurdoquizada” – “Pequenos e Grandes Golpesdos Grandes Irmãos da Midia” (“Na Maioriados Casos a Mídia é Ponta de Lança ParaGrandes Negócios” – Mino Carta).

O livro é de dois con sa gra dos jor na lis tas bra -

si lei ros – Palmerio Doria e Mylton Severiano –auto res do maior best-seller nacio nal do anopas sa do:  - “Honoráveis Bandidos – UmRetrato do Brasil na Era Sarney” (Geração). 

“Crime de Imprensa” é da Ed. Plena – (SP– (11) 3853.7505 – (11) 9941.7440. edi -tor@ple nae di to rial,com.br  www. plenaedi-torial.com.br

Está sendo lan ça do nas facul da des deJornalismo e nas ban cas de jornais.

Já li. Imperdível. Livro cora jo so e fasci-nante. Traz todos os gol pes da cam pa nhaelei to ral Serra x Dilma. Um strip tea se danossa gran de imprensa.

O filme

Agora, um gran de filme. No Museu daRepública aqui no Rio (Rua do Catete) foilan ça do o docu men tá rio “JK no Exílio”, umaco-produção Brasil-França, de CharlesCesconetto e Carlos Alberto Maciel, docu -men tan do uma das maio res igno mí nias dahis tó ria polí ti ca do país: a cas sa ção e exí liodo ines que cí vel pre si den te JK pelo golpemili tar de 1964.

ÂStripteaseÊ da imprensaRIO - “A escolha do principal candidato a presidente pelas oposições, e de seu vice, havia

sido uma novela. Policial. José Serra esperou o último minuto, do último dia do prazo legal,para dizer que era candidato, deixando aflitos os Grandes Irmãos : Folha, Estadão, Globo,Veja, Época, o Grupo RBS e outros irmãozinhos pequenos Brasil afora”.

“Seus colunistas até abandonaram temporariamente a função de informar para setornarem conselheiros e incentivadores – “Vai que é sua, Serra!”. Parecia que era mesmo,pois, ao raiar de 2010, ele tinha 41% das intenções de voto contra 28% de Dilma Rousseff”.

“Só um ano depois se saberia, mas naquele início de 2010 os “colonistas” da Veja e doGlobo, Diogo Mainardi e Merval Pereira, não só aconselhavam e incentivavam Serra, comoeram informantes dos Estados Unidos, na pessoa do cônsul daquele país no Rio de Janeiro”.

Sebastião Nery, baia no de Jaguaquara, é jor na lis tapolítico. Foi comen ta ris ta do Jornal Nacional, colu nis ta daFolha de S. Paulo e da Tribuna da Imprensa, cor res pon -den te de jor nais bra si lei ros em Moscou, Praga eVarsóvia. Fundou o jor nal Politika no iní cio dos anos 70,fecha do pela dita du ra militar. É autor de 19 livros, entreeles a anto ló gi ca série Folclore Político. Nery foi tam bémverea dor em Belo Horizonte, depu ta do esta dual na Bahiae depu ta do fede ral pelo Estado do Rio de Janeiro. Foiainda adido cul tu ral do Brasil na França e na Itália.

A G E N D A Informações para esta seção: oes te se ma nal@diariodooeste.com.br

BazarA ONG Vida Bixo promove neste sábado, 3, um bazar

beneficente no estacionamento do Centro Administrativoda Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães. Das 8h às 18h.

Confraternização

O Clube dos Advogados de Luís Eduardo Magalhães(Calem) promove neste sábado, 3, a partir das 12h, noClube Rio de Pedras, o churrasco de confraternização definal de ano. Haverá o desafio regional de futijur (futeboljurídico) e partidas de vôlei de areia.

Baile do FazendeiroSerá realizado no sábado, 10, o Baile do Fazendeiro,

no CTG Sinuelo dos Gerais. O evento começa às 22h30e terá como atrações a dupla João Arthur & Daniel e aBanda Sideral. Informações pelo telefone (77) 3628-6866.

Feijoada beneficente

Será realizada no domingo, 11, a partir das 12h, noCentro de Eventos Nossa Senhora Aparecida (Gruta), aFeijoada dos Amigos 2012. A arrecadação do eventoserá em prol do Abrigo Santa Clara e São Francisco.Levar pratos e talheres.

Festival de Dança

A Escola Espaço das Artes promove no sábado, 10, apartir das 18h30, o Festival de Dança, às 18h30, noCentro de Eventos Quatro Estações (Rua JuscelinoKubitschek, 3706, paralela a BR 020/242 ). Mais infor-mações pelo telefone (77) 3628-9062.

Formatura

Será realizada na terça-feira, 6, a cerimônia de for-matura do Projeto Agente Ambiental Mirim, às 9h, noauditório do Fórum de Luís Eduardo Magalhães (rua RuiBarbosa, 750, Centro).

Contra as drogas

Cerca de 135 alunos de sétimos, oitavos e nonosanos de escolas municipais apresentarão trabalhossobre o projeto “Eu tenho atitude: digo não às drogas”,promovido pelo Centro de Referência Especializado daAssistência Social (Creas). O evento acontecerá a partir

das 8 horas no Ginásio de Esportes José Alberto Lauck.

Feira diariamente

A partir deste domingo, 4, a feira livre do bairro SantaCruz funcionará diariamente, anunciou o presidente daAssociação dos Feirantes do Mercado Municipal, PauloAbreu. A feira vai estar aberta aos domingos, das 6 às18 horas, e de segunda a sábado, das 7 às 18 horas.

Lembrete

● O Grupo Unidos dos Gerais promove neste sába-do, 3, a confraternização de final do ano, no Centro deEventos Nossa Senhora Aparecida (Gruta), na CidadeUniversitária. Durante todo o dia, a partir das 10h, serãorealizadas atividades de lazer aos associados, com inter-valo para o almoço, às 12h.

● A Ebateca apresenta neste domingo, 4, oespetáculo Tinker Bell e o Tesouro Perdido, com alunosdos cursos da escola. A partir das 19h30, no AvenidaQuatro Estações (rua Juscelino Kubitschek, 3706). Maisinformações pelo telefone (77) 3639-0692.

● O Sindicato dos Produtores Rurais de LuísEduardo Magalhães promove entre os dias 5 e 8, cursode NR 31, com Ana Paula Brandão, na sede do Rosário,e NR 13, com Jean Martins, na sede do sindicato; de 8a 10 de dezembro, NR 12, com Ana Paula Brandão, noRosário, e de NR 33, com Jean Martins, no sindicato;entre os dias 12 e 16, curso de transporte de pas-sageiros, com Ana Paula Brandão, no sindicato, e de NR10 na sede do Rosário, com Jean Martins. Todos oscursos serão realizados das 14h às 20h. Mais infor-mações pelos telefones (77) 3628-2777 e 3628-3019.

● Será realizada na terça-feira, 6, às 19h30, noCentro de Eventos Quatro Estações, a palestraDespertando a Magia do Natal, com Amauri Crozariolli.A palestra é destinada a comerciantes que desejamaumentar as vendas no Natal. Mais informações pelotelefone (77) 3628-2790.

● Na sexta-feira, 9, a Associação dos Pais e Amigosdos Excepcionais de Luís Eduardo Magalhães (Apae-Lem)promove bingo para os sócios-colaboradores da entidade.Serão sorteados uma picape Montana (1º prêmio), umbarco com motor (2º prêmio) e mais oito cestas natalinas.Na sede da entidade, na rua Ceará, s/nº. Informaçõespelos telefones (77) 3628-2842 e 9971-8114.

● Nos dias 9 e 10 de dezembro será realizado, aolado do mercado municipal do Santa Cruz, a festa Tronodo Vaqueiro. O evento terá como atração os DJ RenéRicochet e as bandas Sela Vaqueira, Gibão de Couro e100 Parea. Paralelamente ao evento haverá a boatePlanet Country, entre os dias 8 e 10 de dezembro.Informações pelo telefone (77) 3628-6162.

● O cantor Canindé e a Banda Calypso do Pará são asnovas atrações confirmadas pelo Estação Gê para dezem-bro. Canindé sobe ao palco no sábado, 10. No dia 17, é avez da Banda Calypso do Pará. Os dois shows têm inícioàs 22h. Mais informações pelo telefone (77) 3628-0054.

● A Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira (Faahf) estácom inscrições abertas para o vestibular 2012 até dia 10de dezembro. As provas serão realizadas em 10 dedezembro, a partir das 14h. São oferecidos os cursos deAdministração, Agronomia, Ciências Contábeis, Direito,Engenharia de Produção, Letras e Pedagogia. Mais infor-mações pelo telefone (77) 3628-9900 ou pelositewww.faahf.edu.br.

C I D A D E

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezembro de 2011 11

A C O N T E C E U

DEPOIS DO ACIDENTE, O CONSERTOBOMBAS BAIXAS

Desde terça-feira, 29, o agente de fiscalização daAgência Nacional do Petróleo, Cleber Ribeiro, percor-reu nove postos da Cidade para verificar a qualidadedo combustível e a aferição das bombas. CleberRibeiro informou que não foram encontradas irregu-laridades no combustível, mas três bombas de trêspostos foram lacradas por estarem com problemasentre a quantidade de combustível exibida no painel ea realmente colocada nos tanques. “É a chamadabomba baixa, quando a quantidade não condiz com ototal mostrado pela bomba”, disse o fiscal, sem noentanto revelar de quais postos eram as bombas.

C I D A D E

RESPONSABILIDADESOCIAL EMPRESARIAL

ObrigadoResponsabilidadeSocial é um con-ceito bastanteamplo. Englobavários elementoscomo a capaci-dade de ser plural,transparente, sus-tentável. Sua baseé sedimentada naética e em valoresmorais que devempartir de cadamembro dasociedade. Não éuma ação unilate-ral; é uma atitude

parceira e co-responsável pelo desenvolvimen-to social local ou até mesmo global, por umaconstrução autossustentável da cidadania.O Instituto Recicla tem a honra de prestar

uma homenagem às empresas parceiras. Queneste ano foram coparceiras em vários proje-tos sociais desenvolvidos pela instituição.

● OBRIGADO A CADA EMPRESA QUEHOJE TEM UM NOVO OLHAR E UM NOVOPENSAR.

● OBRIGADO AOS PROFISSIONAIS DE RH,QUE TÊM UM NOVO FOCO (GERAÇAO DEOPORTUNIDADE).

● OBRIGADO AOS NOSSOS JOVENSAPRENDIZES POR UM ANO DE MUITO TRA-BALHO E PARCERIA.

● OBRIGADO AOS NOSSOS ALUNOS DASOFICINAS CULTURAIS PELA PRESENÇA OANO TODO.

● OBRIGADO AOS NOSSOS ALUNOS DOSCURSOS PROFISSIONALIZANTES PELAPARTICIPAÇÃO.

● OBRIGADO A EQUIPE RECICLA.

E QUE TODOS TENHAM UM ANO DE 2012COM MUITA SAÚDE E SABEDORIA.FELIZ NATAL E UM ÓTIMO ANO NOVOCONVITE Será realizada a cerimônia de entrega do selosocialDia 8 de Dezembro de 2011.Às 19 horas. Local: Hotel Solar

ADRIANA MOTA*

(*) Administradora, Gestora de pro je -tos: ter cei ro setor, pre si den te doInstituto Reciclae repre sen tan te Territorial de Cultura

SUA EMPRESA HOJE TEM A OPÇÃO DEPARCERIA COM O INSTITUTO RECICLAATRAVES DO MENOR APRENDIZ.CONTRATE O MENOR APRENDIZ VIAINSTITUTO E CONTRIBUA COM OS PRO-JETOS SOCIAS DESENVOLVIDO PELAINSTITUIÇÃO.

Contatos: (77) 3628-0659institutorecicla@yahoo.com.br

Angela Becker Sapper é supervi-sora administrativa da FaculdadeArnaldo Horácio Ferreira (FAHHF)e responsável pelos eventos, masnas horas vagas tem um hobby. Éartista plástica. Ela é a autora dobelo presépio que decora uma dasentradas da faculdade. “Sempregostei de trabalhar com artes.Minha família toda é de artistas”,disse a gaúcha, de origem france-sa e alemã. Sua obra está baseadaem resgatar as raízes do Cerrado.As imagens de Nossa Senhora, domenino Jesus, de José e dosanjos são feitas sobre tocos demadeira de árvores mortas, cober-tas com tecidos e cercadas porvegetação local do Cerrado. Aovelhinha que enfeita o presépiotambém é feita em pedaço deárvore, coberto de algodão.

PRESÉPIO DE ANGELABECKER NA FAAHF

FOTOS DE RAUL MARQUES

Depois do acidente, vem o conserto. Na segunda-feira, 28, às 10h15, o motorista do bitremScania 460, placa de Sarandi, Paraná, ATG 0702,Marciano Coliniese, foi contornar a rotatória entreas Ruas Pará e José Cardoso de Lima e bateu noPalio preto, placa NGY 0282, de Goiânia, noEstado de Goiás, pertencente a Marciane Salla. Omotorista do bitrem, segundo sua versão, acer-tou a lateral do carro ao desviar de um buracoprovocado pela tampa de um bueiro quebrado.As partes acertaram acionar o seguro do camin-hão. Marciane Salla foi multada por homens daguarnição da 5ª Companhia da Polícia Militar porestar “parada a menos de cinco metros dacurva”. Marciane chegou a medir a distânciacom uma trena e acusou seis metros.Imediatamente após o ocorrido, funcionários deuma empreiteira colocaram a placa “em obras”no local e começaram a tapar o buraco.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezembro de 201112

tiz zia nao li vei ra@diariodooeste.com.br

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

Bebês à vista

Visitas da cego nhaNasceu na terça-feira, 22, Isabelle Trevisan,

filha do casal Lucas Trevisan e Rosana Silva.

● Milla, filha de Cristiane Hendges Tosta,uma das pro prie tá rias do Carpe Diem SpaUrbano, e do advo ga do Hugo LeonardoTosta, nas ceu na quinta-feira, 24, com 3 kg e48 cm, no Hospital e Maternidade Silvestre.O parto foi normal.

● Nasceu na sexta-feira, 25, no Hospital eMaternidade Silvestre, o peque no KauãTakamatsu Oliveira, filho de RayellyTakamatsu e de Claudemar CardosoOliveira (Goiano). Ele nas ceu sau dá vel, com3,70 kg e 48 cm, de parto cesariana.

AniversariantesClarice e Roberto Kumasaka pro mo ve ram

uma linda festa no sába do, 26, para a filhaGabriela, na resi dên cia do casal, no JardimParaíso. A festa teve como tema o filme“Enrolados”, ver são da his tó ria de Rapunzel.Gabriela com ple tou 7 anos.

● O casal Nara e Osmar Tomi come mo -rou o ter cei ro ano da filha Caroline Tomino domin go, 27. Eles rece be ram os con vi -da dos em festa no espa ço Cristal, com otema Barbie.

● O advo ga do Mário Machado Júniorcome mo rou ani ver sá rio na terça-feira, 29,rece ben do ami gos no Doce Café

● Felipe Breunig, Daniel Tanase e MarciaWinter ani ver sa ria ram na segunda-feira, 28.

Glacimara e Decio

Glacimara Silva da Rocha e DecioDomingues da Silva casaram-se no sába do,26 de novem bro, na Igreja Nossa SenhoraAparecida (Matriz). Após a ceri mô nia reli -gio sa, os noi vos rece be ram ami gos e fami lia -res no res tau ran te Nippon.

Graziela e Fernando

Graziela Cibele Brandão e FernandoKowalski casam-se neste sába do, 3, às17h30. A ceri mô nia será rea li za da naComunidade Santo Antônio, da Igrejacatólica. O casa men to será cele bra do pelopadre Eraldo Bispo da Silva. O casal rece be -rá con vi da dos e fami lia res no EspaçoCristal. 

Em Maringá

Rosiele Favoto, o mari do Sergio AlexFavoto e a filha Karol irão via jar na segunda-feira, 5, para Maringá. Os pais de Rosiele,Amélia e Wilson Pistori, irão acompanhá-losna viagem. Eles pas sa rão o Natal no Paraná,e logo após retor nam para pas sar a vira da doano na Cidade. No dia 3 de janei ro, Rosiele,Sergio e Karol via jam de férias para Maceió.  

Puc e Hering Kids

Carmen Lunardi inau gu ra na quinta-feira, 8,  a loja de rou pas infan til Puc eHering Kids, na rua Paraná, ao lado da Lojados Brinquedos, tam bém de Carmen.

Confraternização

Mônica Lisboa,pro prie tá ria daAca de mia BellaFor ma, ofe re ceuno sá ba do, 26,jan tar de con fra -ter ni za ção parapro fes so res efun cio ná rios, nasede da acade-mia.

Fashion Day O even to de moda Lem Fashion Day 2ª edi -

ção será rea li za do no sába do, 10 , e domin go,11, às 20h, no Hotel Saint Louis, e conta com11 lojas que des fi la rão as suas cole ções pri-mavera-verão. As lojas par ti ci pan tes serão:Ônix Joalheria, Ana Mix, DuettoMultimarcas, Harumi, Lojas Avenida,Vittore, Cherry, Evolução e Real Calçados.

ROBERTO, Heitor, Cássio, Gabriela e ClariceKumasaka NARA, Caroline e Osmar Tomi DECIO da Silva e Glacimara da Rocha

O casal Fabiano Carneiro e Indianara Padilha Bondan espera a chegada de Alice.Indianara está com 8 meses de gravidez. Ela viajou na quarta-feira, 30, paraFrancisco Beltrão (PR), onde moram seus pais e onde irá ter sua primeira filha. O

parto está marcado para o dia 15 de janeiro.

● Marisa Gondim e seu marido Paulo Gondim esperam a chegada de Maria Clara. A filhade Paulo, Heloísa, de 15 anos, está ansiosa com a chegada da meia irmã. Marisa entrou nooitavo mês de gestação e a previsão do parto é para janeiro. O casal fez um ensaio com a fotó-grafa Helena.

Por que LuísEduardoMagalhães?Por ser umacidadepróspera e porser um lugar deoportunidades.Uma paixão:Meus filhosVanessa ePauloHenrique emeu esposoJunior.Saudade: Dos meus pais e dos meusfilhos.Sonho: Ver meus filhos formados.Por que sua profissão? Escolhi peda-gogia por ser uma área que na época meencantava, pois meus filhos erampequenos, e hoje é minha maior realiza-ção, dou aulas por amor.Mania: De tentar resolver tudo muitorápido, não deixar nada para depois.  Moraria em: Luís Eduardo Magalhães,com certeza.O que não sai da sua bolsa: Meus docu-mentos.Tem loucura por: Doces.Que lugares gostaria de conhecer:Grécia e Itália.O que mais te irrita? Ver o ser humanohumilhar o semelhante, odeio isso!Como definiria sua personalidade? Souverdadeira, não gosto de falsidade enem de traição.Música: Romântica , sertaneja, MPB.Um filme: Amor além da vida.Um livro: O caçador de Pipas, KhaledHosseini.Uma ideia fixa: Voltar a dar aulas,minha realização pessoal.Um perfume: Lovely - Sarah JessicaParker.Comida preferida: Churrasco, comouma boa gaúcha.Uma bebida: Whisky com energético.Medo: Da morte, de perder meus entes.Futuro: Uma conta corrente comdébitos e créditos das nossas ações.Frase: Fica sempre um pouco de per-fume nas mãos que oferecem rosas!Luís Eduardo Magalhães precisa de:Políticas públicas voltadas para acausa social.

PING-PONGJAQUELINE MARIA BASSO TRUFFA

Pedagoga

MARISA Gondim e Heloísa Gondim

HELENA FOTOGRAFIAS

INDIANARA Padilha Bondan e FabianoCarneiro

MÔNICA LISBOA

WILLIANS MARIANO

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezembro de 2011 13C I D A D E

O téc ni co agrí co la Leandro Castello Sispeli, 21anos, ficou refém de dois ban di dos por quasetrês horas entre a noite de terça-feira, 29, e amadru ga da de quarta-feira, 30. Após ser assal ta -do no Centro, ele rodou com os assal tan tes pelasprin ci pais ruas de Luís Eduardo Magalhães e foiaban do na do na área rural.

Por volta das 22h30, ao entrar em seu FiatPalio Adventure placa EDA 3962, deJaboticabal (SP), Leandro Sispeli foi abor da -do por dois homens arma dos, na rua Pará,pró xi mo ao Espetinho do Gaúcho. Os ban di -dos obri ga ram o téc ni co agrí co la a entrar nocarro, assu mir a dire ção e a cir cu lar por algu -mas ruas da região Central. Em segui da, osladrões dis se ram para o pro prie tá rio do carrolevá-los até uma estra da de chão, na árearural, nas ime dia ções da Golmur Indústria eComércio, no KM 202 da BR 020/242.

Ao che gar pró xi mo da empre sa, por volta da1h30, um com par sa tam bém arma do aguar da vapelos ladrões em um Fiat branco. LeandroSispeli foi aban do na do no local e, além do carro,teve rou ba dos R$ 250 e dois apa re lhos celulares.Os três ladrões fugi ram com os dois veículos.

Segundo a víti ma, enquan to seguiam acami nho da área rural, os dois assal tan tesafir ma vam que eram fugi ti vos do ComplexoPolicial de Barreiras.

Operário morreeletrocutado em obra

O operário Luís Inácio de Souza, 40 anos,

morreu eletrocutado na tarde de quinta-feira, 1º, na obra de um prédio no Centro. Elesofreu uma descarga elétrica quando realiza-va serviços na construção do edifícioGuaraujá, na rua Rui Barbosa, com umvibrador de concreto. O trabalhador foisocorrido e levado até o centro de saúdeGileno de Sá Oliveira, mas ele morreu antesde receber atendimento.

Luís de Souza apresentava lesões nacabeça, tórax e nas costas. De acordo comperitos da Polícia Civil, o simples contato dabroca da ferramenta com um fio molhadopode ter provocado a descarga.

Preso ban di do dobara lho do crime

Arnaldo dos Santos, 28 anos, um dos fugi ti -vos da cadeia de Luís Eduardo Magalhães eque figu ra va no bara lho do crime daSecretaria esta dual de Segurança Pública(era o 4 de paus), foi preso por poli ciais mili -ta res por volta das 8 horas de sába do, 26, emuma casa no Loteamento Conquista, noSanta Cruz. Uma hora antes, a Central daPolícia Militar havia rece bi do denún cia deque um homem havia inva di do uma casa, nobair ro Santa Cruz, e ten ta do vio len tar umadas moradoras.

Segundo um poli cial, o ban di do pulou omuro da casa, arrom bou a porta dos fun dose foi para o quar to da mulher, pen san do queo mari do dela não esti ves se em casa, poiscos tu ma sair cedo. Arnaldo ten tou abrir otrin co da porta. A mulher ouviu o baru lhoe, pen san do que fosse o filho, foi abrir aporta, sendo agar ra da pelo pescoço. Ao per -

Presos 15 por fraudes no OesteOperador do Mensalão comandava esquema que fraudava registros de imóveis inexistentes

O peração denominada “Terra doNunca”, realizada pela Polícia Civil daBahia, por ordem da Justiça, prendeu

15 pessoas na manhã desta sexta-feira, 2, emtrês estados – Minas Gerais, São Paulo eBahia - por suspeita de falsificação de docu-mentos de fazendas no Oeste da Bahia,notadamente em São Desidério. No total, são23 mandados de prisão.

Entre os presos está o publicitário MarcosValério, réu no processo do mensalão, no qualé acusado de operar o esquema de pagamen-to de “mesadas” a parlamentares paraapoiarem o Governo do ex-presidente Lula.

Os presos são acusados pelo MinistérioPúblico da Bahia de fraudar registros deimóveis. Algumas fazendas simplesmentenão existiam; outras tiveram suas dimensõese valor exageradamente ampliados ou foram“compradas” de quem não era o dono. Osimóveis serviam de garantia para pagamentode dívidas junto à União ou para a obtençãode empréstimos bancários.

Participaram da operação no Estado daBahia 100 policiais civis de Barreiras, SãoDesidério, Riachão das Neves, Baianópolis eSeabra. Das 15 prisões realizadas no começoda manhã de sexta-feira, quatro foram real-izadas em Belo Horizonte – as de MarcosValério e de três sócios dele -, uma em SãoPaulo e outras 10 em Barreiras.

As prisões foram determinadas pelaJustiça após investigação que durou 17meses. Os cinco presos em outros estadosforam levados para Salvador. As

investigações apontamo en volvimento deem pre sários, latifun -diários e serventuáriosda Jus tiça. Os presossão suspeitos de prati-carem os crimes de “fal-sificação de documentopúblico”, “falsidadeideológica”,  “cor-rupção passiva” e “cor-rupção ativa”.

Garantias fictícias.O esquema armado pelopublicitário MarcosValério, segundo infor-mações da polícia, teriacomeçado em 2005. Opublicitário compravaáreas pequenas na região Oeste da Bahia. Nahora de registrá-las nos cartórios, ampliavaexageradamente a área e o valor das pro-priedades.

No início das investigações, a polícia con-statou que das dez fazendas adquiridas porMarcos Valério, duas - as fazendas Bom JesusI e Bom Jesus II - eram imóveis fictícios. Afazenda Bom Jesus I teria 3.510 hectares, e aBom Jesus II, 3.507 hectares.

Valério tinha como intermediário na regiãode São Desidério, segundo apontam as investi-gações da polícia, José Roberto Paixão. A políciadesconfiou de procurações que o intermediáriotinha em nome do casal de agricultores LauritaMaria da Conceição Araújo, 72 anos, e AristoteGomes de Araújo, já falecido. De posse das

procurações falsificadas,José Roberto Paixão fal-sificou as escrituras deposse das duas fazendase fez a venda para a DNAPropaganda Ltda, per-tencente a Valério, em26 de setembro de 2000.Na época, apu rou-se quePaixão recebeu R$ 5 milpela operação.

Segundo notícia dosite JB, Laurita Mariada Conceição, quenunca foi dona de terraalguma, mora em umcasebre na periferia deSão Desidério. Usadacomo laranja na fraude,Laurita disse que rece-

beu de José Paixão menos de R$ 500.Os documentos mostram que cada uma

das propriedades foi negociada por R$ 100mil. Foram transferidas para a DNA, nocartório de São Desidério, com o registrofeito no livro 2 sob o número R-1-2735 em 24de janeiro de 2002. Assinam o registro, comorepresentantes da DNA, Marcos ValérioFernandes e Daniel da Silva Freitas. Daniel,que morreu no mesmo ano da compra daspropriedades, era sobrinho do ex-vice presi-dente da República José Alencar.

Valério apresentou as fazendas Barra I, II eIII como garantia de pagamento de duas dívi-das: uma de R$ 2 milhões, em execução judicial,de uma empresa de publicidade, e outra, juntoà Receita Federal, também em execução judi-

OS PRESOSEm Minas GeraisMarcos Valério Fernandes de Souza –

empresário (publicitário)Ramon Hollerbach – empresário (pub-

licitário)Francisco Marcos Castilho Santos –

empresário (publicitário)Margaretti Maria de Queiroz Freitas –

empresária (publicitária)

Em São PauloMarcus Vinicius Rodrigues de Martins

- empresário

Em BarreirasLeonardo Monteiro Leite – advogadoAna Elizabete Vieira Santos -  ex-tabeliã Nadir de Oliveira Tavares Botelho –

serventuária da JustiçaNilton Santos de Almeida – empresário

(bacharel em Direito)Adroaldo Moreira da Costa – agricultorRaimundo Varques Gonçalves Lima –

empresárioAdilson Francisco de Jesus*Gilkison Botelho dos Anjos*João Onivaldo Faccio*Ronaldo da Silva Schitine*.*A Polícia não revelou a profissão dos

quatro últimos.Fonte: Assessoria de Imprensa do

Governo do Estado

DA REDAÇ‹O

MARCOS VALÉRIO foi preso em Minas

HOJE EM DIA

Assaltado fica refém deladrões e perde o carro

ce ber que o mari do dela esta va na cama, oban di do fugiu.

Acionada, a Polícia Militar rea li zou bus caspela região e con se guiu encontrá-lo.

Fuga em massa dacadeia de Barreiras

Oitenta e dois pre sos fugi ram doComplexo Policial em Barreiras na madru -ga da de sába do, 26. A polí cia infor mou queos pre sos apro vei ta ram a forte chuva e fugi -ram por um bura co feito no teto de uma dascelas. Ainda de acor do com a polí cia, os

deten tos ser ra ram os cadea dos das demaiscelas para pos si bi li tar a fuga em massa. OComplexo Policial tem 173 pre sos em setecelas. A capa ci da de máxi ma reco men da dapelos órgãos de segu ran ça é de 28 detentos.Entre os fugi ti vos estão latro ci das, homi ci -das, assal tan tes, tra fi can tes e acu sa dos deagressão.

Recapturados. Até a manhã desta sexta-feira, 2, a Polícia Civil havia recapturado 18fugitivos. Outro deten to que havia par ti ci pa -do da fuga, Jioji Assao Silva, de 22 anos, mor -reu na quarta-feira, 30, após ser atin gi do porqua tro tiros que acer ta ram a cabe ça, tórax,braço e abdômen na madru ga da de sába do,26. Não há pis tas dos auto res do crime.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezembro de 201114

Em estúdioO segundo álbum da banda de rock

gospel da Cidade, Zhadok, está em fase deprodução.  No total, 14 faixas estão sendopré-produzidas. A novidade é que os fãspodem acompanhar o processo de criaçãodo álbum através de vídeos lançados nocanal da banda no Youtube. O Set List doálbum vem com muitas novidades e até umamúsica em inglês, o que demonstra o desejoda banda em alcançar outro público, já que omaterial postado na internet é acessado,além dos fãs nacionais, por usuários de ou-tros países. A pré-produção do álbum deveterminar dia 20 de dezembro. O início dasgravações está previsto para fevereiro doano que vem. “O novo trabalho está maiscomplexo, mais pesado e as letras falam daluta interior, dos problemas que o cristãoenfrenta na sua caminhada, e na força queele encontra na fé”, conta Juninho Dias, gui-tarrista da banda. A Zhadok é uma das maisantigas e com maior bagagem da Cidade,formada em 2003. A banda é formada porJuninho Dias nas guitarras, Fabinho nosteclados, Roberto no vocal, JC no baixo eJessé na bateria. A Zhadok tem páginas notwitter, youtube, Orkut e facebook - além dosite www.zhadok.com.

Aniversariantes

Aniversariantes em destaque da semana: Nasegunda, 28, Gabriela Arbo, Kaline Mayara eFelipe Breunig; na terça, 29, Leticia Gasparetto,Cleidiane Jesus, Jeovani Almeida Ribas eLuciana Hosida; na quarta, 30, DiorgenesPommer, Fernanda Fiuza e Sulane Biselo; naquinta, 1, Bruna Machado e Rafaela Scolari; nasexta, 2, Gabriela Dourado, Estéfanne Rocha,Monica Lima, Maria Clara Bombarda eRodrigo Souza Leal. Nesse sábado, 3, é a vez deBruna Souza e Débora Cezimbra. E no domin-go, 4, comemoram Catiussa Welzel, Ana PaulaFernandes e Érita Carneiro. 

Feijoada dos Amigos

Já estão à venda os ingressos para aFeijoada dos Amigos 2012, que acontece nopróximo domingo, 11, no Centro de EventosNossa Senhora Aparecida (Gruta). Osingressos estão sendo vendidos por R$ 20por pessoa. Após a feijoada, haverá música aovivo. A feijoada já virou tradição na Cidade, ecomo nos anos anteriores, a renda será des-tinada ao Abrigo São Francisco e Santa Clara.

São Paulo

Francisco, conhecido na Cidade comoChico Mineiro, esteve no Grande PrêmioBrasil de Formula 1, que aconteceu em SãoPaulo, no último final de semana. No domin-go, a chuva deu mais emoção à prova, queteve como vencedor o australiano MarkWebber, da equipe Red Bull Racing (RBR). Obrasileiro melhor qualificado na prova foi opiloto da Ferrari, Felipe Massa, na quintacolocação. Além do Grande Prêmio Brasil,Chico aproveitou para conhecer alguns pon-tos turísticos de São Paulo.

FormaturaA Cerimônia de Colação de Grau do 3° ano

do CMO aconteceu na sexta, 25, na quadra dopróprio colégio, com a presença de forman-dos, pais, professores, funcionários do colégioe convidados. A cerimônia teve homenagemaos professores Ronaldo, Luana, Fábio,Fausto e Marcos. Houve coquetel após aentrega dos diplomas. No total foram 24 for-mandos, sendo que 12 participaram do even-to; os outros 12 estavam com vestibular mar-cado naquele dia. Os formandos foram AlineBorges, Camila Chies, Carla Farias Fagundes,Carla Vaguetti, Carlos Rucker, CarolinaMagerl, Daiyane Tyaki Taniguti, FábioAraújo, Gabriel Castanheira, Gabriel Kasuya,Henrique Silva, Isabela Gauer, LeonelMardegan, Mariana Yamashita, MariannaConstenla, Monique Geraldi, Osmar ConradJunior, Patricia Guerra, Rivonir dos SantosNeto, Samara Stiehl, Sulivan Piani, TatianeFontana, Willian Firchhof e Yasmin Lauck.Após a cerimônia, alguns formandos igno-raram a chuva que insistia em cair e foramcomemorar no Quatro Estações Avenida,

onde se apresentavam a dupla sertanejaJenifer e Joel e o DJ Alex MS.  

Aprovados

Melissa Giovanucci está feliz da vida. Elarecebeu a notícia que foi aprovada no so-nhado vestibular de medicina daUniversidade de Ribeirão Preto (Unaerp).Agora, ela começa a prepara a mudança paraa cidade paulista.

● Também estão felizes Fernanda Góis eNathalia Bortolozzo. Elas foram aprovadasno vestibular da Universidade Paulista(Unip), de Goiânia, para o curso deArquitetura e Urbanismo. Elas aguardamresultados de outros vestibulares paradecidirem o futuro.

● Também foram aprovadas em Goiânia,no vestibular da PUC –GO, Camila Chies( para o curso de Relações Internacionais),Isabela Gauer (Nutrição) e Marcelo FavaroGarcia (Administração)

A Cidade não cansa de exportar talentos. Enquanto jovens que permanecem na Cidadeficam praticamente sem oportunidades para mostrar seus talentos, os que estudamfora vão conquistando espaços. Neste ano, várias pessoas se deslocaram a outras

cidades para divulgar seus trabalhos. Recentemente, a banda Redenção foi a Barreiras paradisputar um festival, e trouxe o prêmio para a Cidade. Agora, foi a vez de Saimon Biselo, quese mudou para Goiânia há algum tempo, para cursar psicologia. Lá, ele se apresentou embares, tocando por hobby apenas. Certo dia, foi convidado por Diego Faulk a se juntar a suabanda. E a banda foi longe. No último final de semana, terminou a votação popular paracampeã do quadro Garagem do Faustão, da Rede Globo. E adivinha quem foram oscampeões? Isso mesmo, com 48% dos votos. Agora, a banda se prepara para se apresentar noPrograma do Faustão, em janeiro.  Ainda neste ano, para não deixar dúvidas do potencial daCidade, Ramon Fontana desfilou no São Paulo Fashion Week. Por sua vez, Saymoond Roosmudou-se para Porto Alegre e conseguiu que o clipe da música de trabalho da sua banda,Reverso Revolver, fosse exibido no canal MTV. Aqui na Cidade eles dificilmente conseguiri-am chegar tão longe. Devido à localização? Também. Mas muito mais por falta de incentivo.

SULANE BISELOCATIUSSA WELZEL

Exportação de talentos

FORMANDOS DO CMO. De trás para a frente: Samara Stiehl, Willian Firchhof, Leonel Mardegan, Carla Vagetti, Yasmin Lauck, SulivanPiani,Carlos Rucker, Mariana Yamashita, Patrícia Guerra, Isabela Gauer, Tatiane Fontana, Gabriel Kasuya, Caroline Magerl, Camila Chies, AlineBorges, Carla Fagundes e Monique Geraldi.

CHICO MINEIRO em Interlagos AVENIDA. Bruno Lauck e Marianna Constenla

rafael dias@diariodooeste.com.br

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezem bro de 2011 15

Em campo, os atle tas do futu roTorneio de Futebol Society reúne cerca de 500 jovens; olheiro do Bahia veio selecionar jogadores

M EC (cate go ria infan til, 14 e 15 anos) eOs Polêmicos (cate go ria juve nil, 16 e17 anos) foram os cam peões da 12ª

edi ção do Torneio de Fim de Ano de FutebolSociety, rea li za do no sába do, 26, e no domin -go, 27, no campo da Bunge. A com pe ti ção, quereu niu cerca de 500 atle tas, segun do os orga -ni za do res, teve o pro pó si to de expor jovensatle tas na vitri ne do futebol.

Um con vi da do espe cial, o obser va dor téc -ni co do Bahia Rivaldo Rogério de JesusSouza, acom pa nhou a com pe ti ção para sele -cio nar jovens em con di ções de ingres sar nascate go rias de base do Tricolor.

Entre um jogo e outro – o campo de fute bolfoi divi di do em três par tes para que acon te ces -sem jogos para le la men te -, o olhei ro já dizia,no domin go, que bas ta vam as roda das ini ciaispara ava liar os escolhidos. “Em um jogo vocêpra ti ca men te defi ne quem tem con di ções deser convidado. O tra ba lho de um obser va dortéc ni co tem que ser ime dia to, ele pre ci sa notarqual joga dor está nas carac te rís ti cas exi gi daspelo clube”. E quais os requi si tos bási cos doBahia? “O joga dor pre ci sa estar ‘pronto’, jácom noções de fute bol e de atua ção em campo.O clube quer um atle ta que ingres se nas cate -go rias de base para evo luir, não para apren dero bási co”, afir ma Rivaldo Souza.

Para um dos orga ni za do res da com pe ti ção,o téc ni co Nestor da Silva Régis, que tam bémcoman da a esco la Geração XXI em par ce riacom o Projeto Semeando o Futuro, a maio riados jovens assi mi lou o obje ti vo do evento. “Éclaro que todos que rem uma chan ce em umagran de equi pe de fute bol, mas eles têm cons -ciên cia de que não há vaga para todos, de umasó vez. A maio ria dos jovens está em campopara mos trar o que apren deu nas esco li nhasde base e que vai além do fute bol: dis ci pli na eespí ri to espor ti vo”, disse.

Três jogadores des per ta ram o inte res se deRivaldo Souza, porém dois foram con vo ca dospara rea li zar tes tes no Bahia. “Um deles nãoaten de às expec ta ti vas do clube, no momen-to. Mas é um talen to em poten cial”, disse semreve lar nome ou posi ção do garoto.

Já um deles é o meia-atacante RaphaelOliveira, 15 anos, um corin thia no que estu dano 9º ano da Escola Municipal José Cardosode Lima. Emocionado pela esco lha, ele malcon se guia expres sar sua felicidade. “Fiz omáxi mo em campo. Quando fui cha ma do,meu cora ção dis pa rou”, disse em baixo tomde voz e sorrindo. O outro é EveraldoHenrique Holnir. de 12 anos.

Encerrada a com pe ti ção, o obser va dor téc -ni co do Bahia fez uma mini pales tra aos joga -

do res e aler tou a todos para um erro comumaos que par ti ci pa ram do Torneio de Fim deAno. “Não vi atle ta algum cobrar late ral com asmãos. Todos, sem exce ção, pre fe ri ram cobrarcom os pés”. E com ple tou: “Treinem, não pen -sem que fute bol é só ves tir a cami sa e entrarem campo. Quem tiver melhor pre pa ro, temmais chan ces de ir adian te na car rei ra”.

Campeões. O MEC venceu na cate go riainfan til com vitó rias, na pri mei ra fase, sobreAcácias (5 a 0), com dois gols de Jhonatan eum de Maicon, Daniel e Paulo) e 6 a 2 dian tedo Bambinos do Amor (com dois gols deJhonatan e um de Genilson, Thailan, Cleiba eAlisson – este con tra). Na deci são, vitó ria de 2a 0 em cima do Terra Agrícola (gols de

Jhonatan e Genilson). A equi pe de Os Polêmicos sagrou-se cam -

peã da cate go ria juve nil der ro tan do o Sport/Barreiras por 4 a 1 (com dois gols de Douglase um de Francisquinho e Joabson) e o PéQuente por 1 a 0 (gol de João), na pri mei rafase. Na deci são, der ro tou o Geração XXI por2 a 0 (gols de Francisquinho e Geldas).

Na infan til, Wallesson (MEC) levou o prê -mio de golei ro menos vaza do e seu com pa -nhei ro de equi pe, Jhonatan, foi o arti lhei rocom qua tro gols. A equi pe mais dis ci pli na dafoi o Sport/Barreiras.

Na juve nil, Jeferson Lima (Os Polêmicos)foi o golei ro menos vaza do e Jonas Alves(Geração XXI) foi o arti lhei ro, com qua trogols. O Bahia foi a equi pe mais disciplinada.

E S P O R T E S

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

EQUIPE infan til do MEC, inte gra da por jovens de 14 e 15 anos, foi a campeão da categoria.

Asmeg, Milk Shake, Santa Cruz e Vento emPopa, pela chave A, e Agrovitta, Juventus,Roma e Udinese, pela chave B, dis pu tam a ISuper Copa de Futsal de Luís EduardoMagalhães, que teve iní cio na quarta-feira,30, e irá até 21 de dezembro.

No pri mei ro jogo, pela chave B, o Santa Cruz

ven ceu facil men te o Milk Shake por 9 a 4, comgols de Jamerson (3), Gileclestion e Nem (2),Uérverton e Júlio César; José Leonardo (2),Francisco e Vilson dimi nuí ram para o MilkShake. No segun do jogo da noite, o Udineseder ro tou o Agrovitta por 7 a 3, com gols deGutemberg (3), Marcos (2) e Lucas e Renan;Radinho (2) e Miltinho mar ca ram para oAgrovitta.

Em outro con fron to na Chave A, o Ventoem Popa goleou o Asmeg por 8 a 4, com gols deErivélton e Eustáquio (3) e Juscelinho eAdriano; Igor, Celiano, Pablo e Luiz fize ramos gols do Asmeg; por fim, Juventus e Romaempa ta ram por 6 a 6. Os gols do Juventusforam mar ca dos por Joctã (3), Abdias (2) eLamarque; para o Roma fize ram Reginaldo eGeovanni (2) e Murilo e Jesiel.

Os jogos desta sexta-feira, 2 (Juventus xAgrovitta; Udinese x Roma; Milk Shake xAsmeg e Vento em Popa x Santa Cruz) não havi-am come ça do até o fecha men to desta edição.

Seleção. Luís Eduardo Magalhães ficouem quar to lugar na I Copa Bahia-Minas deFutsal, rea li za da dias 26 e 27, em CândidoSales. A equi pe ven ceu as duas pri mei ras par -ti das da pri mei ra fase (7 a 3 sobre a sele ção deÁguas Vermelhas e 3 a 2 dian te do Arcel, deCândido Sales). Na semi fi nal, foi der ro ta dapela sele ção de Divisa Alegre (MG), por 9 a 6.Na deci são, o Arcel con quis tou o títu lo aoven cer Divisa Alegre por 4 a 3.

Oito equi pespar ti ci pamda I Super Copa de Futsal

A sele ção mas cu li na de vôlei de LuísEduardo Magalhães ficou em segun dolugar na Copa Barreiras após per der para asele ção local por 3 a 0 (25/20; 25/22; 25/21)no domin go, 27, no Colégio Enigma. Tam -bém par ti ci param da Copa a sele ção deXique-Xique e a equi pe da UFBA/Barreiras.

Na estreia, dia 25, Luís Eduardo ven ceuXique-Xique por 3 a 2 (24/26; 25/22; 23/25;25/16 e 15/9). No sába do, 26, a equi pe entrouem qua dra duas vezes e venceu aUFBA/Barreiras por 3 a 0 (25/20; 25/19;26/24) e Barreiras por 3 a 2 (25/18; 23/25;16/25; 25/21 e 21/19).

Na deci são, segun do o técnico CláudioBalbino Júnior, a táti ca não fun cio nou damesma forma que nas par ti das da pri mei rafase. “A nossa estra té gia não se encai xou,fica mos per di dos em qua dra”, disse.

A sele ção de Luís Eduardo Magalhães par ti -ci pou da Copa Barreiras com Kanu e Rômulo(opos tos); Wair e Carioquinha (meios-de-rede); Célio, Fagundes e Shebba (pon tas);Marçal e Jejê (levan ta do res); Juninho (líbe ro).

Futuro incerto. Demissionário da sele çãofemi ni na após os Jogos Abertos do Interior,Claudio Balbino Júnior adian ta que é incer taa sua per ma nên cia tam bém na equi pe mas-

culina. “É bem pro vá vel que eu não este jamais à fren te da sele ção mas cu li na em 2012”,limitou-se a dizer à Oeste Semanal. “O queposso garan tir são os resul ta dos da equi pe,em qua dra, em menos de um ano.Participamos de seis com pe ti ções, che ga mosa qua tro deci sões e fomos cam peões em uma(Aberto de Parnaguá, no Piauí, em abril). Ogrupo é forte e sei que tem poten cial paraevo luir”, disse, em tom de despedida.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 3 a 9 de dezembro de 201116

lucianodemetrius@diariodooeste.com.br

L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

O Corinthians busca o quinto título nacional diante do Palmeiras, que sem pretensõesapenas quer impedir a festa do arqui-inimigo. O Vasco sonha com o título, mas terá pelafrente um Flamengo em busca de uma vaga na Taça Libertadores. O Internacional é outroque sonha com a Libertadores, mas tem em seu caminho um Grêmio interessado em estra-gar tal propósito. O já rebaixado Avaí quer encerrar o ano frustrando as pretensões doFigueirense, outro que tenta chegar à Libertadores. O Atlético (MG) tem a missão derebaixar o rival Cruzeiro. O Santos quer atrapalhar o São Paulo, que tenta a Libertadores. OBotafogo, mesmo não dependendo só de seu resultado, quer fazer a sua parte diante doFluminense para ir à Libertadores. E o Coritiba quer comemorar em dose dupla ao vencer oAtlético (PR), levando o rival à Série B e comemorando a ida à Libertadores.

Confirmado no InterclubesO Juventus, campeão do Seletivo Amador

2011, confirmou sua presença na CopaInterclubes do Além São Francisco, a partirde janeiro de 2012. O vice Portelinha aindanão decidiu se vai participar da competição.

Reforços juventinos

Já no futsal, o Juventus investe por ataca-do e não vai aguardar 2012 para colocar osatletas em quadra. Já para o Super Copa deFutsal vestirão a camisa alvinegra os ex-Young Boys Rogério (goleiro), Joctã (ala),Lamarque (fixo) e Maicon (pivô).

Indignação

“Se apitar assim, que vá embora. Vir aqui sópara ganhar cachê é brincadeira de mau gosto”,

esbravejou contra a arbitragem o técnicoPyerry Carddan, do Terra Agrícola, durante oTorneio de Fim de Ano, no campo da Bunge.

Bola dentro

Para a escolha dos clássicos regionais naúltima rodada do Campeonato Brasileiro. AConfederação Brasileira de Futebol (CBF)optou por marcar os jogos entre rivais domesmo Estado a fim de evitar desconfi-anças sobre a atuação das equipes na retafinal da competição.

Bola fora

Para o site do Esporte Clube Bahia que nosábado, 26, expressava o desejo de que oCeará, seu rival na última rodada, continu-asse na Série A. Dirigentes de Atlético (PR) eCruzeiro, clubes que correm contra orebaixamento assim como o Ceará,mostraram-se indignados com a falta depostura dos dirigentes tricolores.

Bola murcha

Para a comissão técnica do Bragantino,que, na última rodada, diante do Paraná,atrasou a entrada em campo por cerca de 20minutos. Tudo para ter o início do jogo apósos confrontos dos concorrentes diretos naluta por uma vaga na Série A. De nadaadiantou: o Bragantino perdeu por 1 a 0.

BATE-BOLA“Não basta ter qualidades técnicas. É

preciso atender às necessidades do clubeno exato momento em que está sendoobservado”. A dica é do observador técni-co do Esporte Clube Bahia RivaldoRogério de Jesus Souza, que no sábado, 26,e no domingo,27, esteve em Luís EduardoMagalhães para avaliar cerca de 500jovens atletas que buscam um lugar paratreinar nas categorias de base de umaequipe de futebol. Na avaliação feita pelo“olheiro” (a função de observador técnicoera chamada assim até bem pouco tempo),dois jogadores se destacaram: o atacanteEveraldo, 12 anos, e o meia-atacanteRaphael, 15. E quais são os requisitosexigidos pelos clubes? “As grandes equipesdo futebol brasileiro querem um jogadorcompleto, com um biótipo físico adequadopara o esporte e que tenha a sorte de atuarna posição que o clube necessita naquelemomento”, explica o observador técnico,que já atuou como zagueiro e volante noVitória, Catuense, Sergipe, Pelotas, CampoGrande (RJ), República Itália (Venezuela),Tupi (MG) e El Salvador (Paraguai). Em2010, foi auxiliar-técnico do São José dosPinhais (PR), na Série Prata doCampeonato Paranaense.

A sua carreira de observador técnico éprecedida da de jogador e de auxiliar-téc-nico. Há quanto tempo atua na obser-vação de jovens valores?

Há oito anos, desde que resolvi abandonaros gramados. Minha carreira como “olheiro”foi toda ela desenvolvida no Vitória. Há ape-nas oito meses que estou no Bahia.

Quais os requisitos básicos para umjovem ter lugar nas categorias de base deum clube?

Isso depende de clube para clube. Nocaso do Bahia, o trabalho é o mesmo jápraticado no Corinthians e no Atlético(PR), que são referências em categorias debase no Brasil. Exige-se, além da quali-dade, que o jogador seja completo, quetenha bom porte físico e que vá para ascategorias de base para se aperfeiçoar.

O seu trabalho é de um garimpeiro quevai precisar separar o que você avaliaqualitativamente em um atleta com o queo clube precisa?

É isso, o observador técnico precisa saberseparar o que ele busca em termos de resul-tados na sua avaliação com o que o clubequer de um jogador que atenda ao perfil daequipe. Eu, muitas vezes, vejo jovens compotencial para treinar em qualquer clube,mas nem sempre eles atendem às exigên-cias da agremiação na qual trabalho.

Neste período, quais as revelações quevocê descobriu e hoje despontam no fute-bol?

Os zagueiros Victor Ramos (Vasco) eRenê (Grêmio) e o meia Maurício (Bahia).

Então existem equívocos quando seavalia um jogador? Muitas promessasnão são valorizadas?

Para ser honesto, é muito difícil o obser-vador se enganar. O que acontece é que osclubes têm determinada necessidade. Aquimesmo em Luís Eduardo Magalhães vi mais

do que os dois atle-tas que vou indicaràs categorias debase do Bahia. Maso clube define umperfil e é dentrodesta exigênciaque vou fazer aavaliação e a esco-lha. Mas tambémhá casos em quevou visitar umlocal, vejo 3 miljogadores mas nãoescolho nenhum,A contratação de observadores técnicospelos clubes demonstra que há uma pre-ocupação com as categorias de base. Osclubes brasileiros finalmente entenderamque este é o caminho para que tenhamequipes competitivas no futuro?

Da parte dos grandes clubes, sim. O quesustenta os clubes é a divisão de base parasuprir as suas necessidades. O Bahia contacom 220 atletas em sua base, entre os quejá treinam e aqueles que tentam vaga emuma das divisões.

As categorias de base são uma preocu-pação recente do Bahia?

A direção do Bahia sempre priorizou ascategorias de base. O problema é ametodologia de alguns treinadores daequipe principal que têm o ranço de optarpor atletas mais experientes. Ou então detrazer alguns que eles mesmos indicavamvindos de outros clubes.

A presença do empresário (ou agenci-ador) é o que mais preocupa os clubes?

Hoje os clubes ficam reféns dosempresários. A Lei Pelé os favoreceu eprejudicou os clubes. Um atleta com 16anos já pode se profissionalizar, assinarcontrato com um agenciador e não temmais vínculo com o clube que o preparou.

Apesar da atenção às categorias de base,os clubes ainda não se equivocam ao colo-car o jovem atleta em partidas decisivas?

Este é um erro quando o clube nãoprepara o jogador, quando não o coloca empartidas que não são decisivas.Recentemente, após o jogo entre Atlético-PR e Vasco, pelo Brasileiro, o atacanteatleticano Paulo Bayer reclamou do técni-co Antonio Lopes que os jogadores maisexperientes ficaram no banco. Muitos,criticaram a postura do jogador, mas eucompreendi o que ele quis dizer. Elereclamou que o atleta mais novo estranhaa importância de um jogo decisivo.

O que você recomenda aos futuros atle-tas em suas preleções?

Primeiro, ele tem que ter boa formaçãofamiliar e escolar. Nisso está o apoio, a boaconvivência, os pais aprovarem a ida domenino ao esporte. Segundo, o estudo. Ofuturo atleta precisa estar consciente deque ele precisará ter este diferencial.Futuramente, ele vai assinar contratos, vaiconceder entrevistas e quanto mais quali-dade tiver em seu comportamento, maisserá respeitado.

ROGÉRIO DE JESUS

LUCIANO DEMETRIUS

AMISTOSO. A seleção de basquete masculino de Luís Eduardo Magalhães enfrenta a de SãoDesidério neste sábado, 3, na quadra da Faahf, às 17h. As duas seleções se enfrentaram nodia 19 de novembro, com vitória de Luís Eduardo por 47 a 39.

PREFEITURA MUNICIPAL

Interesses diversos