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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016 Pintura: o segredo está na tinta e nos materiais Não basta escolher qualquer material para dar nova vida às paredes – é preciso ter atenção nos detalhes se quiser qualidade P intar as paredes de casa ou simplesmente dar um retoque na tinta dá aquela sensação de visual renovado ao ambiente. Mas não é uma tarefa tão simples para quem deseja al- cançar um bom resultado, visto que é preciso escolher um bom profissional e atentar para al- guns detalhes que fazem toda a diferença. O pintor Márcio Pereira, que trabalha há mais de 21 anos em Manaus, revela os segredos para uma boa pintura e dá dicas sobre as tendências para este ano. “Tudo começa pela tinta e pincel, mas são vários os fa- tores que influenciam o resul- tado do trabalho. O primeiro é a escolha da tinta. Tem que ter qualidade e boa textura. Isso implica principalmente quando o cliente quer mudar a cor de um ambiente. Nesses casos, para fixar a cor da nova tinta, é necessário passar um selador acrílico para remover a antiga cor e depois passar a permanente. O que vai precisar de quatro demãos. Se a tinta não for de qualidade, a parede ficará com aspecto grosseiro ou riscado”, disse. E para quem pensa que a marca do pincel não faz dife- rença na hora de pintar as pa- redes da casa, se engana. Além de ser a ferramenta principal do trabalho, é importante para o acabamento final. Pincéis com pelos macios garantem perfeição, segundo o pintor. “O resultado do trabalho de- pende de um conjunto. Um bom profissional sabe que esses pequenos detalhes fazem a di- ferença. Eu sempre recomendo as melhores marcas. Às vezes até acompanho o cliente à loja para auxiliá-lo na compra dos produtos”, diz Pereira. Tendências Outra dúvida frequente é a escolha da cor. Com um leque variado de opções, a dica é se- guir as tendências do momen- to. “Este ano, as cores pudim– caramelado, verde-cristalino e vermelho-amor estão sendo bastante requisitadas para am- bientes residenciais. Outra cor que já está em alta é a “cortina de teatro”, uma mistura de rosa goiaba com violeta que valoriza bastante o ambiente”, revela o profissional. Segundo Márcio Pereira, as cores também podem influen- ciar no resultado do trabalho. “A escolha da cor favorece bas- tante. Os tons quentes sempre chamam atenção, mas não quer dizer que cores menos in- tensas não dão um efeito legal. É algo muito relativo, depende do gosto de cada cliente. Varia do ambiente também. O ideal é mesclar o tom quente com o frio, fazendo uma combinação. Vale a pena misturar as cores, tendo cuidado para não errar nas escolhas” alertou. Acabamento Na hora de escolher o aca- bamento, o dono do imóvel pode optar por um tom fosco, brilhante ou acetinado. Outra tendência é fazer uma de- coração personalizada, o que garante um acabamento sofis- ticado. O pintor explica, ainda, que a primeira opção disfarça as imperfeições da parede, o brilhante impregna menos sujeira, enquanto o acetinado brilha menos e esconde falhas, mas tem preço menos aces- sível. E para quem gosta de algo mais inovador o indicado é fazer um acabamento perso- nalizado, com decorações que realcem a cor que estiver em primeiro plano. “A decoração é mais uma opção para deixar o ambiente bonito. Hoje existe uma grande procura em Manaus, a maioria entre a classe média. Tem decoração com efeito listrado, jeans, efeito mármore, bambu, envelhecido, entre outros. O preço para fazer uma decora- ção é bastante elevado compa- rado a uma pintura básica, mas o resultado é excelente. Custo médio é de R$ 30 a R$ 80 o metro quadrado, dependendo do efeito”, diz. Decorando O pintor explica que o aca- bamento é sempre demora- do, principalmente quando se trata de decoração, que pode ser feita na parede inteira ou não. “No caso de comprometer toda a parede, o recomendável é usar apenas uma ou duas do cômodo, para não ficar exage- rado”, comenta o profissional. Para isso, existe duas opções: fazer a decoração no fundo branco, ou escolher uma outra cor e usar um sobre tom para detalhar o desenho. “Por exemplo, se o cliente escolher usar rosa suave, deve ser feito uma decoração com a mesma cor, usando um tom mais forte, o rosa-choque, seria ideal. Não aconselho usar cores diferentes”, disse. E para esse tipo de acabamento existe uma clientela grande em Manaus. Além daqueles que que- rem deixar a casa com um ar diferente, há também as empresas que apostam numa boa decoração. Diversos em- preendimentos são exemplos disso e estão cada vez mais criativas e cuidadosas com os detalhes decorativos. “Todos os meses eu recebo propostas para fazer pinturas em pousadas. Esta semana es- tou terminado a decoração de uma pousada na Zona Norte, são 48 apartamentos. Traba- lhos assim, duram em média um mês para finalizar, isso com a ajuda de mais cinco profissionais”, comentou. O pintor afirma que não exis- tem decorações especificas para empreendimentos. Ge- ralmente, o que chama aten- ção são as cores. “A partir da cor escolhida é possível traçar a decoração. As preferidas são as de tons mais quen- tes. Mas tem apartamento que o acabamento é feito com tom suave, que depende muito da temática. Os efei- tos listados e mármore são bem pedidos”, revelou. ROTEIRO A pintura de paredes deve começar pelo teto, em seguida as paredes (sempre do alto para baixo, para evitar pingos na pintura recém-feita), depois molduras, ro- dapés e, por último, o piso BRUNA AMARAL Investir em ma- terial de qualidade garante um resul- tado satisfatório e duradouro DIVULGAÇÃO

Imóveis & Decor - 28 de fevereiro de 2016

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016

Pintura: o segredo está na tinta e nos materiaisNão basta escolher qualquer material para dar nova vida às paredes – é preciso ter atenção nos detalhes se quiser qualidade

Pintar as paredes de casa ou simplesmente dar um retoque na tinta dá aquela sensação de

visual renovado ao ambiente. Mas não é uma tarefa tão simples para quem deseja al-cançar um bom resultado, visto que é preciso escolher um bom profi ssional e atentar para al-guns detalhes que fazem toda a diferença. O pintor Márcio Pereira, que trabalha há mais de 21 anos em Manaus, revela os segredos para uma boa pintura e dá dicas sobre as tendências para este ano.

“Tudo começa pela tinta e pincel, mas são vários os fa-tores que infl uenciam o resul-tado do trabalho. O primeiro é a escolha da tinta. Tem que ter qualidade e boa textura. Isso implica principalmente quando o cliente quer mudar a cor de um ambiente. Nesses casos, para fi xar a cor da nova tinta, é necessário passar um selador acrílico para remover a antiga cor e depois passar a permanente. O que vai precisar

de quatro demãos. Se a tinta não for de qualidade, a parede fi cará com aspecto grosseiro ou riscado”, disse.

E para quem pensa que a marca do pincel não faz dife-rença na hora de pintar as pa-redes da casa, se engana. Além de ser a ferramenta principal do trabalho, é importante para o acabamento fi nal. Pincéis com pelos macios garantem perfeição, segundo o pintor.

“O resultado do trabalho de-pende de um conjunto. Um bom profi ssional sabe que esses pequenos detalhes fazem a di-ferença. Eu sempre recomendo as melhores marcas. Às vezes até acompanho o cliente à loja para auxiliá-lo na compra dos produtos”, diz Pereira.

TendênciasOutra dúvida frequente é a

escolha da cor. Com um leque variado de opções, a dica é se-guir as tendências do momen-to. “Este ano, as cores pudim– caramelado, verde-cristalino e vermelho-amor estão sendo bastante requisitadas para am-bientes residenciais. Outra cor

que já está em alta é a “cortina de teatro”, uma mistura de rosa goiaba com violeta que valoriza bastante o ambiente”, revela o profi ssional.

Segundo Márcio Pereira, as cores também podem infl uen-ciar no resultado do trabalho. “A escolha da cor favorece bas-tante. Os tons quentes sempre

chamam atenção, mas não quer dizer que cores menos in-tensas não dão um efeito legal. É algo muito relativo, depende do gosto de cada cliente. Varia do ambiente também. O ideal é mesclar o tom quente com o frio, fazendo uma combinação.

Vale a pena misturar as cores, tendo cuidado para não errar nas escolhas” alertou.

AcabamentoNa hora de escolher o aca-

bamento, o dono do imóvel pode optar por um tom fosco, brilhante ou acetinado. Outra tendência é fazer uma de-coração personalizada, o que garante um acabamento sofi s-ticado. O pintor explica, ainda, que a primeira opção disfarça as imperfeições da parede, o brilhante impregna menos sujeira, enquanto o acetinado brilha menos e esconde falhas, mas tem preço menos aces-sível. E para quem gosta de algo mais inovador o indicado é fazer um acabamento perso-nalizado, com decorações que realcem a cor que estiver em primeiro plano.

“A decoração é mais uma opção para deixar o ambiente bonito. Hoje existe uma grande procura em Manaus, a maioria entre a classe média. Tem decoração com efeito listrado, jeans, efeito mármore, bambu, envelhecido, entre outros. O

preço para fazer uma decora-ção é bastante elevado compa-rado a uma pintura básica, mas o resultado é excelente. Custo médio é de R$ 30 a R$ 80 o metro quadrado, dependendo do efeito”, diz.

DecorandoO pintor explica que o aca-

bamento é sempre demora-do, principalmente quando se trata de decoração, que pode ser feita na parede inteira ou não. “No caso de comprometer toda a parede, o recomendável é usar apenas uma ou duas do cômodo, para não fi car exage-rado”, comenta o profi ssional. Para isso, existe duas opções: fazer a decoração no fundo branco, ou escolher uma outra cor e usar um sobre tom para detalhar o desenho.

“Por exemplo, se o cliente escolher usar rosa suave, deve ser feito uma decoração com a mesma cor, usando um tom mais forte, o rosa-choque, seria ideal. Não aconselho usar cores diferentes”, disse. E para esse tipo de acabamento existe uma clientela grande em Manaus.

Além daqueles que que-rem deixar a casa com um ar diferente, há também as empresas que apostam numa boa decoração. Diversos em-preendimentos são exemplos disso e estão cada vez mais criativas e cuidadosas com os detalhes decorativos.

“Todos os meses eu recebo propostas para fazer pinturas em pousadas. Esta semana es-tou terminado a decoração de uma pousada na Zona Norte, são 48 apartamentos. Traba-lhos assim, duram em média um mês para fi nalizar, isso com a ajuda de mais cinco profi ssionais”, comentou.

O pintor afi rma que não exis-tem decorações especifi cas para empreendimentos. Ge-ralmente, o que chama aten-ção são as cores. “A partir da cor escolhida é possível traçar a decoração. As preferidas são as de tons mais quen-tes. Mas tem apartamento que o acabamento é feito com tom suave, que depende muito da temática. Os efei-tos listados e mármore são bem pedidos”, revelou.

ROTEIRO

A pintura de paredes deve começar pelo teto, em seguida as paredes (sempre do alto para baixo, para evitar pingos na pintura recém-feita), depois molduras, ro-dapés e, por último, o piso

BRUNA AMARAL

Investir em ma-terial de qualidade garante um resul-

tado satisfatório e duradouro

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AÇÃO

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EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie [email protected]

REPORTAGEMBruna AmaralFred Santana

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Segurança na hora O sistema de lances e arremates torna possível a obtenção de valores abaixo do mercado, o que resulta em economia

Comprar uma casa ou apartamento é uma das melhores formas de in-vestimento fi nanceiro.

Além de proporcionar a saída do aluguel, a aquisição tam-bém representa uma maneira segura e estável de aplicar seu dinheiro, que rende bons lucros em uma venda posterior ou com a renda fi xa de uma locação.

Uma das maneiras mais pro-curadas pelas pessoas que bus-cam imóveis com preços baixos é o leilão. O sistema de lances e arremates torna possível a obtenção de valores abaixo do mercado, resultando em uma economia signifi cativa. Como o procedimento ainda não é familiar de muitos brasileiros e existem diversos pontos que merecem uma atenção mais cuidadosa, vale a pena seguir algumas dicas para se sair bem na negociação e fazer uma boa compra.

Todos os leilões que não são feitos por órgãos governamen-tais são organizados e realiza-dos por leiloeiros reconhecidos ofi cialmente. Por isso, é im-portante checar a procedên-cia da instituição e a validade da disputa. Confi ra também a existência dos imóveis e certifi -que-se de que todos eles estão realmente disponíveis e aptos para o leilão. Procure saber sobre a reputação do leiloeiro e de outros eventos já feitos por ele e consulte as informações institucionais oferecidas em seu site e informativos.

Estude o imóvelNão arremate um imóvel an-

tes de checá-lo pessoalmente. Algumas casas ou apartamen-tos podem estar localizados em regiões que não atendem as necessidades do comprador ou ter danos em sua estrutura. Um imóvel que precisa de uma

reforma para ser habitado não deve ser comprado por pessoas com pressa na mudança, da mesma forma que locais com-prometidos mais seriamente não devem ser comprados para habitação – ainda que possam ser bons investimentos em re-lação ao valor do terreno em que estão localizados.

Peça para um profi ssional checar redes elétricas e enca-namentos. Se houve danos que exigem a troca dessas instala-ções, considere se o valor que precisará ser gasto vale a pena em relação ao preço do imóvel.

Uma das principais questões referentes aos leilões é a neces-sidade de fazer o pagamento à vista. Por isso, determine um va-lor máximo que poderá ser gas-to e não o ultrapasse. Considere ainda os gastos referentes à escrituração e regulamentação do imóvel e os possíveis custos de uma reforma ou melhoria.

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AÇÃO

Não comprometa seu orçamento sob o risco de se prejudicar; estude bem a situação e aja com cautela

de investir em leilões

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Descumprir regras pode causar multas

O descumprimento do regimento interno ou da convenção do condomínio gera multas previstas na própria convenção e no regulamento interno

Viver em um condomínio é viver em um grupo social mais restrito que possui regras de convivência mais

específi cas. Elas vão desde normas tácitas de conduta até procedimen-tos técnicos de segurança. É preci-so, tanto para síndicos quanto para moradores, respeitar ao máximo as regras e saber a medida certa ao cobrar uns aos outros quando isso não acontece.

De acordo com o advogado Daph-nis Citti de Lauro, o descumpri-mento do regimento interno ou da convenção do condomínio gera multas previstas na própria conven-ção e no regulamento interno. “Há também disposição sobre multas no Código Civil, na parte que trata do ‘Condomínio Edilício’, para o condômino que não cumpre reite-radamente com os seus deveres perante o condomínio e para o que tem comportamento antisso-cial gerador de incompatibilidade de convivência com os demais mo-radores. As infrações passíveis de multa, além do não pagamento das taxas condominiais, são as previs-tas na convenção e no regulamento interno”, explica.

O artigo 1.336 do Código Civil, inciso 4, é o mais próximo que se tem de um manual de conduta do morador. Ele cita, como um dos deveres do condômino, “dar as suas partes a mesma destinação que tem a edifi cação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos pos-suidores, ou aos bons costumes”.

Dessa forma, o vizinho incomo-dado deve entrar em contato com o síndico e a administradora, ou então diretamente a quem o está incomodando. Na hipótese de não atendimento, resta a contratação de um advogado que prepará a devida notifi cação ou proporá a

ação judicial.‘Síndico ditador’Ao síndico, é preciso cuidado

na hora de cobrar os moradores. Reclamações como essa ainda são comuns, mas estão diminuindo a cada dia nos condomínios. Isso porque os chamados “síndicos di-tadores”, normalmente moradores, estão perdendo espaço para pro-fi ssionais ou para pessoas mais preparadas.

Daphnis lembra que os condomí-nios que ainda possuem “síndicos ditadores” e estão insatisfeitos com a gestão têm respaldo da lei. “O artigo 1.349 do Código Civil prevê a possibilidade de o síndico ser destituído quando praticar irre-gularidades, não prestar contas ou não administrar convenientemente o condomínio”.

Daphnis diz que, para ocupar o cargo, é preciso suportar a pressão e encontrar o equilíbrio. “É necessá-rio ter conhecimento das funções, ser educado, tratando polidamente os moradores do prédio e os fun-cionários, além de dar atenção a todos, não deixar de dar respostas, ter iniciativa e, sobretudo, bom senso”, completa.

Normas técnicas (NBR)A realização de obras ou ser-

viços em condomínios envolve muitos riscos de acidentes, com consequências graves, podendo até ser fatais, atingindo funcionários, prestadores de serviços, terceiros, conselheiros, subsíndico e o próprio síndico. Dessa forma, as atividades de manutenção, reformas, conser-tos e serviços de limpeza envolvem a possibilidade ou a probabilidade de algum tipo de acidente, mesmo que seja mínimo. O síndico, para não ser responsabilizado pelos possíveis acidentes, deve seguir as normas técnicas, aumentar as ações para a prevenção, preocupar com a sinalização e investir em

treinamento para os funcionários.Segundo alguns especialistas, os

acidentes nos condomínios podem ser de três tipos: os que decorrem de falhas humanas; os que re-sultam de não cumprimento das normas técnicas, como falhas de engenharia, projeto ou design do produto, etc.; e os de sistema, nos quais ocorre uma sucessão de falhas, também chamadas de naturais, porque são virtualmente impossíveis de serem antecipadas, como, por exemplo, terremotos, enchentes, entre outros.

Ao contratar prestadores de ser-viço, o síndico deve estabelecer nos contratos cláusulas que contem-plem a gestão de risco e respon-sabilidades em caso de acidentes, em qualquer tipo de serviço, com a obrigação de sinalização e o uso de equipamentos de proteção. Já os riscos mais frequentes encon-trados nos condomínios incluem queda no chão molhado; objetos atirados das janelas; queda no fos-so do elevador; excesso de peso no elevador; descarga elétrica dentro da casa de força; queda em buraco aberto em área comum; desloca-mento de grade de proteção; afo-gamento em piscina; brincadeiras no playground; atividades no salão de jogos; azulejos quebrados dentro da piscina; falta de ralo adequado à piscina; operação e manutenção do portão da garagem; reforma das edifi cações; execução de pintura em geral; lavagem externa das janelas; dedetização das áreas co-muns; troca de lâmpadas; retirada do lixo; manipulação de produtos químicos, principalmente para lim-peza; e poda de árvores.

Algumas normas técnicas devem obrigatoriamente ser cumpridas pelos síndicos. A NBR 16280 de 03/2014 (Reforma em edifi cações – Sistema de gestão de reformas – Requisitos) estabelece os requi-sitos para os sistemas de gestão

de controle de processos, projetos, execução e segurança, incluindo meios principalmente para: pre-venções de perda de desempenho decorrente das ações de interven-ção gerais ou pontuais nos siste-mas, elementos ou componentes da edifi cação; planejamento, projetos e análises técnicas de implicações da reforma na edifi cação; altera-ção das características originais da edifi cação ou de suas funções; descrição das características da execução das obras de reforma; segurança da edifi cação, do en-torno e de seus usuários; registro documental da situação da edifi ca-ção, antes da reforma, dos proce-dimentos utilizados e do pós-obra de reforma; e supervisão técnica dos processos e das obras. Essa norma se aplica, exclusivamente, às reformas de edifi cações.

Enfi m, a manutenção adequada é o fator principal para evitar acidentes nas áreas de maior ris-co nos condomínios. Piscina, play-grounds, elevadores, pisos, aca-demias, garagens, grelhas e ralos para escoamento de água devem ser considerados como potenciais riscos de acidentes, caso não haja manutenção. Assim, algumas pre-cauções básicas podem ser toma-das, como colocar faixa amarela ou a logomarca do condomínio nos vidros, instalar piso antiderrapante e faixas crespas nas escadas.

No caso dos portões de garagem, os problemas enfrentados vão des-de defeito no controle remoto até falta de manutenção, o que causa riscos para as pessoas e veículos. Muitos dos serviços podem ser feitos com custo baixo para o prédio – como adesivos, placas de piso molhado, faixas crespas – ou por empresa especializada, no caso de elevadores e piscinas. Os condomínios são obrigados a ter contrato de manutenção para elevadores e para as piscinas.

FRED SANTANA

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Descontos tiram atrativo dos imóveis na plantaCom excesso de estoque, construtoras e incorporadoras têm vendido empreendimentos prontos com descontos de até 40%

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Portas em automático: os lançamentos da Abimad 2016 | SP

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A pesquisa constante é uma forma de afinar e manter-se na vanguarda do que acontece, no mundo e no Brasil. Não podemos somente pes-quisar em feiras internacionais. O Brasil, como podem ver, é muito rico em design, tecnologia e tem vasta inteligência de mercado”

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SÃO PAULO, SP (FO-LHAPRESS) - Com-prar um imóvel na planta era uma forma

de conseguir um preço mais em conta quando o bem ainda era só uma promessa. A regra era que o apartamento valesse mais depois de pronto.

Mas, devido ao excesso de estoque, muitas construtoras e incorporadoras têm vendi-do empreendimentos prontos com descontos de até 40% do valor pedido anteriormente, dimensiona Reinaldo Fincatti, 44, diretor da Embraesp.

Segundo a consultoria, em 2015, o valor médio dos apar-tamentos lançados no municí-pio de São Paulo caiu 8,51%. Com isso, muitos compradores que pagaram cerca de 30% do imóvel durante a fase de cons-trução descobrem, na entrega das chaves, que o que resta para quitar o imóvel excede o valor de unidades idênticas, prontas, que estão com desconto.

O resultado é que eles can-celam a compra e engrossam o número de casos de distrato, que, segundo a agência Fitch, bateu em 41% em 2015 no país, considerando nove empresas do setor. Entre os desistentes estão também aqueles que perderam o emprego ou não conseguem fi nanciamento.

“Quando o comprador fez o acordo com a construtora, há 2 ou 3 anos, a taxa de juros permitiria que ele fi nanciasse o restante da dívida depois das chaves”, diz Celso Amaral, dire-tor da consultoria Amaral d’Avi-la Engenharia de Avaliações e sócio da empresa de análises imobiliárias Geoimovel.

“Os juros subiram e esse

mesmo comprador não con-segue mais o crédito”.

Os apartamentos devolvi-dos acabam sendo oferecidos também com desconto, o que eleva o número de distratos de quem comprou na planta.

Briga judicialOs escritórios de advocacia,

por sua vez, veem crescer as causas que pedem a devolução do dinheiro pago na fase de obras. No Tapai Advogados, por exemplo, os casos pratica-mente dobraram entre 2014 e 2015, segundo o sócio Marce-lo Tapai, presidente do Comitê de Habitação da OAB-SP. O problema passou a superar as queixas por atraso na entrega.

Os contratos preveem em geral restituir 30% do valor em dez vezes, além de multa. Mas, segundo Tapai, o Judiciário tem determinado restituições de até 100%, corrigidos e em uma única parcela.

Na sua opinião, como o imóvel será recolocado à venda, a cons-trutora só precisa reter uma parcela para os custos dessa nova venda. Já para o sindicato do setor, o distrato prejudica não só a empresa mas também os outros compradores.

“Não é justo devolver o imó-vel porque ele não se valori-zou como se imaginava”, diz Flavio Amary, 45, presidente do Secovi-SP. “Nos casos de quem não consegue crédito por difi culdade de renda, po-rém, as empresas têm sido mais fl exíveis”.

Celso Amaral ressalta que quem comprou na planta deve negociar. “Muito prova-velmente o incorporador dará desconto, porque precisa pa-gar suas dívidas e sai perdendo ao ter o imóvel de volta”. Especialistas na área recomendam negociação a quem comprou um imóvel na planta, pois o incorporador provavelmente dará descontos

EDSON VALENTE

A Feira Brasileira de Móveis e Acessórios de Alta Decoração–Abimad, promoveu

sua 21ª edição, apresentan-do grandes lançamentos das melhores marcas do mercado de décor, entre 16 a 19 de fevereiro passado, no Expo Center Norte, em São Paulo. Os 159 expositores ocuparam uma área com mais de 30 mil m² exibindo o que há de melhor no mercado de luxo para lojistas e importadores. A feira reúne em todas as suas edições novos fabricantes , proporcionando a renovação no mix de produtos das lojas. Percebe-se a evoluçãp no que se refere a design nacional e; mais que diversidade de aca-bamentos, texturas e formas. O visitante podia contar nesta edição com tecnologia e con-forto, como; pontos para re-carga de celulares espalhados por toda a feira. Além disso, eram oferecidos, gratuita-mente, café Nespresso, quick massage, além das tradicio-nais rodadas de espumantes no fi m de cada dia. Destaque para Bike Food e Food Tru-ck, além dos restaurantes já conhecidos montados dentro do pavilhão. O fato de o dólar estar muito valorizado, frente ao real, acabou trazendo mais competitividade à exportação

de produtos brasileiros. Notei a presença forte de estrangei-ros e um bacana International Lounge. Mas as estrelas eram os expositores, e importado-res. A Studio Casa de Campo Largo no Paraná surpreendeu novamente, literalmente ar-rasou com um show de bom gosto, em detalhes concebi-dos em cada peça desenhada pelo arquiteto Eduardo Mou-rão. Especializada em móveis e objetos artesanais, mostrou a que veio: tendências em alta, sobriedade, design, luxo e inovadora, além de possuir um acabamento impecável. Outro grande destaque que na realidade é totalmente atemporal é a fábrica Sal-vatori Minuano localizada no estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Lindolfo Collor. Marcou por seus estofados de design exclusivo em cou-ro, produzidos com tecnologia de ponta, tapetes multifuncio-nais e detalhes de poltronas Bergére fazendo composée com os tapetes, tornando-se também um ícone dos lan-çamentos. Gostei muito da evolução da Ferrari, fábrica que acompanho a anos o cres-cimento de Ubá, Minas Gerais, polo moveleiro que já conheço com produtos bacanas e de preços prá lá de honestos. Outra novidade na feira foi a

forte presença de fábricas e importadoras de luminárias para todos os gostos, com detalhes de irreverência como a manequim abat-jour. Irreve-rência sempre é bem vinda, quando falamos em design. Senti poucas opções no quesi-to salas de jantar, tudo muito commoditie, déja vu. A chega-da de importadores e impor-tados, bastante presentes na feira traz a responsabilidade de tornar o mercado nacional mais criativo e competitivo. A feira como sempre está de parabéns pela organização impecável, alavancado bons negócios. Agradecimentos a Karina Nascimento e sua equi-pe na Abimad. Veja mais em www.abimad.com.br .

O poder de um sofá Chesterfi eld, hoje em voga: Salvatore Minuano Luminárias: cores e formas

O rústico encontra o aconchego e o aço, moderno: Ferrari Estofados

Companhia das Folhas: bronze, madeira, rústico, etnia

Hariz Hous tapetes e decoração: etnia em forte presença

O artista: o arquiteto de mão cheia Eduardo Mourão

Cinza, fendi e laca: tendências internacionais e fi no acabamento: Studio Casa

Do tapete ao lustre, equilíbrio na concepção: Studio Casa

Cabeceira e tecidos, listras, neutros e abat-jour que aquecem: Studio Casa

Luminária abat-jour: impres-sionista

Poltrona Bergére da Salvatore Minuano com detalhes pintados à mão: luxo

04 e 05 IMÓVEIS&DECOR.indd Todas as páginas 26/02/2016 21:12:10

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MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 20165

Descontos tiram atrativo dos imóveis na plantaCom excesso de estoque, construtoras e incorporadoras têm vendido empreendimentos prontos com descontos de até 40%

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Paulo Ricardo Sachs Atuante no mercado nacional e internacional de mobiliário e alta decoração

Arquitetando

A pesquisa constante é uma forma de afinar e manter-se na vanguarda do que acontece, no mundo e no Brasil. Não podemos somente pes-quisar em feiras internacionais. O Brasil, como podem ver, é muito rico em design, tecnologia e tem vasta inteligência de mercado”

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SÃO PAULO, SP (FO-LHAPRESS) - Com-prar um imóvel na planta era uma forma

de conseguir um preço mais em conta quando o bem ainda era só uma promessa. A regra era que o apartamento valesse mais depois de pronto.

Mas, devido ao excesso de estoque, muitas construtoras e incorporadoras têm vendi-do empreendimentos prontos com descontos de até 40% do valor pedido anteriormente, dimensiona Reinaldo Fincatti, 44, diretor da Embraesp.

Segundo a consultoria, em 2015, o valor médio dos apar-tamentos lançados no municí-pio de São Paulo caiu 8,51%. Com isso, muitos compradores que pagaram cerca de 30% do imóvel durante a fase de cons-trução descobrem, na entrega das chaves, que o que resta para quitar o imóvel excede o valor de unidades idênticas, prontas, que estão com desconto.

O resultado é que eles can-celam a compra e engrossam o número de casos de distrato, que, segundo a agência Fitch, bateu em 41% em 2015 no país, considerando nove empresas do setor. Entre os desistentes estão também aqueles que perderam o emprego ou não conseguem fi nanciamento.

“Quando o comprador fez o acordo com a construtora, há 2 ou 3 anos, a taxa de juros permitiria que ele fi nanciasse o restante da dívida depois das chaves”, diz Celso Amaral, dire-tor da consultoria Amaral d’Avi-la Engenharia de Avaliações e sócio da empresa de análises imobiliárias Geoimovel.

“Os juros subiram e esse

mesmo comprador não con-segue mais o crédito”.

Os apartamentos devolvi-dos acabam sendo oferecidos também com desconto, o que eleva o número de distratos de quem comprou na planta.

Briga judicialOs escritórios de advocacia,

por sua vez, veem crescer as causas que pedem a devolução do dinheiro pago na fase de obras. No Tapai Advogados, por exemplo, os casos pratica-mente dobraram entre 2014 e 2015, segundo o sócio Marce-lo Tapai, presidente do Comitê de Habitação da OAB-SP. O problema passou a superar as queixas por atraso na entrega.

Os contratos preveem em geral restituir 30% do valor em dez vezes, além de multa. Mas, segundo Tapai, o Judiciário tem determinado restituições de até 100%, corrigidos e em uma única parcela.

Na sua opinião, como o imóvel será recolocado à venda, a cons-trutora só precisa reter uma parcela para os custos dessa nova venda. Já para o sindicato do setor, o distrato prejudica não só a empresa mas também os outros compradores.

“Não é justo devolver o imó-vel porque ele não se valori-zou como se imaginava”, diz Flavio Amary, 45, presidente do Secovi-SP. “Nos casos de quem não consegue crédito por difi culdade de renda, po-rém, as empresas têm sido mais fl exíveis”.

Celso Amaral ressalta que quem comprou na planta deve negociar. “Muito prova-velmente o incorporador dará desconto, porque precisa pa-gar suas dívidas e sai perdendo ao ter o imóvel de volta”. Especialistas na área recomendam negociação a quem comprou um imóvel na planta, pois o incorporador provavelmente dará descontos

EDSON VALENTE

A Feira Brasileira de Móveis e Acessórios de Alta Decoração–Abimad, promoveu

sua 21ª edição, apresentan-do grandes lançamentos das melhores marcas do mercado de décor, entre 16 a 19 de fevereiro passado, no Expo Center Norte, em São Paulo. Os 159 expositores ocuparam uma área com mais de 30 mil m² exibindo o que há de melhor no mercado de luxo para lojistas e importadores. A feira reúne em todas as suas edições novos fabricantes , proporcionando a renovação no mix de produtos das lojas. Percebe-se a evoluçãp no que se refere a design nacional e; mais que diversidade de aca-bamentos, texturas e formas. O visitante podia contar nesta edição com tecnologia e con-forto, como; pontos para re-carga de celulares espalhados por toda a feira. Além disso, eram oferecidos, gratuita-mente, café Nespresso, quick massage, além das tradicio-nais rodadas de espumantes no fi m de cada dia. Destaque para Bike Food e Food Tru-ck, além dos restaurantes já conhecidos montados dentro do pavilhão. O fato de o dólar estar muito valorizado, frente ao real, acabou trazendo mais competitividade à exportação

de produtos brasileiros. Notei a presença forte de estrangei-ros e um bacana International Lounge. Mas as estrelas eram os expositores, e importado-res. A Studio Casa de Campo Largo no Paraná surpreendeu novamente, literalmente ar-rasou com um show de bom gosto, em detalhes concebi-dos em cada peça desenhada pelo arquiteto Eduardo Mou-rão. Especializada em móveis e objetos artesanais, mostrou a que veio: tendências em alta, sobriedade, design, luxo e inovadora, além de possuir um acabamento impecável. Outro grande destaque que na realidade é totalmente atemporal é a fábrica Sal-vatori Minuano localizada no estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Lindolfo Collor. Marcou por seus estofados de design exclusivo em cou-ro, produzidos com tecnologia de ponta, tapetes multifuncio-nais e detalhes de poltronas Bergére fazendo composée com os tapetes, tornando-se também um ícone dos lan-çamentos. Gostei muito da evolução da Ferrari, fábrica que acompanho a anos o cres-cimento de Ubá, Minas Gerais, polo moveleiro que já conheço com produtos bacanas e de preços prá lá de honestos. Outra novidade na feira foi a

forte presença de fábricas e importadoras de luminárias para todos os gostos, com detalhes de irreverência como a manequim abat-jour. Irreve-rência sempre é bem vinda, quando falamos em design. Senti poucas opções no quesi-to salas de jantar, tudo muito commoditie, déja vu. A chega-da de importadores e impor-tados, bastante presentes na feira traz a responsabilidade de tornar o mercado nacional mais criativo e competitivo. A feira como sempre está de parabéns pela organização impecável, alavancado bons negócios. Agradecimentos a Karina Nascimento e sua equi-pe na Abimad. Veja mais em www.abimad.com.br .

O poder de um sofá Chesterfi eld, hoje em voga: Salvatore Minuano Luminárias: cores e formas

O rústico encontra o aconchego e o aço, moderno: Ferrari Estofados

Companhia das Folhas: bronze, madeira, rústico, etnia

Hariz Hous tapetes e decoração: etnia em forte presença

O artista: o arquiteto de mão cheia Eduardo Mourão

Cinza, fendi e laca: tendências internacionais e fi no acabamento: Studio Casa

Do tapete ao lustre, equilíbrio na concepção: Studio Casa

Cabeceira e tecidos, listras, neutros e abat-jour que aquecem: Studio Casa

Luminária abat-jour: impres-sionista

Poltrona Bergére da Salvatore Minuano com detalhes pintados à mão: luxo

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Cor na decoraçãoAssim como na moda, a decoração também segue alguns conceitos importantes no momento de escolher entre uma poltrona branca ou uma poltrona xadrez em um ambiente decorado com papel de parede fl oral. Ou se é “certo” ter um sofá repleto de almofadas coloridas e estampadas e um tapete com linhas geométricas.As misturas são possíveis e bem-vindas. Ter ousadia para decorar a casa não signifi ca fazer um pot-pourri com todas as cores e estilos. O arquiteto Pedro Bazani propõe um mix jovem e descolado, dando vida ao ambiente por meio de elementos coloridos pontuais no décor. Inspire-se com dicas de projetos e produtos para mudar sua casa hoje mesmo

Varandas são espaços cada vez mais valori-zados. O painel em madeira e o jardim vertical proporcionam calor e bem-estar. A cor laranja, usada pontualmente, nos assentos e almofadas ganhou destaque com a base neutra do sofá. Além das listras combinaram harmonicamente com o tapete de zebra

A cozinha também pode ser um espaço onde brincamos com as cores. Nesse exemplo, temos a bancada vermelha em silestone que adiciona vida ao ambiente e deixa tudo mais divertido

O buff et laranja truck, que é uma das cores em tendência da Pantone, conferiu uma at-mosfera alegre e divertida ao ambiente. A parede espelhada maximiza o espaço e o mix de materiais – madeira e vidro – garante vida ao décor

A moderna brinquedoteca ganhou uma estante persona-lizada, desenhada pelo próprio Bazani, atendendo às neces-sidades dos moradores. Mais uma vez, a base neutra cria a condição perfeita para a ou-sadia com as cores e a deco-ração. Além disso, o ambiente se transforma a todo momento com uma lousa disponível para a criatividade dos moradores

Os elementos do décor podem ser fun. Uma decoração muito certinha e reta não dá persona-lidade ao ambiente ou faz alusão às vitrines e aos showroons. A diversão pode estar nas entrelinhas, como o abat-jur de mesa Cheshire, inspirado no Gato do fi lme “Alice no País das Maravilhas”. Além do artesanato 100% brasileiro garimpado em Olinda

A parede cinza recebeu uma pincelada de cor com a tela de 1,5 m x 4 m. Com o aparador em cor neutra, fi cou muito mais fácil brincar com as cores e os objetos. Os livros, além de informarem, também podem ser usados para decorar e refl etir a personalidade do morador

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Custo da construção sobe em fevereiroÍndice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) apresentou alta de 0,52%

O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCCM) apresentou alta de

0,52% em fevereiro, varia-ção superior à registrada em janeiro (0,32%). O avanço foi puxado principalmente pela mão de obra, que passou de 0,15% para 0,51%. O conjunto dos materiais, equipamentos e serviços teve elevação de 0,53% ante 0,52%.

O levantamento, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no primeiro bimestre deste ano o INCC-M acumula alta de 0,85% e nos últimos 12 meses, de 6,84%.

Em 1 ano, os gastos com o pagamento de pessoal foram os que mais pressionaram o custo da construção, com o índice acima da média (7,3%). Os materiais, equipamentos e serviços subiram 6,3%. Em fevereiro, o INCC-M teve in-fl uência do reajuste salarial,

em Recife, e antecipações em Salvador e Porto Alegre.

Houve aumento no ritmo de correção em cinco capi-tais: Salvador (de 0,61% para 0,72%); Belo Horizonte, (de 0,27% para 0,37%); Recife (de 1,13% para 2,34%); Rio de Janeiro (de 0,20% para 0,41%) e Porto Alegre(de 0,31% para

1,42%). Nas duas capitais restantes, as altas perderam força: Brasília (de 0,17% para -0,01%) e São Paulo (de 0,25% para 0,22%).

RelatórioA FGV também divulgou,

na última quinta-feira (25), a variação do Índice de Con-

fi ança da Construção (ICST), que atingiu 66,6 pontos, o que representa queda de 0,9 ponto percentual sobre o resultado de janeiro, no menor nível da série histórica. Esta foi a terceira redução seguida.

Na análise da coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo,

há tendência de desaqueci-mento do setor. “Muitos fa-tores estão contribuindo para esse cenário, mas vale des-tacar que as incertezas no campo macroeconômico têm se mostrado um dos principais “gargalos” à melhoria dos ne-gócios”, afi rmou.

O pessimismo do setor re-

fere-se, principalmente, ao momento atual. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) caiu 1,9 pontos, atingindo 63,6 pontos. Em relação à projeção para os próximos três meses, medida por meio do Índice de Expectativas (IE-CST), houve recuo de -0,1 ponto, ao al-cançar 70,1 pontos.

O levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) mostra que no primeiro bimestre deste ano o INCC-M acumula alta de 0,85% e, nos últimos 12 meses, de 6,84%

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