8
3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 6 DE DEZEMBRO DE 2015 ENTENDA Para que serve o Registro de Imóveis. Página 3 DIVULGAÇÃO Respeito ao meio ambiente com a arquitetura verde As preocupações com o uso consciente de recursos e bens naturais deram espaço ao estilo de projetos arquitetônicos O timizar a utilização de recursos naturais com o objetivo de minimizar os impac- tos ambientais de grandes construções. Este é o desa- fio da chamada “arquitetu- ra verde”, termo usado em projetos arquitetônicos que visam trabalhar com um con- junto de práticas, conceitos e técnicas que contribuem para uma obra sustentável, criando uma harmonia entre o produto final e evitando danos desne- cessários à natureza. A arquiteta e urbanista Mayara Pierre, da Quest Ar- quitetura Criativa, afirma que as preocupações com o meio ambiente, o uso consciente de recursos e a reutilização de bens naturais, fizeram com que a chamada arquitetura verde ganhasse cada vez mais espaço. Segundo ela, já há, inclusive, um selo internacio- nal que é dado a construções “responsáveis”. “Para ter esse selo, precisa cumprir várias etapas dentro do processo de construção. Reciclar tudo o que é de plástico, não usar madeira, a utilização do mais avançado tipo de placa solar, o uso de escoria de metal, a reutilização do cascalho, evi- tar ao máximo fazer sujeira ou quebra-quebra e minimi- zar desperdício, são algumas medidas que podem fazer de- terminada obra ganhar essa certificação”, explica Mayara. Evolução Apesar de ter ganhado mais notoriedade no início do século 21, a arquitetura verde já começava a ser esboçada em meados da dé- cada de 1960. A preocupação daquela época é a mesma dos dias atuais: otimizar o processo de construção com o menor impacto possível ao meio ambiente, gerando no- vas tecnologias e diminuindo consumos energéticos, sem perder a qualidade e o con- forto do produto final. “Hoje já tem sistemas de captação de água da chuva para ser reutilizada em irri- gação de jardins, em vasos sanitários, que por sua vez, já são vendidos com dois tipos de acionamentos: um que despeja pouca água e outro que derrama um pouco mais. Uma simples lâmpada LED já pode estar ajudando, gastando menos energia e deixando o ambiente mais claro. Coisas simples que tornam o prédio sustentá- vel”, aponta Mayara. De acordo com a profissio- nal, há recursos para todos os tipos de bolso. Quem não qui- ser gastar muito, pode colo- car sensores de presença nas lâmpadas, que contribuem para um menor consumo de energia. Para quem tiver me- lhores condições, existe a op- ção de placas solares ou até mesmo telhados verdes, que diminuem o calor em relação a telhas normais ou laje. ANDRÉ TOBIAS Custo é empecilho Para o arquiteto e urbanista Wanderley Custódio, graças a insistência de pessoas envol- vidas diretamente com o meio ambiente, algumas coisas têm surgido para tornar as cons- truções mais sustentáveis e menos danosas ao meio am- biente. Contudo, ele ainda não vê a aplicação efetiva dessas ferramentas, principalmente por conta do alto custo para a instalação delas. “Tem a questão de energia solar, de reaproveitamento de água, você gasta um pou- quinho a mais no projeto, mas acaba compen- sando. Hoje eu vejo um apelo para a questão da água, uma água que você pode reciclar e fazer um sistema para reutilizar. Eu já fiz a aplicação disso numa indústria aqui em Manaus. Isso uns 10 anos atrás”, destaca Custódio. O arquiteto comenta que quase instalou um projeto de energia solar em sua resi- dência, mas acabou desistin- do por não estar convencido com o que ouviu a respeito do projeto até agora. Para ele, existem outras formas de minimizar os impactos ao meio ambiente em grandes construções, como materiais sintéticos que substituem ma- deira e reaproveitamento de cascalho, por exemplo. “Em outros países tem coi- sas acontecendo neste senti- do, mas ainda não chegou aqui no Brasil. O que as pessoas aplicam muito é pegar algu- ma sobra de material e fazer revestimento, mas isso é cria- tividade e sempre existiu. Por exemplo, o caco de cerâmica as pessoas pegavam o que sobrava e faziam a calçada de casa. Mas acredito que a questão está em energia e água”, pontua Custódio. Após estudos, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) constatou que a quantidade de re- síduos produzida na indústria brasi- leira de compensados é muito alta. Este “saldo”, conhecido como rolete ou rolo-resto, é a parte central ou miolo da tora, que sobra após o pro- cesso de torneamento na confecção das lâminas de madeira que irão ser usadas na produção do compensado. “Os roletes quimicamente trata- dos, mecanicamente processados e prontos para montagem são cerca de 59% mais baratos que a madeira serrada. Isso trará indubitavelmen- te uma grande redução no custo final de moradias feitas com esse subproduto da indústria de compen- sado. Consequentemente facilitará a construção de moradias para as populações carentes”, aponta o pes- quisador do Inpa, Basílio Vianez. A título de comparação de cus- tos, foi feito um levantamento no mercado madeireiro de Manaus, onde o material necessário para confeccionar a mesma metragem de paredes (140,4 m²) com tábuas e peças estruturais de madeira ser- rada, custaria cerca de três vezes mais, comparado com o preço dos roletes. Contudo, esta madeira, qua- se sempre, não está adequadamente seca para oferecer um acabamento adequado à obra. Inpa inova com roletes

Imóveis & Decor - 6 de dezembro de 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

Citation preview

Page 1: Imóveis & Decor - 6 de dezembro de 2015

3090-1017

1

MANAUS, DOMINGO, 6 DE DEZEMBRO DE 2015

ENTENDA

Para que serve o Registro de Imóveis.

Página 3

DIV

ULG

AÇÃO

Respeito ao meio ambientecom a arquitetura verdeAs preocupações com o uso consciente de recursos e bens naturais deram espaço ao estilo de projetos arquitetônicos

Otimizar a utilização de recursos naturais com o objetivo de minimizar os impac-

tos ambientais de grandes construções. Este é o desa-fi o da chamada “arquitetu-ra verde”, termo usado em projetos arquitetônicos que visam trabalhar com um con-junto de práticas, conceitos e técnicas que contribuem para uma obra sustentável, criando uma harmonia entre o produto fi nal e evitando danos desne-cessários à natureza.

A arquiteta e urbanista Mayara Pierre, da Quest Ar-quitetura Criativa, afi rma que as preocupações com o meio ambiente, o uso consciente de recursos e a reutilização de bens naturais, fi zeram com que a chamada arquitetura verde ganhasse cada vez mais espaço. Segundo ela, já há, inclusive, um selo internacio-nal que é dado a construções “responsáveis”.

“Para ter esse selo, precisa cumprir várias etapas dentro do processo de construção. Reciclar tudo o que é de plástico, não usar

madeira, a utilização do mais avançado tipo de placa solar, o uso de escoria de metal, a reutilização do cascalho, evi-tar ao máximo fazer sujeira ou quebra-quebra e minimi-zar desperdício, são algumas medidas que podem fazer de-terminada obra ganhar essa certifi cação”, explica Mayara.

EvoluçãoApesar de ter ganhado

mais notoriedade no início do século 21, a arquitetura verde já começava a ser esboçada em meados da dé-cada de 1960. A preocupação daquela época é a mesma dos dias atuais: otimizar o processo de construção com o menor impacto possível ao meio ambiente, gerando no-vas tecnologias e diminuindo consumos energéticos, sem perder a qualidade e o con-forto do produto final.

“Hoje já tem sistemas de

captação de água da chuva para ser reutilizada em irri-gação de jardins, em vasos sanitários, que por sua vez, já são vendidos com dois tipos de acionamentos: um que despeja pouca água e outro que derrama um pouco mais. Uma simples lâmpada LED já pode estar ajudando, gastando menos energia e deixando o ambiente mais claro. Coisas simples que tornam o prédio sustentá-vel”, aponta Mayara.

De acordo com a profi ssio-nal, há recursos para todos os tipos de bolso. Quem não qui-ser gastar muito, pode colo-car sensores de presença nas lâmpadas, que contribuem para um menor consumo de energia. Para quem tiver me-lhores condições, existe a op-ção de placas solares ou até mesmo telhados verdes, que diminuem o calor em relação a telhas normais ou laje.

ANDRÉ TOBIAS Custo é empecilhoPara o arquiteto e urbanista

Wanderley Custódio, graças a insistência de pessoas envol-vidas diretamente com o meio ambiente, algumas coisas têm surgido para tornar as cons-truções mais sustentáveis e menos danosas ao meio am-biente. Contudo, ele ainda não vê a aplicação efetiva dessas ferramentas, principalmente por conta do alto custo para a instalação delas.

“Tem a questão de energia solar, de reaproveitamento de água, você gasta um pou-quinho a mais no projeto, mas acaba compen-sando. Hoje eu vejo um apelo para a questão da água, uma água que você pode reciclar e fazer um sistema para reutilizar. Eu já fi z a aplicação disso numa indústria aqui

em Manaus. Isso uns 10 anos atrás”, destaca Custódio.

O arquiteto comenta que quase instalou um projeto de energia solar em sua resi-dência, mas acabou desistin-do por não estar convencido com o que ouviu a respeito do projeto até agora. Para ele, existem outras formas de minimizar os impactos ao meio ambiente em grandes construções, como materiais sintéticos que substituem ma-deira e reaproveitamento de

cascalho, por exemplo.“Em outros países tem coi-

sas acontecendo neste senti-do, mas ainda não chegou aqui no Brasil. O que as pessoas aplicam muito é pegar algu-ma sobra de material e fazer revestimento, mas isso é cria-tividade e sempre existiu. Por exemplo, o caco de cerâmica as pessoas pegavam o que sobrava e faziam a calçada de casa. Mas acredito que a questão está em energia e água”, pontua Custódio.

Após estudos, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) constatou que a quantidade de re-síduos produzida na indústria brasi-leira de compensados é muito alta. Este “saldo”, conhecido como rolete ou rolo-resto, é a parte central ou miolo da tora, que sobra após o pro-cesso de torneamento na confecção das lâminas de madeira que irão ser usadas na produção do compensado.

“Os roletes quimicamente trata-dos, mecanicamente processados e prontos para montagem são cerca de 59% mais baratos que a madeira serrada. Isso trará indubitavelmen-te uma grande redução no custo fi nal de moradias feitas com esse

subproduto da indústria de compen-sado. Consequentemente facilitará a construção de moradias para as populações carentes”, aponta o pes-quisador do Inpa, Basílio Vianez.

A título de comparação de cus-tos, foi feito um levantamento no mercado madeireiro de Manaus, onde o material necessário para confeccionar a mesma metragem de paredes (140,4 m²) com tábuas e peças estruturais de madeira ser-rada, custaria cerca de três vezes mais, comparado com o preço dos roletes. Contudo, esta madeira, qua-se sempre, não está adequadamente seca para oferecer um acabamento adequado à obra.

Inpa inova com roletes

01 - IMÓVEIS&DECOR.indd 1 04/12/2015 23:27:25

Page 2: Imóveis & Decor - 6 de dezembro de 2015

MANAUS, DOMINGO, 6 DE DEZEMBRO DE 20152

CORES E CORES

Crédito imobiliário em 2016 deve fi car próximo ao projetado para 2015, prevê Abecip

Ano novo com esperança de melhora

O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis deve fi car entre R$ 85 bilhões e R$ 90 bilhões,

tanto em 2015 quanto em 2016, de acordo com projeções da Associação Brasileira das Entidades de Crédi-to Imobiliário e Poupança (Abecip), apresentadas pelo ex-presidente da entidade Octavio de Lazari Junior. Segundo o executivo, o cenário do ano que vem é parecido com o de 2015. No entanto, a expectativa é de que a cap-tação líquida de recursos no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) seja melhor em 2016.

Em conversa com jornalistas, após evento do Secovi-SP e do Fiabci-Brasil, o executivo disse que a captação líquida do SBPE em 2015 deve fi car negativa em cerca de R$ 60 bilhões. Entre janeiro e outubro do ano, o resultado negativo foi de R$ 54 bilhões. “No fi nal do ano, quando entra o 13º salário, tem uma recuperação nos depósitos”, afi rmou.

“O ano de 2015 começou obscuro e está terminando muito ruim. Já 2016 começa muito ruim, com uma esperan-ça de melhora”, acrescentou.

O executivo alertou, porém, que o volume de crédito no futuro pode en-frentar risco de queda se o mercado imobiliário continuar sem lançamen-tos. “Se no ano que vem, o mercado não se recuperar e começar a lançar de novo, ou seja, se passar dois anos sem lançamentos, haverá menos imó-veis para fi nanciar em 2018 e 2019. Isso é um problema”, disse o executivo. Vale ressaltar que o fi nanciamento imobiliário normalmente é contraído na entrega da unidade, cerca de 36 meses após o início do projeto.

Essa restrição nos lançamentos ain-da não tem impacto em 2016, explicou o executivo, uma vez que hoje ainda estão sendo entregues unidades iniciadas a partir de 2013, quando muitas empre-sas estavam com um ritmo elevado de novos lançamentos.

AquisiçõesO volume de empréstimos para

aquisição e construção de imóveis deve encerrar o ano de 2015 entre R$ 85 bilhões e R$ 90 bilhões, com uma queda de até 25% frente aos números do ano passado, de acordo com dados da Abecip, apresenta-dos por Octavio de Lazari Junior. No ano passado, os desembolsos de crédito imobiliário somaram R$ 112,9 bilhões.

O executivo afirmou que, apesar do enfraquecimento no ano de 2015, o patamar de crédito imobiliário não ficará mais no patamar de R$ 10 bilhões a R$ 20 bilhões, como era visto há alguns anos. De acordo com ele, há um novo nível de volume de desembolsos, que deve ficar a partir de R$ 80 bilhões, principalmente quando o mercado se recuperar.

Lazari Junior ressaltou que o crédito imobiliário tem quatro pilares bási-cos, que mostraram deterioração ao

longo de 2015: desemprego, confian-ça dos consumidores, rendimento real e inadimplência. “Todos estão seriamente abalados. Não podería-mos esperar situação diferente que a atual”, explicou. Por outro lado, ele disse acreditar no poder de resiliência do setor imobiliário e de conseguir encontrar soluções, “seja do lado industrial, produtivo ou dos bancos”.

De acordo com dados mais recentes da Abecip, foram destinados R$ 66,7 bilhões entre janeiro e outubro de 2015 para a aquisição e a construção de imóveis, resultado 28,4% inferior ao apurado no mesmo período do ano passado. Grande parte dessa queda foi atribuída pelo executivo ao patamar elevado dos juros no Brasil e consequentes saques líquidos da caderneta de poupança. No acumu-lado do ano até outubro, a captação líquida no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) foi ne-gativa em R$ 54 bilhões.

02 - IMÓVEIS&DECOR.indd 2 04/12/2015 23:28:59

Page 3: Imóveis & Decor - 6 de dezembro de 2015

MANAUS, DOMINGO, 6 DE DEZEMBRO DE 20153

Para ter o imóvel não basta apenas comprá-lo, é preciso também registrá-lo - e a documentação necessária tem custo

Para que serve o

Registro de Imóvel Nem sempre após

a compra daquele imóvel sonhado a vida inteira ocorre

de maneira tranquila. O pro-prietário deve estar atento não só para o valor fi nal do imóvel, mas também verifi -car os trâmites burocráticos envolvidos na compra.

É preciso levar em conside-ração se todos os envolvidos nos trâmites – vendedor, ven-dedor, o imóvel e comprador – não tenham o “nome sujo”, sem dívidas ou irregularida-des. A partir daí, é hora de transferir a posse do imóvel para o seu nome.

Após a escritura lavrada, quando o valor do imóvel es-tiver totalmente quitado, o comprador deve ir ao registro de imóveis munido da escritu-ra e pedir que o imóvel seja colocado no seu nome.

Para que a transação seja concluída, o novo proprietário deve ter consigo os documen-tos de identifi cação como RG, CPF e Certidão de Casamento para provar que ele e o nome na escritura são a mesma pessoa. A escritura tem essa credibilidade toda porque é como um contrato de com-pra e venda, que ofi cializa a transação toda. E ela só vai para as mãos do comprador quando o valor do imóvel é quitado completamente.

TrâmitesSegundo o presidente do

Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Manaus (Sinduscon-AM), Eduardo Lo-pes, existem duas etapas para que a pessoa que compra um imóvel possa garantir que o

bem seja propriamente seu. Um deles é o registro do imóvel, que se faz em um car-tório de escritura, e outro é o registro perante a prefeitura.

“Só para termos uma ideia: se o comprador adquire um apartamento e não passa para o nome dele, e caso a empresa que ele adquiriu o imóvel venha a falir, o bem passa imediata-mente para a justiça, e quem o adquiriu acaba perdendo o imóvel”, explica.

Lopes diz, ainda, que o valor do registro, em alguns casos, é entre 1 e 2% do valor total do imóvel – sendo o Amazo-nas um dos estados com os maiores custos cartoriais do país. Por conta desse alto custo, em 2014, o Sinduscon

ingressou com Ação Direta de Inconstitucionalidade con-tra os cartórios do Amazonas em relação a outros estados.

Sem riscosO advogado José Nilson ex-

plica que o registro em cartório por escritura pública é neces-sário para que não haja risco de um terceiro alegar que é o verdadeiro dono. Isso porque, caso o morador não detiver uma escritura válida, terá seu direito sobre a propriedade seriamen-

te ameaçado, podendo até ser obrigado a desocupar o imóvel.

“Sem a escritura pública não é possível realizar a venda da propriedade ou realizar qual-quer outro negócio jurídico na forma prevista em lei”, garan-te o advogado. Ele diz, ainda, que “algumas pessoas desa-visadas adquirem um imóvel sem a cautela de saber se esta mesma propriedade foi ou não vendida a outras pessoas e, ainda, se foi escriturado em nome de terceiros”.

ImpostoO ITBI é o Imposto sobre

Transmissão de Bens e Imóveis cobrado pelo município. A cada transação de compra e venda de terrenos, imóveis comerciais ou residenciais e também no caso de dação em pagamento.

O ITBI incide, via de regra, sobre qualquer negociação de imóveis. O imposto é de 2% sobre o valor do imóvel informado pelo contribuinte. O volume arrecadado com a cobrança do tributo repre-

senta 14% das receitas mu-nicipais próprias, que incide além do IPTU, o ISS, e outras taxas e contribuições.

Independente de se tratar de terreno ou imóvel residencial ou comercial, o percentual a ser pago será o mesmo. A exceção é em relação aos imó-veis fi nanciados, que sofrem a incidência de taxas menores. Dependendo do valor as ta-xas para imóveis fi nanciados podem variar de 0,5% a 1%. Para imóveis com fi nancia-

mento de até R$ 76.479 a taxa de ITBI é de 0,5%, e de 1% se for entre R$ 76.479,01 e R$ 152.958. Para imóveis com fi nanciamento acima de R$ 152.958,01, a taxa é de 2%, assim como sobre o valor da entrada, ou seja, a quantia não fi nanciada.

Com a comprovação do pa-gamento do imposto é que poderá ser feito o registro da transferência da propriedade do imóvel no Cartório de Re-gistro de Imóveis.

INFORMAÇÃO

O Cartório de Re-gistro de Imóveis realiza serviços que garantem o direito à propriedade. Somente quem registra uma casa, lote, ou terreno torna-se realmente seu dono, como deter-mina a lei.

STÊNIO URBANO

Eduardo Lopes, presidente do Sinduscon-AM, ressalta que o documento de registro do imóvel garante segurança e garantias ao proprietário

03 - IMÓVEIS&DECOR.indd 3 04/12/2015 23:30:42

Page 4: Imóveis & Decor - 6 de dezembro de 2015

MANAUS, DOMINGO, 6 DE DEZEMBRO DE 20154

MANAUS, DOMINGO, 6 DE DEZEMBRO DE 20155

XA

Entrevistando aarquiteta Elaine Lima

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

ração

Arquitetando

O importante em bom projeto é alinhar o briefing do cliente com o que você julga éticamente e politi-camente correto dentro do seu aprendizado.

[email protected]

FOTO

S: P

AU

LO R

ICA

RDO

SA

CHS

O VivaReal, portal de anúncios de imóveis líder no Brasil, apresenta o índice DMI-VivaReal, com análises referentes a indicadores do setor imobiliário em 30 ci-dades brasileiras.

Em novembro, o valor mé-dio do m² para aluguel teve valorização de 0,9%, a segun-da valorização consecutiva dos últimos seis meses. No entanto, abaixo do índice de infl ação acumulada no perí-odo - IGP-M de 1,52%.

Ao analisar as cidades, apenas sete apresentaram valorização acima da infl a-ção. Porto Alegre (+4,2%) teve a maior variação do período, seguida por São Caetano do Sul (+3,8%),

Natal (+3,6%), Santo André (+3,1%), Brasília (+2,5%), São Bernardo do Campo (+2,4%) e Guarulhos (+2,2%). Vitória (-3,3%), Vila Velha (-2,5%), Rio de Janeiro (-1,9%), João Pessoa (-1,9%) e São Paulo (-1,5%) foram as capitais com as maiores desvalorizações do período.

O valor médio anunciado do m² para aluguel no Brasil foi de R$ 26,42. São Paulo (R$ 36,25), Rio de Janeiro (R$ 36,17) e Brasília (R$ 31,67) são as cidades com os m² mais caros do país.

Abaixo da infl açãoAssim como em outubro, o

valor médio do m² para ven-da no Brasil cresceu abaixo

da infl ação (+0,3%) - IPCA acumulado para o mês de novembro (0,87%). Entre as cidades analisadas somente Guarulhos (+1,9%), Brasília (+1,6%), João Pessoa (+1,4%) e Vila Velha (+ 1,0%) valoriza-ram acima da infl ação.

Entre os mercados estuda-dos Rio de Janeiro (-1,8%), Vitória (-1,2%), Osasco (-1,1%), Campinas (-1,0%) e Belo Horizonte (-0,8%) apre-sentaram as maiores desva-lorizações no período.

O valor médio anunciado do m² para venda no Brasil foi de R$ 4.884. Brasília (R$ 7.971), Rio de Janeiro (R$ 7.077), São Paulo (R$ 6.947) e Recife (R$ 6.023) são as cidades com os m² mais caros do país.

VALOR MÉDIO

Metro quadrado no Brasil tem valorização abaixo da infl ação

Apenas sete cidades tiveram valorização acima da infl ação, de acordo com análise de portal

Porque contratar um ar-quiteto? O arquiteto é um profi ssional que é qualifi cado para es-

tudar o ambiente, planejar, aproveitar os espaços orientar o cliente a construir com mais economia e sem desperdicio de material e tempo. Como você enxerga o mercado hoje com tantas mudanças, de-sign interiores x decorador x arquitetos? O mercado real-mente cresceu, assim como a população também, mas a diversidade da arquitetura, como interiores, paisagismo, projetos luminotécnicos entre outros, cada um deles tem profi ssionais capacitados, cabe ao cliente contratar o profi ssional que ele mais sen-te segurança, aquele que ele mais se identifi ca. Qual a tua formação? Tempo de atua-ção? Sou Arquiteta e Urbanis-ta formada na Ulbra – Centro Universitário Luterano no ano de 2000. Atuo há mais de 15 anos. Qual sua experiencia mais marcante com algum cliente ou trabalho? Cada trabalho é uma experiência especial e única. A satisfação no rosto do cliente diz o re-sultado, o brilho nos olhos da criança que vê o sonho dela realizado no quarto; a alegria da família que prepara a casa para receber seu arquiteto e agradecer o sonho realizado. Esses fatos são marcantes. Qual sua habilidade maior exterior ou interior? Ambos. O exterior é o welcome do interior, ele é o espaço que recebe e deve ser agradável ao olhos. Seus elementos como pisos, arbustos, vegetação e iluminação induzem e o afeta. O interior é pensar no conforto, bem estar, na alegria de estar em casa, no receber. O que vc diz sobre as tendências atuais de arquitetura de Interiores? As cerâmicas desenhadas são o must , são muito versáteis podendo ser usada tanto no ambiente interno como em ambientes externos. As lâm-padas de led, são muito bem vindas, sua economia e dura-bilidade atrai até mesmo os consumidores não antenados. As lojas de modulados com

as variadas opções de cores nos fazem viajar. As cores são tendências sempre fortes, mas não podemos nos limitar na cor “da hora” o meu cliente é o meu estilo, conversando com ele e captando seus desejos entro na tendência dele. O que vc mais considera em um for-necedor? A parceria, a atenção em atender a risca a escolha que faço para meus clientes. A preocupação da satisfação com seu produto e o pós ven-da. Quem são teus principais parceiros? Meus parceiros são aqueles que entram no orça-mento do meu cliente, aqueles que atendem a necessidade de acordo com o valor que ele estipulou para sua obra, sem abrir mão da qualidade. Quem são as tuas referências no teu tabalho? Oscar Niemeyer, Paulo Mendes da Rocha, Mies Van der Rohe, entre outros. O que vc considera bom, gosto em um projeto? O chique, o simples, a leveza. Qual sua fonte de evolução profi ssio-nal? Viagens. Adoro conhecer cidades e suas culturas, o dia a dia, as lojas de decoração em especial. Revistas, livros, e a internet, elas são realmente uma ferramenta parceira de todas as profi ssões. O que é mais importante para vc na fi nalização de um projeto ? É olhar, estar totalmente focada para o projeto, estar segura que ele está completo, item a item, passo a passo. O que é icônico na arquite-tura mundialmente falando? O Empire State Building em NYC, a Torre Eifel em Paris, a casa da cascata de Frank Lloyd Wright na Pensilvânia, entre outras. O que é ícone da arquitetura em Manaus? O Teatro Amazonas, o Mercado Adolfo Lisboa, agora nossa Arena da Amazônia. Cor? To-das. Luxo? Ser educado, sim-pático, estar entre amigos. Conforto? Espaços amplos, jardins, ventilação cruzada. Arquiteto? Roberto Moita e Paulo Mendes da Rocha Mi-nimalismo? Formas limpas, sem excesso. Mulher? Angela Merkel, Peggy Guggenheim e Minha mãe Maria Zila. Fone: 984156884 e 32133772.

Inovação faz casa ser controlada à distânciaSistema permite uso racional de energia elétrica com a programação agendada para ligar ou desligar os aparelhos

Se antes o poder de “fa-lar” com os ambientes da casa via ferramen-tas tecnológicas era

concedido apenas aos perso-nagens de fi lmes e desenhos animados futurísticos, como os Jetsons, hoje em dia, já se tornou rotineiro controlar, por exemplo, a temperatura do lar pelo celular ou painéis tou-chscreen. Conhecida como climatização automatizada de ambientes, a ferramen-ta é uma das possibilidades da tecnologia de automação para deixar a casa mais “inte-ligente” – podendo envolver, ainda, o controle das persia-nas, criação de cenários de iluminação e equipamentos como o home theater.

Automatizar a climatiza-ção possibilita o controle presencial ou à distância do sistema de calefação, aquecimento do piso, do ar condicionado central e, tam-bém, de outros aparelhos que trazem conforto térmico aos ambientes. Qualquer apare-lho pode ser automatizado, até mesmo os ventiladores .

“Caso a pessoa esteja den-tro ou fora de casa e resolva acionar o sistema de clima-tização, é possível fazer isso com o próprio celular” , explica Daniel Gustavo Broilo, diretor de expansão e sócio da Home & Tech Franchising, primei-ra franqueadora na área de áudio, vídeo e automação do Brasil. “Outra forma de con-trole é por meio de painéis touchscreen, instalados na própria casa, em ambientes previamente determinados”.

A grande vantagem do serviço é a possibilidade de acioná-lo à distância, tam-

bém pelo celular. “O morador pode ligar o ar condicionado da casa no trajeto para o lar, de dentro de carro: é só abrir o aplicativo da Home & Tech e já programar o comando desejado. Dessa forma, quando chegar em casa, o ambiente já estará climatizado”, afi rma Broilo.

Horários e programações também podem ser previa-mente agendados pelo sis-tema de climatização auto-matizada. Mas os benefícios vão além do conforto e co-modidade: o uso racional e sustentável de energia tam-bém é outra vantagem da cli-matização automatizada de ambientes, principalmente, no caso de empresas.

“É comum que os funcioná-rios se esqueçam de desligar o ar condicionado durante os horários de almoço, fi m de expediente e fi nais de semana. Com esse sistema, ele pode ser programado para os horários exatos em que há atividade na empresa, economizando ener-gia”, ressalta o empresário.

Os aparelhos necessários para o conforto térmico po-dem ser encontrados em lo-jas de climatização; porém, a sua integração deve ser feita por empresas especializadas em automação, como a Home & Tech, que os transforma em equipamentos inteligen-tes, aptos para “conversar” com os ambientes.

“O norte é sempre a elabo-ração de um projeto persona-lizado para cada caso, feito com base na planta da casa e as possibilidades técnicas que ela oferece. O investimento vale muito a pena, vale con-ferir”, fi naliza Broilo. Automatizar a climatização possibilita o controle presencial ou à distância dos sistemas de conforto térmico, inclusive de ventiladores

DIV

ULG

AÇÃ

O

Quadros e adereços: conferem personalidade ao cliente

Ambiente inovador: cozinha gourmet

Lavabo: contrastes Detalhe living: obra de Jandr Reis Detalhe das pinhas: sempre um luxo

Área externa: equilíbrio

A arquiteta Elaine Lima

Salã o de festa Saint Romain: riqueza no piso

Aconchego: verdes, pedras e madeira

04 - IMÓVEIS&DECOR.indd Todas as páginas 04/12/2015 23:32:50

Page 5: Imóveis & Decor - 6 de dezembro de 2015

MANAUS, DOMINGO, 6 DE DEZEMBRO DE 20154

MANAUS, DOMINGO, 6 DE DEZEMBRO DE 20155

XA

Entrevistando aarquiteta Elaine Lima

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

ração

Arquitetando

O importante em bom projeto é alinhar o briefing do cliente com o que você julga éticamente e politi-camente correto dentro do seu aprendizado.

[email protected]

FOTO

S: P

AULO

RIC

ARD

O S

ACH

S

O VivaReal, portal de anúncios de imóveis líder no Brasil, apresenta o índice DMI-VivaReal, com análises referentes a indicadores do setor imobiliário em 30 ci-dades brasileiras.

Em novembro, o valor mé-dio do m² para aluguel teve valorização de 0,9%, a segun-da valorização consecutiva dos últimos seis meses. No entanto, abaixo do índice de infl ação acumulada no perí-odo - IGP-M de 1,52%.

Ao analisar as cidades, apenas sete apresentaram valorização acima da infl a-ção. Porto Alegre (+4,2%) teve a maior variação do período, seguida por São Caetano do Sul (+3,8%),

Natal (+3,6%), Santo André (+3,1%), Brasília (+2,5%), São Bernardo do Campo (+2,4%) e Guarulhos (+2,2%). Vitória (-3,3%), Vila Velha (-2,5%), Rio de Janeiro (-1,9%), João Pessoa (-1,9%) e São Paulo (-1,5%) foram as capitais com as maiores desvalorizações do período.

O valor médio anunciado do m² para aluguel no Brasil foi de R$ 26,42. São Paulo (R$ 36,25), Rio de Janeiro (R$ 36,17) e Brasília (R$ 31,67) são as cidades com os m² mais caros do país.

Abaixo da infl açãoAssim como em outubro, o

valor médio do m² para ven-da no Brasil cresceu abaixo

da infl ação (+0,3%) - IPCA acumulado para o mês de novembro (0,87%). Entre as cidades analisadas somente Guarulhos (+1,9%), Brasília (+1,6%), João Pessoa (+1,4%) e Vila Velha (+ 1,0%) valoriza-ram acima da infl ação.

Entre os mercados estuda-dos Rio de Janeiro (-1,8%), Vitória (-1,2%), Osasco (-1,1%), Campinas (-1,0%) e Belo Horizonte (-0,8%) apre-sentaram as maiores desva-lorizações no período.

O valor médio anunciado do m² para venda no Brasil foi de R$ 4.884. Brasília (R$ 7.971), Rio de Janeiro (R$ 7.077), São Paulo (R$ 6.947) e Recife (R$ 6.023) são as cidades com os m² mais caros do país.

VALOR MÉDIO

Metro quadrado no Brasil tem valorização abaixo da infl ação

Apenas sete cidades tiveram valorização acima da infl ação, de acordo com análise de portal

Porque contratar um ar-quiteto? O arquiteto é um profi ssional que é qualifi cado para es-

tudar o ambiente, planejar, aproveitar os espaços orientar o cliente a construir com mais economia e sem desperdicio de material e tempo. Como você enxerga o mercado hoje com tantas mudanças, de-sign interiores x decorador x arquitetos? O mercado real-mente cresceu, assim como a população também, mas a diversidade da arquitetura, como interiores, paisagismo, projetos luminotécnicos entre outros, cada um deles tem profi ssionais capacitados, cabe ao cliente contratar o profi ssional que ele mais sen-te segurança, aquele que ele mais se identifi ca. Qual a tua formação? Tempo de atua-ção? Sou Arquiteta e Urbanis-ta formada na Ulbra – Centro Universitário Luterano no ano de 2000. Atuo há mais de 15 anos. Qual sua experiencia mais marcante com algum cliente ou trabalho? Cada trabalho é uma experiência especial e única. A satisfação no rosto do cliente diz o re-sultado, o brilho nos olhos da criança que vê o sonho dela realizado no quarto; a alegria da família que prepara a casa para receber seu arquiteto e agradecer o sonho realizado. Esses fatos são marcantes. Qual sua habilidade maior exterior ou interior? Ambos. O exterior é o welcome do interior, ele é o espaço que recebe e deve ser agradável ao olhos. Seus elementos como pisos, arbustos, vegetação e iluminação induzem e o afeta. O interior é pensar no conforto, bem estar, na alegria de estar em casa, no receber. O que vc diz sobre as tendências atuais de arquitetura de Interiores? As cerâmicas desenhadas são o must , são muito versáteis podendo ser usada tanto no ambiente interno como em ambientes externos. As lâm-padas de led, são muito bem vindas, sua economia e dura-bilidade atrai até mesmo os consumidores não antenados. As lojas de modulados com

as variadas opções de cores nos fazem viajar. As cores são tendências sempre fortes, mas não podemos nos limitar na cor “da hora” o meu cliente é o meu estilo, conversando com ele e captando seus desejos entro na tendência dele. O que vc mais considera em um for-necedor? A parceria, a atenção em atender a risca a escolha que faço para meus clientes. A preocupação da satisfação com seu produto e o pós ven-da. Quem são teus principais parceiros? Meus parceiros são aqueles que entram no orça-mento do meu cliente, aqueles que atendem a necessidade de acordo com o valor que ele estipulou para sua obra, sem abrir mão da qualidade. Quem são as tuas referências no teu tabalho? Oscar Niemeyer, Paulo Mendes da Rocha, Mies Van der Rohe, entre outros. O que vc considera bom, gosto em um projeto? O chique, o simples, a leveza. Qual sua fonte de evolução profi ssio-nal? Viagens. Adoro conhecer cidades e suas culturas, o dia a dia, as lojas de decoração em especial. Revistas, livros, e a internet, elas são realmente uma ferramenta parceira de todas as profi ssões. O que é mais importante para vc na fi nalização de um projeto ? É olhar, estar totalmente focada para o projeto, estar segura que ele está completo, item a item, passo a passo. O que é icônico na arquite-tura mundialmente falando? O Empire State Building em NYC, a Torre Eifel em Paris, a casa da cascata de Frank Lloyd Wright na Pensilvânia, entre outras. O que é ícone da arquitetura em Manaus? O Teatro Amazonas, o Mercado Adolfo Lisboa, agora nossa Arena da Amazônia. Cor? To-das. Luxo? Ser educado, sim-pático, estar entre amigos. Conforto? Espaços amplos, jardins, ventilação cruzada. Arquiteto? Roberto Moita e Paulo Mendes da Rocha Mi-nimalismo? Formas limpas, sem excesso. Mulher? Angela Merkel, Peggy Guggenheim e Minha mãe Maria Zila. Fone: 984156884 e 32133772.

Inovação faz casa ser controlada à distânciaSistema permite uso racional de energia elétrica com a programação agendada para ligar ou desligar os aparelhos

Se antes o poder de “fa-lar” com os ambientes da casa via ferramen-tas tecnológicas era

concedido apenas aos perso-nagens de fi lmes e desenhos animados futurísticos, como os Jetsons, hoje em dia, já se tornou rotineiro controlar, por exemplo, a temperatura do lar pelo celular ou painéis tou-chscreen. Conhecida como climatização automatizada de ambientes, a ferramen-ta é uma das possibilidades da tecnologia de automação para deixar a casa mais “inte-ligente” – podendo envolver, ainda, o controle das persia-nas, criação de cenários de iluminação e equipamentos como o home theater.

Automatizar a climatiza-ção possibilita o controle presencial ou à distância do sistema de calefação, aquecimento do piso, do ar condicionado central e, tam-bém, de outros aparelhos que trazem conforto térmico aos ambientes. Qualquer apare-lho pode ser automatizado, até mesmo os ventiladores .

“Caso a pessoa esteja den-tro ou fora de casa e resolva acionar o sistema de clima-tização, é possível fazer isso com o próprio celular” , explica Daniel Gustavo Broilo, diretor de expansão e sócio da Home & Tech Franchising, primei-ra franqueadora na área de áudio, vídeo e automação do Brasil. “Outra forma de con-trole é por meio de painéis touchscreen, instalados na própria casa, em ambientes previamente determinados”.

A grande vantagem do serviço é a possibilidade de acioná-lo à distância, tam-

bém pelo celular. “O morador pode ligar o ar condicionado da casa no trajeto para o lar, de dentro de carro: é só abrir o aplicativo da Home & Tech e já programar o comando desejado. Dessa forma, quando chegar em casa, o ambiente já estará climatizado”, afi rma Broilo.

Horários e programações também podem ser previa-mente agendados pelo sis-tema de climatização auto-matizada. Mas os benefícios vão além do conforto e co-modidade: o uso racional e sustentável de energia tam-bém é outra vantagem da cli-matização automatizada de ambientes, principalmente, no caso de empresas.

“É comum que os funcioná-rios se esqueçam de desligar o ar condicionado durante os horários de almoço, fi m de expediente e fi nais de semana. Com esse sistema, ele pode ser programado para os horários exatos em que há atividade na empresa, economizando ener-gia”, ressalta o empresário.

Os aparelhos necessários para o conforto térmico po-dem ser encontrados em lo-jas de climatização; porém, a sua integração deve ser feita por empresas especializadas em automação, como a Home & Tech, que os transforma em equipamentos inteligen-tes, aptos para “conversar” com os ambientes.

“O norte é sempre a elabo-ração de um projeto persona-lizado para cada caso, feito com base na planta da casa e as possibilidades técnicas que ela oferece. O investimento vale muito a pena, vale con-ferir”, fi naliza Broilo. Automatizar a climatização possibilita o controle presencial ou à distância dos sistemas de conforto térmico, inclusive de ventiladores

DIV

ULG

AÇÃO

Quadros e adereços: conferem personalidade ao cliente

Ambiente inovador: cozinha gourmet

Lavabo: contrastes Detalhe living: obra de Jandr Reis Detalhe das pinhas: sempre um luxo

Área externa: equilíbrio

A arquiteta Elaine Lima

Salã o de festa Saint Romain: riqueza no piso

Aconchego: verdes, pedras e madeira

04 - IMÓVEIS&DECOR.indd Todas as páginas 04/12/2015 23:32:50

Page 6: Imóveis & Decor - 6 de dezembro de 2015

MANAUS, DOMINGO, 6 DE DEZEMBRO DE 20156

A tendência é A cor da moda em 2016 vem em tons variados, para dar sensação de frescor e energia, segundo fabricantes de tinta

Três de cinco fabrican-tes de tinta que já elegeram as tendên-cias de cores para o

próximo ano apostaram em tons de verde.

A Eucatex, por exemplo, elegeu o “verde hortelã”. A escolha foi feita por Elizabeth Wey, designer de interiores e presidente do Comitê Bra-sileiro de Cores (CBC). “As propriedades calmantes e ao mesmo tempo energéticas do verde motivaram a nossa escolha. Hortelã é a aposta para harmonizar os lares com frescor e energia”, diz. A cor vai bem com tons neutros e

naturais, como os da madeira, linho, algodão e corda. Para os ousados, um vinho intenso ou o fúcsia também funcionam.

Já a Suvinil escolheu o “verde água-marinha”, inspirado nas cores do mar do Caribe e nos tons utilizados no estilo art déco. Segundo a marca, essa cor traz calmaria e criativida-de para os ambientes.

A Luckscolor apostou não em uma só cor, mas na paleta “Equilibrium”, com tons de verde azulado, inspirada no oceano Pacífi co. A ideia da paleta é trazer uma sensação de liberda-de e amplitude aos ambientes.

O arquiteto Paulo Azevedo,

do Studio GPPA, conta que tons de verde mais azulados podem ser usados em qualquer ambiente, seja em paredes ou móveis. A dica é variar a in-tensidade da cor. Por exemplo, em quartos infantis, aposte em variações mais claras, enquan-to uma sala de jantar pede um tom puxado para o petróleo. “É uma cor fresca, atual e jovem, que é fria e alegre ao mesmo tempo”, explica.

Branco e douradoAlém do verde, algumas

marcas escolheram tons mais claros. A Sherwin-Willians es-colheu a cor “alabaster”, um

tom de off -white, próximo ao branco. A gerente de marke-ting da marca, Patrícia Fecci, conta que eles sempre enco-rajam as pessoas a usarem cores nas paredes, mas que o momento atual pede a cal-maria dos tons claros.

“A cor é fácil de combinar com diversas tonalidades, mas principalmente com tons de bronze e preto”, completa.

Já a cor escolhida pela Coral é o “ouro monarca”, um tom de amarelo que mistura ouro e ocre, com brilho leve. A to-nalidade vai bem com beges, marrons, amarelos e até tons claros de azul.

Os tons de verde são as apostas para 2016 entre os fabricantes de tinta, já que a cor traz harmonia para o ambiente. E vale de tudo, desde o verde hortelã, aos tons inspirados nas cores das águas do Caribe

jogar verde’!

06 - IMÓVEIS&DECOR.indd 6 04/12/2015 23:34:08

Page 7: Imóveis & Decor - 6 de dezembro de 2015

MANAUS, DOMINGO, 6 DE DEZEMBRO DE 20157

EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie [email protected]

REPORTAGEMAndré TobiasStênio Urbano

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

ESTAMPAS

Para quem busca uma decoração sofi sticada e aconchegante, apostar em estampas rústicas pode ser o melhor caminho. O Steellayer, revestimento em aço da Ananda Metais, possui diversas estampas nesse estilo que são ideias para transformar o local deixando-o leve e acolhedor.

A decoração do ambiente infl uencia diretamente na sensação de conforto dos moradores do local, desde os móveis, até mesmo os revestimentos escolhidos.

Para quem deseja um am-

biente mais leve, requintado e confortável, a solução é investir nas estampas rús-ticas do Steellayer, reves-timento em aço que pode ser aplicado em ambien-tes internos e externos e que ajudam a deixar es-paços como cozinhas, va-randas, salas e quartos mais aconchegantes.

Diversidade A linha Novitá, do Stee-

layer, traz diversas estam-pas, como Barcelos, Dover, Humaitá, Lábrea Marrom e Portland Escuro que po-

dem ajudar a compor uma decoração diferenciada nos ambiente de casa.

O revestimento possui qualidades como a elegân-cia, a durabilidade e a ino-vação, sem deixar de lado a segurança e a facilidade de instalação.

Além disso, por sua ca-pacidade de ventilação, as estruturas possibilitam a instalação em paredes sem nivelamento e instalações elétricas e hidráulicas po-dem ser feitas por trás dos materiais, mantendo assim a harmonia visual.

Ambiente com muito aconhego

Estampas rústicas dão um toque de conforto e aconchego na decoração de qualquer ambiente

DIV

ULG

AÇÃO

Versátil, garagem pode ter mil e uma utilidadesProjeto de interiores mostra a versatilidade do espaço que antes era só para carros, e agora ganha até palco para shows

A garagem deixou de apenas abrigar os car-ros e passou a ser um ambiente mais explo-

rado, principalmente quando o assunto é lazer. Exemplo disso é o projeto de interiores do Studio Gisele Busmayer e Carolina Reis que aproveitou esse espaço em uma residên-cia localizada no Alphaville, Pinhais (PR), para criar uma garagem temática, com di-reito a mesa de jogos e palco.

O espaço, que fi ca no ba-sement da casa, ganhou qua-tro cenários que compõem a garagem do colecionador:

ofi cina, mesa de jogos, ga-ragem e palco. “Com o tema de carros antigos, a garagem é adorável e aconchegante, local preferido dos homens”, revela a designer de interio-res, Gisele Busmayer.

O palco é composto por uma Kombi retro na parede que retrata bem o gosto por carros antigos do dono, além de aliar com a preferência de instrumentos musicais de toda a família. Já a mesa de jogos é equipada com um porta-chopeira embutido no centro e espaços reservados para copos e cartas de baralhos.O palco com Kombi ao fundo retrata o gosto do dono por carros antigos Mesa de jogos, ofi cina, palco e garagem compõem um só ambiente

FOTO

S: M

ARCE

LO S

TAM

MER

07 - IMÓVEIS&DECOR.indd 5 04/12/2015 23:36:49

Page 8: Imóveis & Decor - 6 de dezembro de 2015

MANAUS, DOMINGO, 6 DE DEZEMBRO DE 20158

MANAUS AMBIENTAL

Região central de Manaus está no foco de empreendimentos imobiliários por conta da proximidade a diversos serviços

De olho no Centro

O Centro de Manaus está no foco das construtoras. Com i n f r a e s t r u t u r a

pronta e próximo a diversos serviços, a área vem sendo palco de cada vez mais em-preendimentos imobiliários verticais. Fruto da demanda de um público que quer morar bem, sem precisar enfrentar longas distâncias.

A prova disso será vista no próximo dia 10, quando a Construtora Engeco entrega o Smart Residence Down-town, localizado na avenida Joaquim Nabuco, 1950, no Centro da cidade. Do total de 210 apartamentos, 95% já foi comercializado.

Lançado em 2011, o Smart fi ca a cinco minutos do centro

histórico da cidade e próximo de supermercado, hospitais, universidade e do comércio. Em um terreno de 5 mil metros quadrados, o residencial pos-sui uma torre com 15 andares.

De acordo com ela, além da localização, a fl exibilidade nas plantas oferecidas fez do Smart um sucesso de vendas. As unidades vendidas foram antes adaptadas de acordo com as necessidades de cada cliente – ou seja, apartamen-tos de um, dois ou três quartos, que vão de 54 metros quadra-dos a 107 metros quadrados.

O condomínio possui sa-las de reunião, fi tness, espa-ço gourmet, salão de festa, churrasqueira, brinquedote-ca, sauna, spa, lan house e piscinas adulto e infantil. O

projeto é do arquiteto Paulo Lindenberg e o paisagismo por Takeda Arquitetos.

Planos“Depois de um ano de gran-

des conquistas, como as obras de ampliação do Shopping Grande Circular e sermos eleitos uma das 100 maio-res construtoras do país pelo ranking da Inteligência Em-presarial da Construção (ITC), nós fechamos 2015 com a entrega de um dos empreen-dimentos mais aguardados de Manaus. Isso com certeza é motivo de muito orgulho para a empresa, que é genuina-mente amazonense”, afi rmou a gerente de Marketing e de Produto da Construtora Enge-co, Jória Said Guerreiro. Lançado em 2011, o Smart Residence Downtown fi ca a cinco minutos do centro histórico da capital

FOTO

S: D

IVU

LGAÇ

ÃO

08 - IMÓVEIS&DECOR.indd 8 04/12/2015 23:36:11