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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 8 DE NOVEMBRO DE 2015 DICAS Veja como reaproveitar na decoração Página 7 DIVULGAÇÃO N o último mês de ou- tubro, foi aprovado pelo Conselho Cura- dor do FGTS um au- mento de preço dos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida. A notícia vai à contramão da realidade do mercado imobiliário, que está em crise – segunda queda nominal desde 2009, segundo FipeZap. Sendo as- sim, a pergunta que fica é: chegou a hora de com- prar a casa própria, mesmo em tempos de instabilida- de econômica? A verdade é que o go- verno aumentou o teto dos imóveis do programa como uma maneira de reaquecer a economia; antes, R$ 190 mil era o valor limite, agora, está em R$ 215 mil. Sobre o preço dos imóveis no geral, por sua vez, subiu menos do que a inflação no último ano, tendo queda real de 6,21%. Essas informações me fi- zeram pensar em escrever sobre o assunto. A casa pró- pria, se for encarada como moradia, é uma necessidade básica de extrema impor- tância. É uma dívida alta, que compromete boa parte do orçamento, muitas vezes; no entanto, é uma dívida de valor, ou seja, que se contrai com a finalidade de ampliar o patrimônio, muito diferen- te daquela que não agrega qualquer valor e ainda traz problemas à saúde financei- ra da família. Além disso, comprar um imóvel ainda é o sonho de grande parte da população e que não deve ser deixa- do de lado, mesmo com a crise. Sendo assim, minha orientação para essa situ- ação é a seguinte: quem se planejou para essa compra e possui estabilidade para se comprometer, o momento é propício sim. O mercado está em baixa, então, quem tem o dinheiro, pode realizar ótimos negócios. Não podemos saber por quanto tempo essa realida- de se estenderá, mas, ainda assim, não é aconselhado agir por impulso. Na ânsia de fazer uma boa compra, pode-se acabar contraindo uma dívida que não está preparado para honrar e, com isso, assumir o risco de entrar em um ciclo de endividamento complicado, o que só trará prejuízos. Por isso, é importante re- alizar um diagnóstico finan- ceiro minucioso, descobrindo para onde vai cada centavo do dinheiro. Só assim terá uma visão micro e ao mes- mo tempo macro de suas finanças, para saber o que pode manter e o que terá que reduzir – ou até cortar – para que essa economia possa ser redirecionada a novos obje- tivos de vida, assim como a compra da casa própria. Agora, a quem está pen- sando em adquirir imóveis para investir, o momento não é tão favorável assim, uma vez que é difícil prever o ânimo no mercado e da economia como um todo; os preços estão baixos, mas a procura também, por conta da instabilidade, então, o aluguel e a revenda ficam comprometidos. Reinaldo Domingos é educador financeiro, presi- dente da Associação Brasi- leira de Educadores Finan- ceiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e au- tor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didá- tica de Educação Financeira do Brasil. Mercado imobiliário: Mercado imobiliário: é hora de comprar? é hora de comprar? REINALDO DOMINGOS HORA DE AGIR Quem se planejou para essa compra e possui estabilidade para se comprome- ter, o momento é propício sim. O mer- cado está em baixa, então, quem tem o dinheiro, pode reali- zar ótimos negócios Comprar um imóvel ainda é o sonho de grande parte da população e que não deve ser deixado de lado É importante realizar um diagnóstico financeiro mi- nucioso, descobrindo para onde vai cada centavo

Imóveis & Decor - 8 de novembro de 2015

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Imóveis & Decor - 8 de novembro de 2015

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MANAUS, DOMINGO, 8 DE NOVEMBRO DE 2015

DICAS

Veja como reaproveitar na decoração

Página 7

DIV

ULG

AÇÃO

No último mês de ou-tubro, foi aprovado pelo Conselho Cura-dor do FGTS um au-

mento de preço dos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida. A notícia vai à contramão da realidade do mercado imobiliário, que está em crise – segunda queda nominal desde 2009, segundo FipeZap. Sendo as-sim, a pergunta que fica é: chegou a hora de com-prar a casa própria, mesmo em tempos de instabilida-de econômica?

A verdade é que o go-verno aumentou o teto dos imóveis do programa como uma maneira de reaquecer a economia; antes, R$ 190 mil era o valor limite, agora, está em R$ 215 mil. Sobre o preço dos imóveis no geral, por sua vez, subiu menos do que a inflação no último ano, tendo queda real de 6,21%.

Essas informações me fi-zeram pensar em escrever sobre o assunto. A casa pró-pria, se for encarada como moradia, é uma necessidade básica de extrema impor-tância. É uma dívida alta, que compromete boa parte do orçamento, muitas vezes; no entanto, é uma dívida de valor, ou seja, que se contrai com a finalidade de ampliar o patrimônio, muito diferen-

te daquela que não agrega qualquer valor e ainda traz problemas à saúde financei-ra da família.

Além disso, comprar um imóvel ainda é o sonho de grande parte da população e que não deve ser deixa-do de lado, mesmo com a crise. Sendo assim, minha orientação para essa situ-ação é a seguinte: quem se planejou para essa compra e possui estabilidade para

se comprometer, o momento é propício sim. O mercado está em baixa, então, quem tem o dinheiro, pode realizar ótimos negócios.

Não podemos saber por quanto tempo essa realida-de se estenderá, mas, ainda assim, não é aconselhado agir por impulso. Na ânsia de fazer uma boa compra, pode-se acabar contraindo uma dívida que não está preparado para honrar e,

com isso, assumir o risco de entrar em um ciclo de endividamento complicado, o que só trará prejuízos.

Por isso, é importante re-alizar um diagnóstico finan-ceiro minucioso, descobrindo para onde vai cada centavo do dinheiro. Só assim terá uma visão micro e ao mes-mo tempo macro de suas finanças, para saber o que pode manter e o que terá que reduzir – ou até cortar – para que essa economia possa ser redirecionada a novos obje-tivos de vida, assim como a compra da casa própria.

Agora, a quem está pen-sando em adquirir imóveis para investir, o momento não é tão favorável assim, uma vez que é difícil prever o ânimo no mercado e da economia como um todo; os preços estão baixos, mas a procura também, por conta da instabilidade, então, o aluguel e a revenda ficam comprometidos.

Reinaldo Domingos é educador financeiro, presi-dente da Associação Brasi-leira de Educadores Finan-ceiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e au-tor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didá-tica de Educação Financeira do Brasil.

Mercado imobiliário:Mercado imobiliário:é hora de comprar?é hora de comprar?

REINALDO DOMINGOS

HORA DE AGIR

Quem se planejou para essa compra e possui estabilidade para se comprome-ter, o momento é propício sim. O mer-cado está em baixa, então, quem tem o dinheiro, pode reali-zar ótimos negócios

Comprar um imóvel ainda é o sonho de grande parte da população e que não deve ser deixado de lado

É importante realizar um diagnóstico fi nanceiro mi-nucioso, descobrindo para onde vai cada centavo

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AÇÃO

Confi ra 10 passos para fazer uma boa vistoria Na hora de tomar posse do imóvel algumas precauções são fundamentais para fugir das armadilhas. Veja as principais

Chegou o tão aguar-dado momento de receber as chaves do imóvel e com a

entrega do bem vem a visto-ria. Nesta hora todo cuidado nos detalhes será essencial para evitar dor de cabeça adiante, alem de gastos com reparos. Para isso, a AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências elaborou um guia com 10 dúvidas que os consumidores têm para checar a metragem, as partes elétrica e hidráulica da casa própria.

O material também inclui

informações de como verifi -car a qualidade das venezia-nas e esquadrias de alumínio, das portas e janelas que foi

feita com o auxilio da AFE-AL- Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio.

Segundo Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA nesta etapa o mutuário tem muitas dúvidas para fazer a inspeção da residência. “É aconselhável contar com a ajuda de um técnico es-pecializado no momento da fiscalização”.

Em Manaus, o órgão in-dicado para dar este tipo de ajuda é o Instituto Mu-nicipal de Planejamento Urbano (Implurb).

AJUDA

É aconselhável contar com a ajuda de um técnico especializa-do no momento da fi scalização. Nesta hora todo cuidado nos detalhes será essen-cial para evitar dor de cabeça adiante

OS DEZ PASSOS

1) No caso das esquadrias, é fundamen-tal exigir da construtora a informação

do nome ou marca do fabricante do produto e saber se o material está de acordo com a norma técnica ABNT NBR 10821, que varia de acordo com cada região do País e altura da edifi cação em função da força do vento;

2) Outro detalhe essencial é conferir a resistência das portas e janelas,

a fi xação dos parafusos, os rasgos de saída de água e a regulagem dos fechos, roldanas, braços e limitadores das es-quadrias. Além disso, deve-se observar o funcionamento e a presença dos compo-nentes como: borrachas, escovas, fechos, roldanas, braços e a presença de silicone, tudo isso visando a perfeita vedação;

3) A verifi cação de uma veneziana é bem prática: ao apagar a luz do cômodo e

fechar a esquadria, não se pode ver feixes de luz, a não ser pela veneziana ventilada. Caso seja verifi cada a passagem de luz entre as folhas e os perfi s laterais, signifi ca que por ali também passará água, ar e ruídos. O que está em desacordo com as Normas Técnicas das esquadrias;

4) Confi ra a medida de cada parte da propriedade, incluindo pisos e

contrapisos e rodapés. Se na vistoria fi car comprovado que a diferença no tamanho de qualquer dos compartimentos do imóvel é superior a 5%, o dono do bem pode exigir o complemento da área, o abatimento no valor ou rescindir o contrato, como determina o artigo 500 do novo Código Civil;

5) Faça uma vistoria minuciosa tam-bém dos sistemas elétricos e hi-

dráulicos, como canalização de esgotos, grelhas, torneiras, local que vai colocar box e nível de escoamento da água nos banheiros e cozinha;

6) Nas áreas comuns do prédio também é importante observar a medida e se

há vazamentos na garagem, situação da lixeira, elevadores, área de lazer, equipa-mentos de incêndio, iluminação;

7) Guarde tudo, incluindo folders, anún-cios, fotos da maquete do estande

e do espaço interno da casa, pois poderão servir de comparação no dia da inspeção, sem esquecer-se de levar a cópia do me-morial descritivo;

8) Não assine nenhum termo de recebi-mento das chaves ao confi rmar que

o imóvel está com problemas estruturais ou até mesmo falhas no prédio;

9) Ao constatar o defeito aparente no imóvel ou nas áreas comuns,

o adquirente deve reclamar por escrito à construtora no prazo de 90 dias. Caso o erro seja exposto no dia da vistoria, os reparos devem ser feitos pela incorpora-dora em até 30 dias;

10) Se o vício for oculto, a recla-mação escrita deve ser feita

no prazo de um ano, a contar a partir da constatação da irregularidade.

Contar com um especialista pode fazer toda a dife-rença na hora de evitar problemas

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EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie [email protected]

REPORTAGEMFred Santana

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Refi nanciar imóvel exige cautelaApesar do fôlego fi nanceiro inicial é preciso avaliar se refi nanciamento é viável por ser mais caro do que o fi nanciamento do imóvel

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O aumento dos dis-tratos entre com-pradores de imóveis e construtoras em

razão do aumento do desem-prego tem feito do refi nancia-mento imobiliário uma alter-nativa para o consumidor que precisa recuperar o fôlego fi nanceiro e, ao mesmo tem-po, evitar a perda do imóvel. A opção pelo refi nanciamento do imóvel, no entanto, é uma operação cara que deve ser bem avaliada para não trazer mais ônus ao bolso do con-sumidor, alerta o advogado, Fábio Cortezzi, especialista da área imobiliária e con-tratual da Saito Associados.

O advogado explica que para recorrer ao refi nanciamento, primeiramente, é necessário avaliar se o “novo fi nanciamen-to” cabe no bolso do consumi-dor. “Nem sempre refi nanciar é viável porque o valor será recalculado com nova incidên-cia e projeção de juros, taxas e correção monetária, além de eventuais encargos já existen-tes, caso já exista valor atra-sado”. Ele completa “é preciso considerar ainda, o momento

econômico do País, pois tomar crédito hoje é muito mais caro que há algum tempo atrás”.

Em casos em que o com-prador não tenha condições de suportar uma renegociação

da dívida, o distrato é a op-ção mais indicada, que pode ser negociada com o credor (construtora) ou ser discutido judicialmente. De acordo com a jurisprudência consolidada, o consumidor não perde inte-gralmente o valor que já pagou. O valor retido nos distratos de imóveis na planta é de 10% a 30%, no máximo, de acordo com o caso. O distrato, no entanto, só é possível enquanto o imóvel não estiver fi nanciado junto ao banco.

OPORTUNIDADE

A PDG e a Aliança lança-ram esta semana a Campa-nha Blackout. Relativa ao quarto trimestre do ano, as incorporadoras adotaram uma negociação agressiva para a venda de seus empre-endimentos com descontos que chegam a R$ 360 mil ou até 30% e mais 8%, em caso da compra do imóvel à vista.

As duas empresas reali-zaram um meeting com a participação de todo o sta-ff, equipe e parceiros para

definir todos os detalhes da ação que tem seu start nos próximos dias 14 e 14 no stand da PDG, na Rua Recife (Avenida Mário Ypiranga), próximo ao Detran. A partir das 8h da manhã, corretores estarão no local por conta da campanha, que vai até o final de novembro.

Serão disponibilizados produtos prontos para mo-rar no Dom Pedro, Ponta Negra e Morada do Sol, alguns como o Paradise e Coral Gables, estão com o

condmínio já constituído. Outras como o Paradise Sunrise e River Side, já estão em fase de financia-mento e serão entregues nos próximos meses.

A campanha das duas incorporadoras é marca-da pela agressividade nos descontos oferecidos aos clientes e tem como foco a negociação e fechamento imediato de venda das uni-dades disponíveis nos em-preendimentos de bairros nobres da cidade.

Descontos de até 30% do imóvel

Campanha terá descontos que chegam a R$ 360 mil ou até 30% e mais 8%, em caso da compra à vista

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AÇÃO

O QUE É

O refi nanciamento imobiliário é uma modalidade de em-préstimo em que o imóvel, residencial ou comercial, é dado em garantia para a obtenção de crédito junto a terceiro

O refi nanciamento imobiliá-rio é uma modalidade de em-préstimo em que o imóvel, re-sidencial ou comercial, é dado em garantia para a obtenção de crédito junto a terceiro. Na prática a situação implica na renegociação ou repactuação da dívida do imóvel que pode ser feita a qualquer momen-to, de acordo com a situação dos contratos e das exigências documentais do novo credor.

Cortezzi ressalta ainda que o consumidor, ao identificar

problemas no pagamento das parcelas, não deve es-perar a situação se pro-longar para evitar que ela se agrave. Ele indica como opção procurar o credor ou outras empresas para estu-dar condições para quitar o débito para evitar a perda do imóvel, caso seja possível.

Fábio Cortezzi é advo-gado especialista da área imobiliária e contratual da Saito Associados.

Na prática a situação implica na renegociação ou repactuação da dívida do imóvel

FÁBIO CORTEZZI

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Studio Casa: Revestimentos exclusivos e de referência.

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

ração

Arquitetando

Manaus está cada dia mais completa, principal-mente quando visitamos e conhecemos lojas atu-alizadas e de vanguarda. Confi ra www.studiocasa-decor.com.br

[email protected]

A Studio Casa é uma loja especializada em revestimentos exclusi-vos. Além de um ótimo

atendimento, o que considero fundamental, possui marcas consagradas em papéis e te-cidos de parede como a Orleans, além de oferecer ao mercado de Manaus sua linha de azulejos decorados da Pavão, marca consolidada no mercado de azulejos e ladrilhos hidráulicos de design para áreas molhadas, como banheiros e cozinhas. A marca avança propondo novos usos invadindo os ambientes da casa. O que esta marca de refêrencia passa aos consumi-dores é trabalhar o revestimen-to na criação e na composição de ambientes formando desta forma espaços customizados. Já a Mosarte marca exclusiva também da Studio Casa, tem o conceito de produzir reves-timentos que inovam em de-sign, produzindo combinações de tons, texturas e relevos com variação de matérias primas resultando em peças também exclusivas e ainda, como tônica, a produção de mosaicos feitos a mão artesanalmente. A marca exporta atualmente para mais de vinte países. A Palazzo, é outra marca exclusiva que pos-sui como diferencial soluções cimentícias, oferecendo uma gama de revestimentos de alto padrão , com variedade em for-mas, cores e texturas, levando este conceito para ambientes, internos, externos , jardins e piscinas. A Palazzo desponta como referência em vanguarda neste setor cimentício; resulta-do de uma estratégia alinhada a contatos e referencias com nomes nacionais e internacio-nais do segmento de arqui-tetura e decoração, abrindo desta forma uma força maior junto aos especifi cadores como

os arquitetos e designers de interiores. Possui como lan-çamentos a linha Piramides, com linhas bem defi nidas e de grande proporção volumétrica, fazendo uma opção elegante e contemporânea para o re-vestimento de paredes diver-sas, aguçando a criatividade do especifi cador, por permitir inúmeras formas de paginação. Na coleção Arabesco, texturas robustas e detalhes refi nados inspirados no rococó, por seus ornamentos e ladrilhos hidráu-licos defi nem a coleção. Com aspecto rústico, seu mix de 12 desenhos diferentes compões uma paginação charmosa e extremamente agradável aos ambientes. A linha Infi nite re-mete ao que não tem fi m, atra-vés de suas linhas em formas de ondas conferindo desta forma requinte e sofi sticação através do seu desenho minimalista. Já a linha Concrewood, possui a textura sutil e o aspecto visual bruto do concreto e da madeira, fazendo deste, um re-vestimento moderno, minima-lista e versátil. Ainda dentro do fantástico mix de produtos que a SC apresenta, temos a Brick Studio, uma fábrica que entre-laça modernas tecnologias de produção, à arte milenar da fabricação de tijolos, inovando desta forma e produzindo peças capazes de traduzir imaginação em matéria, trazendo a reali-dade os mais diversos projetos de arquitetura, design e deco-ração. A Brick Studio é capaz de visitar os diversos estilos arquitetônicos na elaboração de seus produtos, trazendo a elegância das ruas européias desde a sólida tradição de Lon-dres, ao refi namento de Paris, do charme do italiano ao mo-derno e preciso design alemão. A Studio Casa fi ca na Pará 250 loja 4 fone: 33214748.

Pavão: Pisos Onda Wish: composições diferenciadas

Linha Nut Brown: elegancia nos contrastes

Marsala a cor do ano: Brick Studio

Ondas: o azul, revestimento Pavão

Concrewood da Pallazo: luxo e menos

Piramides da Palazzo: Paredes e volumetria

Arabescos: Remete a França de outrora

Infi nite: minimalismo

Brick Studio: Grey Mix, visto na Casa Cor de Brasília

Mosarte: Linha Deco Semplice

Mosarte: coleção de decorados Piguês e Onix, exclusivos

Saiba quem deve pagar as taxas condominiaisDébito deve ser imputado a quem se benefi cia dos serviços prestados pelo condomínio, mas o vendedor não fi ca isento

As taxas condomi-niais recaem sem-pre sobre a unidade condominial, casa

ou apartamento integran-te do condomínio. Esse tipo de responsabilidade recebe o nome, em latim, de “propter rem”.

Assim, não importa quem seja o proprietário do imó-vel. Por isso, os síndicos não precisam se preocupar se o condômino inadimplente coloca sua propriedade à venda, pois o apartamento ou a casa continua lá e res-ponderá pela dívida.

Mas existe alguma difi cul-dade na hipótese de aliena-ção, que pode se dar pela venda através de escritura de compra e venda ou então pela promessa de compra e venda.

Importante decisão do Su-perior Tribunal de Justiça vem elucidar a questão, atra-vés do Recurso Especial nº 1442840, da Terceira Turma, cujo relator foi o ministro Paulo de Tarso Sanseverino, entendendo que, no caso de promessa de venda e com-pra não levada a registro, o promitente vendedor tam-bém responde pelos débitos condominiais mesmo após o promitente comprador ter tomado posse do imóvel.

Através dessa decisão, fica alterado o entendimento de que com a imissão de pos-se, o promitente compra-dor passaria, sozinho, a ser responsável pelo pagamento

das taxas condominiais.Neste acórdão, segundo o

relator, o débito deve ser im-putado a quem se beneficia dos serviços prestados pelo condomínio, mas o vendedor não fica isento da respon-sabilidade pelo pagamen-to das taxas condominiais, enquanto continuar como proprietário do imóvel, ou seja, até que a escritura definitiva de compra e venda seja outorgada.

É muito interessante res-saltar que, segundo o mi-nistro Paulo de Tarso San-severino, “entre o risco de o condômino inadimplente perder o imóvel e o risco de a comunidade de condô-minos ter de arcar com as despesas da unidade inadim-plente, deve-se privilegiar o interesse coletivo dessa comunidade em detrimento do interesse individual do condômino inadimplente”.

E essa deveria ser a tô-nica de todas as decisões acerca da cobrança de taxas condominiais.

Daphnis Citti de Lauro é advogado, formado pela Fa-culdade de Direito da Univer-sidade Mackenzie e especia-lista em Direito Imobiliário, principalmente na área de condomínios e locações. É autor dos livros “Problemas em condomínios” e “Condo-mínios: Conheça seus pro-blemas”, sócio da Advoca-cia Daphnis Citti de Lauro (desde 1976) e da CITTI Assessoria Imobiliária.

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DAPHNIS CITTI DE LAURO

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Studio Casa: Revestimentos exclusivos e de referência.

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

ração

Arquitetando

Manaus está cada dia mais completa, principal-mente quando visitamos e conhecemos lojas atu-alizadas e de vanguarda. Confi ra www.studiocasa-decor.com.br

[email protected]

A Studio Casa é uma loja especializada em revestimentos exclusi-vos. Além de um ótimo

atendimento, o que considero fundamental, possui marcas consagradas em papéis e te-cidos de parede como a Orleans, além de oferecer ao mercado de Manaus sua linha de azulejos decorados da Pavão, marca consolidada no mercado de azulejos e ladrilhos hidráulicos de design para áreas molhadas, como banheiros e cozinhas. A marca avança propondo novos usos invadindo os ambientes da casa. O que esta marca de refêrencia passa aos consumi-dores é trabalhar o revestimen-to na criação e na composição de ambientes formando desta forma espaços customizados. Já a Mosarte marca exclusiva também da Studio Casa, tem o conceito de produzir reves-timentos que inovam em de-sign, produzindo combinações de tons, texturas e relevos com variação de matérias primas resultando em peças também exclusivas e ainda, como tônica, a produção de mosaicos feitos a mão artesanalmente. A marca exporta atualmente para mais de vinte países. A Palazzo, é outra marca exclusiva que pos-sui como diferencial soluções cimentícias, oferecendo uma gama de revestimentos de alto padrão , com variedade em for-mas, cores e texturas, levando este conceito para ambientes, internos, externos , jardins e piscinas. A Palazzo desponta como referência em vanguarda neste setor cimentício; resulta-do de uma estratégia alinhada a contatos e referencias com nomes nacionais e internacio-nais do segmento de arqui-tetura e decoração, abrindo desta forma uma força maior junto aos especifi cadores como

os arquitetos e designers de interiores. Possui como lan-çamentos a linha Piramides, com linhas bem defi nidas e de grande proporção volumétrica, fazendo uma opção elegante e contemporânea para o re-vestimento de paredes diver-sas, aguçando a criatividade do especifi cador, por permitir inúmeras formas de paginação. Na coleção Arabesco, texturas robustas e detalhes refi nados inspirados no rococó, por seus ornamentos e ladrilhos hidráu-licos defi nem a coleção. Com aspecto rústico, seu mix de 12 desenhos diferentes compões uma paginação charmosa e extremamente agradável aos ambientes. A linha Infi nite re-mete ao que não tem fi m, atra-vés de suas linhas em formas de ondas conferindo desta forma requinte e sofi sticação através do seu desenho minimalista. Já a linha Concrewood, possui a textura sutil e o aspecto visual bruto do concreto e da madeira, fazendo deste, um re-vestimento moderno, minima-lista e versátil. Ainda dentro do fantástico mix de produtos que a SC apresenta, temos a Brick Studio, uma fábrica que entre-laça modernas tecnologias de produção, à arte milenar da fabricação de tijolos, inovando desta forma e produzindo peças capazes de traduzir imaginação em matéria, trazendo a reali-dade os mais diversos projetos de arquitetura, design e deco-ração. A Brick Studio é capaz de visitar os diversos estilos arquitetônicos na elaboração de seus produtos, trazendo a elegância das ruas européias desde a sólida tradição de Lon-dres, ao refi namento de Paris, do charme do italiano ao mo-derno e preciso design alemão. A Studio Casa fi ca na Pará 250 loja 4 fone: 33214748.

Pavão: Pisos Onda Wish: composições diferenciadas

Linha Nut Brown: elegancia nos contrastes

Marsala a cor do ano: Brick Studio

Ondas: o azul, revestimento Pavão

Concrewood da Pallazo: luxo e menos

Piramides da Palazzo: Paredes e volumetria

Arabescos: Remete a França de outrora

Infi nite: minimalismo

Brick Studio: Grey Mix, visto na Casa Cor de Brasília

Mosarte: Linha Deco Semplice

Mosarte: coleção de decorados Piguês e Onix, exclusivos

Saiba quem deve pagar as taxas condominiaisDébito deve ser imputado a quem se benefi cia dos serviços prestados pelo condomínio, mas o vendedor não fi ca isento

As taxas condomi-niais recaem sem-pre sobre a unidade condominial, casa

ou apartamento integran-te do condomínio. Esse tipo de responsabilidade recebe o nome, em latim, de “propter rem”.

Assim, não importa quem seja o proprietário do imó-vel. Por isso, os síndicos não precisam se preocupar se o condômino inadimplente coloca sua propriedade à venda, pois o apartamento ou a casa continua lá e res-ponderá pela dívida.

Mas existe alguma difi cul-dade na hipótese de aliena-ção, que pode se dar pela venda através de escritura de compra e venda ou então pela promessa de compra e venda.

Importante decisão do Su-perior Tribunal de Justiça vem elucidar a questão, atra-vés do Recurso Especial nº 1442840, da Terceira Turma, cujo relator foi o ministro Paulo de Tarso Sanseverino, entendendo que, no caso de promessa de venda e com-pra não levada a registro, o promitente vendedor tam-bém responde pelos débitos condominiais mesmo após o promitente comprador ter tomado posse do imóvel.

Através dessa decisão, fica alterado o entendimento de que com a imissão de pos-se, o promitente compra-dor passaria, sozinho, a ser responsável pelo pagamento

das taxas condominiais.Neste acórdão, segundo o

relator, o débito deve ser im-putado a quem se beneficia dos serviços prestados pelo condomínio, mas o vendedor não fica isento da respon-sabilidade pelo pagamen-to das taxas condominiais, enquanto continuar como proprietário do imóvel, ou seja, até que a escritura definitiva de compra e venda seja outorgada.

É muito interessante res-saltar que, segundo o mi-nistro Paulo de Tarso San-severino, “entre o risco de o condômino inadimplente perder o imóvel e o risco de a comunidade de condô-minos ter de arcar com as despesas da unidade inadim-plente, deve-se privilegiar o interesse coletivo dessa comunidade em detrimento do interesse individual do condômino inadimplente”.

E essa deveria ser a tô-nica de todas as decisões acerca da cobrança de taxas condominiais.

Daphnis Citti de Lauro é advogado, formado pela Fa-culdade de Direito da Univer-sidade Mackenzie e especia-lista em Direito Imobiliário, principalmente na área de condomínios e locações. É autor dos livros “Problemas em condomínios” e “Condo-mínios: Conheça seus pro-blemas”, sócio da Advoca-cia Daphnis Citti de Lauro (desde 1976) e da CITTI Assessoria Imobiliária.

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MANAUS, DOMINGO, 8 DE NOVEMBRO DE 20156

SACCARO

Revestimentos de paredepodem mudar ambientesSaiba quais são as principais dicas que deverão ser levadas em conta na hora de apostar neste estilo de decoração

Para mudar a deco-ração da casa ou de um espaço comercial e trazer mais perso-

nalidade ao ambiente apos-tar em revestimentos nas paredes pode ser uma ex-celente opção. De diferentes tipos e capazes de agradar aos mais diversos gostos e bolsos estão cada vez mais modernos e com design di-ferenciado. Mas é preciso cuidado na hora da escolha, segundo indica a arquite-ta Sarah Penido. “Antes de tudo é necessário levar em conta onde será aplicado o revestimento, se tem baixo ou alto custo e como deverá ser feita a limpeza”.

Papel de parede, couro, madeira, revestimento ci-mentício, pastilhas, ladrilhos hidráulicos e inúmeros ou-tros. A cada ano são lançadas novidades ao mercado o que torna um desafio a escolha. Também é importante estar atento se a estética está de acordo com a funcionalidade do revestimento escolhido.

“Existe uma gama grande de revestimentos e muitas vezes tentar escolher sozi-nho qual é a melhor opção para inserir dentro de um ambiente pode ser compli-cado. O ideal é determinar primeiro onde ele será apli-cado, avaliar se é possível receber algum tipo de re-vestimento e a partir daí buscar qual é o tipo mais indicado e a sua resistência”, explica a arquiteta.

A aplicação do revestimen-to também merece aten-ção. Dependendo do produ-to pode ter algum tipo de restrição de uso e pode ser necessário algum cuidado especial. “Estar atento às recomendações de cada fa-bricante e contratar mão de obra especializada na apli-cação dos revestimentos fa-zem toda a diferença. Com certeza, evitam transtornos futuros”, alerta.

Agora se a dúvida é com relação a como incorporar um tipo de revestimento no ambiente, não há uma regra específica.

“Hoje a decoração do ambiente carrega muito da personalidade da pessoa ou da marca (no caso de um

espaço comercial). É possí-vel ousar e criar, mas para que a decoração não fique carregada é importante har-monizar os elementos. No caso de uma loja ou escri-tório, por exemplo, levar em consideração o padrão da marca e o público que se pretende atingir são fatores fundamentais”, conta.

Para não errar o ideal é buscar se aproximar da pa-leta de tons que já existam no local ou escolher algo que seja capaz de complementar a decoração do ambiente. Misturar dois ou mais mate-riais em um único cômodo ou espaço comercial poderá ser realizado, mas é preciso cui-dar com o padrão das figuras (se houver) e as texturas.

IMPORTANTE

Para não errar o ideal é buscar se aproximar da pa-leta de tons que já existam no local ou escolher algo que seja capaz de com-plementar a decora-ção do ambiente

Levar em conta o padrão da marca e o público que se pretende atingir são fatores fundamentais

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Reaproveitando móveis e objetos na sua decoraçãoCom criatividade, é possível reformular a decoração da sua casa gastando pouco e reaproveitando seus móveis antigos

Com a crise econômica a qual o Brasil está, atu-almente, passando, al-gumas coisas precisam

ser tratadas como prioridade, enquanto outras podem ser deixadas para depois. Viagens, grandes reformas ou compras de novos móveis e eletrodomés-ticos, por exemplo, são gastos que podem ser repensados, e realocados para o futuro.

Entretanto, não é só porque a situação exige controle que você precisa abandonar seus planos de mudanças. Segundo Adriana Lyra, sócia do A Design (adesigndeinteriores.com.br), estúdio de design de interiores localizado no Rio de Janeiro, é possível reformular a decoração da sua casa gastando pouco e reaproveitando seus móveis antigos. “Com uma boa dose de criatividade e ajuda profi ssional, é possível dar uma cara nova para seus ambientes, sem pre-cisar gastar, para isso, milhares de reais”, afi rma.

A designer, que é referência no mercado, aponta que o reposi-cionamento e complementação dos ambientes fazem uma gran-de diferença. “Trocar os móveis de lugar e colocar um tapete na sala, por exemplo, já oferece uma grande diferença visual, o que revolucionará o jeito com que você enxerga seu lar. Outra

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boa ideia é investir em peque-nos detalhes, que não fazem diferença no seu orçamento, mas podem proporcionar uma grande mudança no seu am-biente. Comprar quadros, mudar o estofamento de uma poltrona e almofadas novas pode parecer pouco, mas garanto que você enxergará sua casa com novos olhos”, observa.

Gastando poucoThais Merçon, sócia no estú-

dio A Design, pontua que, para quem quer ousar mais, manten-do a proposta de gastar pouco, mudar a cor dos ambientes é uma boa ideia. “Um cômodo que seguia um padrão mais

clássico, com tons neutros, pode ser totalmente transformado com a adição de um pouco de cor, principalmente quando ela for escolhida corretamente, de forma que destaque o ambien-te e componha com os outros elementos. Uma outra forma é reposicionar objetos e móveis, dando destaque a elementos importantes e melhorando a circulação do espaço”, fala.

Adriana fi naliza, lembran-do que o gosto pessoal é o norte a ser seguido na hora de mudar, mas que algu-mas tendências também são bem-vindas. “É um momento de gastar com consciência e fazer boas escolhas”, conclui.

Coisas simples como comprar quadros e mudar o estofamento podem fazer a diferença

Designer ensina que gosto pessoal é o norte a ser seguido ao mudar

Reposicionamento e complementação dos ambientes fazem uma grande diferença no aspecto do ambiente

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