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MANAUS, DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015 (92) 3090-1017 U ma técnica muito co- mum para melhorar a temperatura de am- bientes e ainda deco- rá-los com muito requinte são os chamados “telhados verdes”. O telhado verde caracteriza-se por um jardim nas coberturas das construções, sejam elas telhados ou lajes, inclinados ou planos. O ideal é que sejam exe- cutados com segurança contra infiltrações, não atrair animais indesejados para o interior das construções e requerer fácil manutenção. Como um simples jardim mesmo. Essa técnica garante o con- forto térmico, equilibrando as temperaturas, muitas vezes abolindo o uso de aparelhos de ar condicionado. Ela possui ainda a capacidade de reduzir a temperatura local dos centros urbanos; aumentar o conteúdo de oxigênio e umidade do ar; diminuir a poluição sonora; absorver poeiras e poluentes, melhorando a qualidade do ar em toda a área; ser um excelen- te filtro natural para captação de água da chuva; além de sua excelente qualidade estética. É recomendado principalmente para construções localizadas em grandes centros urbanos, por diminuir os problemas com as enchentes e “ilhas de calor”. Além de transformar uma área inutilizada em uma bela área de lazer. Também conhecidos como telhados jardim, eles podem ser basicamente de dois tipos diferentes: intensivo com es- pessura mediana do composto (de 15 a 60 cm) com vegetação arbustiva e até árvores, exige manutenção maior e regas mais constantes, e consequen- temente mais pesado; podendo exercer carga máxima de 600 kg/m2 quando encharcado. Já o extensivo conta com espessura rasa do composto (de 5 a 15 cm) e vegetação rasteira e de fácil manutenção, e consequente- mente mais leve; exerce carga máxima de 150 kg/m2 quan- do encharcado. É este o mais utilizado e recomendado para construções já existentes. Vantagens Além da indiscutível quali- dade estética, garante o con- forto térmico dos ambientes internos, devido à alta inércia térmica, muitas vezes abo- lindo o uso de aparelhos de ar condicionado. Possui ain- da a capacidade de reduzir a temperatura local dos centros urbanos; aumentar o conteúdo de gênio e umidade do ar; diminuir a poluição sonora; absorver poeiras e poluentes, melhorando a qualidade do ar em toda a área; ser um excelente filtro natural para captação de água da chuva. É recomendado principal- mente para construções lo- calizadas em grandes centros urbanos, por diminuir os proble- mas com as enchentes e “ilhas de calor”, mas é indicado para qualquer construção. Além de proporcionar uma área extra nas construções, propiciando o lazer e a qualidade de vida. Energia Segundo estudo da Universi- dade Federal de Minas Gerais (UFMG), o telhado verde é efi- ciente na redução da tempera- tura das coberturas em 15º C, dando aos moradores das edifi- cações maior conforto térmico. Com isso, há diminuição do uso do ar condicionado e redução do consumo de energia. “No caso dos telhados verdes, apesar da qualidade estética, não vejo como decoração, mas sim como técnica arquitetôni- co-paisagística. Mas pode-se fazer um com em média R$ 180/m2 (incluso mão de obra e materiais). Já a parede verde, os preços começam em R$ 600/m2 dependendo do tipo escolhido”, explica Camille Ku- rowsky, arquiteta e urbanista especializada em bioarquite- tura e sustentabilidade. A Teto Verde Teto Verde é um escritó- rio de arquitetura do Rio de Janeiro, que cria soluções estéticas e funcionais que contribuem para a saúde e qualidade de vida de seus usuários. Projeta espaços saudáveis, como apartamen- tos, casas, comércios, escri- tórios e espaços públicos. O morador pode utilizar o espaço como uma espécie de lounge ao ar livre e receber amigos FOTOS: REPRODUÇÃO O tipo de construção ainda é pouco difundida no Amazonas, apesar do apelo sustentável A construção proporciona um frescor ao ambiente, mas deve ser feita de forma cuidadosa Os chamados “telhados verdes” são pequenos jardins nas coberturas das construções, sejam elas telhados ou lajes, inclinados ou planos Conforto e sustentabilidade

Imóveis & Decor - 21 de junho de 2015

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015 (92) 3090-1017

Uma técnica muito co-mum para melhorar a temperatura de am-bientes e ainda deco-

rá-los com muito requinte são os chamados “telhados verdes”. O telhado verde caracteriza-se por um jardim nas coberturas das construções, sejam elas telhados ou lajes, inclinados ou planos. O ideal é que sejam exe-cutados com segurança contra infi ltrações, não atrair animais indesejados para o interior das construções e requerer fácil manutenção. Como um simples jardim mesmo.

Essa técnica garante o con-forto térmico, equilibrando as temperaturas, muitas vezes abolindo o uso de aparelhos de ar condicionado. Ela possui ainda a capacidade de reduzir a temperatura local dos centros urbanos; aumentar o conteúdo de oxigênio e umidade do ar; diminuir a poluição sonora; absorver poeiras e poluentes, melhorando a qualidade do ar em toda a área; ser um excelen-te fi ltro natural para captação de água da chuva; além de sua excelente qualidade estética. É recomendado principalmente para construções localizadas em grandes centros urbanos, por diminuir os problemas com as enchentes e “ilhas de calor”. Além de transformar uma área inutilizada em uma bela área de lazer.

Também conhecidos como telhados jardim, eles podem

ser basicamente de dois tipos diferentes: intensivo com es-pessura mediana do composto (de 15 a 60 cm) com vegetação arbustiva e até árvores, exige manutenção maior e regas mais constantes, e consequen-temente mais pesado; podendo exercer carga máxima de 600 kg/m2 quando encharcado. Já o extensivo conta com espessura rasa do composto (de 5 a 15 cm) e vegetação rasteira e de fácil manutenção, e consequente-mente mais leve; exerce carga máxima de 150 kg/m2 quan-do encharcado. É este o mais utilizado e recomendado para construções já existentes.

VantagensAlém da indiscutível quali-

dade estética, garante o con-forto térmico dos ambientes internos, devido à alta inércia térmica, muitas vezes abo-lindo o uso de aparelhos de ar condicionado. Possui ain-da a capacidade de reduzir a temperatura local dos centros urbanos; aumentar o conteúdo de gênio e umidade do ar; diminuir a poluição sonora; absorver poeiras e poluentes, melhorando a qualidade do ar em toda a área; ser um excelente fi ltro natural para captação de água da chuva.

É recomendado principal-mente para construções lo-calizadas em grandes centros urbanos, por diminuir os proble-mas com as enchentes e “ilhas

de calor”, mas é indicado para qualquer construção. Além de proporcionar uma área extra nas construções, propiciando o lazer e a qualidade de vida.

EnergiaSegundo estudo da Universi-

dade Federal de Minas Gerais (UFMG), o telhado verde é efi -ciente na redução da tempera-tura das coberturas em 15º C, dando aos moradores das edifi -cações maior conforto térmico. Com isso, há diminuição do uso do ar condicionado e redução do consumo de energia.

“No caso dos telhados verdes, apesar da qualidade estética, não vejo como decoração, mas sim como técnica arquitetôni-co-paisagística. Mas pode-se fazer um com em média R$ 180/m2 (incluso mão de obra e materiais). Já a parede verde, os preços começam em R$ 600/m2 dependendo do tipo escolhido”, explica Camille Ku-rowsky, arquiteta e urbanista especializada em bioarquite-tura e sustentabilidade.

A Teto VerdeTeto Verde é um escritó-

rio de arquitetura do Rio de Janeiro, que cria soluções estéticas e funcionais que contribuem para a saúde e qualidade de vida de seus usuários. Projeta espaços saudáveis, como apartamen-tos, casas, comércios, escri-tórios e espaços públicos.

O morador pode utilizar o espaço como uma espécie de lounge ao ar livre e receber amigos

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O tipo de construção ainda é pouco difundida no Amazonas, apesar do apelo sustentável

A construção proporciona um frescor ao ambiente, mas deve ser feita de forma cuidadosa

Os chamados “telhados verdes” são pequenos jardins nas coberturas das construções, sejam elas telhados ou lajes, inclinados ou planos

Conforto e sustentabilidade

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2 MANAUS, DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015

EXPEDIENTEEDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriFred Santana

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

Infl ação da construção cresce em maioO Índice Nacional da Cons-

trução Civil (Sinapi), que mede a infl ação para o setor, au-mentou em maio para 1,26%, divulgou hoje (10) o Institu-to Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE). Em abril, o indicador havia registrado 0,5%, um resultado 0,76 ponto percentual inferior.

De acordo com o IBGE, o custo nacional para a constru-ção do metro quadrado subiu de R$ 923,58 para R$ 935,20. A maior parte dos gastos, de R$ 505,02, continua a ser relativa aos materiais, en-quanto R$ 430,18 são pagos pela mão de obra.

AumentoEm maio, as duas partes

do custo da construção civil subiram mais que em abril. Os materiais registraram in-flação de 0,54%, 0,11 ponto percentual superior ao do mês anterior. O aumento da inflação foi mais intenso na mão de obra, que teve infla-ção de 2,12% em maio, índice 1,53 ponto percentual maior que em abril.

No ano, a mão de obra acumula inflação de 3,42% e os materiais, de 1,55%. Já no período de doze meses encerrado em maio, a mão de obra teve alta de 7,89% e os materiais, de 3,53%.

São Paulo e o Sudeste fo-ram respectivamente o es-tado e a região que tiveram as maiores altas em maio.

A construção civil paulista teve variação de 3,79%, e a segunda maior do país foi a fluminense, com 3,63%. Com o resultado dos dois estados, o Sudeste teve uma variação de 2,78%, enquanto, nas ou-tras regiões, a inflação ficou abaixo de 1%. A menor foi registrada no Centro-Oeste, com 0,26%.

O Sudeste tem o mais alto custo da construção do me-tro quadrado, R$ 985,87, e o Nordeste, o menor, R$ 868,48. O estado com o metro quadrado médio mais caro do país para a constru-ção civil é o Rio de Janeiro, R$ 1.170,08.

Por Agência Brasil

NACIONAL

O aumento da infl ação foi mais intenso na mão de obra, que teve infl ação de 2,12% em maio

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Parede pronta para colorirEdição limitada de papel de parede é resultado de uma parceria desenvolvida com a ONG Um Pé de Biblioteca, sendo parte do valor da venda destinado às bibliotecas assistidas pela instituição. A novidade tem feito sucesso no mundo

A Bobinex, única fabri-cante de papel de pa-rede do Brasil e referên-cia quando o assunto

é revestimentos em parede, lança agora um novo produto direcionado ao público infantil: um papel de parede com estam-pas para colorir.

A edição limitada, fabricada em papel vinilizado, apresenta o contorno em preto e branco de fi guras e personagens do universo da literatura infantil e tem como proposta não só destaque para a decoração, mas também proporcionar um momento lúdico, onde as crian-

ças possam usar a imaginação e desenvolver a criatividade ao dar cores ao revestimento.

O conceito é parecido com os dos livros de colorir. Neste produto, a criança pode utilizar materiais como lápis de cor, giz de cera e canetinha, porém, uma vez que a criança preenche as fi guras com as cores que pre-ferir, as estampas se tornam permanentes, fazendo com que ela também participe do pro-cesso de decoração, deixando sua “marca” no ambiente onde o papel de parede foi aplicado.

O lançamento do papel de pa-rede para colorir é um projeto

desenvolvido em parceria com a Organização Não Governa-mental Um Pé de Biblioteca e ilustrado pela designer Marília Cichini, uma das colaboradoras da ONG que tem como obje-tivo principal o de reformar e equipar bibliotecas públicas em diferentes cidades do Bra-sil. Cada rolo do papel para colorir será vendido por R$ 90 e parte do valor de venda será revertida para auxiliar no trabalho da instituição.

A ONG Um Pé de Biblioteca foi fundada em 2006, no Rio de Janeiro, com o objetivo de apoiar projetos voltados para

área da educação e poten-cializar a abertura de novas bibliotecas a baixo custo, com o objetivo de estimular a lei-tura entre crianças e jovens que vivem em comunidades carentes. A organização de-fende que o investimento em educação é a melhor maneira de reduzir a desigualdade so-cial do nosso país.

Para o diretor da Bobinex, Rafael Trindade, a parceria revela que o papel de parede, além de ser um produto, pode conferir também uma função social. “Aceitamos o convite para essa parceria porque nos

identifi camos com os projetos realizados pela ONG. Nosso objetivo é o estimular a lei-tura e modifi car os ambientes das bibliotecas para que as crianças tenham a percepção de que, além do aprendizado, esse lugar também pode se tornar um espaço de lazer”, diz Rafael, ressaltando que é possível solidariedade e design caminharem juntos nesse pro-cesso de transformação.

Os produtos serão comer-cializados em todas as dis-tribuidoras da Bobinex, loca-lizadas em diversas cidades do Brasil, a partir da segunda

quinzena de junho.

FábricaA Bobinex, única fabricante

de papel de parede do Brasil, foi fundada em 1967 por José Eduardo Trindade. Lançou mais de 30 coleções, com mil varia-ções de estilos, cores e texturas. Referência em revestimentos de parede a empresa conta com mais de 300 produtos em 500 co-res diferentes. Todas as coleções são desenvolvidas por designers renomados como Marcelo Ro-senbaum e Vanessa Guimarães, desenhistas internacionais e ou-tros profi ssionais.

A criação, que é limitada, é produzida em papel vinilizado, apresenta contorno em preto e branco de fi guras e personagens do universo infantil e proporciona decoração e um momento lúdico

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Empregos na construção caem 3,45%Números apresentados

no estudo da Conjuntura da Cadeia da Construção divul-gados pela Associação Brasi-leira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT) apontam que os empregos na indústria de materiais de construção caíram 3,45% na Região Norte do país nos pri-meiros três meses de 2015, em comparação ao mesmo período do ano passado. São 38.712 postos de trabalho registrados na região.

Entre os sete Estados da região, o Amapá foi o único que registrou alta de 0,38% no primeiro trimestre deste ano em comparação ao mes-mo período de 2014, alcan-çando 789 postos de traba-lho até março de 2015. Por outro lado, o Pará teve queda

de 4,5% em igual período, a maior baixa no Norte do país. Os números apontam para 16,5 mil postos de trabalho no Estado nos primeiros três meses deste ano.

Para Walter Cover, presi-dente da ABRAMAT, a queda de 7,4% na produção de ma-teriais de construção resultou na perda de postos de tra-balho esse ano. “A queda da produção da indústria é maior do que a queda nos empregos. Se nos próximos meses esta retração na produção conti-nuar, com certeza ocorrerão mais demissões”, afi rma.

AssociaçãoDesde a sua fundação, em

abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção

Civil no país, atuando como interlocutora do setor jun-to ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade representa aproximadamen-te 70% de toda indústria dos materiais de construção.

Entre os temas que repre-sentam os focos de atuação da entidade estão: a com-petitividade da indústria, a desoneração fi scal de mate-riais para construção, a con-formidade técnica e fi scal na produção e comercialização dos materiais, a profi ssiona-lização da mão-de-obra da construção, o inventivo ao desenvolvimento da cons-trução industrializada (pré-moldados) e a responsabi-lidade socioambiental dos agentes do setor.

REGIÃO NORTE

O Amapá foi o único que registrou alta de 0,38% no primeiro trimestre deste ano

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Armadilhas na hora de comprar uma casa prontaEncalhe de imóveis é uma boa oportunidade de negócio para quem pretende conquistar a casa própria, mas é preciso cuidado

O desaquecimento do mercado imobiliário, causado pela crise fi nanceira, está con-

tribuindo para o aumento nos estoques de imóveis. Diante desse cenário, o consumidor que optar pela aquisição da casa própria pode ter maior poder de barganha para fechar um contrato mais vantajoso. Porém, o futuro mutuário deve fi car atento para não ter dor de cabeça mais adiante.

Para alertar aqueles que pretendem adquirir um bem pronto, seja seminovo ou não, a Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (AMS-PA) elaborou um guia com cinco ciladas que podem com-prometer o sonho da moradia própria. Confi ra a seguir:

1) Proprietário do imó-vel com processo judicial: Na aquisição do imóvel nem

sempre nos preocupamos com a idoneidade do dono do bem, seja pessoa física ou jurídica. Mas é aí que mora o perigo, pois o responsável pela propriedade pode estar respondendo processo na Jus-tiça, seja para o pagamento de multas, indenização ou direitos de terceiros.

É fundamental fi car atento à documentação. O primeiro passo é ir ao cartório de regis-tro de imóveis e pedir certidão de ônus reais do imóvel. O documento informa se o bem está sendo penhorado, se tem pendência jurídica e outros dados do proprietário. O se-gundo é solicitar certidões nos órgãos de controle ao crédito, como Serasa e do SCPC - Ser-viço Central de Proteção ao Crédito, e judiciais para obter informações sobre ações cível, trabalhista e criminal e débitos no geral do titular da proprie-

dade. Também é necessário obter a declaração negativa de débito do condomínio;

2) Imóvel ocupado: É mui-to comum acontecer essa situação para quem decide adquirir a casa própria em leilão. Mesmo com uma car-ta do arrematador, o novo dono pode enfrentar demora na Justiça para despejar os antigos moradores. Isso sem falar dos custos judiciais que o consumidor terá que ar-car para acionar o Poder Judiciário. Por isso, é funda-mental checar a documen-tação da propriedade antes de fechar o negócio;

3) Vício aparente e oculto: O consumidor pode encontrar dois tipos de problemas ao entrar na propriedade. Um é o defeito aparente, aquele que iden-

tifi camos só de olhar, como portas quebradas ou paredes mal pintadas. O outro é o oculto, quando não perce-bemos a falha visualmente, como rachaduras internas,

problemas na rede elétrica ou hidráulica. Uma vistoria minuciosa no interior do imó-vel, com a ajuda de um pro-fi ssional especializado, evita aborrecimentos futuros;

4) Juros abusivos: A prática da cobrança de juros sobre ju-ros, conhecida também como anatocismo e capitalização de juros é muito comum nos fi nanciamentos imobiliários. Nela, as instituições fi nancei-ras utilizam a tabela Price, que é o plano de amortização com o intuito de obter pres-tações iguais e sucessivas. No entanto, com a adoção desse método, os juros crescem em progressão geométrica, ou seja, juros sobre juros, arti-manha que é proibida pelo STJ- Superior Tribunal de Justiça. Nessa situação, é essencial que o consumidor recorra à Justiça para pedir a restitui-ção dos juros cobrados a mais no fi nanciamento;

5) Risco de inadimplên-cia: Na ânsia de adquirir a casa própria, muitos dos con-sumidores não analisam com

atenção as despesas. Mas é preciso avaliar com calma as contas, pois o compro-misso de pagar as parcelas chega a durar até 35 anos e nesse período podem surgir vários contratempos finan-ceiros. O ideal é que o par-celamento não ultrapasse 30% da renda familiar.

Para se precaver de impre-visto durante o fi nanciamento é aconselhável o futuro com-prador ter um fundo de reserva, como o uso do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o dinheiro guardado na pou-pança ou em outras aplicações. Mas, se após contratar o crédito imobiliário e perceber que não será possível arcar com as pres-tações, é importante recorrer à Justiça para não perder o imóvel. Todos esses cuidados evita que você perca o dinheiro que você investiu para a compra da tão sonhada moradia.

AMSPAPara alertar aqueles que pretendem adqui-rir um bem pronto, seja seminovo ou não, a AMSPA elaborou um guia com cinco cila-das que podem com-promoter o sonho da moradia própria

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Uma das primeiras tarefas de um corretor de imóveis ao iniciar na profi ssão é fazer sua lista de contatos. A partir daí, ela será trabalhada. Os contatos serão classifi cados pelo perfi l sócio-econômico e posteriormente o corretor deverá fazer contato com todos os relacionados, utili-zando os recursos disponíveis. O objetivo é informar a todos sem exceção que você é um corretor de imóveis, isto inclui principal-mente os seus familiares.

Esse trabalho de marketing é fundamental para os negócios. Ele deve ser realizado regularmente e metodicamente, a não ser que você queira perder ótimas opor-tunidades de negócio pelo simples fato de um parente ou amigo vir fazer um negócio com um con-corrente seu, porque você não o informou da sua nova profi ssão. Olha que isso é comum de aconte-cer. Inclusive já aconteceu comigo. Perdi alguns bons negócios porque os clientes não sabiam que eu atuava no mercado.

Quantas e quantas vezes eu já ouvi e vi em estandes de vendas, histórias que um parente ou um conhecido estava fechando uma negociação com um outro pro-fi ssional. É de cortar o coração ver aqueles honorários indo pra conta do seu colega, pelo simples fato de você não ter feito melhor o processo de divulgação do seu trabalho, tanto da sua pessoa quanto do produto.

Por isso, devemos planejar adequadamente o processo de oferta e ter um carinho todo especial com nossa rede de con-tatos para não termos surpresas desagradáveis. O cenário atual da economia fez o VGV cair drastica-mente, para garantir o sustento

da família, é preciso aumentar a prospecção de novos clientes.

Um dos maiores desafi os de qualquer corretor hoje em dia é prospectar novos clientes de ma-neira efi ciente. A palavra ‘pros-pectar’ vem de fazer pesquisas numa mina ou jazida de minérios para determinar seu valor. Para o profi ssional de vendas, é o pro-cesso organizado e estruturado de buscar novos clientes para comprar os produtos/serviços que você comercializa. E o canal é o seu ciclo de amizades, ou seja, seu networking.

Faça com que as pessoas sai-bam que elas fazem parte do seu network – um network não é um banco de dados. Pessoas no seu network precisam ser tratadas cuidadosamente, e isso requer contatos pessoais. Para conse-guir o máximo do seu network, doe seu tempo, sua energia e seu conhecimento. O resto acontece-rá naturalmente.

É importante salientar que ne-tworking não é apenas conseguir novos contatos, mas também é saber manter os contatos que já fez no passado. Além disso, no networking é mais importante a qualidade do que a quantidade dos seus contatos. Resumindo, network é marketing boca a boca. Não é prospectar nem recrutar nem vender. É conhecer, se rela-cionar, conversar.

O network é tão importante que deveria ser parte do traba-lho de todo corretor. Aumentar e melhorar seu network deve ser parte do seu plano estratégico de negócios. Os benefícios a longo prazo, tanto para você quanto para seus resultados em vendas, serão imensos. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

Network é o canal

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

É impor-tante sa-lientar que networking não é ape-nas conse-guir novos contatos, mas tam-bém é saber manter con-tatos que já fez no passado”

Da moda para decoração Curadora de conteúdo e marcas de alto padrão, Érica Giacomelli mostra como lojas do mundo fashion expandiram para o universo decor. Entre elas estão a Zara, Le Lis Blanc, Diesel, Chanel, Dior, Armani e a primeira de todas: a Fendi

Das passarelas para dentro de casa. Marcas consagra-das como Zara, Le

Lis Blanc, Diesel, Chanel, Dior, Armani e Fendi expandiram para o universo home e reve-laram mercado promissor ao ampliar seus nichos. Dentro dessa tendência, a italiana Fendi foi uma das primeiras lojas do setor a se arriscar em terreno desconhecido.

Partindo do pressuposto de qualidade absoluta em suas peças, a empresa buscou a aju-da do designer italiano Alberto Vignatelli, devido ao excelen-te trabalho desenvolvido pela sua companhia Luxury Living Group. A parceira das duas empresas surgiu em 1998 e desde então Vignatelli nunca mais saiu do segmento home luxury collection.

Hoje a Fendi Casa têm di-versas linhas de atuação, que buscam sempre manter o estilo único e a qualidade. A produção é feita à mão por artesões italianos, que utilizam técnicas tradicionais vistas em toda Eu-ropa, um ponto importante da tradição de moda da marca.

O trabalho de transição da marca de moda para uma loja de home collection é feita, princi-palmente, com base na criação de uma brand analysis. A brand analysis é um booklet completo que analisa toda a história da marca: target, códigos visuais,

estilo, missão, core values (va-lores essenciais) e pode ir tão profundamente que também avalia os códigos estilísticos de cada coleção.

Para a criação de uma home collection é necessário anali-sar no mínimo as últimas 20 coleções da marca, para iden-tifi car o espírito que ela passa em cada linha. O importante é focar no sentido geral que ela

passa ao consumidor, e não em coleções específi cas, que podem ter elementos diferen-tes uma das outras.

Seguindo o resultado da brand analysis - que se tor-na um livro de referências - começa o trabalho de tradu-ção dos códigos estilísticos para algoritmos de design. Todo esse trabalho é feito a partir de moodboards de referências, pranchas con-ceituais e criação de textos e imagens evocativas.

INÍCIOA construção de uma marca passa para o processo do design em si, que pode ser baseado em um espa-ço ou sem base es-pacial como: desenho de móveis, objetos e estamparias

Aproveitar dessa tendên-cia não é para qualquer um, é necessária à identifi cação da marca como um possível case de sucesso, se estabele-cendo primeiramente como uma empresa que tenha base conceitual forte em que se possam criar ferramentas de

tradução de conceito. Muitas marcas tentam

fazer a ponte para a home collection, mas não são can-didatas possíveis, pois não criaram um alicerce de segui-dores forte, que enxergam a marca e seus valores como essenciais em seu ambiente.

Uma loja de moda que não é facilmente reconhecível visualmente, difi cilmente conseguirá criar uma marca décor forte o sufi ciente.

É fato que o público de moda-décor não busca pre-ço, mas sim custo benefício, complementação de seu lifes-

tyle e exclusividade. As peças nascidas dessa ampliação não seguem o padrão de custo do mercado, justamente porque o modelo de qualidade proposto pelas marcas desse segmento são muito superiores a lojas de design regulares.

Por Érica Giacomelli

Identifi cação serve como base para o sucesso

A Fendi Casa foi uma das primeiras grifes de moda a seguir para universo de decoração de casas, isso durante o ano de 1998

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5MANAUS, DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015

Paulo Ricardo Sachs

atuante no mercado nacional de móveis e

alta decoração

As novas coleções de papéis de parede da Orlean, maior distribuidora de revestimentos de parede da América Latina, disponíveis em Manaus por meio da Studio Casa, apre-sentam uma diversidade de cores, estampas e estilos. Em todas elas pode-se identifi car as tendências mundiais de de-coração como: tropicool, op art, preto e branco, dourados, e as texturas derivadas de elementos da natureza.

A marca apresenta, ainda, estampas tropicais com fo-lhagens, aves e muitas cores. É uma coleção de tecidos e papéis de parede que coor-denam entre si trazendo a natureza para dentro de casa. A tendência tropicool, está em alta tanto na decoração quanto na moda. Ainda nesta

proposta “natural”, a Orle-an traz os revestimentos da Borocay e da Natural Village que são produzidos artesa-nalmente a partir das fi bras naturais de plantas como a folha de bananeira, bamboo, ráfi a, juta, entre outros, trans-formando cada revestimento em obras de arte.

A op art e a art deco também são identifi cadas como estilo em voga no design de inte-riores. Ambas são a temática da nova coleção de tecidos Manhattan, apresentando padrões contemporâneos e abstratos em sofi sticados ve-ludos, jacquards e cetins, que remetem ao vintage e à me-trópole. Há mais de 30 anos, a Orlean é referência no mer-cado de papéis de parede e tecidos e conquistou clientes

com uma grande variedade de produtos que agradam aos gostos mais exigentes.

Anualmente, a Orlean leva um grupo de arquitetos de todo o Brasil para uma viagem para alguma capital impor-tante no cenário do design internacional, como prêmio de seu programa de relacio-namento, o Visionaire Orlean. Em 2013 um grupo de 60 profi ssionais foi para Nova York, em 2014 a concorrência foi para entrar para a seleta lista da viagem a Paris, com direito ao jantar exclusivo no Museu do Louvre. E este ano, o grupo irá novamente para Pa-ris e as atividades ainda são uma surpresa. Em Manaus, a Orleans é representada pela Studio Casa. Para mais infor-mações: (92) 3321-4748

Em Manaus, arquitetos vencedores do prêmio são Mylena Bon-fim e Larissa Guerra

[email protected]

Tendências no mercado de decoração

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Natural Village: impacto preciso das coresDa coleção black-light: Geo-metria Manhattan: pratas e pretos

Coleção Manhattan: cores neutras

Black-light: Elegância na composição Coleção Samana: estilo

Boracay: Composições variadas

Tendência: tropicool

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Spa em casaCom funcionalidades que vão muito além do design, as banheiras proporcionam bem-estar e ajudam a combater o inimigo número um de quem tem uma vida agitada: o estresse. Confi ra as novidades abaixo

Antes vistas como objetos de alta decoração, as banheiras de imersão estão cada vez mais presentes no dia a dia

do consumidor por trazerem bene-fícios à saúde, como o combate ao estresse, principal causador de doen-

ças cardiovasculares e psicológicas. O banho de imersão em banheiras freestanding, como as da Doka Bath Works, quebra a rotina e é uma ótima opção para quem quer ter um verda-deiro SPA dentro de casa.

Ele proporciona relaxamento, ali-

viando o estresse devido a alta tem-peratura da água que faz com que os vasos sanguíneos sejam dilatados, facilitando a circulação do sangue. Abaixo estão algumas opções de ba-nheiras da Doka Bath Works que são ideais para os banhos de imersão.

Banheira ElwickCom design oval clássico com borda e angulação para encosto em ambos

os lados, a banheira Elwick é perfeita para duas pessoas. Produzida em Quarrycast, material composto por uma rara rocha vulcânica, que mantém a temperatura da água por mais tempo, a banheira tem 25 anos de garantia e pode ser customizada no lado de fora. O modelo Elwick possui cuba com mesmo acabamento garantindo maior sofi sticação para a sala de banho.

Banheira OsloCom o pioneiro sistema Air Massage, que proporciona máximo conforto,

além de não manter a água parada em tubulações, a banheira Oslo segue o conceito freestanding e dispensa instalação em alvenaria. O modelo também oferece a possibilidade de usar a cromoterapia, tratamento por meio de um sistema de luzes coloridas que harmonizam o corpo, e a termoterapia, que favorece a termorregulação corporal por meio das variações de tem-peratura da água. Todos esses benefícios são aliados a um design clean que deixará qualquer projeto incrível.

Banheira Vitoriana SlipperA Banheira Vitoriana Slipper, com seu design clássico, é uma releitura au-

têntica das banheiras utilizadas no período vitoriano. Este modelo de imersão (sem hidromassagem) é perfeito para relaxamento e bem estar.

Banheira AmiataProjetada por designers do estúdio milanês MeneghelloPaolelli, a banheira

Amiata foi inspirada no vulcão italiano extinto e ressalta a elegância sem deixar de lado a ergonomia perfeita. Com curvas graciosas, sem bordas e com acabamento feito a mão, a novidade possui angulação que abraça o corpo do usuário em ambas as extremidades, acomodando assim duas pessoas.

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Empresário constrói casa e escritório em árvoresFoster Huntington deixou a agitada Nova York, onde tinha uma futuro promissor, pela região sudoeste de Washington

Nesta semana o “New York Times” chamou a atenção por publicar maté-

ria de um empresário que construiu sua casa e o seu escritório em árvores, nos Estados Unidos. Foster Hun-tington trabalhava em Nova York e tinha um futuro pro-missor na indústria da moda, mas decidiu cortar os elos e ir morar em uma casa na árvore. “Eu poderia ter comprado uma casa”, disse Huntington, 27, um sujei-to de barba desgrenhada, “mas, para mim, isso é muito melhor. É como realizar um sonho de infância”.

Desde o fi nal do ano pas-sado, Huntington mora entre abetos Douglas – árvore co-nífera comum na América do Norte – no topo de uma co-lina verdejante no sudoeste do Estado de Washington. É um lugar com terras planas e amplas e o vale de um rio de águas verdes. Uma serra adiante, ao sul, fi ca a garganta do rio Colúmbia. E à noite, de sua casa no topo de uma árvore, pode-se ver o brilho distante das luzes de Portland, Oregon.

Na verdade, ele tem duas casas em árvores: uma delas, que parece fl utuar, Huntington chama de “estúdio”; já o “oc-tógono” fi ca preso ao tronco de um abeto solitário. Hun-tington considera o estúdio como espaço de trabalho e o Octógono como quarto de

dormir. A casinha construída por sua mãe, a 30 metros de distância, é sua fonte de ele-tricidade e encanamento.

Duas pontes, uma delas de cordas, conectam as estrutu-ras lá no alto. Mais abaixo é possível ver uma sinuosa onda de concreto: é uma pista de skate. Para chegar à casa no topo da árvore, ele corre por uma espécie de escada que se estende quase sem inclinação até uma outra árvore, na qual fi ca mais uma plataforma, e dela sai a pon-te oscilante, de cordas, que conduz ao Octógono.

As duas casas contam com fornos a lenha, o que permite que Huntington durma por lá mesmo nas frias e tempestuo-sas noites de inverno da região noroeste. Janelas grandes se abrem e oferecem vistas di-retas para as árvores.

Do lado de dentro, o espaço é acolhedor e bem ilumina-do, decorado em estilo que poderia ser defi nido como “jovem solteiro e rústico”. Uma prateleira ao lado da porta guarda as câmeras e lentes de Huntington. Seu iMac está posicionado sobre uma mesa simples, contra uma parede, e, ao lado, há uma prancha de surfe.

Huntington construiu as duas casas no ano passado, ao longo de diversos meses, com a ajuda do que ele cha-ma de “manos”, um grupo de amigos. E contratou um empreiteiro para criar a pista

de skate. O lugar foi batizado de “Cinder Cone” (cone de cinzas), uma alusão ao fato de que as terras antigamente abrigavam um vulcão.

NaturezaMas o Cinder Cone não ser-

ve para diversão em tempo integral. Huntington pode ter deixado Nova York, mas não abandonou a ambição ou o mundo da moda. Huntington é um empresário que vive na natureza e inventou a própria carreira. As casas de árvore são tanto moradia quanto um pano de fundo atraente para a publicidade de seus projetos.

Por algum tempo, ele ga-nhou a vida como consultor de mídia social para a Pa-tagonia, fabricante de rou-pas para os adeptos da vida “outdoor”, e colaborou com o grupo de serviços fi nanceiros alemão Allianz e a fabri-cante de computadores HP, estrelando anúncios online que destacavam seu estilo de vida fora da grade.

Ele também trabalha como fotógrafo freelancer e respon-de pelo A Restless Transplant, um blog de viagens de aven-tura que criou em 2008. Hun-tington posta fotos e vídeos do Cinder Cone para seus 965 mil seguidores no Instagram, e está trabalhando em um livro sobre o projeto – parte guia de como construir uma casa de árvore e parte livro de arte suntuosamente ilustrado. Ele planeja publicar o livro e

Um motivo para que Hun-tington construa casas de árvore, de fato, é que ele encontrou problemas para trabalhar em sua moradia anterior, uma casa sobre ro-das com a qual ele percorria o oeste. “Vivi na estrada por 3 anos”, disse, “e foi ma-ravilhoso. É uma maneira espetacular de viver. Mas trabalhar é difícil”. Ele me-neou a cabeça e pronunciou o lamento do nômade do século 21: “Nem sempre a

Internet é confi ável”.Quatro anos atrás, Hun-

tington estava trabalhando como estilista da linha mas-culina da grife Ralph Lauren. Era parte de uma equipe que lidava com design conceitu-al, desenvolvendo histórias, temas e apresentações para cada coleção – por exem-plo, os pilotos de aluguel do Alasca, e seu mundo rústico e repleto de estilo.

Foi seu primeiro emprego ao deixar a universidade, e

ele inicialmente o via como divertido e como um desafi o em termos de criatividade. Mas, passados 18 meses, percebeu que não ligava tan-to assim para roupas.

Huntington disse que sabia que cada ano passado na Ralph Lauren tornaria mais difícil sair. “Eu estaria ga-nhando mais e mais dinhei-ro”, ele diz, “o que signifi ca que teria apartamentos cada vez melhores, e deixar o em-prego seria mais difícil”.

Vida após largar o emprego

Para chegar até a casa, Huntington percorre por uma espécie de escada construída nas alturas

Foster Huntington largou empregou na cidade grande e se mudou para

interior de Wa-shington

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