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Qual a possibilidade de subjetivação na educação pós-moderna? Partindo desta questão estamos propondo o Trabalho com Relações Interpessoais na Educação uma proposta viável à reinvenção do processo de ensino e aprendizagem na atualidade.
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Saber, Poder e Subjetividade
nas Relações Interpessoais na
Educação
Octavio Silvério de Souza Vieira Neto
A Produção de Subjetividades e as Relações de Poder
na Escola
Maria Regina dos Santos Prata
Relações Interpessoais e Auto-Estima: a sala de aula
como um espaço do crescimento integral
Celso Antunes
A Relação Educador-Educando: o que é, como se faz
Pedro Morales
O trabalho Saber, Poder e Subjetividade nas Relações Interpessoais na
Educação de Octavio Silvério de Souza Vieira Neto foi licenciado com uma
Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não
Adaptada.
A Sociedade Disciplinar
“Para Foucault, as relações de poder estabelecidas
no século XX nas instituições, seja na família, na
escola, nas prisões ou nos quartéis, foram
marcadas pela disciplina, cujo objetivo principal era
a produção de corpos dóceis, eficazes
economicamente e submissos politicamente” (VAZ
apud PRATA, 2005, p. 109)
Another
Brick in the
Wall
(Outro Tijolo
no Muro)
Roger Walter
A Escola Atual a Escola que Queremos
“Analisando estas imagens aponte qual é a escola que temos hoje e qual
a diferença existente entre as três colunas apresentadas
Arquitetura e Escola O Panóptico
No final do Séc. XVIII o filósofo e
jurista inglês Jeremy Bentham
concebeu pela primeira vez a ideia
do panóptico, Para isto Bentham
estudou “racionalmente”, em suas
próprias palavras, o sistema
penitenciário. Criou então um
projeto de prisão circular, onde um
observador poderia ver todos os
locais onde houvesse presos.
Ele também observou que este
mesmo projeto de prisão poderia ser
utilizado em escolas e no
trabalho, como meio de tornar mais
eficiente o funcionamento daqueles
locais.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Pan%C3
%B3ptico)
Museu Imperial - Petrópolis
Escola de medicina - Salvador
Colégio Cristo Redentor - Academia de Comércio
Juiz de Fora
A Escola no Brasil:“a ortopedia social”
O Pós-panópticoa sociedade de controle
“As sociedades de controle
substituem a disciplina, pois nas
sociedades disciplinares não se
parava de reconhecer, enquanto
nas sociedades de controle nunca
se termina nada. Assim como a
empresa vem substituir a fábrica, a
formação permanente (contínua)
tende a substituir a escola e o
controle contínuo, o exame.”
(DELEUZE apud PRATA, 2005, P.
111)
Multiplicidade
sujeitos, conhecimentos, informações...
● São multiplas as possibildades de
ser e estar no mundo;
● Não existe verdades absolutas;
● Não há subjetivições
transcendentais e absolutas;
● A diversidade é a marca de nosso
tempo;
● As coisas mudam velozmente;
● As informações e conhecimentos
são instáveis e acontecem em rede;
● As tecnologias ampliam-se
instantaneamente;
A Produção Subjetividade
“Ora se não há uma subjetividade
transcendental com valores
universais válidos para qualquer
tempo e lugar, se não há uma
constituição psíquica que valha
para qualquer época, uma vez que
ela é sempre produzida em
determinado tempo, as regras
transmitidas nas relações entre
professores e alunos na escola
também se modificam. Mudam as
regras, mudam as formas de
sujeição, mudam as formas de
transgressão, mudam os
processos de subjetivação.”
(PRATA, 2005, p. 113)
Escola, Ideologia e Poder
Relações Interpessoais e
Educação
À escola moderna pressupunha-se
como sua única razão de existir, a
transmissão de informações segundo
planos sistemáticos para garantir às
gerações o domínio da herança
cultural acumulada.
Contudo, hoje, pressupõe-se que a
escola tem um papel
educativo, usando “a herança cultural
a ser transmitida como instrumento
para desenvolver
competências, aguçar
sensibilidades, ensinar a
aprender, animar
inteligências, desenvolver múltiplas
linguagens, capacitar para viver
e, assim, transformar o ser humano”
(ANTUNES, 2003, p. 12
Relações Interpessoais e Ações
Quatro elementos exigem
respostas acerca das Relações
Interpessoais na Educação (RIE):
1. O que estou fazendo pelas RIE?;
2. Como me preparo para que
promova as RIE?
3. Qual o momento certo para criar
condições favoráveis ás RIE?
4. Como transformar o
acontecimento acidental das
RIE em acontecimento
permanente?
O Projeto de Trabalho
Pedagógico e as RIE
Questões para a realização do
Projeto de Trabalho Pedagógico
que contemple as Relações
Interpessoais na Educação (RIE):
1. Como aproximar educador e
educando?;
2. Como modificar o ambiente de
trabalho favorecendo à
transformação da personalidade
educando?;
3. Como promover a associação
dos pais, professores e alunos
para a ressignificação do
ambiente escolar?
O Projeto de Trabalho
Pedagógico
1. Conhecimento sobre a faixa etária com a qual se
busca operar;
2. Definição clara dos objetivos;
3. Levantamento de recursos materiais e humanos;
4. Organização de lista de temas morais e filosóficos;
5. Definir quando, como e onde realizar o projeto;
6. Conhecer estratégias que estimulem o debate e que
aflorem transformações de comportamentos;
7. Procedimentos que aproximem a família;
8. Definir o sistema de avaliação formativa que
acompanhe o autoconhecimento e o relacionamento
entre os sujeitos, além de propor mudanças de
estratégias do projeto.
O que é educar/subjetivar
na atualidade?● "O conhecimento exige uma presença curiosa do
sujeito em face do mundo. Requer uma ação
transformadora sobre a realidade. Demanda uma
busca constante. Implica em invenção e em
reinvenção."
● "Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil. porque
estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o
que os outros dizem..." "Estudar é um dever
revolucionário""A escola sozinha não muda as
condições de injustiças sociais... Resta perguntar:
Está fazendo tudo que pode?"
● "Educar é educar-se na prática da liberdade, é tarefa
daqueles que sabem que pouco sabem - por isso
sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em
diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que
nada sabem, para estes, transformando seu pensar
que nada sabem em saber que pouco sabem, possam
igualmente saber mais."
Relações de aprendizagem educadror e educando
Aprendizagem não intencional
Aprendizagem não intencional
Ações do Educador e
Necessidades do Educando
Ações do Educador e Necessidades do
Educando
Ações do Educador e Necessidades do
Educando
Decálogo do Bom Educador
Decálogo do Bom Educador
ReferênciasANTUNES, C. Relações interpessoais e auto-estima: a sala deaula como crescimento integral. 4. ed. Petrópolis, RJ:Vozes, 2003.
MORALES, P. A relação professor-aluno: o que é, como se faz.Trad. Gilmar Saint’Clair Ribeiro. 6. ed. São Paulo:Loyola, 2006.
PRATA, M. R. S. A Produção da subjetividade e as relações depoder na escola: uma reflexão sobre a sociedade disciplinarna configuração social da atualidade. Revista Brasileira deEducação. São Paulo, n. 28. p. 108-115. jan.-abr. 2005.Disponível em:http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/275/27502809.pdf.Acesso em: 02 ago. 2008
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