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Cinturao negro revista portugues 286 abril parte 1 2015

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A revista internacional de Artes Marciais, desportos de combate e defesa pessoal. Download grátis. Edição Online 286 - Abril - Parte 1. Ano XXIV

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  • udo muda, nada permanece igual. Se a propostainicial das Artes disciplinarias era a formao doslutadores, dos guerreiros, com a finalidade dedefender a si mesmos e aos seus. No isto oque fazem os polcias e os soldados nos nossosdias? Ento Por que continua havendo

    praticantes de Artes Marciais?As armas, por outro lado, se sofisticaram de tal maneira

    que as antigas artes de defesa e ataque ficaram, quandono completamente obsoletas (sempre h-de haver ummomento final no corpo a corpo, no qual possam ser teis),sim limitadas a ser um objecto de formao muito mais docarcter que do fsico dos militia. A Polcia, por seu lado, deve enfrentar enormes limitaes

    no uso da sua fora, de tal maneira que as suas tcnicassofreram necessariamente uma adaptao to peculiar, quequase nada tm a ver com as antigas formas de combate,criando-se de facto e em virtude de tudo isso, umsubgnero especfico dentro das mesmas.A meu modo de entender, restam apenas trs razes

    para a prtica das artes marciais: A saber: a primeira, adesportiva. esta sem dvida uma sublimao daviolncia inata nos humanos, para a tornar, primeiro comouma maneira de aliviar tenses, especialmente ligada adolescncia e subida de hormonas que acompanhaesse perodo, assim como para a nada desdenhvelfuno de tirar energias da sobrealimentao decrianas (e no to crianas) dos nossos dias, paradepois, claro est, fazer delas um espectculo, onde aadorao e o culto ao heri no passam desapercebidas,cumprindo assim, outra funo social no menos til, nasublimao da violncia.A segunda, apontada nos pargrafos anteriores, est

    vinculada formao do carcter e a disciplina necessriasnas foras de ordem e entre os militares. A terceira no outra que a manuteno de tradies

    longamente praticadas e unidas a culturas antigas e que depassagem, permitem dar cabimento aos ritos tonecessrios nas culturas modernas, onde a sua abolio,fruto das misturas da sociedade multicultural, unidas viso pragmtica e confortvel do homem moderno, temdeixado rfs vrias geraes de jovens, de toda e qualquerreferncia e experincia esclarecedora, acerca do seu lugarna terra. Contra todo prognstico, as Artes Marciais, um claro

    anacronismo,, persistem na sua prtica e no s isso, comotambm crescem como a espuma, na povoao mais jovemdas sociedades modernas. Quais as possibilidades tem um jovem de hoje, de formar

    adequadamente o seu carcter? Quais so os heris aimitar?, Quais os modelos a seguir?

    A supresso do servio militar obrigatrio, a falta dedisciplina nos colgios, uns pais atarefados, incapazes asmais das vezes de educar, inseridos tambm em umcontexto social onde a ideia dos direitos est por cima dosdeveres, e um contexto em geral permissivo e indolente,fazem o resto. Ao burro conduzido com o pau e a cenoura, mas hoje

    s h doces enjoativos e dados fora de horas... Comoformar um carcter com estes ingredientes? Eu no defendo o castigo fsico como receita

    generalizada, mas estamos chegando ao ridculo maisespantoso e mais daninha sobreproteco. Nos colgios,os pobres professores lutam, castrados e sem armas, numabatalha absurda, para encher s de dados as cabeas dosretonhos da nossa sociedade. A autoritas no existe,porque todo poder se mantm no extremo, com a ameaade uma superioridade realista. Uma amiga professora de idiomas na Inglaterra, me

    contou como ao aproximar-se a um garoto de onze anosque estava fazendo sabotagem na sua aula, comeou ele agritar: Tocou em mim, ele me tocou!. E a professoraconcluiu: Se tivesse chegado a faze-lo, poderia at acusar-me de pederasta!. As Artes marciais, em qualquer das suas vertentes, se

    tornaram nos nossos dias, um instrumento educativo sempreo nem sucedneo. A superioridade do Mestre semantm afinal, em sua habilidade efectiva, para se imporat fisicamente, em um meio onde a violncia tem regras,mas no deixa de ser violncia. O dojo, o Kwon, o ginsio, ou como queiram chama-lo,

    se transforma assim em um espao simblico e em certamaneira sagrado, embudo de umas leis prprias, que sesustentam em uma autoridade verdadeira e contrastvel.Ostentar um poder to elementar, ressoa facilmente entreos mas relutantes e rebeldes alunos, sejam eleselementares machos primrios ou no, enquanto que asuperioridade moral de um verdadeiro Mestre Marcial, lheconfere essa aura de modelo, necessria para que aquelesmais sensveis e espertos, tenham um modelo a imitar. As Artes marciais so uma medicina extraordinria para

    estes e outros males que padece a nossa sociedademoderna; mal faram aqueles que vivem disso (e nisso), emno considerar estes pontos suficientemente. Enquantoalguma coisa seja til, continuar existindo e mesmo que asua utilidade com o passar dos sculos tenha mudado,nada existe nem permanece sem cumprir funo alguma.As Artes Marciais nos nossos dias so um presentemaravilhoso para milhes de jovens, mas tambm um modode vida para pessoas que encontramos nelas umareferncia bela, edificante e digna, para caminhar por estaterra como um ser humano completo.

    Quando a concentrao impregna mente e corpo, opoder da respirao se torna um com o universo,estendendo-se suave e naturalmente at o limite

    absoluto, mas, ao mesmo tempo, a pessoa se faz cadavez mais auto-contida e independente.

    Ueshiba Morihei.

    Um cavalheiro deve ser educado e nunca agressivo;prximo, mas nunca atrevido; matar, mas nuncahumilhar; nenhum sinal de desonestidade poder serencontrado em sua morada; a sua alimentao nunca pesada; at o menor dos erros corrigido, mas semacusao. Assim a fora de vontade.Guichin Funakoshi.

    T

  • Alfredo Tucci Director Gerente de BUDO INTERNATIONAL PUBLISHING CO.e-mail: [email protected]

    https://www.facebook.com/alfredo.tucci.5

  • Defesa Pessoal

    SELF PRO KRAV Evoluo

    Desenvolvido faz quinzeanos pelo especialistai n t e r n a c i o n a lJacques Levinet,cujas conquistasnas artes mar-ciais e despor-tos de combateso conhecidosno mundo todo, omtodo de defesa pessoaldo SELF PRO KRAV ouSPK, um dos mais efica-zes e realistas existen-tes. Dos vdeos e umlivro vieram apoiar estadisciplina de defesa pes-soal. Para alm da sim-plicidade da sua aquisi-o e adaptao atodos os grupos deidade (homens, mulhe-res, crianas, foras deordem), a fora do SPKse encontra em sua evo-luo anual, com o fina-lidade de aderir-se aospadres cambiantes daagresso nos nossosdias. Para o CapitoLevinet no se podecongelar um mtodopara sempre, porquese faz dessa dela umaarte marcial e umadefesa pessoal obsole-tas.

  • Relembrando as origens do SPK

    O SELF PRO KRAV provem da experincia profissional deum capito da Polcia e do conhecimento das tcnicas de lutado Soke Jacques Levinet. De entre os muitos mtodos dedefesa pessoal por ele criados, o Mestre adaptou o seumtodo policial do "Real Operational System" ou ROS, comos seus diversos conhecimentos adquiridos de defesapessoal, para assim fazer um mtodo operativo quedenominou SELF PRO KRAV. SPK signif ica: Self para Defesa Pessoal, Pro para

    profissionais e Krav para combatividade (em Hebraico). Noentanto, SPK no uma forma de Kravmaga, difere emmuitos aspectos tcnicos especficos e tem uma diferentemaneira de agir no campo da defesa pessoal e doquestionamento. O Capito conservou o termo Krav semaderir ao Kravmaga, pelo esprito combativo que prevalecenesta disciplina. A riqueza do SPK tambm vem denumerosos seminrios, intercmbios, formaes eexperincias, que o capito adquiriu e transmitiu a unidadesem todo o mundo (Israel, Estados Unidos, Austrlia, Japo,Amrica do Sul, Canada, Cuba, Japo , Rssia e por toda aEuropa) e dos seus intercmbios com muitos professores eespecialistas como: Haim Gidon, Gaby Shai, Aaron ElbazeJim Wagner, Darren Levine, Vincent Lyn, Taiji Kase, KeinosukeEnoeda, Hiroo Mochizuki, Shirai, Dominique Valera e muitospotros.

    O SPK inclui os seguintes 5 pontos primordiais :Instinto de sobrevivncia Treino acondicionado - Tcnica

    operacional - Auto-defesa - EvoluoPor outras palavras: vontade de sobreviver, meios para

    sobreviver, aprendizagem dos gestos naturais, respeito lei equestionamento.O SPK uma disciplina propriamente dita, reconhecida a

    nvel internacional pelos maiores especialistas da Polcia e osmais altos mestres mundiais de artes marciais.

    O novo SELF PRO KRAV ou SELF PRO KRAV EVOLUTION A evoluo do SPK imprescindvel para a sua

    actualizao frente s novas agresses. A evoluo do SPK actualmente essencial para se estar actualizado com adiferentes maneira de violncia. Tambm vem de uma retroalimentao ou retorno permanente da experincia, que temorigem no fundador da disciplina.As novidades do SELF PRO KRAV EVOLUTION so: Aquisio de defesas ambidestras. para fazer frente a

    qualquer eventualidade (frente a um canhoto, em qualquerposio, de pie, no cho, sentado, de joelhos, toma derefns). Defesas SPK contra vrios atacantes. Defesas SPK em ambiente confinado e fechado. Defensas SPK para as foras de ordem. Defesas SPK contra ataques no convencionais (armas e

    mos nuas). Defesas SPK com pouca luz ou na escurido. Defesas SPK com acessrios da vida quotidiana (chapu-

    de-chuva, esferogrfica, pasta, mala, chaves, cartes decrdito, telemvel, sapatos, palet, sobretudo, uma revista,etc.). Adaptao do SPK para mulheres e crianas, posto que

    os ataques contra estes grupos no so como os ataquescontra homens.Sem entrar em detalhes destas reas a desenvolver, aqui

    tm alguns exemplos do novo SELF PRO KRAV VOLUTION: Trabalho de percusso, punhos e ps em movimento,

    sobre objectivos em movimento, complementado por umtrabalho de percusso cotovelo - joelho, sobre escudo fixo. OSPK no um desporto de combate, mas um mnimo deconhecimentos de percusso ps - punhos, necessrio.

    Defesa Pessoal

  • Poucas chaves de desarme de armas, porque uma tcnicademasiadamente perigosa, frente a facas e outros Push Daguer ounavalhas. S as percusses so privilegiadas para desarmar de maneirarpida e segura. Uso de armas reais contundentes (pau, bate de bisbol) para poder

    alcanar os graus superiores e pr os candidatos numa situao realista. Uso das armas de punho e de ombro com gs, com balas de fogueio

    e com bolas (com capacete) para os graus superiores, para compreenderos desarmes. As ameaas de armas de fogo se fazem com armas reais

    neutralizadas, com o dedo no gatilho, como fazem os assaltantes. Uso de uma faca de alumnio para sentir o frio e o perigo da folha nas

    ameaas, tocando no corpo ou na garganta. Aquisio de similitude de aprendizagem e de restituio, para evitar

    qualquer tcnica reflexa e complicada, e manter s o reflexo da defesa. Aprendizagem, partir do 2Dan, de defesas ambidestras, para

    assimilar o SPK frente a um canhoto ou a um destro, conforme seja aocasio. Uma aquisio primria para instrutores que devem ser capazesde demonstrar e ensinar a um canhoto ou a um destro, para ter emconsiderao a todos os estudantes. Aquisio desde o 2Dan, de tcnicas de defesa de uma terceira

    pessoa e de guarda-costas para capacitar os estudantes na protecodos seres queridos ou de uma pessoa vulnervel em caso de agresso. Defesas, desde o 5Dan, com acessrios de todos os dias. Aprender

    a utilizar os objectos quotidianos para se defender, tais como chapus-de-chuva, bengala, esferogrfica, mala de mo, carteira, chaves,telemvel, cadeira, jaqueta, um pedao de vidro, calado, uma revista,etc.). importante porque defender-se por qualquer meio essencial.

  • Formao e afiliao do SELFPRO KRAV Plano de estudos tcnicos - Com a

    aquisio dos graus desde cinto amarelo a cintopreto e depois a Dan SPK (Dan de 1 a 10). ODAN SELF PRO KRAV est reconhecido. OSPK se tornou uma marca registada no INPI(Instituto Nacional da Propriedade Industrial). O acesso ao nvel superior exige, em todos

    os graus, uma prova tcnica (a finalizao deuma defesa com uma chave, para constatar osconhecimentos do candidato) e uma prova de

    combate (defesas rpidas sem acabar comchave, para a defesa na rua).

    Os Dam SPK so entregues com amaior seriedade, por uma comisso

    internacional de graus, respeitandoum determinado tempo entre os

    graus. Todos os exames serealizam perante uma

  • audincia e um jurado conhecedor, para evitarqualquer comprazeria. Programa de instrutor - Pela formao inicial e

    contnua, de instrutor, instrutor chefe e especialistaem SPK. A Academia emite este diplomasde formao profissional, porseu registo como organizaode formao no Ministrio doTrabalho na Frana). As provas do exame de instrutor

    constam de provas tcnicas, escritas epedaggicas. A Academia JacquesLevinet tem muito em considerao ahabilidade dos candidatos e de maneiraalguma entrega diplomas e certides porconvenincia, para no alterar a suacredibilidade. Se exige uma boa conduta moralaos instrutores SPK, que devem respeitar umacordo de cavalheiros e um cdigo de deontologia. Programa de afiliao Os instrutores de diferentes

    escolas de defesa pessoal, artes marciais e desportos decombate, solicitam ser membros da FederaoInternacional AJL, para o reconhecimento do seu sistemae eventualmente da sua categoria. Uma passarela dehomologao est j em marcha para o SELF PRO KRAV,dada a documentao justificativa proporcionada. Uma formao online Existe, desde faz pouco, uma

    formao online para os instrutores e representantes daFederao de Jacques Levinet que ensinam em pasesafastados da Frana. Programas escritos, vdeos ecorreces se fazem pela Internet e Skype, sob ocontrolo do especialista francs.

    Ponto capital A defesa pessoal Os princpios do SPK O Capito Jacques

    Levinet, mediante a sua formao e o cumprimentoda lei, evidencia em seu mtodo de SELF PROKRAV, o respeito absoluto defesa pessoal. No setrata s de conhecer a legislao, mas tambm desaber aplic-la quando se utiliza o mtodo dedefesa. importante proporcionar aos estudantesos meios legais para justificar suas aces dedefesa. Saber demonstrar a legtima defesaperante a Justia, no fcil. por isto, ospraticantes encontram no programa maneirasde serem ajudados.Alguns exemplos que mesmo como vtima,

    podem levar a serem presos. Voltar uma faca contra um agressor, depois de

    o ter desarmado. Responder com a pistola do agressor, depois

    de o ter desarmado. Deixar sua marcas dos dedos no gatilho da

    arma do agressor durante um mal desarme, porexemplo de tipo chave. Responder com o bate de bisbol do

    agressor, depois de o ter desarmado. Utilizar um gesto de agresso em defesa,

    tipo cabeada. Responder com uma defesa aos genitais a

    uma agresso benigna, tipo agarre.

    Defesa Pessoal

  • Incrementar as defesas de percusso punho ou p a umagressor desarmado e no cho, sob pena de agressividadee incumprimento da lei. Responder em zonas vitais frente a uma agresso no

    vital contra a vida.*** Por outras palavras, ser vtima no justifica o uso de

    qualquer resposta. O SELF PRO KRAV avisa os seuspraticantes e d-lhes os meios legais para justificar-se. Ofim no justifica os meios.Adaptao de SPK por cada pas: O SPK, ensinado em muitos pases, tem em

    considerao a legislao do pas para respeit-la. Poressa razo o SPK evolui conforme os continentes. Como resultado, certas defesas, proibidas na

    Frana ou na Europa, por exemplo, estoperfeitamente autorizadas em alguns pases.

    Mdulo SELF PRO KRAV POLCIAPode haver vrias maneiras de defender-se

    eficazmente, tanto sendo civil ou polcia. Smuda a finalidade, da a razo da criaodo mdulo SELF PRO KRAV POLCIA. Eis aqui alguns aspectos da

    aprendizagem do SPK POLCIA:

    Uso das armas do equipamento para defender-se nocumprimento da lei. Aquisio do trabalho com equipamento e proteco. Algemar SPK POLICA a ss e em equipa, em todos os

    lugares. Complementaridade de aces a mos nuas e com

    armas. Chaves operativas de neutralizao a ss e em equipa. Meios de conduo operativa em caso de emergncia. Aquisio bsica do mtodo do Police Training ROS

    associado com o SPK.*** Por outras palavras, onde termina o SPK civil,comea o SPK polcia, com meios de coaco ecoero prprios do mtodo ROS ou "RealOperational System" das foras de ordem.O SELF PRO KRAV POLCIA tem adquirido

    carta de natureza porque numerosas unidadesda polcia e unidades especiais na Frana(como os ERIS) e em outros pases (como o

    GAD na Argentina e os Spetsnaz naRssia) se formaram com o

    SPK Polcia e com oROS, com ocapito Jacques

    Levinet.

  • Defesa Pessoal

  • Defesa Pessoal

    Uma federao internacionalreconhecida O SELF PRO KRAV, a travs da Federao

    Internacional de Defesa Pessoal e do PoliceTraining AJL, est presente com cinquentarepresentaes na Frana e no resto do mundo(Espanha, ustria, Bulgria, Itlia, Luxemburgo,Blgica, Inglaterra, lhas Canrias , EE.UU.,Equador, Argentina, Chile, Canad, Ilha Maurcio, oCaribe, Rssia, Sibria, Austrlia, Nova Zelanda,China, Sri Lanka, Vietname, Tunsia, Arglia). Oorganigrama oficial da AJL se constitui de DTN(Directores Tcnicos Nacionais), DTR (DirectoresTcnicos Regionais) e DTD (Directores TcnicosDepartamentais). A AJL tem um nmero de registo do Ministrio

    do Desporto na Frana e um nmero deregisto no Ministrio do Trabalho e muitosreconhecimentos institucionais nomundo. A seriedade do SELF PRO KRAV

    tambm se pode ver a travs dasfardas idnticas dos praticantesna Frana e no mundo. As

    nicas diferenas so a cor no logtipodo pas e no cinto para enfatizar aidentidade do pas. Por ltimo, o curriculum vitae do

    fundador, o Capito Jacques Levinet,diz do alto nvel de credibilidade da suafederao AJL.Terminamos este artigo com um

    pouco de humildade dizendo que oSELF PRO KRAV no pretende ser omelhor mtodo de defesa pessoal, massim um mtodo muito interessante.

  • A Federao Internacional de Defesa Pessoal e de Police Training. Academia Jacques Levinet AJLTel.: +33 (0) 467 075 044E-Mail: [email protected] Web: www.academielevinet.comActores do vdeoCapito Jacques LevinetPresidente AJL, ttulo do Estado, cinturo negro 10Dan Self Pro Krav, 10Dan ROS Polcia, 10Dan basto de

    defesa, 10Dan pau de defesa, 6Dan de Karate FEKAMT, Monitor Boxe Francs.Pascal TabaglioInstrutor, DTR AJL Midi Pyrenees, faixa preta 2Dan Self Pro Krav, 2Dan bengala de defesa, 2Dan pau de defesa,

    1Dan ROS Polcia, 1 Dan Yoseikan Budo e Karate, Monitor de Boxe Francs.

  • Velhos e Novos

    Comecei a prtica do WingTsun, ramal WingTsunLeung Ting, faz um pouco mais de 20 anos, sob a tutelade um dos mais importantes mestres do mundo, SifuVctor Gutirrez

    Nestes mais de 20 anos, tenho escutadoincessantemente a eterna discusso acerca danecessidade da evoluo do estilo ou pelo contrrio, aobrigatoriedade de manter intacto o sistema, tal comoo ensinou o G.M. Yip Man. Se em alguma coisa teremosestar de acordo que certamente estas duas posiesjamais vo estar de acordo. De facto e na minhahumilde opinio, estas duas faces da mesma famlia(no esqueamos!) tm vivido ignorando-se uma outra

    desde faz muitos anos, numa tentativa de fazercomo que a outra parte no

    existisse

  • esde faz no muito tempo, atendncia tem mudado para umamatria ainda mais delicada: oconfronto entre os defensores datradio e os da modernidade. Denovo, nos encontramos numa

    discusso completamente estril e que no oferecea possibilidade de entendimento entre os grupos,devido em grande parte fortaleza das posiesdos mestres de uma e da outra opo.Devo reconhecer que no fundo, ambas opes tm

    argumentos firmes e vlidos para a defesa de suasposies. Se escutamos um mestre tradicionalistanas suas razes acerca da necessidade de manter oestilo sem mudana alguma, quase que nosconvence. Da mesma maneira, se escutarmos asrazes de um defensor da necessidade de mudanaspara adaptar o WingTsun aos tempos actuais e mudana de predadores, se compreendero, semnenhum gnero de dvidas, que os seus motivos noso toa. Mas chegados a este ponto, poderamos

    perguntar-nos: o que aconteceria se ambos tmpartes da verdade, mas nenhum a tem totalmente?Acaso no seria esta, outra das questes queassinala o taoismo como principal influnciafilosfica do Wing Chun Kuen?De certeza que aps este artigo, ambas as

    posies vo continuar sendo inflexveis, mas se aomenos durante uns minutos, posso fazer pensar osdefensores de uma e outra posio, j teremosconseguido alguma coisa. Para tentar compreender, devamos em primeiro

    lugar escutar ambas partes e tentar, sem opiniesfechadas, compreender os motivos.

    D

  • De certeza que algum dos meus leitores desta coluna, podeperguntar-me: Mas qual a sua posio? Por qual das opesse decanta? E a minha resposta, hoje seria: por ambas e pornenhuma! Para continuar dizendo que muito provavelmente, noano que vem pensarei diferente, ou no A minhaexperincia me diz que as opinies mudam com os anos, e apercepo das coisas, tambm.O que tento dizer que de certeza, abraando com fora

    uma posio e nos aproximarmos a uma defesa fantica deuma posio (qualquer que esta seja) perdemos pelo menos ametade da verdade. Principalmente, este o motivo pelo qual aminha opinio tem mudado muito nos ltimos anos e devoreconhecer que o que mais me levou a enriquecer a minhaviso sobre o estilo, manter a mentalidade aberta e umesprito flexvel, para tentar compreender ambas posies.Pessoalmente, durante muitos anos tenho sido um defensor da

    posio evolucionista do sistema. A influncia do meu mestretem sido crucial nisto. Para ns, o WingTsun um sistema deBoxe Chins, que deve procurar o mximo em qualquer sistemade Wu Shu: a vitria. Se consiga ou no (isso sempre dependerde quem seja o inimigo que se tiver frente a ns), o objectivo daprtica procurar a vitria. Uma arte de guerra, como o BoxeChins, procura sempre a vitria. Nesta coluna de novo me refiroao Xadrez. Este jogo, metade desporto metade arte de guerra,tem como objectivo VENCER. No conheo nenhum jogadorque jogue para perder ou simplesmente tente jogar movendopeas de um tabuleiro, pelo simples prazer de passar o tempo.Apesar de tudo, ganhando ou perdendo (de novo neste caso, avitria sempre depende do nvel do adversrio que tivermos dooutro lado do tabuleiro), nos sempre tentamos vencer.Para isso necessrio contemplar alguns elementos

    realmente importantes, se isso o que queremos fazer. Amudana de cenrios e das tcnicas dos adversrios, nosobrigam a uma mudana no mtodo de treino, para tentaraproximar-nos a esse objectivo da vitria. Essa definio deobjectivo marca um caminho. Finalmente, caminho e objectivoso causas da eficincia e da eficcia. Para isso, em ocasiesse prescinde de algumas coisas consideradas pouco teispara um bem superior: a eficcia.Se bem a posio dos tradicionalistas igual e totalmente

    respeitvel, as correntes mais tradicionais afirmam que a suaobrigao manter o legado do Gro Mestre Yip Man, pelobem da prpria arte. Eles entendem que quando se mantm ascoisas tal e como o Gro Mestre as ensinou aos seus alunosdirectos (ainda alguns so vivos) nunca se perder a essnciadesta arte de combate. Tambm hei-de reconhecer que nofundo tm uma grande parte da razo. De no ter sido poralguns mestres extremamente tradicionais, certamente quealguns dos trabalhos tcnicos, mas principalmente algumasdas estratgias do estilo, no teriam chegado at ns. Durantemuitos anos, perguntei a professores do ramal onde estudei,acerca de elementos to importantes como os Kuen Kuits ouacerca da histria do estilo e a resposta sempre era a mesma:Isso no importante. Pois bem, em primeiro lugar,gostaria de ser eu a decidir se uma coisa ou no importante; portanto, o que eu peo a um professor que meensine o sistema completo, no menor tempo possvel. Emtroca, eu prometo treinar diligentemente o resto da minha vida!O Wing Chun denominado clssico, como uma nascente

    onde os evolucionistas tm bebido e qual constantemente

    Se bem temos de considerar ondepomos o limite das evolues,

    ou por outras palavras, onde oestilo deixa de se chamar

    WingTsun, para ser outra coisa?

  • devem de voltar para compreender algumas dascoisas mais importantes do sentido da eficincia.Quero assinalar especialmente neste aspecto, aconservao de elementos to importantes como osKuen Kuits (Poemas dos conhecimentos que nosproporcionam as chaves estratgicas do estilo).Mas na minha opinio pessoal, a conservao da

    tradio fundamental, por uma questo que vaialm do aspecto tcnico, tctico e at da ideia daprocurar da vitria. Manter o CONHECIMENTO deuma gerao antecedente e lev-lo a outra seguinte, mxima obrigao de um praticante de artesmarciais, mas muito em especial, responsabilidadedos mestres do esti lo. Imagino que muitospraticantes, que como eu tenham passado meia vidaem busca da eficcia, no percebero este conceito,mas actualmente, para mim e a minha associao,isto absolutamente fundamental. Poderamos nesta coluna apresentar argumentos

    de uma e outra parte, para manter uma ou outraposio, mas aconteceria uma coisa muito curiosa:quanto mais abraamos uma posio, mais nosdesapegamos do esprito deste estilo: flexibilidade eadaptabilidade. Que o estilo tenha mudado e evoludo o tempo

    todo, de maneira contnua, durante os quinhentosanos da sua existncia, inegvel. Se vemos osalunos do G.M Yip Man da primeira poca em HongKong e os da sua ltima poca, existem diferenassiderais entre eles. Apesar de que h quem diga queno exactamente assim, na realidade, a distncia to grande que parecem estilos diferentes. Estamosfalando de um perodo histrico muito curto (apenasvinte anos) que nos pode servir como exemplo, masexistem muitos mais. Aps a Revoluo Cultural do Proletariado, na China,

    nos meados do sculo passado, os praticantes dasdiferentes ramas se dispersaram por diferentes lugaresdo Sudeste Asitico. Se observarmos os praticantes doVietname, Taiwan Fotshan, ou alguns das ramais quechegaram at a Austrlia, constataremos que NOEXISTE um estilo nico e invarivel. Assim sendo,porqu no havia de ser possvel realizar mudanas embusca da famosa eficcia? Se bem temos de considerar onde pomos o limite

    das evolues, ou por outras palavras, onde o estilo

  • deixa de se chamar WingTsun, para ser outracoisa?Pois bem, na minha opinio, os princpios

    delimitam perfeitamente esta linha. Os quatroprincpios bsicos do WingTsun definem oprprio estilo at muito por cima das tcnicas domesmo. Se bem na actualidade, considerofundamentais elementos to importantes comoos conceitos estratgicos, as fontes, origem dapotncia elstica, a filosofia do estilo e algunselementos do estilo, que acostumo denominarNO TANGVEIS. Talvez numa prxima colunapossamos falar acerca deles.Resumindo: na minha opinio, ambas opes,

    apesar de estarem enfrentadas constantementenuma dialctica um tanto infantil, acerca do que ou no o autntico WingTsun, acreditofirmemente que ambas se necessitam comocontrapeso e a modo de Yin e Yang. Ambas soopostas, ambas em frente uma da outra, masambas necessitam da existncia da outra parareafirmar a sua natureza. Conhecemos a ideia daexistncia da luz pela ausncia da mesma eao contrrio. Os praticantes que como o meu caso,

    andamos procura da eficincia e da eficcia,obrigatoriamente temos de ir buscar recursosnos tradicionalistas do esti lo, para noperdermos a natureza do mesmo. Por sua vez,os defensores da tradio sabem, em seuinterior mais ntimo, que os evolucionistas soeficazes nas situaes de combate e isso osobriga a no descuidar esse aspecto toimportante no WuShu. Assim sendo, comopodem ver, ambos se necessitam. a onde o ttulo da coluna deste ms nos

    situa: Novo ou velho?. Tradicional ou moderno?E porqu no no ponto mdio? Porqu nobeber de ambos mundos?Essa a minha opo pessoal e a que tento

    aplicar na minha associao. Tenho a certezaque abraar s uma delas, me levaria a perderas maravilhas da outra metade.

    Obrigado pela sua ateno

  • "Sade", "esprito" e"combate". A pedraangular das nossaslies. Todas as nossastcnicas, formas eexerccios tm a ver comestas trs palavras. compreensvel que por issonos conheam. Outrasmuitas escolas se do aconhecer com estas palavras.Muitos mestres e grandesmestres afirmam que o seuestilo ou sistema respondeao que se espera destescritrios, mas, realmente assim?

    KUNG FU SCHULE MARTIN SEWER Sade - Esprito - Combate

  • Supera os 100 anos de existncia

    Chiu Kow (Hong Kong), pai e mestre do meu instrutor,Gro Mestre Dr. Chiu Chi Ling, nasceu em 1895 e faleceuem 1995, de morte natural. A sua esposa, Shiu Ying,tambm mestra de Hung Gar, chegou idade de 98 anos.Sendo famlia em grau poltico, chegou tambm com boasade velhice. Assim pois, no se pode dizer que hajauma relao gentica entre ambos. Chiu Wai, um filho deChiu Kow, tambm um magnfico mestre de Hung Gar,conta agora 85 anos e goza da melhor das sades. Morano Canada. Graham, um dos seus alunos, passou a suainfncia numa cadeira de rodas e actualmente, graas aoHung Gar Kung Fu, no necessita dela. Tem 70 anos etambm goza de boa sade. Tim, um meu irmo do KungFu, esteve muitos anos doente e com a presso alta.Actualmente, tambm vive livre de doenas e nonecessita de medicamento nenhum. Resumindo: Muitosso as provas vivas do eficiente que para a sade e aboa conservao do organismo, praticar o nosso estilo.

    Chiu Chi Ling, Gro Mestre e Mdico

    Aqueles que tm a sorte de contactar pessoalmentecom o Gro Mestre, se admiram de que com seus maisde 72 anos, ele irradie tanta energia, vontade de fazercoisas e alegria de viver. Realiza longas viagens por todoo mundo e as penalidades inerentes, a pesar da suaidade, no so um problema para ele. Sifu Chiu oexemplo vivo da energia vital que se pode adquirir com onosso Hung Gar Kung Fu. O Gro Mestre no conhece asdoenas. A sua pior experincia foi uma estadia numhospital, aps de um acidente numa corrida de carros.

    Mas, o que acontece com outras artes marciais esistemas?

    difcil de responder. No entanto, a histria dosdiferentes sistemas pode ajudar. Tem de se indagar se: Eram seus mestres saudveis? Viveram muitos anos?

    Eram conhecidos pela sua fora vital? Como esto osmestres e grandes mestres actuais? Vivem de maneirasaudvel? Pode acontecer que nem tudo se correspondacom o que dizem os anncios publicitrios de algumasescolas e estilos? Cada um deve procurar conhecer estasrespostas. Para finalizar, seguem-se comentrios de alunos. Todos

    estes alunos esto aprendendo o nosso sistema desdefaz pouco tempo e apesar disso, eles j explicam o seugrande sucesso. Veja por si mesmo:

  • "Antes de comear com o Hung Gar, pesava 106kg. O meu sentido do equilbrio e a percepo do meu corpoestavam fortemente condicionados. Depois de ler o livro do Sifu, mudei paulatinamente a minha alimentao. Aperda de peso comeou a ser divertida, porque me fazia sentir bem fsica e mentalmente. to fcil! Apenas setrata de alimentar-se de uma maneira saudvel e correcta. Aps 7 meses, pesava ainda 81kg. Graas ao 5-3-1 e oHungar, na Kung Fu Schule Martin Sewer conseguira. Por isso, querido Sifu, estou-lhe muito grato". Martin Chollet Aluno desde Outubro de 2013

  • "Os mdicos me disseram que devido aosvalores do meu sangue (entre outros o docolesterol) no poderia deixar de tomarremdios. Tomei comprimidos durantelongos anos. Desde que treino na Kung FuSchule Martin Sewer, os valores da sanguetm melhorado paulatinamente. Desde fazj um ms, vivo sem medicamentos e mesinto mais gil. Os mdicos dizem: "O quequer que seja que tiver feito, Sr. Schlpfer,continue a fazer!" Jrg Schlpfer, Chefe de aprendizes. Aluno desde Novembro de 2013

  • "Depois de um acidente de trnsito e vriasoperaes, fiquei a coxear da perna esquerdadurante muitos anos. O treino do Hung Gar no sreforou meus msculos de novo e me deu a foramental que necessitava para voltar a andarerguido, normal e seguro. Uma realidade em queeu j no acreditava! Mas sim. Com as lies domeu Sifu, consegui! Muito obrigado!" Daniel Schabron, IT - Conselheiro de marketing. Aluno desde Maio de 2013

    "Antes de praticar Kung Fu, padecia umdeterioro do disco intervertebral. S o factode subir para um comboio me podia provocartantas dores que me amargavam o resto dodia. Faz agora 13 meses que comecei otreinar Kung Fu Schule Martin Sewer e vivolivre de dores. Um sentimento impossvel depagar. Estou-lhe muito grato. Sifu!" Stephan Nyffenergger, Advogado. Aluno

    desde Dezembro de 2013

  • Weng Chun

  • Os 6 e 1/2 princpios do WenigChun para lutar

    Desenvolvido pelos monges guerreiros doTemplo Shaolin do Sul, como defesa contra osataques de piratas e assaltantes, o Weng Chundepois foi praticado na clandestinidade pelosrebeldes dos Juncos Vermelhos; posteriormentefoi utilizado como defesa pessoal nas ruas deFatshans (China) e Hong Kong. Graas incansvel busca do Gro Mestre Wai Yans foiresgatado e hoje em dia ensinado pelo GroMestre Andreas Hoffmann e a sua equipa deprofessores, com o objectivo de que seja umaautodefesa e uma proteco para as pessoas quenos rodeiam, no caso de uma agresso brutal etambm para competir em Full Contact (Sanda) eMMA. Seguidamente apresentamos os 6 e 1/2princpios do Wenig Chun para lutar. Para isso, fundamental que qualquer dos princpios sejaentendido tanto fsica como mentalmente.

    1. O princpio Tai (desequilibrar):Quebrar a estabil idade do adversrio

    desequilibrando-o para cima.

    2. O princpio Lan (bloquear):Bloquear o adversrio e assim obter a

    possibilidade de aproveitar seu prprio potencial.

    3. O princpio Dim (chocar):Chocar com o adversrio e aprender a

    permanecer concentrado e confiado.

    4. O princpio Kit (desviar):Desviar a estrutura do adversrio e destrui-la;

    desta maneira, defender tambm a prpriaestrutura.

    5. O princpio Got (cortar para baixo):Cortar para baixo a fora do adversrio durante

    sua tentativa de ataque.

    6. O princpio Wun (girar):Aproveitar a fora do adversrio e assim

    desequilibr-lo. Em caso que o adversrio exerapresso, se modifica o ngulo por meio derotaes.

    Desenvolvido pelosmonges guerreiros doTemplo Shaolin do Sul,como defesa contra osataques de piratas e

    assaltantes, o Weng Chun depois foi

    praticado naclandestinidade pelos

    rebeldes dos Juncos Vermelhos

  • Weng Chun

    O 1/2 princpio Lau (fluir):Lau a metade do Weng Chun

    Kung Fu: S como a gua, que corre sempre

    e assim perturba o fluir do adversrio.

    Por qu um guerreiro necessita princpios?Os guerreiros do Weng Chun se

    aperceberam de que quem praticauma arte marcial se pode perder emum dos muitos mtodos, se a artetem muitas tcnicas mas carece deprincpios. Numa situao de guerraou de defesa pessoal, uma coisaassim no til, posto que numasituao real existe muita confuso,devido ao factor surpresa, medo eestresse. A soluo radica em lutarajudado por princpios, que podemfuncionar como directrizes geraisdurante a luta e que permitem aoguerreiro defender-se, graas stcnicas surgidas espontaneamente edesenvolvidas tendo como base osprincpios. Com ajuda dedeterminados exerccios (Kiu Sao eChi Sao), o aluno de Weng Chunaprende a reagir com uma acoinstantnea a determinados estmulosvisuais (quando a distncia na luta grande) e sensoriais (quando adistncia na luta curta). Durante otreino do Weng Chun se repeteminmeras situaes de luta e dedefesa pessoal, tanto em condies

    de relativo relaxamento como sobpresso, at que cada aluno tenhainteriorizado os princpios e sejacapaz de defender-se a si mesmo emuma luta e utiliz-los em um combatede competio de maneiraespontnea e directa, sem ter quepensar.

    Os 6 princpios do WengChun, em detalhe O princpio TaiUma vez que percebemos que a

    base de qualquer defesa e qualquerataque est no nosso centro deequilbrio, percebemos tambm porqu para desenvolver o Weng Chunse comea quebrando o equilbrio doadversrio e mantendo o nossoprprio equilbrio. Aqui, o que est emfoco o canal da medula, quechamamos linha central.Quando, por exemplo, o ataque

    com um swing, tem de ser recebidodesequilibrando (Wun) e ao mesmotempo puxando das costas ou dacabea do adversrio para cima (Tai).

    O adversrio vai cair ao cho, ou pelomenos vai perder seu equilbrio eassim no ser capaz de defender-seou de tentar um novo ataque.

    O princpio LanNo Weng Chun aprendemos a

    desenvolver uma forte presso para afrente e a formar uma ponte entre nse o adversrio, para interceptar comtodo o nosso corpo a sua fora e comisso as suas possibil idades decontinuar lutando. Tiramos o espaoao adversrio. Isso resultaparticularmente fcil quando oadversrio interceptado justamenteno momento do ataque. Parar ospontaps e as mos que agarram soboas ferramentas para isto. Outromomento propcio paraencher o espao vazio einterceptar o adversrio quando complementa seuataque com um golpe,mas no acerta. Vaiprecisar de um momentopara resgatar suaestrutura e pensar no

  • prximo passo a dar. Esse exactamente o justo momento paraentrar e intercept-lo. Na luta corpo acorpo, por exemplo, muitointeressante que quando o atacanteempurra o pulso para fora, pode serinterceptado com o cotovelo, usandoo princpio de girar (Wun).Pressionando o adversrio com ocotovelo, podemos utilizar as costaspara intercept-lo. Por vezes possvel usar tambm a pressoexercida por um adversrio com suamo, para interceptar a outra mo. OLan frustrante para o atacante, quetem a sensao de no podercontinuar lutando e quando entra empnico, fica ainda mais bloqueado. OLan uma boa estratgia contra um

    atacante que usa principalmente oprincpio Dim e precisa de muitoespao e tempo para seusbatimentos e pontaps.

    O princpio DimO adversrio controlado

    principalmente atravs de umbatimento; tambm existe apossibilidade de agarrar ou projectar.No Dim, a arma principal umbatimento. Quando se d um fortegolpe no adversrio, ele fica muitoimpressionado e irr itado; assimsendo, h um momento em que oatacante no tem certeza de querercontinuar lutando e fica pensandocomo impedir o prximo batimento.Isso resulta numa demora das suas

    aces e proporciona a possibilidadede lhe bater novamente e confundi-loainda mais ou at control-lototalmente. No trabalho do corpo, oDim treinado at se chegar a podermarcar batimentos com o corpointeiro, utilizando todo o corpo paraesse fim. Cada parte do corpo podechegar a ser uma arma.

    O princpio KitLeva-se o adversrio a perder o

    equilbrio fazendo-o desviar-se dadireco original do seu ataque. desviado de tal maneira que no podecontinuar usando a sua fora contra apessoa que tem na sua frente. Aestrutura do adversrio quebradadesviando as suas extremidades ou

  • rompendo a estrutura superior ouinferior de seu corpo. Quando seconsegue isto, o atacante noestar mais capacitado paraatacar e assim se cria espao etempo para seu controlo total.

    O princpio GotCom semi-crculos executados

    pelos braos, as pernas ou pelocorpo, se podem cortar parabaixo os golpes ou ataques deluta do adversrio. Existempequenos movimentos de Got,por exemplo com os pulsos, oumovimentos de Got maiores comos cotovelos ou as costas. Assim, possvel cortar para baixo obatimento do adversrio e aomesmo tempo bater. Osmovimentos principais so apunhalada com o dedo WengChun Biu Chi, ou o punho deregresso Qua Choy". Quando seintercepta a sua fora em umsemi-crculo para baixo, oatacante perde a mesma, seuequilbrio e tambm o estmulopara outros ataques.

    O princpio WunNeste caso utilizamos a fora

    do adversrio por meio de crculose semi-crculos. Tomemos omesmo exemplo do caso anteriorTai. Quando o adversrio atacacom um swing, se absorve a suafora puxando e batendo aomesmo tempo. Ambos lados dassuas costas e o peito constituemum tringulo aberto. Se o atacanteagora tenta acertar com umbatimento para cima, podemosutilizar a sua fora circulante emvolta do tringulo aberto eempurr-lo com fora. Se aomesmo tempo se leva o outrobrao ao pescoo do adversrio,faz-se uma projecomaravilhosa. Wun ajuda adescobrir a fora e a energiabatendo. Os golpes no WengChun so parecidos a um chicote,no so to directos como os deum pau. Batimentos em gancho,de cotovelo e swings so asarmas principais do princpio Wun.

    O princpio LauS como a gua que corre para

    o vale e seu fluir no pode serparado por nenhuma pedra.Se o adversrio ataca, d-nos

    com seu ataque alguma coisaque podemos uti l izar paracontrol-lo. O Gro Mestre WaiYan descrevia o Lau comoesquiar. Quando se toca o cho,neste caso o atacante, usando asua fora, praticamente nosdeslizamos dentro dele. Outrotermo muito belo do Weng Chun Fok Ku: significa neste contextoMontar o Tigre - uti l izar aferocidade do atacante paracontrol-lo. Lau o corao doWeng Chun, o princpio maisimportante. Diz-se, que 50% detodas as aces em Weng Chunconsistem no princpio Lau.A forma Luk Dim Boon Kun

    Forma da mo dos 6e 1/2 princpios.Outro caminho para treinar formasO objectivo do Weng Chun

    perceber e aprender como sepodem util izar sem esforo eespontaneamente os princpiosnecessrios para controlar umatacante na luta. Por isso, ocaminho para aprender as formas aqui diferente de outros estilosde luta, mais orientados para astcnicas. De incio deveriaaprender-se a Luk Dim BoonKuen, por que assim se gravamos princpios bsicos no corpo ena mente. Partindo dessa base,podemos aprender todas asoutras formas, as quais contmcombinaes destes princpios.Tambm se percebem facilmenteas aplicaes destes princpiosna luta.

    Uma forma paratodos os campos deaplicao na lutaE interessante que em Weng

    Chun se aprende a mesma formadas mos para seu uso com oboneco de madeira, com duplas

    Weng Chun

  • facas, o pau comprido e como aplicao de luta. Assim, possvel aprender os princpios em diferentes campos deaplicao, at os ter interiorizados.

    Passar a ser um guerreiro espiritualcom os 6 e 1/2 princpiosTudo d comeo com Tai. o forte desejo de ns os

    guerreiros Shaolin, de usarmos a nossa fora e potnciapara salvar outros seres humanos, ser seu exemplo, dar-lhes fora na sua luta pela vida e ajud-los a sofrer menose portanto, gozar mais da vida. Comeamos por nsprprios. Ao despertar, devemos agradecer por ter nossocorpo e mente maravilhosos, e devemos pr o elevadoesprito Tai em tudo quanto fazemos e lev-lo a todoaquele que encontremos no nosso caminho. Depois de Taipassamos a Lan. Lan a alegria e sabermos das infinitas possibilidades e

    o espao que nos rodeia. Com a fora do princpio Lanpodemos bloquear sentimentos que perturbam, comoinveja, dio e medo, no momento em que nascem. Com Kit possvel perceber as relaes e as inter-

    aces com amigos, com todos os seres e finalmente,com todo o universo. Esta sabedoria de ser um com ouniverso nos proporciona muita fora e valentia. a basepara o princpio seguinte, Dim. Com Dim encontramos espontaneamente momentos e

    espaos justos para agir e aprendemos a perceber a forada tenso e a relaxao. Got nos ensina a cortar com sentimentos que interferem

    e as coisas que no podemos mudar, para nosorientarmos para as coisas que realmente podemos fazer. Uma vez entendido Wun, somos capazes de viver e agir

    sem esforo, sem perder energia nisso.Compreendemos que tudo, inclusivamente osnossos pensamentos, aparecem e brincam noespao e depois vo-se embora. Saber isso d-nos paz interior e compreendemos a lei naturaldo crculo da vida. Com isso estamos prontospara Lan - ser um e fluir, sem lutar contra isso.Temos uma ideia de como fluir e ser umaparte do todo, sendo um ser individual. O

    resultado um esprito alegre, pacfico, espontneo efirme de guerreiro, que sente a Primavera Eterna (WengChun) em todo lado.Quando se tentam aplicar os 6 princpios vida, na

    famlia Weng Chun de Andreas Hoffmann podem usar-seas polainas brancas do guerreiro espiritual.

    A histria dos 6 e 1/2 princpios do Wenig ChunO Weng Chun Kung Fu como exemplo clssico da arte

    marcial do Mosteiro Shaolin do Sul, ensinado de umamaneira concebida com simplicidade. Weng Chun querdizer Primavera Eterna e era o nome de uma sala deFilosofia do Templo Shaolin do Sul, sendo seu lemafilosfico: Permanecer sempre acordado, alerta econsciente. Isto constitui a base da luta; significa que preciso estar sempre presente, sem deixar-se influir porexpectativas ou medos. A experincia directa da realidadee ver tudo com naturalidade e simplicidade eram aspretenses principais dos monges de Shaolin. Noacontecia assim com a filosofia de outros estilos marciais,os quais estavam ligados ao mundo mgico ou a sistemasde crenas. Como resultado desta filosofia de Shaolin,Weng Chun, utilizou no Weng Chun s as aplicaesmarciais que eram fceis de usar directamente eque se podiam experimentar na luta real.

    Depois da destruio do TemploShaolin do SulDepois da destruio do Templo Shaolin do

    Sul, que era o seu lar, os monges guerreiros do

    Weng Chun

  • Weng Chun que puderam fugir, desenvolveram muitosestilos baseados nos 6 princpios do Weng Chun. OsJuncos Vermelhos (onde viajavam nos mares da Chinacompanhias de Teatro e pera) foram bons lugares paraos monges se ocultarem. Leung Yee Tei aprendeu a LukDim Boon Kwun (6 princpios na forma do pau comprido)de Wong Wah Bo e passou a ser conhecido comofundador histrico do Wing Chun. Tambm se encontramos 6 princpios Luk Dim Boon como parte da Ng LungBagua Kwun, no Hung Gar Kung Fu. Esta uma dasrazes pela qual hoje em dia os estudiosos chamem WengChun ao criador do Wing Chun e o Hung Gar.

    Weng Chun depois da segunda guerra mundialDepois da segunda guerra mundial, o Gro Mestre Wai

    Yan transformou um dos seus edifcios dedicados aosnegcios na Waterloo Road, Yan Ma Tei, Kowloon, HongKong, na sede principal da famlia Weng Chun. Convidou

    todos os Grandes Mestres vivos do Weng Chun a virem aeste lugar, para trabalhar com eles para manterem o WengChun para a posterioridade e estudar a arte. Foi ajudadopelo Gro Mestre Tang Pick, o Gro Mestre Tam Kong, oGro Mestre Lo Chin Woon e principalmente por seuamigo o Gro Mestre Chu Cheng Man. O Gro Mestre WaiYan treinou e estudou com ele durante 20 anos, conformeele mesmo informou. Os dois Grandes Mestresconvidaram tambm Grandes Mestres de outros estilos ecomparti lharam com eles seus conhecimentos epesquisas. Assim, ajudaram o Gro Mestre de TaimantiChin Chuk Kai a desenvolver um boneco de madeira, etambm ajudaram a Gro Mestre Yip Man com o WingChun.

    O Weng Chun a caminho do OesteO Gro Mestre Wai Yan aceitou o decidido jovem

    alemo Andreas Hoffman como aluno e ensinou-lhe todasas suas pesquisas e as do Gro Mestre Chu Chung Man.

  • Weng Chun

  • Tambm mandou Andreas Hoffman China, para que aprendesse com os Grandes Mestres do WengChun, Pak Cheung e Pang Nam. De volta em Hong Kong, Andreas Hoffmann teve de demonstrar o quel tinha aprendido; Wai Yan observou-o e adicionou suas pesquisas.Desde 1986 Andreas Hoffman recebeu aulas particulares do Gro Mestre Wai Yan, at chegar ao

    nvel de Mestre e mais tarde a Gro Mestre. Foi o ltimo aluno de Dai Duk Lan e o nico alunoocidental de Gro Mestre Wai Yan. Para destacar esta circunstncia extraordinria do seu aluno, em1995, em Hong Kong, o Gro Mestre Wai Yan entregou-lhe as credenciais de sucessor do Weng Chun,em presena de muitos mestres do Kung Fu de vrios estilos e de mais de 70 alunos de todo o mundo.Hoje em dia, Andreas Hoffman d aulas mundo afora, alm de continuar as pesquisas de Dai Duk

    Lans com seus alunos tambm mestres. Juntos continuam a tradio de Dai Duk Lan e ajudam outrosmestres e famlias do Kung Fu. H muitos mestres de Wing Chun e professores que aprendempessoalmente com o Gro Mestre Andreas Hoffman a desenvolver a sua arte marcial, e a fazer crescerseu prprio sistema, ou a participar em competies modernas, como as MMA.

  • Como na melhor tradio marcial chinesa que sepreze, o sistema Choy Lay Fut Kung Fu tambm tem asua prpria histria e as suas tradies, a sua gente eas suas aventuras, histrias de homens diferentes unsdos outros, com diferentes existncias, mas com umobjectivo comum. Efectivamente, todos aquelesformaram parte do sistema Choy Lay Fut, tm emcomum uma autntica capacidade para o combate,assim como uma tendncia revolta social e poltica doseu tempo.

  • Kung Fu

  • A sua histria pode escrever-sede diferentes maneiras. Uma atransmisso de conceitos, precisa eliteral, das histrias tcnicas emarciais de outros, frequentementevazias e anacrnicas. Isto o quesucede hoje nas Artes Marciaischinesas, se estudam centenas deformas (Tou Lu) e se luta commtodos e tcnicas que nodiferem em nada das que seempregam em qualquer outrosistema de combate moderno (vet oFull Contact, Jiu Jitsu, Sanda ouSan Shou). A outra maneira seguiro caminho traado pelas geraesantecedentes e concentrar-se naexperincia directa, especfica erealista, sendo conscientes daevoluo da nossa prpriaexperincia e do sistema. Esta adiferena entre o "Mestre" que temperguntas e respostas,conhecimentos, lgica eexperincia na trajectria dedesenvolver um sistema, e o"Mestre Instrutor", que umsimples executor e portador daexperiencia de outros, nos quais, asrespostas nascem e morrem semperguntas e onde os dogmas dosistema so o nico caminhovisvel.Tam Sam ( ) nasceu no

    subrbio Hoi Ping, em 1873, ecresceu em Toi Ting, uma povoaoCantonesa. De carcter forte edotado de uma inteligncia notvel,o jovem Tam mostrou uma fora devontade inata de aprender artesmarciais desde que era criana. Foiseu pai quem o introduziu noestudo do Kung Fu, sob a direcode um famoso mestre de Hung Gar,de nome Chow Gum Biu. Tam Sam possua um esprito

    combativo. Durante o seu curso deestudos em Hung Kuen Kung Fu,soube da fama que os praticantesda Hung Sing Gwoon de Fushanestavam estendendo gradualmentepela zona Guanzhou. Desejoso depr provas as suas habilidades,em especial as do sistema HungSing Choy Lay Fut, resolveu passarpelo Hung Sing Gwoon paraconhecer o Mestre Lui Tsan (). Tam Sam entrou na escola e com

    arrogncia, convidou o Mestre Tsan( ) e seus alunos para fazerem

  • um combate de treino com ele. Umaluno avanado do Mestre Lui, denome Wong Sum, deu um passoem frente e aceitou o desafio. A lutacomeou e Tam Sam conseguiubater nas costelas de Wong Sum,mas este, devido tcnica decombinao "Jo But Kwa Sow",conseguiu terminar o encontro combastante rapidez.Mesmo ferido no corpo e em seu

    orgulho e sem poder continuar oencontro, Tam Sam estavaobstinado em lutar contra o MestreLui Tsan. Tendo em considerao aavanada idade do Mestre, TamSam estava convencido de que nolhe seria difcil derrotar o velho Lui.Assim, pelo menos poderia redimirparcialmente o seu orgulho ferido.Mas mais uma vez, o jovem Tampecou de arrogncia excessiva e dasua m preparao. De facto, oencontro com o Mestre Lui durouuns poucos segundos e sem quasese aperceber, o jovem desafianteestava de novo no tapete Masdesta vez, alguma coisa nele tinhamudado. Consciente da eficcia dosistema, Choy Li Fut pediuhumildemente ao Mestre Lui que oaceitasse como aluno na suaescola. Lui Tsan, antigo discpulodo Mestre Jeong Yim (ouCheung Hung Sing, 1824-1839)aceitou o jovem Tam Sam comoseu aluno.Sob a direco de Lui Tsan, Tam

    Sam continuou com sucesso a suaformao, at que o prprioMestre Lui Tsan o promoveu aInstrutor da Escola Hung SingGwoon. A sua carreira como instrutor na

    Escola foi rpida e intensa; empoucos anos tinha o respeito nos de seus colegas (que ochamavam "Sam Sook"), comotambm de praticantes de outrossistemas que havia em Fushan.Tam Sam conservou a sua

    maneira de ser e o temperamento,mesmo durante o perodo de suainstruo. Nunca abaixou acabea, e ainda que seenfrentasse a fortes oposies,continuava a ser do gnero"directo".Um importante ponto de

    inflexo na trajectria da sua

  • Kung Fu

    "O Mestre pratica, os principiantes falam;o Mestre vive, os principiantes discutem;o Mestre saboreia a manh e o entardecer, os principiantes se preocupam pelo amanh

    e esto cansados ao entardecer...

  • vida, foi um famoso episdioconhecido como "Kuen Da SamNgan," que se traduz como "Ogolpe que derrotou os trs Ngan". Durante uma discusso com Si-

    Sook Ngan Yiu Ting (seu tio no KungFu) e alguns membros da sua famlia,Sam Tam chegou a lutar e a derrotarseus prprios Hing Dai (irmo do KungFu) em um encontro no muito amigvel eo mais importante, no autorizado pelomestre Lui Tsan.Lutar contra um irmo e mais ainda contra

    um familiar de mais idade, significava quebrar ocdigo da tica e moral do Choy Lay Fut. OMestre Lui Tsan soube do incidente ecom grande dor no corao, noteve outra soluo que

    despedi-lo da escola.Os cdigos e normas

    devem respeitar-se, apesarde Tam ter tido toda a razo

    neste incidente. Assim, sem ter acabado ainda a sua

    formao sob a orientao do Mestre, TamSam teve de abandonar a escola. Durante umcerto perodo de tempo, continuou aprendendo etreinando em segredo com alguns dos seus irmos do Kung Fu, da HungSing Gwoon. Mas para ele, combater era a nica maneira de conseguirevoluir seu nvel pessoal e melhorar a sua bagagem tcnica de ArtesMarciais. E assim foi como comeou uma longa srie de sangrentas lutascontra lutadores de outros sistemas, que foram forjando sua reputao de

    combatente slido e duro. a Sua experincia cresceu junto com asua fama. Os seus combates se realizavam porta fechada

    ou ao ar livre, mas em qualquer caso, se tratavam deverdadeiras batalhas, cujas faanhas eram contadas portoda a regio.

    Tam Sam continuou sendo atencioso e respeitandoseu antigo mestre e os seus colegas da Hung SingGwoon e assim, quando percebeu que a sua reputaoestava comeando a fazer sombra sobre o Mestre LuiTsan e a Escola, resolveu ir-se embora de Fushan. Tam Sam fundou a sua prpria escola em um templo

    denominado Di Mew, no Norte e deu-lhe o nome de SiuHung Sing Kwoon Buk. Devido sua habil idade no combate e sua

    experincia, continuou criando novas tcnicas eactualizando as antigas, superando o sistema original e

  • dando uma valiosssima contribuiopessoal, especialmente na rea docombate. Em Siu Buk, Tam Sam foichamado com a alcunha "O punhoinsupervel do Norte", devido a serinvulnervel em combate.Com o tempo, os seus estudantes

    convenceram Tam Sam para fazermais curto o nome da escola emodific-lo para Buk Sing Choy LeeFut, e com a ideia de estabeleceruma marca distintiva, com respeitoaos outros dois ramais do mesmosistema. Foi ento quando, almdo ramal Choy Lay Fut de King

    Mui e Fushan, nasceu o ramalBuck Sing. Durante os seus estudos, Tam

    Sam deu vida a um verdadeirosistema dentro do sistema. Suapesquisa se concentrouespecialmente na rea da tcnica enos princpios aplicveis nocombate.Poucas Tou Lu (formas) e muitos

    Kuen (tcnicas e princpios): estaera e continua a ser a base dosistema Choy Lay Fut Pak Sing.Algumas das tcnicas que ofizeram famoso no mundo marcialpor sua efectividade em combate

  • so, por exemplo: Kwa - Chop e Lin Wan Chop Choy (ataque cclico compunhos Leopardo).

    Tam Sam amava tanto o combate que contratou um bigrafo para queregistasse os seus encontros. O livro devia intitular-se "O recorde de 100combates vitoriosos", mas o autor faleceu em Hong Kong durante asprimeiras fases da redaco e nunca foi completado. Em 1912 seformou a Repblica Popular da China e nas dcadas seguintes,promovidas pelo novo governo, foram criadas diversas associaesde Artes Marciais Tradicionais, tanto no Norte como no Sul da China.O novo governo reconheceu as Artes Marciais Chinesas como umtesoiro nacional e promoveu publicamente sua difuso por todo opas. Foi um florescente perodo de intercmbio entre os diversossistemas e associaes de Artes Marciais Tradicionais. O prpriogoverno organizava estes encontros, particularmente entre osestilos do Norte e do Sul. Um dos mais famosos "intercmbios" deconhecimentos entre os sistemas de Norte e do Sul foi na cidadede Canto.Ku Yu Jeong, famoso mestre do esti lo Bak Siu Lam e

    conhecido por suas tcnicas corporais e pela Palma de Ferro, foinomeado chefe da delegao do Norte, enquanto que no Sul, adistino era para Tam Sam. A reputao de Tam Sam tambmera conhecida pelo Mestre Ku Yu Jeong, que o considerava umheri nacional e ao mesmo tempo, um irmo na Arte Marcial. Ku

    Yu Jeong queria conhecer Sam Tam e treinar com ele, masTam Sam tinha outras intenes e queria enfrentar-se a KuYu Jeong em combate. Depois de um famoso encontrodos dois " porta fechada", do qual jamais ningumsoube o resultado final, ambos mestres chegaram a umacordo de respeito e intercmbio mtuo, entre seusrespectivos grupos de alunos. As duas escolaspoderiam intercambiar livremente suas experincias,tanto de maneira directa como indirecta. Tam Samera um homem honrado e directo, mas com umaforte personalidade e apesar de ter dadoliberdade aos seus alunos para intercambiaremexperincias com a Escola do Mestre Ku YuJeong, nunca quis comparti lharpessoalmente o seu sistema com ele,porque no fundo do seu corao, jamais

    aceitaria aprender nada do Kung Fudo Norte.

    Tambm foi membro doConselho Nacional das

    Artes Marciais deCanto. Durante aSegunda GuerraMundial e a

  • Kung Fu

  • invaso japonesa, Tam Sam foieleito chefe do campo de treino "DiDao (Grande Sabre). Faleceu em1942, com 69 anos, de uma doenaincurvel. De entre os discpulosfavoritos de Tam Sam estavam:MMAH Yan, Kong On, Leong Ji,Chan Nien Pak e Lee Chow. Seufilho Tam Fei Pang, teve um grandeseguimento dos discpulos emKowloon, Hong Kong.Tam Sam ( ) no s foi um

    grande lutador como tambm umhomem culto e um excelentecalgrafo. Passou a maior parte dasua vida trabalhando comoempregado de escritrio e homemde leis, em vrios distritos deGuangzhou. Mas a sua reputaocomo lutador invicto, marcounotoriamente sua trajectria e a suamaneira de viver. No gostava osesquemas nem de dogmas esempre apoiou a experinciaindividual como o nico everdadeiro caminho paradesenvolver as habil idadespessoais e a prprio bagagemtcnica. Incentivava seus alunos aconfrontarem seu nvel tcnico como de outros praticantes. A suaexperincia de vida e seuspensamentos criaram um sistemaeficaz e directo na verdadeiraprtica marcial.De entre as suas mais famosas

    frases se encontram as seguintes:

    "Os braos devem ser como ovento que sopra sobre as velas, aspernas so como andar sobre as

    nuvens"

    "Gira em volta do teu adversriocomo um tigre que levanta a cabeae bate como um drago que afunda

    as suas garras"

    "O Mestre pratica, osprincipiantes falam; o Mestre vive,

    os principiantes discutem; o Mestresaboreia a manh e o entardecer, os

    principiantes se preocupam peloamanh e esto cansados ao

    entardecer

    Onde houver palavrasencontrars um homem, onde

    encontrares coerncia no silncio,estar o teu Mestre"

  • Kung Fu

  • Cinturo Negro: Fala-nos da tuahistria pessoal. Penso que sejauma das mais espectaculares quetemos escutado!Justo Diguez: Meu nome

    Justo Diguez e nasci numapequena povoao mineira de nomeVil la Nova do Rio e Minas, naprovncia de Sevilla, mas foi emArago, numa povoao mineirachamada Utrillas, onde passei amaior parte da minha infncia.Era um lugar muito especial e nele

    descobri a dureza e a realidade davida. Desde muito pequeno assisti asituaes brutais e logo percebi quese queria fazer alguma coisa navida, precisava escapar dali. Com s10 anos de idade, dei entrada emum colgio Salesiano, donde passeitrs anos. Aps esse tempo volteipara casa e quando fiz 14 anos,comecei a trabalhar nas minas.

    C.N.: A tu experincia nas minasfoi difcil?J.D.: A mina um lugar muito

    difcil para uma criana, ali chegavagente de todo lado e de todos ospases, isso era bom, mas tambml estavam convictos, para

    trabalharem e cumprirem seu tempode condenados, mas no todos,alguns destes homens viviam semmedo da recriminao. Este foi um perodo especialmente

    duro na minha vida e foi nas minasonde perdi muitos dos meusamigos. Passei seis longos anosneste ambiente extremo e violento,onde muito difcil gostarmos dens prprios. Foi quando estive

    involucrado em um acidentemineiro. A mina abateu, deixandopresos no tnel a maioria dostrabalhadores. Ainda me lembro doestremecedor rugido da terra aretorcer-se em seu interior.Foi suficiente, deixei as minas e

    me inscrevi nas foras especiais.Com a minha maneira de serextremo, rapidamente me tornei umbom soldado, fazendo o melhor que

    Entrevista

    Possui uma das carreiras em ArtesMarciais, mais bri lhantes das lt imasdcadas. Desde uma pequena povoaomineira de Espanha e um derrubamento damina que o teve preso durante nove diassoterrado, at os ecrs do cinema comocoreografo em mltiplos filmes e em sries dateleviso, como Batman Beggins ou Missoimpossvel III.

    Mas o seu trabalho como especialista emlutas ou coregrafo s o resultado de seurevolucionrio mtodo de combate, o Keysi,mtodo que ensina por todo o mundo, emseminrios e abrindo novas escolas.

    Aps dolorosa separao de seu antigoscio, Justo voltou ao ataque situando seutrabalho e o seu ensino entre os melhores emais originais do panorama Marcial actual.

    Este ms, com esta entrevista, ele comeauma srie de artigos acerca do seu sistemade combate, conhecido oficialmente comoKeysi by Justo Dieguez.

    No percam! Ele tem muitssimo aoferecer...

  • Keysi

  • sabia fazer e ao mesmo tempo. aprendendoa superar-me como pessoa. Depois, tomei adeciso de abandonar as foras especiais.

    C.N.: Como comeas nas ArtesMarciais?J.D.: Todas essas experincias passadas

    nas minas, me vinham ensinado a procurarrespostas a esse gnero de violncia. Eu jsabia que a resposta no est na tcnica,est no instinto e o meu seguinte passo foiaprender a usar o meu. No foi o que diramos fcil, mas foi

    sempre muito emocionante. Quando tinhaalguma briga e me arrastavam para o cho,me dobrava como um feto e da comecei ausar os meus braos e pernas comoproteco, e os espaos entre os braos,como janelas de onde podia observar osmovimentos de quem me batia e provocar oseu seguinte movimento. Nem sempre mesaa bem, mas fui melhorando Nessesencontros aprendi a usar as mos como ummacaco e agarrar-me s suas pernas, e aescalar procurando as suas costas e,porqu no, a us-lo como um escudo.Criei muitas destas artimanhas, as quaishoje formam parte do ensino do Keysi.Entrei no mundo das Artes Marciais

    procurando essa filosofia que me ensinasseum caminho a seguir. Sempre procurandorespostas, ao princpio foi interessante, masno encontrei as respostas que procurava edepressa voltava para o motivo que melevar at l.Levava muito tempo dedicado s Artes

    Marciais, havia pessoas que me seguiam ea quem realmente nada importava saber oque era o que ensinava, mas sim comoensinava. Resolvi transmitir a minhamaneira de ver e compreender a rua. Me concentrei nas minhas experincias;

    tinha a minha resposta, que era muitosimples. Tinha comeado uma aventura sem

    Entrevista

    Keysi a minhaexperincia

    expressada nosmovimentos,

    a minha culturaespanhola,

    o flamenco, o toiro...

  • os vcios de uns conhecimentos tcnicos desnecessrios,ou desde a desvantagem de uma experincia carente designificado e de respostas. Assim sendo, tenho de dar aesta aventura, um tratamento didctico, baseado nametodologia, partindo do mais simples, onde a tcnica apenas um veculo temporal e no uma finalidade.Segui o conselho do meu pai: para subir uma

    montanha, primeiro tem de se dar um pequeno passo edepois outro e outro, e assim, passo por passo, aprendique h muitos caminhos para chegar ao cimo. Isto meensinou que mesmo perdendo em muitas ocasies adireco, nem por isso tem de se perder o objectivo.

    C.N.: Gostaramos que nos falasses do KFM. J.D.: KFM significa Keysi Fighting Method. O mtodo de

    combate Keysi nasce em mim e sou eu quem o cria.

    Devido minha maneira de me expressar nas artesmarciais, comecei a chamar a ateno e certas pessoascomearam a interessar-se pelo que fao; uns viram issocomo alguma coisa revolucionria, moderna e modelo devida baseado no crescimento do ser humano, com umafilosofia de vida sustentada nos valores do ser humano.Outros, como um puro e duro negcio e esta foi a minhaexperincia com os meus scios, durante o tempo quedurou a empresa KFM... irnico, mas por acreditar naspessoas e no pr em um papel quem quem naempresa, agora eu no posso usar a abreviatura do meunome KFM; tudo tem consequncias, mas aceito e renascicom a minha alcunha Keysi by Justo Diguez. Nunca deixei ningum interferir na minha criao,

    porque so os meus pensamientos e minha maneira deexpressar e perceber a rua. Isto no quer dizer que no

    Entrevista

  • Entrevista

    O mtodo de combateKeysi nasce em mim e sou

    eu quem o cria. devido minha maneira

    de expressar as artesmarciais que comeo a

    chamar a ateno e certas pessoas comeam

    a interessar-se pelo que fao

  • tenha havido pessoas perto de mmim, colaboradores,scios (que confundem ou manipulam co-fundador deuma empresa com o co-fundador de um Mtodo).Tambm h alunos destacados que pus at por cima demim, aos quais dei credibilidade e poder frente ao mundo,que tm tido o privilgio de eu ter compartilhado com elesos meus pensamientos, o privilgio de participar no ensaioe nos erros de levar prtica um sistema, o privilgio deestar presentes e formar parte da sua evoluo.

    C.N.: A traio de um aluno um assunto to velhocomo as Artes Marciais O que falhou?J.D.: Talvez uma confiana excessiva e a minha maneira

    to aberta de entender a igualdade do ser humano... Sintopena porque nunca chegaro a compreender que o Keysi a minha expresso em constante evoluo e que euqueria dar o melhor de mim, no podia carregar com umacoisa em que no acredito. Seria enganar-me a mimprprio e isso coisa que nunca farei!...

    Keysi

  • Confiar plenamente em algum,acreditar no amigo e na famlia, dar-lhes o privilgio e sentir orgulho deos ter no como alunos mas comomeus companheiros de viagemnesta aventura que eu tinhacomeado quando era criana.creditava em meus amigos edesejava ensinar-lhes tudo, queriaque a transmisso fosse correcta,dei-lhes o privilgio de consider-losmeus colaboradores. Foram muitashoras falando com eles do meuBeb Keysi, do cdigo tico e seusvalores! triste ver pessoas que entram na

    nossa vida, gostamos delas, damos-lhes tudo o que temos e quando elestm ocasio, nos roubam tudoquanto podem. Tentam suplantar aminha identidade, narram as minhashistrias fazendo-as suasMas nem tudo mau e tenho de

    agradecer do corao a essaspessoas, o facto de terem sado daminha vida. Tenho avaliado estaexperincia como uma MasterClass na minha vida. Agora soulivre, estou limpo de influncias; omtodo Keysi by Justo Diguezcomeou a crescer com mais foraque nunca. Continuo fazendo amigose criando uma grande famlia Keysi.Essas pessoas que agora j no

    esto comigo, sabem que cada vezque tratem de explicar essastcnicas, que eles dizem pertencer-lhes, e tenham de mentir contandocomo as criaram, contando partesda minha histria como se tratando-se da vida delas, cada vez que osaplaudirem em um seminrio erecebam esses aplausos, elassabem que nem sequer tocaram aode leve a superfcie do mtodo Keysie que por muito que tentarem, nopassaro da superfcie, porquecontinuam a ser uma cpia vazia esem razes. Quando se vejam no espelho, esse

    espelho inquisidor que nos revela deuma maneira directa a nossa maisprofunda identidade, nessemomento, a ss com a verdade, semmscaras por meio, por muito querepetirem e repetirem suas mentirasat eles mesmos as acreditarem,

    Entrevista

  • Keysi

    Desejar seres quem queres ser, no comea com a ideiade quem queres ser nem com a esperana de o ser

    Comea desde a convico de que j o s!

  • Entrevista

    nunca podero enganar a sua conscincia. Sabem queos aplausos que recebem esto dedicados a mim, aocriador do mtodo Keysi e que as sua palavras ejustificaes, a cada dia me fazem mais grande. Keysi a minha experincia expressada em

    movimentos, a minha cultura espanhola, oflamenco, o toiro e acima de tudo a paixo porfazer uma coisa que nasce dentro de mim e na qualacredito.

    C.N.: Qual o motivo de todas as tuas tcnicasterem o Pensador?J.D.: certo! No Keysi by Justo Diguez, todas as

    tcnicas comeam com o Pensador. Isto no tem nadaque ver com a posio das mos, nem que estamosmuito tempo pensando. O Pensador tem a ver com conhecer tu corpo de

    uma maneira diferente, desde o interior, um lugar ondes se pode entrar com o pensamiento e olhar desdeessa perspectiva. O Pensamento o esprito que podechegar at a parte mais profunda do corpo e o corpoa parte exterior do Pensamiento. Corpo e Pensamientono so diferentes entidades, so s uma e por isto,todas as tcnicas em Keysi levam o Pensador.

    C.N.: Um pensamentoJ.D.: Desejar seres quem queres ser, no comea

    com a ideia de quem queres ser nem com a esperanade o ser Comea na convico de que j s!

  • Todo sistema tem limites e quando se necessita passar de um sistema para outro, devemos de aprender outraArte e isto o que o Kapap tenta evitar. Isso o Kapap, combate cara a cara, uma ponte entre sistemas. Oseu fundador deixou-nes uma frase cujo conceito empregam outros estilos de artes marciais tradicionais:No portes uma arma, s tu mesmo a arma. Se a tua mente, o teu esprito e o corpo so a arma, tu sers umaarma que ser tambm efectiva quando portares uma arma. Este DVD da Avi Nardia Academy, trata daconexo entre a velha escola de Artes Marciais e o moderno CQB (Close Quarters Battle). A experincia como comandante nas IDF (Foras de Defesa de Israel) e oficial treinador da principal unidadeanti-terrorista israelita, ensinaram a Nardia que cultivar a mente e o esprito do guerreiro deve considerar-seprioritrio ao simples treino do corpo. Entre outros, estudaremos a segurana com armas, os convincentes paralelismos entre o Iaido e a adequadamanipulao de uma arma de fogo. As armas de fogo so a ltima hiptese em armamento individual, mas noescapam eterna sabedoria e lgica da velha escola. Exerccios de treino adaptados do BJJ, exerccios dedesarme e o acondicionamento inteligente do corpo mediante exerccios, com explicaes sobre os benefciose as precaues. Um DVD educativo, inspirador e revelador, recomendado aos praticantes de todos os estilos,antigos e modernos.

  • REF.: KAPAP8REF.: KAPAP8

  • Artes Marciais

  • Nos nossos dias, nos enfrentamos auma nova era nas Artes Marciais, com

    tendncias muito preocupantes emcrculos das MMA gladiadores

    modernos que exigem o sabor do sanguede seus oponentes.

    Como Mestres de Artes Marciais,necessitamos fazer frente a esta

    tendncia e tratar com isso todos osdias, com um propsito. Temos que

    discutir e explicar aos nossos alunosquais so as diferenas entre ser um

    "lutador" e ser um "guerreiro". Muitasvezes um guerreiro pode ser um grande

    "lutador", mas por vezes podem noestar capacitados e lutar cada segundo

    da sua vida, ou pessoas que tm de lidarcom uma vida que pode ser um calvrio

    pelo trabalho do dia-a-dia, por ter deenfrentar-se contra o cncer e no

    tratar-se de uma luta com um oponente.

    Mestres do Mundo

    Texto: Avi Nardia & Tim BoehlertFotos: Brian Wilder

    Lutador ou Guerreiro?

    Un mutador treina para lutarum guerreiro treina para VIVER

    Os Guerreiros no lutam por odiarem quem tm em frentedeles, mas porque amam os que esto por detrs deles

    A tica e a moral, fazem de ti um guerreiro

  • Artes Marciais

    importanteperceber que umsoldado pode serum bom lutador,mas isso no ofaz um bomguerreiro

  • guerreiro algum quetem estado em estado deguerra - para proteger edefender a sua famlia, asua vida, sua casa, suasociedade, a sua "nao".Com a guerra, como com

    muitas coisas relativas aos conflitos, hdiferentes leis, cdigos de tica e moralque um guerreiro adopta e defende.

    Um lutador pode ser um grandepugil ista, mas ele ou ela nonecessariamente abraa ou faz suasestas mesmas leis e cdigos de ticae/ou moral. A modo de exemplo, umterrorista pode 'lutar' bem, mas no seadere mesma tica que as pessoasmais civilizada. Um preso pode ser umgrande lutador, mas no h regras"normais" na priso, quando se combate. por isto que no me gosto de escutarque nas Artes Marciais no h regras".

    Se bem certo que na rua no hregras, mesmo na rua tem de se ter umcdigo de tica e aderir-se a um conjuntode normas da moral, posto que noaspiramos a matar. A misericrdia umaqualidade de um verdadeiro guerreiro!

    Ensino Budo e sim, sei lutar, mas esseno a questo. A questo no lutar eevitar a luta, porque isso verdadeiramente a auto-defensa.

    Na guerra, o confronto a luta, mastratamos de evitar isso na prpria defesa.Nos esforamos por 'proteger' o estilo,no por intimidar. Sabemos que ossoldados podem ser guerreiros, mastalvez alguns so s combatentes -Seguem eles as leis, ou um cdigo ticoou moral? Os membros das SS eramgrandes soldados, mas cometeramcrimes imorais contra a humanidade. Ossoldados japoneses cometeramatrocidades em Nanking, China, em

    Mestres do Mundo

    O

  • 1937, donde violaram, torturaram eassassinaram mais de 3.000 civis e soldados

    chineses.Este comportamento no aceite no Budo. importante

    compreender que um soldado pode ser um bom lutador, masisso no faz dele um bom guerreiro. Hoje vemos muitos"guerreiros" - lutadores sim, com um bom sentido da tica ouda moral. No so guerreiros, ainda que possam apresentar-se como tal a olhos dos outros, mas acima de tudo, peranteseus prprios olhos. Os mercenrios tambm so bonslutadores, mas no so guerreiros. Eles tambm no seguemnenhuma lei, nenhum cdigo tico, nem normas.

    Na Academia Nardia Avi, atravs do Kapap tratamos deensinar aos nossos estudantes a serem guerreiros, porque

    mais importante ser um guerreiro que ser um lutador.Quando era mais jovem e o meu ego exagerado, pensei

    em ser um bom lutador, mas conforme fui crescendo edesenvolvendo melhor o esprito e a mente, percebi que nose tratava apenas de ter um melhor corpo; pude ver aimportncia de ser um guerreiro em vez de ser um lutador.

    Faz alguns anos, venho desenvolvendo a faca do Kapap -junto com Fox Knives, na Itlia. A minha faca foi desenhadapensando nos guerreiros e no nos lutadores. A minha facaest desenhada principalmente para salvar a vida e no paraa tirar. H muitos sistemas, diria que demais, que utilizam afaca como ferramenta de matar, em vez de mostrar a maneiraem que pode ser uma ferramenta para conservar a vida.

    A faca Avi Nardia Kapap foi desenvolvida a partir de muitasideias - provenientes da minha histria pessoal. Meu pai erapra-quedista de combate - a cor de fundo nas suas asas eravermelha (em vez do azul), o que significa que realmente entrouem combate. Isto raro, pois apesar da maioria dos pra-quedistas treinarem para isso, realmente no entram emcombate desta maneira. Eu cresci entre os primeiros pra-

    Artes Marciais

  • Mestres do Mundo

    Lutador ou Guerreiro?

  • quedistas dasForas de Defesa de Israel,absorvendo a sua cultura, a suahistria e as suas imagens dos velhos tempos. Umaimagem que nunca esqueci (ver adjunta), a do peloto detreino com faca de combate, da dcada de 1950, quandoKAPAP (Krav Panim O Panim - combate Corpo a Corpo) era osistema de combate corpo a corpo utilizado pelo exrcito deIsrael. Conforme desenvolvamos o Kapap e comevamos aintroduzi-lo em todo o mundo para os civis, uma imagemcontinuava aparecendo repetidas vezes no meu pensamento,como o motivo para desenvolver o KAPAP. A imagem a domeu pai, que adaptei ao meu logo-tipo, assim mantenho amemria e a tradio do meu pai. Esta sombra da faca tem sidoconstante desde criana. Lembro-me que o meu pai utilizava afaca ao ar livre e em interiores, como um faca de alta resistncia.

    Me alistei no exrcito em 1980 e fui enviado guerra em1982. Servi numa zona de guerra durante dois anos e a faca erauma ferramenta no meu colete militar. Quando sa do Exrcito,dei-o como presente a um amigo, um tenente coronel.Finalmente, viajei ao Japo para estudar Artes MarciaisJaponesas durante quase 8 anos e recebi o meu 6Dan emesgrima japonesa e o meu 7Dan em Aiki Jutsu Kenpo.

    Tenho estudado muitas Artes Marciais diferentes, massempre me vejo a mim prprio como um mestre do combate edo manejo da espada. O meu ensino em esgrima para dar emanter a vida. Quando comecei a ensinar Combate, meapercebi de que muitos ensinavam a matar com um faca eque explicavam o uso da faca de uma maneira errada. Sepode matar com uma pedra, mas como eu vejo isto, a faca a ferramenta mais importante para o ser humano. A utilizamosa cada dia, para a nossa sobrevivncia.

    Mediante a minha histria pessoal, a minha forma de vida eos meus princpios, assim como um estudo profundo daespada e a faca de luta, de tudo isso desenvolvi ideias acercade como construir uma faca ideal.

    Baseando-me na origem da faca - que me foi revelada pormeu pai - e as minhas experincias como treinador olmpicode esgrima e como mestre de faca de combate, assim como

    Artes Marciais

    Mediante a minha histria pessoal, a minha forma de vidae os meus princpios, assim como um estudo profundo daespada e a faca de luta, de tudo isso desenvolvi ideias

    acerca de como construir uma faca ideal.

  • Mestres do Mundo

  • da esgrima japonesa, comecei a desenhar estefaca, que seria a base para o que ensinamos emKAPAP e denominamos "s nico", onde osestudantes entram no bosque, levando s umfaca para sobreviver.

    A faca deveria estar desenhada de maneira ano ser s eficaz como arma como tambm deviaabranger as capacidades para permitir a algumconstruir o seu prprio refgio, procurar comida egua, acender fogo e cobrir todas asnecessidades para sobreviver. A ideia que coma minha faca de combate, no s se pode matarcomo tambm se podem salvar vidas esobreviver. Esta a ideia principal desta faca - dara vida, no tirar a vida!

    Um dia, um homem viajava na selva e seencontrou com um macaco. Cumprimentou omacaco e ficou surpreendido quando o macacorespondeu saudao com um "Ol amigo!"

    O homem no sabia que os macacos falasseme perguntou ao macaco a este respeito.

    O macaco disse: "Sim, podemos falar, s queocultamos isso".

    Ento o homem disse: "Os seres humanosdizemos que os macacos e os seres humanos soda mesma famlia". O macaco se sentia muito feliz deter encontrado um "novo" parente e no deixava degritar e exclamar: "A minha famlia, a minha famlia!"De repente, saindo do nada, um leo atacou os doise o macaco puxou do homem para cima de umarvore e subiu at o cimo, a um lugar mais seguro. Oleo disse: "Atira o humano que eu o vou comer s aele e a ti te deixo livre". O macaco respondeu: "Denenhuma das maneiras, ele da minha famlia."Durante a longa noite, o homem finalmente cansoude esperar que o leo faminto fosse embora e pediuao macaco que vigiasse enquanto dormia e disseque quando o macaco fosse dormir, ele vigilaria.Enquanto o homem dormia, o leo de novo pediu aomacaco que atirasse com o homem e que o deixariair livre. Mas o macaco de novo respondeu: "No.Somos famlia". Quando o homem acordou, disse aomacaco que adormecesse e que ele vigiava. Omacaco foi a dormir e o leo disse ao homem: "Atira-me o macaco para eu comer e tu ficars emliberdade!" O homem no pensou duas vezes e atirouo macaco ao leo, mas o macaco acordourapidamente e antes de que o leo pudesse alcana-lo com suas garras, saltou de novo para a rvore esubiu at onde o homem estava sentado e seguro.Isto foi realmente vergonhoso para o homem. Ambossabiam o que acontecera, mas no falaram nisso.

    Finalmente, o leo adormeceu e o macacodisse ao homem: "Vamos agora!" e ambos foramjuntos e em segurana o caminho todo at beirada selva e ali se despediram.

    Quando o homem comeou a afastar-se, omacaco chamou por ele e disse: "Posso te pedirum favor?"

    "Com certeza!" - disse o homem, feliz de que omacaco ainda o considerasse amigo, apesar doque o homem tinha podido fazer ao macaco. Omacaco disse: "Poderias fazer o favor no dizeresa ningum que somos famlia?"

    No passado, fui apunhalado pelas costas por"amigos" e outras pessoas cobiosas, queestavam muito dispostas a vender a minhaamizade por quase nada de dinheiro e resolvisimplesmente dizer: "Por favor, no digas quesomos famlia. Tenho construdo a minha prpriafamlia, chamada Academia Avi Nardia, onde comoguerreiros, os alunos seguem os seus coraes emantm os seus valores e a sua moral! Esta aminha famlia. uma famlia de guerreiros!

    Artes Marciais

    Tenho estudado muitasArtes Marciais

    diferentes, mas sempreme vejo a mim prpriocomo um mestre do

    combate e do manejo daespada

    Tenho construido aminha prpria famlia,chamada Academia Avi Nardia, onde comoguerreiros, os alunosseguem os seus

    coraes e mantm osseus valores e a sua moral!

    Esta a minha famlia. uma famlia deguerreiros!

    Sabemos que ossoldados podem serguerreiros, mas talvez

    alguns so scombatentes -

    Por acaso seguem asleis ou um cdigo tico

    ou moral?

  • Mestres do Mundo

  • Todos os DVD's produzidos porBudoInternationalso realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares)e aimpresso das capas segueas maisrestritasexigncias de qualidade(tipo depapel e impresso).Tambm,nenhum dosnossos produtoscomercializado atravsde webs de leilesonline.Se este DVD no cumpre estasexigncias e/o acapa ea serigrafia nocoincidem com a queaquimostramos,trata-se de uma cpia pirata.

    REF.: KYUSHO 22REF.: KYUSHO 22

    O "Programa de Controlo Tctico Kyusho" (KTCP), foi desenhadopara controlar a escalada de conflitos mediante a pesquisa legal,mdica, o aspecto tctico, provas de campo y coordenao. Esteprograma est especialmente destinado, ainda que noexclusivamente s Foras de Ordem Pblico, Segurana,Emergncias, Guarda Costeira, Militares, Agncias

    Governamentais, Escoltas y Segurana pessoal.Este mdulo bsico se constitui de um

    conjunto de 12 objectivos principaisintegrados en 4 mdulos de controlo

    da escalada de fora. H numerosasestruturas dbeis no corpo

    humano que podem serutilizadas por um Agente para

    simplesmente obter ocontrolo de um indivduo,mais eficientes que o usoconvencional da foracomo nos indica oprotocolo. Mais alem daetapa de ordem verbal,numa situao deescalada do conflito, soestes pontos (Vitais) doKyusho onde o agentepode fazer uso dos

    sistemas internos decontrolo fsico, como os

    nervos, a estrutura dostendes e os reflexos nervosos

    naturais do corpo. No requer degrande fora ou de um complexo

    controlo da motricidade ou da vista... tudo isso sujeito ao fracasso em

    estados de elevada adrenalina. Estainformao est dedicada aos valentes e

    resistentes membros das Agncias de todo omundo ... Obrigado pelo que fazeis!

  • National Technical Dire Instructor Body

    Mail - benguyen707@Website - http://www.

    National Technical Director TUNISIA Instructor Black belt 4thDan Taekwondo National Trainer

    Mail: [email protected]

    Tel. - +216.252.536.30

    Regional Technical Director ALGERALGERIE - Instructor 1th Degree Self

    Defense - Instructor Tonfa Mail: [email protected]

    Tel. +213.662.208.857

    National Technical Director ALGERIAInstructor Black belt 4th Dan Jiu Jutsu

    CN. 3th Dan Ta JutsuMail - [email protected] Tel. - +212.774.509.241

    National Technical Director PORTUGAL - Instructor Black belt

    4th Dan Kempo - 1er Dan Self Pro KravMail - [email protected]

    Website -http://www.kiryukenpo.com

    National Technical Director BELGIUMBlack belt 5th Dan AikijutsuMail - [email protected]

    Tel. - +32.494.773.812

    National Technical Director QATAR -Instructor Black belt 5th Dan Karate

    CN. 4th Dan AikidoMail - [email protected]

    Website - http://www.karimdizaj.com

    Nat Instruc 1er Da

    M Web

    National Technical Director MAURITIUS ISLAND

    Instructor National Trainer MMMail - [email protected]

    Tel. - +230.578.142.27

    Regional Technical Director SETUBAL(PORTUGAL) -

    Instructor Black belt 1er Dan Kravmaga -Mail - [email protected]

    Tel. +351.967.272.706

    National Technical Director SRI LANKA

    Instructor Black belt 7th Dan Toreikan US- CN. 4th Dan Kick BoxingMail - [email protected]

    Website - http://www.karimdizaj.com

    National Technical Director SWIZERLAND Assistant Self Pro Krav

    Mail - [email protected] Website:

    http://clubspkdouvaine.e-monsite.com

  • National Technical Director ARGENTINA- Instructor Black belt 5th Dan Karate 1er Dan Self Pro Krav and Police ROS

    Mail - [email protected]: http://www.defperpolicial.com.ar

    ector VIETNAM - yguard

    @yahoo.com.vn cibpf-asie.com

    Regional Technical Director LOSANGELES (USA) - Instructor CN. 1thDan Kravmaga and Self Pro Krav

    Mail: [email protected] Web:

    http://www.academielevinet.com

    National Technical Director LUXEMBOURG -Instructor Black belt 1er Dan Self Pro Krav -

    CN. 1er Dan Cane DefenseMail - [email protected]

    Website - http://www.selfdefense.lu

    Regional Technical DirectorADRAR ALGERIE Assistant Self Pro Krav

    Mail [email protected]

    Tel. +213 7 81 31 15 95

    ional Technical Director SPAIN -ctor Black belt 4th Dan Kempo -

    an Self Pro Krav and Police ROSMail - [email protected] - http://www.davidbuisan.es

    National Technical Director AUSTRIA and BULGARIA

    Instructor Black belt 1er Dan SelfPro Krav - CN. 1er Dan Police ROS

    Mail - [email protected]: http://bsa-security.com

    Regional Technical Director TIZIOUZOU ALGERIE

    Instructor Black belt 2th Dan JuJutsu - CN. 2th Dan Hapkijutsu -

    Mail : [email protected] Tel. +213.790.499.645

    Regional Technical Director CATALUA(SPAIN) - Instructor Black belt 6th Dan Karate

    CN. 4th Dan Full ContactMail - [email protected]

    Tel. +34.938.662.173

    Regional Technical Director ANTI-LLES - Assistant Self Pro Krav -

    Mail - [email protected] Tel. 06.90.56.90.24

    National Director PAKISTAN -Assistant Self Pro Krav

    Mail - [email protected]:

    http://www.musammam.com/represen-tative.php

    National Technical Director RUSSIA -Instructor Black belt 1er Dan Self Pro Krav

    Mail - [email protected]. - +792.486.156.79

    National Technical Director CHILEand PATAGONIA - Instructor Black belt

    2th Dan Kravmaga & Muay ThaiMail - [email protected]

    Tel. - +54 0299 155069075

    r

    MA om

  • Hwa Rang Do Go Too Gi(Agarres)

  • Hwa Rang Do Go Yong Too Gi (Agarres)(DECLARAO DA MISSO DA ASSOCIAO MUNDIAL DO HWA RANG DO)HWA RANG DO:Um legado de LEALDADE, de PROCURA incansvel da verdade, deFortalecimento de vidas, de Servio humanidade.O Hwa Rang Do Go Too Gi uma das aplicaes desportivas do Hwa Rang Do. para todos, tambm para os

    principiantes (mas as posies para eles so limitadas) se podem fazer derribamentos, varrimentos, agarres comuns eestrangulamentos. O combate sem interrupo, se ganham pontos e se autorizam submetimentos no solo ou em p.Mais detalhes em prximos artigos. As sequncias das imagens mostram algumas aplicaes prticas.

    Acerca do Autor: Instrutor Chefe de Hwa Rang Do, o Tenente Coronel da polcia militar italiana (Carabinieri) eEngenheiro Marco Mattiucci, tambm o chefe do ramal italiano da Associao Mundial de Hwa Rang Do e um dosprincipais discpulos do Gro Mestre Taejoon Lee.

  • Hwa Rang Do Knife Self Defense

  • Sempre tendo como pano de fundo o Ochikara, a Grande Fora (denominada e-bunto na antiga lngua dosShizen), a sabedoria secreta dos antigos xams japoneses, os Miryoku, o autor leva a um mundo de reflexesgenunas, capazes de ao mesmo tempo mexer com o corao e com a cabea do leitor, situando-nos perante oabismo do invisvel, como a verdadeira ltima fronteira da conscincia pessoal e colectiva.

    O espiritual, no como religio mas como o estudo do invisvel, foi a maneira dos Miryoku se aproximarem domistrio, no marco de uma cultura to rica como desconhecida, ao estudo da qual se tem dedicado intensamente oautor.

    Alfredo Tucci, director da Editora Budo International e autor de grande nmero de trabalhos acerca do caminhodo guerreiro nos ltimos 30 anos, nos oferece um conjunto de pensamentos extraordinrios e profundos, quepodem ser lidos indistintamente, sem um ordenamento determinado. Cada um deles nos abre uma janela pela qualcontemplar os mais variados assuntos, desde um ngulo insuspeito, salpicado de humor por vezes, decontundncia e grandiosidade outras, nos situa ante assuntos eternos, com a viso de quem acaba de chegar eno comunga com os lugares comuns nos que todos esto de acordo.

    Podemos afirmar com certeza que nenhum leitor ficar indiferente perante este livro, tal a fora e a intensidadede seu contedo.

    Dizer isto j dizer muito em um mundo cheio de manjedouras grupais, de ideologias interessadas e demanipuladores, e em suma, de interesses esprios e mediocridade. pois um texto para almas grandes e pessoasinteligentes, prontas para ver a vida e o mistrio com a liberdade das mentes mais inquietas e que procuram ooculto, sem dogmas, sem