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Monografia Ciencias Contabeis

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  • UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARA UVA

    Pr-Reitoria de Graduao e Pesquisa PROGRAD

    Centro de Cincias Sociais Aplicadas CCSA

    Curso de Cincias Contbeis

    EDNALDO DE MELO NASCIMENTO

    ARRECADAO DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS NO MUNICPIO DE MERUOCA:

    UM ESTUDO DE CASO NOS EXERCCIOS (2009, 2010 e 2011)

    SOBRAL

    2012

  • EDNALDO DE MELO NASCIMENTO

    ARRECADAO DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS NO MUNICPIO DE MERUOCA:

    UM ESTUDO DE CASO NOS EXERCCIOS (2009, 2010 e 2011)

    Monografia apresentada ao Curso de Graduao em Cincias Contbeis, como parte dos requisitos para a obteno do ttulo de Bacharel, pela Universidade Estadual vale do Acara UVA.

    Orientador: Prof. Dr. Fco. Apoliano

    SOBRAL

    2012

  • ARRECADAO DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS NO MUNICPIO DE MERUOCA:

    UM ESTUDO DE CASO NOS EXERCCIOS (2009, 2010 e 2011)

    Monografia apresentada ao curso de Graduao em Cincias Contbeis, como parte dos requisitos para a obteno do ttulo de Bacharel, pela Universidade Estadual Vale do Acara UVA.

    ___________________________________________ Ednaldo de melo nascimento

    Monografia Aprovada em _____ / _____ / _____

    Banca Examinadora:

    __________________________________________________ Nome Titulao

    Orientador (a):

    __________________________________________________ Nome Titulao 1 Examinador (a):

    __________________________________________________ Nome Titulao 2 Examinador (a):

    _____________________________________________ Nome Titulao

    Coordenador do Curso

  • A Deus, toda minha famlia e aos professores

    que nos guiam nesse caminho rduo.

  • AGRADECIMENTOS

    A Deus pela vida, sade, coragem aliada a fora de vontade de honrar com os

    compromissos na luta pela vida.

    Aos meus pais Aparecida e Avelino, que sempre me incentivaram nos

    meus estudos e de meus irmos, o que est nos proporcionando certo destaque.

    A meu gemaEdenardo, que meu companheiro desde o primeiro

    segundo de minha vida e vai ser at o infinito.

    Aos meus irmos: Elizabete, Emerson, Edivaldo, Jose (in memria),

    Elizene, Elton, Edenardo, Elionardo,Maria de Jesus(in memria), Elane, Raimunda

    Nonata, Edilene e Tiago.

    A minha esposa Zeneide que tambm me apoia nos meus desafios e que

    vais nos dar um presente enviado por Deus: nossa abenoada Emanuela.

    A todos meus avs, tios, sobrinhos, primos e amigos.

    Ao pessoal da prefeitura que colaborou, fornecendo dados.

    Aos professores que se esforam e acreditam na mudana do mundo

    atravs de suas aes combinada com aes de outros profissionais essenciais

    humanidade.

  • necessrio abrir os olhos e perceber que as coisas

    boas esto dentro de ns, onde os sentimentos no

    precisam de motivos, nem os desejos de razo. O

    importante aproveitar o momento e aprender sua

    durao, pois a vida est nos olhos de quem sabe

    ver (PROVBIO POPULAR).

  • RESUMO

    O s tributos so cobrados dos cidados para gerar receita ao Estado que

    por sua vez utiliza a arrecadao para cobrir as despesas, desta forma, tentando

    satisfazer as necessidades bsicas da comunidade. Os tributos so a principal fonte

    de arrecadao do Estado, sendo compostas pelos impostos, taxas, contribuies

    de melhoria e em casos excepcionais emprstimos compulsrios. O presente estudo

    tem como base uma anlise dos tributos do Municpio de Meruoca servindo de

    observaes os ltimos trs anos. Explica-se como so definidos os tributos do

    Sistema Tributrio Brasileiro, evidenciando sua aplicao no Municpio de Meruoca

    analisando o seu desempenho de acordo com o Cdigo Tributrio do Municpio de

    Meruoca, assim como, observando os fenmenos ocorridos nos trs anos

    obsevados, tendo com prefeito de Meruoca Francisco Fonteles. Neste estudo

    observou-se que os impostos arrecadados no municpio so de relevante

    importncia para a manuteno e desenvolvimento da comunidade meruoquense.

    Palavras-chave: tributos de competncia do municpio de Meruoca,

    Sistema Tributrio Brasileiro, arrecadao.

  • ABSTRACT

    The tributes are levied on the citizens to generate revenue for the state which in turn

    uses the collection to cover expenses, thus trying to satisfy the basic necessities of

    the community. The tributes are the main source of revenue of the state, being

    composed of the imposts, taxes, contributions for improvement and in exceptional

    cases by the compulsory loans. The present study is based on an analysis of the

    tributes in the municipality of Meruoca serving as observation the last three years. It

    explains how the tributes are defined of the Brazilian taxes system, showing its

    application in the municipality of Meruoca and analyzing their development according

    to the tributary code of the city of Meruoca, as well as observing the phenomena

    occurring during the three years observed, taking as Mayor of Meruoca Francisco

    Fonteles. In this study it was observed that the tributes collected in the municipality

    are of relevant importance to the maintenance and development of the community of

    Meruoca.

    Key words: tributes imposed by the municipality of Meruoca, Brazilian

    taxes system, collection.

  • LISTA DE ILUSTRAES

    Grfico 1 Volume de IPTU arrecadado e inadimplentes dos ltimos 03 anos........37

    Grfico 2 Volume de ISSQN arrecadado nos ltimos 03 anos...............................37

    Grfico 3 Volume de ITBI arrecadado nos ltimos 03 anos....................................38

    Grfico 4 Volume de TAXAS arrecadado nos ltimos 03 anos...............................38

    Grfico 5 Volume de impostos arrecadados e inadimplncia dos contribuintes.....39

    Grfico 6 Pagamento de tributos.............................................................................40

    Grfico 7 Tributos pagos pelo contribuinte..............................................................40

    Grfico 8 Satisfao do contribuinte quanto quantidade de tributos municipais

    cobrados.....................................................................................................................41

    Grfico 9 Acompanhamento dos contribuintes com a prestao de contas do

    municpio....................................................................................................................41

    Grfico 10 Aplicao dos recursos de forma satisfatria ou no............................42

    Grfico 11 Aplicao dos recursos na rea desejada.............................................42

  • LISTA DE QUADROS

    Quadro 1 Quantidade arrecadada de tributos dos ltimos 03 anos........................36

  • LISTA DE ABREVIATURAS

    Art. Artigo

    CF Constituio Federal

    CTMM Cdigo Tributrio Municipal de Meruoca

    CTN Cdigo Tributrio Nacional

    DAM Documento de Arrecadao Municipal

    IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano

    ISSQN Imposto Sobre Servio de Qualquer Natureza

    ITBI Imposto Sobre Transmisso de Bens Imveis

    Pag. - pgina

    SAM Sistema de Arrecadao

  • SUMRIO

    LISTA DE ILUSTRAES........................................................................................08

    LISTA DE QUADROS................................................................................................09

    LISTA DE ABREVATURAS.......................................................................................10

    1 INTRODUCO........................................................................................................14

    2 SISTEMA TRIBUTRIO NACIONAL....................................................................16

    2.1 Evoluo e caractersticas do Sistema Tributrio Brasileiro................................16

    2.2 Tributos.................................................................................................................16

    2.3 Poder de Tributar .................................................................................................17

    2.4 Princpios Tributrios............................................................................................19

    2.4.1 Princpio da justia............................................................................................19

    2.4.2 Princpio da certeza do direito...................................................................... ....19

    2.4.3 Princpio da igualdade.......................................................................................20

    2.4.4 Princpio da estrita legalidade ..........................................................................20

    2.4.5 Princpio da irretroatividade das leis..................................................................20

    2.4.6 Princpio da universalidade da jurisdio..........................................................20

    2.4.7 Princpio da ampla defesa, do devido processo legal e do direito de

    petio........................................................................................................................20

    2.4.8 Princpio do direito de propriedade ...................................................................21

    2.4.9 Princpio da anterioridade..................................................................................21

    2.4.10 Princpio do no confisco ou da proporcionalidade razovel..........................21

    2.4.11Princpio da no limitao ao trfego de pessoas ou bens..............................21

    2.4.12 Princpio da uniformidade geogrfica..............................................................21

  • 2.4.13 Princpio da limitabilidade da tributao da renda das obrigaes da dvida

    pblica estadual ou municipal e os proventos de agentes dos Estados e

    Municpio....................................................................................................................22

    2.4.14 Princpio da proibio de concesso de iseno por outro poder diverso do

    tributante.....................................................................................................................22

    2.4.15 Princpio da no diferenciao........................................................................22

    2.4.16 Princpio da no cumulatividade......................................................................22

    2.4.17 Princpio da seletividade..................................................................................22

    2.4.18 Princpio da progressividade...........................................................................23

    2.4.19 Princpio da universalidade.............................................................................23

    2.4.20 Princpio da capacidade contributiva...............................................................23

    3 TRIBUTOS PERMANENTEMENTE COBRADOS NO MUNICPIO DE

    MERUOCA.................................................................................................................24

    3.1 Imposto sobre propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)..........................24

    3.2 Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza (ISSQN)....................................25

    3.3 Imposto sobre a Transmisso Inter-Vivos de Bens Imveis (ITBI)......................26

    3.4 Taxas....................................................................................................................27

    3.5 Contribuies de Melhoria ...................................................................................28

    3.6 Preo Pblico.......................................................................................................29

    4 METODOLOGIA DE PESQUISA........................................................................31

    4. 1 Municpio de Meruoca.........................................................................................32

    4.2 Tipologia de Pesquisa..........................................................................................33

    4.3 Coleta de Dados...................................................................................................34

    5 ANLISE DOS TRIBUTOS ARRECADADOS NO MUNICPIO DE

    MERUOCA.................................................................................................................44

  • 5.1 Imposto Municipais Cobrados em Meruoca.........................................................36

    5.2 Anlise Comparativa dos ltimos 3 anos............................................................36

    6 CONCLUSAO.........................................................................................................44

    REFERNCIAS..........................................................................................................45

    APNDICE...............................................................................................................47

    ANEXO A...................................................................................................................48

    ANEXO B...................................................................................................................50

    ANEXO C...................................................................................................................

  • 14

    1 INTRODUO

    Os tributos so mecanismos pelos entes estatais utilizam como fonte de

    captao de recursos, sendo cobrados em forma de impostos, taxas, contribuies

    de melhoria e emprstimos compulsrios todos previstos em nossa Carta Magna de

    88 e regulados por leis infraconstitucionais. A definio de tributo dada no Cdigo

    Tributrio Nacional em seu artigo 3, onde diz que o tributo toda prestao

    pecuniria e compulsria, em moeda ou cujo valor nela possa exprimir, que no

    constitua ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa

    plenamente vinculada .

    Os impostos podem ser de competncia Federal, Estadual e Municipal.

    Competindo aos municpios a cobrana dos seguintes tributos: Imposto Predial

    Territorial Urbano (IPTU), Imposto de Transmisso Iter-Vivos (ITBI), Imposto Sobre

    Servios de Qualquer Natureza (ISSQN), Taxas e as Contribuies de melhoria.

    Ressalta-se nesse estudo uma abordagem de cada um desses tributos,

    evidenciando a lei de sua criao, base de clculo, alquota, forma de arrecadao

    adotada pelo municpio de Meruoca. Procurando analisar uma amostragem dessa

    arrecadao e qual a sua destinao na comunidade meruoquense.

    Tendo cincia da importncia da arrecadao de tributos para a

    manuteno da mquina pblica. O presente estudo tem como pergunta

    direcionada: Quais os tributos cobrados? Qual a arrecadao dos tributos e a sua

    destinao? Aps a explicao precisa da questo em anlise, foram projetados os

    seguintes pressupostos:- verificar os tributos e sua base legal, arrecadados em

    Meruoca;

    - em que est aplicando os recursos, arrecadados no municpio;

    - consulta ao povo, se est cumprindo com seus deveres e se esto sendo

    respeitados seus direitos quanto aplicao dos recursos.

    O presente estudo tem em vista, mostrar os tributos cobrados no

    municpio de Meruoca e sua contribuio para cobrir as despesas do municpio,

    dessa forma, tendo em vista atingir o objetivo geral, decide-se os seguintes alvos

    especficos:

    - fazer anlise da arrecadao dos tributos ltimos trs anos no municpio de

    Meruoca;

    - fazer anlise sobre o nvel de contribuio para cobrir as despesas do municpio;

    - evidenciar a satisfao dos contribuintes, com relao ao recolhimento e aplicao

    dos recursos arrecadados.

  • 15

    O presente trabalho est dividido em seis sees, sendo aqui a

    introduo, na segunda o histrico do sistema tributrio brasileiro onde esto

    definida competncia e princpios.

    Na terceira e quarta, aquela define os tributos descritos no Cdigo

    Tributrio de Meruoca, informando suas alquotas, base de caulo e incidncia. J

    esta, mostra a metodologia utilizada para o progresso desse trabalho, que foi uma

    anlise de uma frao de tempo, com relao arrecadao de tributos, mostrando

    um breve histrico da cidade de Meruoca, tipologia de pesquisa e coleta de dados.

    A quinta seo, est apresentao da anlise dos tributos atravs de

    grficos de comparao, descobrindo atravs desse estudo quais os tributos que

    mais contribui e o que menos contribui para o oramento do municpio, bem como a

    porcentagem de sonegadores no municpio estudado.

    Na sexta seo, apresenta-se a concluso da anlise, apresentando com

    transparncia o grande valor da arrecadao municipal, a satisfao dos

    contribuintes meruoquenses em relao aos tributos cobrados, os casos de

    sonegao. Adiante as referncias bibliogrficas.

  • 16

    2 SISTEMA TRIBUTRIO NACIONAL

    O Sistema Tributrio Nacional (STN) composto por um conjunto de

    normas e leis que estabelecem a ordem tributria no Brasil. Vamos mostrar nesta

    uma pequena mostra da evoluo, caractersticas, definir tributos, princpios,

    competncia, e o poder de tributar. Apresentaremos tambm os aspectos definidos

    em nossa Lei Maior seguida pelas infraconstitucionais como: o Cdigo Tributrio

    Nacional, o Cdigo Tributrio do Municpio de Meruoca.

    2.1 Evoluo e caractersticas do Sistema Tributrio Brasileiro

    Da Proclamao da Repblica at a promulgao da Constituio de 193,

    a principal receita advindas de impostos no Brasil era imposto sobre a importao, a

    partir da que foi mais direcionadas para os impostos cobrados de mercadorias de

    dentro do pas. As principais receitas dos Estados Membros passaram a ser do

    imposto sobre consignaes e vendas, j os municpios receitas advindas de

    impostos sobre indstrias e o imposto predial.

    A dcada de 1960 foi marcada pela reforma tributria que tinha dois

    relevantes objetivos: o aumento da receita para tentar solucionar o problema do

    dficit fiscal e a criao e a implantao de um sistema tributrio que atrasse

    investidores. Podemos afirmar que essa mudana foi satisfatria, pois, o pas

    aumentou a alocao de recursos, a priorizao da tributao sobre o valor

    agregado, simplificao da quantidade de tributos, alm de outras vantagens. Com

    essa significativa mudana o Pas passou a ter um dos mais avanados sistemas de

    arrecadao de tributos do mundo.

    Com essa mudana os estados e municpios sofreram perdas em suas

    arrecadaes, em contra partida foi criado os fundos de participao e as partilhas

    do imposto nico, porm, o imposto de renda ficou prejudicado pelo lapso temporal

    entre a apurao e recolhimento em relao a considervel inflao.

    Uma das caractersticas marcantes do sistema tributrio nacional a alta

    regressividade, pois, tributa-se menos quem ganha mais e tributa-se mais quem

    ganha menos, pelo fato de a maioria dos tributos serem indiretos, que so os

    tributos que so cobrados independente de condio social.

    Com um sistema tributrio to avanado aliado a constituio democrtica

    se faz necessrio a justia tributria, cobrando mais de quem tem grandes riquezas,

    consequentemente utilizando essas receitas para diminuir as desigualdades sociais

    no pas.

    2.2 Tributos

    O cdigo Tributrio nacional criado pela Lei n5172, de 25 de outubro de

    1966, definindo tributo em seu artigo 3, como toda prestao pecuniria e

    compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua

  • 17

    sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa

    plenamente vinculada. E para ser exigido necessrio que ocorra o fato gerador.

    A prestao pecuniria entende-se pelo fato de ser pago em dinheiro; a

    compulsoriedade estabelece obrigatoriedade do pagamento em moeda, ou outro

    valor que possa ser expresso em moeda; a obrigao tributria no pode ser

    constitudo de ato ilcito, mas ser pago pelo dever legal criado por ele e no como

    resultado de punio, seno seria caracterizado como multa. A legislao clara no

    sentido de que o fisco s pode agir fielmente o fixado em lei, a no observao a lei

    configurar abuso ou desvio de poder.

    Os tributos formam a receita da Unio, Estados Membros e municpios

    atravs dos impostos, taxas, contribuies e emprstimos compulsrios. Esses

    tributos podem ser diretos e indiretos. Diretos quando o contribuinte deve pagar o

    tributo individualmente, o caso do imposto de renda, enquanto que os tributos

    indiretos so includos nos preos das mercadorias e servios.

    Para Gaspar (1994, p.87), para identificarmos um tributo, devemos, em

    primeiro lugar, estudar qual seu fato gerador. por esse critrio que se diferenciam

    as diversas espcies do gnero tributo. Podemos ainda acrescentar que tributo sob

    o conceito legal engloba taxas, contribuies de melhoria, emprstimos

    compulsrios e impostos, porm usado como qualquer direito a receber do estado,

    como por exemplo, valor pago por uma concesso.

    Para Adlson Rodrigues Pires "fato gerador" , portanto, qualquer

    manifestao positiva e concreta da capacidade econmica das pessoas, observada

    pelo legislador tributrio, que a ele atribui qualidade bastante para provocar o

    nascimento da obrigao tributria principal, quando se verificar, na prtica, a sua

    ocorrncia.

    2.3 Poder de Tributar

    O Estado para suprir suas necessidades a favor de seu povo, oferecendo

    pelo menos os servios essenciais, tem a autoridade prevista nas leis, recolher de

    seus cidados valores chamado de tributos. Delimitado em trs competncias:

    Federal, Estadual, municipal e Distrito Federal. Logo Giuste e Silva (2003, p.13)

    informa que os limites de toda competncia esto perfeitamente calcados e bem

    articulados na Carta Magna, de tal sorte que no pode haver em seu exerccio

    quaisquer atropelos, conflitos ou desarmonias nos termos dos arts.153, 154, 155 e

    156.

    O poder de tributar da unio, Estados membro, Distrito Federal e os

    Municpios so regulamentados na CF/88, em seu art.145, competindo:

    Art. 145. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero instituir os seguintes tributos:

  • 18

    I - impostos;

    II - taxas, em razo do exerccio do poder de polcia ou pela utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposio;

    III - contribuio de melhoria, decorrente de obras pblicas.

    1 - Sempre que possvel, os impostos tero carter pessoal e sero graduados segundo a capacidade econmica do contribuinte, facultado administrao tributria, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimnio, os rendimentos e as atividades econmicas do contribuinte.

    Art. 154. A Unio poder instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos no previstos no artigo anterior, desde que sejam no cumulativos e no tenham fato gerador ou base de clculo prprios dos discriminados nesta Constituio;

    II - na iminncia ou no caso de guerra externa, impostos extraordinrios, compreendidos ou no em sua competncia tributria, os quais sero suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criao.

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    I - transmisso causa mortis e doao, de quaisquer bens ou direitos;

    II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior;

    III - propriedade de veculos automotores.

    Art. 156. Compete aos Municpios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;

    II - transmisso "inter vivos", a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como cesso de direitos a sua aquisio;

    III - servios de qualquer natureza, no compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

    Em nosso Pas, por fora de uma vasta disposio constitucional, o poder

    de tributar, cujos titulares so elencados no art. 145 da Lei Maior, cada ente

    tributante tem seu exerccio regulado, por intermdio das competncias

    constitucionais de cada um para cada um.

  • 19

    A Constituio Federal no cria tributos, porm outorga o poder para que

    seus entes estatais instituam seus tributos expressos em seu texto, dividindo desta

    forma o poder de tributar entre seus trs entes polticos (Unio, Estados e

    Municpios), dessa maneira estes entes regularo suas incidncias, base de clculo,

    alquota, sujeito ativo, sujeito passivo, formas de lanamento, cobrana e a

    fiscalizao atravs de suas cmaras legislativas.

    A Unio ainda pode instituir contribuies sociais, subdividem-se em duas

    categorias: as gerais e as destinadas ao financiamento da seguridade social.

    Enquanto as contribuies sociais gerais a que se refere o art. 149, caput, da

    Constituio tm acepo bastante abrangente, destinando-se ao custeio das metas

    fixadas na Ordem Social (Ttulo VIII), dentro delas especializam-se aquelas

    destinadas ao custeio da seguridade social, disciplinadas no art. 195 da CF, que

    sero mais adiante detalhadas. Estas se destinam a financiar exclusivamente a

    previdncia, sade e a assistncia social, espcies do gnero seguridade social, ao

    passo que aquelas se destinam a financiar outros campos no compreendidos no

    mbito securitrio, como a educao, a habitao etc. Seja como for, as

    contribuies sociais gerais so institudas pela Unio e no so reguladas pelo art.

    195 da Carta, especfico das contribuies da seguridade, bem como, emprstimos

    compulsrios mediante lei complementar, para atender as despesas extraordinrias

    decorrentes de calamidade pblica e de guerra externa ou na sua iminncia.

    O art.154, I, da CF, versa ainda que o exerccio da competncia residual,

    privativa da Unio, para instituir outros impostos, desde que no sejam no

    cumulativos e no tenham fato gerador nem base de clculo que coincide com os

    impostos nela j previstos e atravs de leis infraconstitucionais reguladas.

    2.4 Princpios Tributrios

    2.4.1 Princpio da justia

    uma diretriz suprema que penetra de tal modo todas as unidades

    normativas do ordenamento jurdico. Como valorativo que , deve ser projetado em

    todos os preceitos.

    Realiza-se o primado da justia, quando se implementam os outros

    princpios, o que equivale a eleg-lo como sobreprincpio. Ou seja, um princpio dos

    princpios cujos reflexos axiolgicos se projetam por todo o ordenamento jurdico.

    2.4.2 Princpio da certeza do direito

    Enquanto a certeza jurdica busca estabilizar o futuro com o dever-ser, a

    segurana jurdica busca garantir o passado para que se estabelea o clima de

    segurana das relaes jurdicas j consumadas, dando certeza de que o tratamento

    normativo dos fatos j consumados, dos direitos adquiridos e da fora da coisa

    julgada ho de garantir a segurana do passado.

  • 20

    Este princpio est implcito no artigo 5, XXXVI da CF ao estabelecer que

    a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada.

    2.4.3 Princpio da igualdade

    Estabelecido no artigo 150, II da CF, veda s entidades tributantes

    institurem tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situao

    equivalente, proibida qualquer distino em razo de ocupao profissional ou

    funo por eles exercida, independentemente da denominao jurdica dos

    rendimentos, ttulos ou direitos; a norma refere-se a qualquer tributo, mas, mais

    expressivamente dirigida aos tributos pessoais e aos incidentes sobre de renda; e

    em relao a este ltimo, contudo, h de levar-se em considerao a regra da

    progressividade constitucionalizada no artigo 153, 2, I.

    Aqui, cuida-se da igualdade, em sentido material, como paridade de

    posio, com excluso de qualquer privilgio de classe, religio e raa, de modo que

    os contribuintes, que se encontram em semelhante situao, sejam submetidos a

    idntico regime fiscal, que coincide com a generalidade da imposio e que, para

    realizar a justia fiscal, depende de ser complementado com a igualdade em sentido

    econmico, fundada no princpio da capacidade contributiva.

    2.4.4 Princpio da estrita legalidade

    Veda Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios instituir

    ou aumentar tributos sem que a lei o estabelea (CF, Art. 150, I), mas, a prpria

    constituio faculta ao Poder Executivo alterar as alquotas dos tributos regulatrios

    (Art. 153, 1).

    2.4.5 Princpio da irretroatividade das leis

    As leis no podem retroagir, alcanando o direito adquirido, ato jurdico

    perfeito e a coisa julgada, comando inserido expressamente no artigo 5, inciso

    XXXVI da CF, vem impregnado de grande fora, onde se pode sentir, com luminosa

    clareza, o seu vetor imediato da segurana jurdica. Trata-se de princpio destinado

    ao legislador.

    2.4.6 Princpio da universalidade da jurisdio

    Determina o texto constitucional que a lei no excluir da apreciao do

    Poder Judicirio leso ou ameaa a direito, assim, mesmo em matria tributria

    onde h um contencioso administrativo bem estruturado, esse no goza de

    definitividade, frente a primazia absoluta do Poder Judicirio quanto a tutela

    jurisdicional (CF, Art. 5, XXXV).

    2.4.7 Princpio da ampla defesa, do devido processo legal e do direito de petio

  • 21

    O postulado do devido processo legal, que anima a composio de litgios

    promovida pelo Poder Judicirio e que garante ampla liberdade s partes para exibir

    o teor de juridicidade e o fundamento de suas pretenses, se aplica tambm nos

    processos administrativos que se referem em matria tributria. Tornando-se, assim,

    o processo judicial ou administrativo num instrumento de acesso justia tributria e

    corolrio do Estado de Direito (CF, at. 5, XXXIV ,a, LIV e LV).

    2.4.8 Princpio do direito de propriedade

    Assegura o direito propriedade (CF, Art. 5, XXII e XXIV), porm, esse

    direito est cingido funo social da propriedade (Art. 170, III).

    Tm-se, tambm, os princpios da liberdade de trabalho, da livre iniciativa,

    da concorrncia, da supremacia do interesse pblico, da indisponibilidade dos

    interesses pblico, os princpios da Administrao Pblica insculpidos na CF artigo

    37, isto , os princpios da moralidade, impessoalidade, publicidade e eficincia.

    2.4.9 Princpio da anterioridade

    Este princpio tem por objetivo garantir ao contribuinte o tempo necessrio

    ao seu planejamento. Ou seja, em regra geral d a garantia de que nenhum tributo

    institudo ou majorado,seja cobrado imediatamente, frustrando assim qualquer

    planejamento do contribuinte. Desta forma, a CF no artigo 150, III. b e c garante

    que o tributo no poder ser cobrado no mesmo exerccio em que haja sido

    publicada a lei correspondente, porm, transposto o exerccio, dever ter

    transcorrido, no mnimo, noventa dias entre as datas da publicao e da aplicao

    da respectiva lei.

    2.4.10 Princpio do no confisco ou da proporcionalidade razovel

    Regra que veda utilizar tributo cujo efeito caracterize confisco. Isso

    significa que o tributo no deve subtrair mais do que uma parte razovel do

    patrimnio ou da renda do contribuinte. Princpio at ento implcito, ora, na nova

    carta, explcito, considerando-se tambm a proibio de tributos que absorvam parte

    considervel do valor da propriedade ou renda, aniquilam a empresa ou impedem o

    exerccio da atividade lcita e moral (CF. art. 150, IV).

    2.4.11Princpio da no limitao ao trfego de pessoas ou bens

    Por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a

    cobrana de pedgio pela utilizao de vias conservadas pelo poder pblico. Essa

    uma regra complementar do direito livre circulao de pessoas e de bens.(CF. art.

    150, V)

    2.4.12 Princpio da uniformidade geogrfica

  • 22

    Segundo o qual, vedado Unio instituir tributo que no seja uniforme

    em todo o territrio brasileiro ou que implique distino ou preferncia em relao a

    Estado, DF ou Municpio, em detrimento de outro, admitida a concesso de

    incentivos fiscais destinados a promover o equilbrio do desenvolvimento

    socioeconmico entre as diferentes regies do pas (CF. Art. 151, I).

    2.4.13 Princpio da limitabilidade da tributao da renda das obrigaes da dvida

    pblica estadual ou municipal e os proventos de agentes dos Estados e Municpios

    Contido no artigo 151, II, que veda Unio tributar a renda das

    obrigaes da dvida pblica dos Estados, do DF e dos Municpios, bem como, a

    remunerao e os proventos dos respectivos agentes pblicos, em nveis superiores

    aos que fixar para suas obrigaes. Redundante, em razo dos princpios da

    generalidade e da universalidade.

    2.4.14 Princpio da proibio de concesso de iseno por outro poder diverso do

    tributante

    Segundo o qual, quem tem o poder de impor determinado tributo que

    tem o poder de estabelecer isenes. Explicitamente, o texto constitucional probe a

    Unio de conceder isenes a tributos estaduais ou municipais. uma reao ao

    sistema anterior que previa essa possibilidade de interveno da Unio nas demais

    rbitas tributantes, subtraindo a receita, atravs da concesso de isenes. (CF. Art.

    151, III)

    2.4.15 Princpio da no diferenciao

    De acordo com o qual vedado aos Estados, ao DF e aos Municpios

    estabelecer diferena tributria entre bens e servios, de qualquer natureza, em

    razo de sua procedncia ou destino (CF, Art. 152).

    2.4.16 Princpio da no cumulatividade

    Aplicvel aos impostos sobre produtos industrializados e sobre operaes

    relativas circulao de mercadorias e prestao de servios de transporte

    interestadual e intermunicipal e de comunicao, segundo o qual ser compensado

    o que for devido em cada operao com o montante cobrado nas operaes

    anteriores. (CF. Art. 153, 3, II e Art. 155, 2 ,I).

    2.4.17 Princpio da seletividade

    Aplicvel obrigatoriamente ao imposto sobre produtos industrializados (CF

    Art. 153, IV, 3, I), segundo o qual este imposto ser seletivo em funo da

    essencialidade do produto, sendo facultada sua aplicao ao imposto sobre a

    circulao de mercadorias e prestao de servios de transporte interestadual e

    intermunicipal e de comunicao e a prestao de servios, (CF 155, 2, II) em

    funo da essencialidade dos produtos. Esse princpio permite o estabelecimento de

  • 23

    alquotas diversas, tendo em vista a necessidade, utilidade e superfluidade dos

    produtos.

    2.4.18 Princpio da progressividade

    Referido expressamente ao imposto sobre a renda (CF, Art. 153, 3, I) e

    ao imposto sobre a propriedade territorial urbana (CF, Art. 156, 1 e 182, 4, II).

    Imposto progressivo aquele cuja alquota aumenta medida que aumenta o

    ingresso ou a base imponvel.

    2.4.19 Princpio da universalidade

    Decorrente da norma do artigo 19, III da CF significa que todo aquele que

    praticar o fato gerador da obrigao tributria dever recolher o tributo respectivo,

    salvo os casos expressos de iseno fiscal outorgada em lei que especifique as

    condies e os requisitos para sua concesso. A CF menciona expressamente a

    universalidade e a generalidade apenas em relao ao IR (Art. 153, 2, I), mas,

    advirta-se que estes aspectos devem ser aplicados a qualquer tributo, em razo do

    disposto no artigo 19, III.

    2.4.20 Princpio da capacidade contributiva

    Expressamente consignado no artigo 145, 1 da CF pelo qual, sempre

    que possvel, os impostos tero o carter pessoal e sero graduados segundo a

    capacidade econmica do contribuinte, facultando administrao tributria,

    especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, observados os

    direitos individuais e na forma da lei, o patrimnio, os rendimentos e as atividades

    econmicas do contribuinte.

  • 24

    3 TRIBUTOS PERMANENTEMENTE COBRADOS NO MUNICPIO DE MERUOCA

    Os tributos do municpio de Meruoca so institudos pela Carta Magna de

    1988 e disciplinados pela Lei Complementar n562/2002, alterada pela lei n 639, de

    30 de dezembro de 2005, que institui o Cdigo Tributrio do Municpio de Sobral

    (CTMM), com fundamento na Constituio Federal, na Constituio do Estado do

    Cear, na Lei Orgnica do Municpio, no Cdigo Tributrio Nacional (Lei N. 5.172,

    de 25.10.66), Lei Complementar 116 de 31.07.03 e legislao complementar

    estabelecendo as normas gerais de direito tributrio, aplicveis a este Municpio.

    Segundo o artigo 156 da CF/88, compete aos municpios instituir impostos

    sobre transmisso inter-vivos (ITBI); sobre propriedade predial urbana (IPTU); sobre

    servios de qualquer natureza, no compreendidos no artigo 155, II, definidos em lei

    complementar.

    J o artigo 4 do Cdigo Tributrio Municipal de Meruoca, prega que alm

    dos tributos que vierem a ser criados ou transferidos sua competncia, constituem

    receita do Municpio os impostos: sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana,

    Sobre Servios de Qualquer Natureza, Sobre Transmisso de Bens Imveis Inter-

    vivos; taxas: Decorrentes do Exerccio do Poder de Polcia: licena para localizao

    e funcionamento, licena para execuo de obras, licena para veiculao de

    publicidade, licena para os transportes automotores municipais, licena para

    inspeo sanitria, licena para ocupao de reas em vias e logradouros pblicos;

    contribuio de melhoria e o preo pblico.

    3.1 Imposto sobre propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)

    A prerrogativa atribuda aos Municpios para institurem o Imposto de

    Propriedade predial e Territorial Urbano, encontra-se baseado no art.156, I da CF,

    que determina competem aos municpios impostos sobre propriedade predial e

    territorial urbana. Disciplinado no Cdigo Tributrio Nacional em seu artigo 32:

    O imposto, de competncia dos Municpios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domnio til ou a

    posse de bem imvel por natureza ou por acesso fsica, como definido na

    lei civil, localizado na zona urbana do Municpio.

    Segundo do Cdigo Tributrio de Meruoca, considera-se como fato

    gerador a propriedade, o domnio til ou a posse de bem imvel por natureza ou por

    acesso fsica, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Municpio.

    Para os efeitos deste Imposto, considera-se zona urbana: a rea em que existam,

    pelo menos, trs dos seguintes melhoramentos, construdos ou mantidos pelo Poder

    Pblico: meio fio ou calamento, com canalizao de guas pluviais; abastecimento

    dgua; sistema de esgotos sanitrios; rede de iluminao pblica, com ou sem

  • 25

    posteamento para distribuio domiciliar; escola primria ou posto de sade a uma

    distncia mxima de 3 (trs) quilmetros do bem imvel considerado.

    Contribuinte do Imposto o proprietrio, o titular do domnio til ou

    possuidor a qualquer ttulo do bem imvel, mas o tributo constitui nus real,

    acompanhando o imvel em todas as suas mutaes de domnio.

    A base de clculo do imposto o valor venal do imvel e o valor do

    imposto ser obtido pela aplicao da alquota de 0,5% (meio por cento) sobre o

    valor venal apurado dos imveis edificados e 1% (um por cento) para os imveis no

    edificados, sendo progressiva as alquotas razo de 1% (um por cento) ao ano, at

    o limite de 5 (cinco) anos, sobre solo urbano no edificado, em terrenos

    subutilizados, ou no utilizados. Ser lanado anualmente, ocorrendo o fato gerador

    no primeiro dia de cada exerccio, calculado sobre o valor venal de cada imvel,

    sendo lanado em nome do contribuinte que constar do cadastro, levando em conta

    a situao da unidade imobiliria poca da ocorrncia do fato gerador. Ser pago

    de uma s vez ou parceladamente na forma e prazos definidos em regulamento.

    Para as infraes, sero aplicadas penalidades razo de percentuais

    sobre o valor do imposto, da seguinte forma: multa de 10% (dez por cento), quando

    no for promovida a inscrio ou sua alterao dos seus dados cadastrais, na forma

    e no prazo determinados; multa de 20% (vinte por cento), quando houver erro,

    omisso ou falsidade nos dados que possam alterar a base de clculo do imposto,

    assim como embargo ao cadastramento do imvel.

    So isentos do Imposto sobre propriedade Predial e Territorial Urbana

    Pertencente a particular, quando cedido gratuitamente, para uso exclusivo da Unio,

    dos Estados, do Distrito Federal, do Municpio ou de suas autarquias; Pessoas

    invlidas para o trabalho em carter permanente, reconhecidamente pobres, desde

    que nele resida e que no possua outro imvel no municpio ou fora deste; pessoas

    que sejam proprietrias de um nico imvel, dentro ou fora deste municpio, cujo

    valor venal no ultrapasse o limite mximo de R$ 5.000,00 (Cinco mil reais).

    3.2 Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza (ISSQN)

    O ISSQN um imposto de competncia municipal, Segundo Larazin:

    O ISS surgiu no Brasil com a Emenda Constitucional n 18, de 1 de

    dezembro de 1965. Costuma dizer que ele sucedneo do extinto Imposto

    de Indstrias e profisses. Este, porm, era mais abrangente que o ISS,

    pois envolvia todas as atividades comerciais, industriais e profissionais,

    enquanto que o ISS incide somente sobre servios e, mesmo assim, nem

    sobre todos.

  • 26

    Segundo o Cdigo Tributrio de Meruoca imposto tem como fato gerador

    a prestao dos servios listados no artigo 30, realizados por empresa ou

    profissional autnomo, com ou sem estabelecimento fixo e cuja obrigao tributria,

    independer: do resultado financeiro do exerccio da atividade; do cumprimento de

    qualquer exigncia legal ou regulamentar, sem prejuzo das penalidades cabveis;

    do pagamento ou no do preo do servio no mesmo ms ou exerccio.

    Contribuinte do Imposto o prestador do servio: por empresa prestadora

    de servio; por profissional autnomo; por sociedade de profissionais liberais. Todos

    os servios contidos no CTMM.

    O Cdigo Tributrio de Meruoca, tem anexo a relao de

    estabelecimentos e tipos de servios que tem incidncia deste imposto, desta forma

    compete ao Municpio de Meruoca fiscalizar e cobrar a pecnia que de direito.

    Com relao s alquotas do Imposto Sobre de Qualquer Natureza o Cdigo

    Tributrio de Meruoca fixa uma alquota mnima de 2% e mxima de 5%, no entanto

    esse imposto tem caractersticas predominantemente fiscal, ento depende do

    servio e de que est realizando para fazer os clculos deste imposto.

    O Imposto ser lanado: uma nica vez no exerccio a que corresponde o

    Imposto, quando o servio for prestado sob a forma de trabalho pessoal do prprio

    contribuinte ou por sociedade de profissionais; mensalmente, pelas pessoas

    jurdicas.

    O pagamento do Imposto ser efetuado nos seguintes prazos: no ato da

    prestao do servio quando se tratar de servios no permanentes ou exercidos de

    forma eventual; mensalmente, at o dia 10 do ms subsequente, no caso de

    empresa e os que estiverem sob o regime de estimativa, arbitramento ou reteno

    na fonte; anualmente, com o vencimento estabelecido mediante regulamento, para

    os profissionais autnomos e as sociedades de profissionais liberais. As penalidades

    vo de R$ 50,00 (cinquenta reais) a 120% do valor do imposto cobrado.

    So isentas do imposto s pessoas (fsica ou jurdica) que prestam

    servio desde que cumpridas as exigncias da Legislao, ficam isentos do Imposto

    os servios: as casas de caridade, de assistncia mdico odontolgica prestada por

    instituio sem fins lucrativos, as associaes, as exportaes de servios para

    exterior e outros que venham a ser regulado.

    3.3 Imposto sobre a Transmisso Inter-Vivos de Bens Imveis (ITBI)

    A Constituio Federal de 1988 atribui aos Estados e Distrito Federal a

    competncia para a instituio do imposto de transmisso causa mortis, e aos

    Municpios a competncia para a instituio do imposto de transmisso de bens

    imveis inter vivos. Segundo a Carta Magna de 1988:

    Art. 156. Compete aos Municpios instituir impostos sobre:

  • 27

    (...)

    II - transmisso "inter vivos", a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens

    imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitos reais sobre imveis,

    exceto os de garantia, bem como cesso de direitos a sua aquisio;

    No sistema brasileiro de aquisio da propriedade, o contrato, por si s,

    no suficiente para que ocorra a transferncia do domnio. Atravs do contrato de

    compra e venda uma parte somente se obriga em relao outra, comprometendo-

    se a transferir o domnio da coisa, com a contraprestao da outra parte em

    dinheiro. O contrato somente o instrumento atravs do qual se adquire algo.

    Segundo o Cdigo Tributrio de Meruoca Imposto sobre a transmisso de

    bens imveis mediante ato oneroso "inter-vivos", tem como fato gerador: a

    transmisso, a qualquer ttulo, da propriedade ou do domnio til de bens imveis

    por natureza ou por acesso fsica, conforme definido no cdigo civil; a transmisso,

    a qualquer ttulo, de direitos reais sobre imveis exceto os direitos reais de garantia.

    O sujeito passivo o adquirente ou cessionrio de bem imvel ou do

    direito a ele relativo, sendo obrigado a apresentar na repartio competente da

    Prefeitura os documentos e informaes necessrias ao lanamento do Imposto.

    A base de clculo do Imposto o valor venal dos bens ou direitos

    transmitidos ou cedidos, com alquotas sobre transmisses compreendidas no

    Sistema Financeiro de Habitao de 0,5% (meio por cento), com relao parcela

    no financiada 2% (dois por cento) e demais transmisses so 2% (dois por

    cento).

    Ficam isentas de tal imposto as transferncias de imveis desapropriados para fins de reforma agrria e as transmisses decorrente da execuo de planos de habitao para a populao de baixa renda, patrocinado ou executado por rgos pblicos ou seus agentes.

    3.4 Taxas

    As taxas so uma espcie de tributo diretamente vinculado, por possuir a sua hiptese de incidncia consistente numa ao estatal diretamente referida ao contribuinte. Est relacionada prestao de servio pblico ou exerccio do poder de polcia. Segundo o artigo 145, II CF/88:

    A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero instituir os seguintes tributos: taxas, em razo do exerccio do poder de polcia ou pela utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposio.

  • 28

    Segundo o Cdigo Tributrio Nacional, as taxas tm como fato gerador o exerccio regular do poder de polcia, utilizao efetiva ou potencial do servio publica especfico e divisvel, conforme o artigo 78 do CTN:

    Considera-se poder de polcia atividade da administrao pblica que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prtica de ato ou absteno de fato, em razo de interesse pblico concernente segurana, higiene, ordem, aos costumes, disciplina da produo e do mercado, ao exerccio de atividades econmicas dependentes de concesso ou autorizao do Poder Pblico, tranquilidade pblica ou ao respeito propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Conforme o CTMM Taxas tem como fato gerador o licenciamento

    obrigatrio dos estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de servios,

    agropecurios e de demais atividades sujeitos, em qualquer ponto do territrio do

    Municpio de Meruoca, ao prvio exame e fiscalizao das condies de localizao

    concernentes segurana, ordem, aos costumes, tranquilidade pblica e outras

    exigncias da Legislao Municipal.

    A base de clculo e as alquotas so variadas, pois dependem do fato

    gerador e esto descritas no anexo III, IV, V, VI e VII no CTMM.

    3.5 Contribuies de Melhoria

    Inserida no Brasil na Constituio Federal de1946, a Carta Magna de 88

    no diferente das anteriores, firma a Contribuio de Melhoria como espcie

    tributria autnoma (art. 145, III), ao lado dos demais gneros tributrios.

    No CTN tem previso legal nos artigos 81 e 82:

    Art. 81 - A contribuio de melhoria cobrada pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies, instituda para fazer face ao custo de obras pblicas de que decorra valorizao imobiliria, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acrscimo de valor que da obra resultar para cada imvel beneficiado. Art. 82 - A lei relativa contribuio de melhoria observar os seguintes requisitos mnimos: I - publicao prvia dos seguintes elementos: a) memorial descritivo do projeto; b) oramento do custo da obra; c) determinao da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuio; d) delimitao da zona beneficiada; e) determinao do fator de absoro do benefcio da valorizao para toda a zona ou para cada uma das reas diferenciadas, nela contidas; II - fixao de prazo no inferior a 30 (trinta) dias, para impugnao, pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;

  • 29

    III - regulamentao do processo administrativo de instruo e julgamento da impugnao a que se refere o inciso anterior, sem prejuzo da sua apreciao judicial. 1 - A contribuio relativa a cada imvel ser determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alnea c, do inciso I, pelos imveis situados na zona beneficiada em funo dos respectivos fatores individuais de valorizao. 2 - Por ocasio do respectivo lanamento, cada contribuinte dever ser notificado do montante da contribuio, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integraram o respectivo clculo.

    No Cdigo Tributrio do Municpio de Meruoca, embora tenha sua

    previso no art. 4, II a Contribuio de Melhoria no regulada de nenhuma forma

    neste Cdigo, por tanto no pode ser cobrada em respeito aos princpios que regem

    o direito tributrio brasileiro, aqui apresentado.

    3.6 Preo Pblico

    Embora o Preo Pblico no ter previso na CF de 88 e no CTN de 66, o

    Cdigo Tributrio Municipal de Meruoca, traz essa espcie de tributo erradamente

    em seu texto, capitulados nos artigos132 ao 137.

    O fato gerador desse tributo so os servios municipais concedidos e

    compreendidos 132 do CTMM, que so: transportes coletivos; mercados,

    matadouros e entrepostos; remoo especial de lixo industrial, comercial, hospitalar

    e de terrenos baldios; cemitrios; alugueres de prdios municipais; apreenso e

    guarda de animais.

    Segundo, Jardim (2000, pg. 160):

    Preo pblico prestao exigida pelo Estado ou por quem lhe fizer as

    vezes, em regime de direito privado. Distingue-se nitidamente do tributo em

    uma srie de aspectos, sobretudo pelo regime contratual que lhe

    imanente, em contraposio ao regime jurdico de direito pblico,

    circundado de prerrogativas de autoridade, tpico do tributo, notadamente

    em virtude da compulsoriedade deste gravame, nos termos, bem de ver,

    explicitados no art. 3 do CTN.

    Para a instituio de preo pblico, o regime contratual (ou seja, no h

    lei em sentido formal em sua instituio) e no h compulsoriedade no seu

    pagamento, ou seja, no se paga pela mera disponibilidade (potencialidade) do

    servio.

    H, tambm, relativa flexibilidade na fixao dos preos pblicos, que no

    se sujeitam s regras tributrias e, sim, aos regramentos do direito privado e pblico,

  • 30

    tais como a Lei n 9.074, de 1995 de concesses e permisses de servio pblico,

    previsto no artigo 175 da CF/88.

  • 31

    4 METODOLOGIA DE PESQUISA

    Neste segmento apresenta-se a metodologia da pesquisa utilizada para a

    feitura deste estudo. Para Silva e Moura (2000, p.109): A finalidade da pesquisa

    no s a acumulao de fatos , mas a sua compreenso, o que se obtm

    desenvolvendo e lanando hipteses precisas, que se manifestam sob a forma de

    questes ou de enunciados.

    A pesquisa servir para mostrar o que deseja realmente provar com o

    desenvolvimento do estudo de acordo com o problema levantado. De acordo com

    Gil (1996, p. 19), pode-se definir pesquisa como:

    O procedimento racional e sistemtico que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que so propostos. A pesquisa requerida quando no se dispe de informao suficiente para responder ao problema, ou ento quando a informao disponvel se encontra em tal estado de desordem que no possa ser adequadamente relacionada ao problema. A pesquisa desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponveis e a utilizao cuidadosa de mtodos, tcnicas e outros procedimentos cientficos. Na realidade, a pesquisa desenvolve-se ao longo de um processo que envolve inmeras fases, desde a adequada formulao do problema at a satisfatria apresentao dos resultados.

    A produo do conhecimento cientfico, como ficou claro na definio

    acima, parte da problemtica de uma situao que investigada atravs da

    pesquisa; para esta investigao empregam-se metodologia e tcnicas cientficas e

    utilizam-se como pressupostos iniciais conhecimentos j existentes sobre a questo.

    A pesquisa tem diferentes objetivos. A pesquisa pura aquela realizada

    por questes de ordem intelectual; amplia o saber, estabelece princpios cientficos.

    A pesquisa aplicada realizada por questes imediatas, de cunho prtico;

    busca solues para problemas concretos.

    So elementos essenciais pesquisa: a dvida ou problema, mtodo

    cientfico e a resposta ou soluo.

    A pesquisa varia de acordo com a qualificao do investigador; o objetivo

    daqueles que se iniciam aprender a metodologia e as tcnicas, seguindo os

    passos dos pesquisadores profissionais. Neste caso, a pesquisa ser um resumo de

    assunto, diferente da pesquisa original elaborada pelo pesquisador profissional.

    Apesar de no se tratar de pesquisa original, a pesquisa resumo exige a utilizao

    dos mtodos cientficos empregados naquela.

    Quanto pesquisa original, caracteriza-se por apresentar resultados que

    so novas conquistas para a rea de conhecimento investigada.

    De acordo com Martins (2002, p. 37), a metodologia tem o objetivo de

    aperfeioamento dos procedimentos e critrios utilizados na pesquisa. Neste caso

  • 32

    cabe ao pesquisador escolher o mtodo mais adequado, para poder chegar a

    determinado ponto pretendido.

    4. 1 Municpio de Meruoca

    O Municpio de Meruoca localiza-se na zona fisiogrfica do Serto Centro-

    norte do Estado do Cear e faz divisa com Corea, Massap, Alcntaras e Sobral.

    Tem as seguintes coordenadas geogrficas 3 31 42 de latitude sul e 40

    19 53" de longitude W. Gr. Sua rea, de 275 km2 ou 208 km2, est distribuda em

    sede e distritos de Santo Antnio dos Fernandes, Santo Antnio dos Camilos,

    Palestina do Norte e So Francisco. H tambm inmeras localidades, algumas

    maiores e outras menores, que ainda no foram elevadas categoria de distrito,

    mas que so importantes para o crescimento do municpio.

    Toda a rea de Meruoca pertencia ao atual Municpio de Sobral. Sua

    origem remonta a construo da capela de Nossa Senhora da Conceio e na

    formao de misses religiosas que tinham o objetivo de catequizar os nativos

    Tapuios, da Nao dos Tarairiu (rerius), tambm chamados de ararius e outras tribos

    que vieram da Bahia. Eles se assentaram s margens do Rio Acara e foram

    expulsos posteriormente, fugindo para a Serra da Meruoca.

    O Decreto n 2.090, de 13 de novembro de 1885, criou o Municpio de

    Meruoca, com territrio desmembrado de Sobral e sua instalao ocorreu no dia 24

    de janeiro de 1887. O Municpio compunha-se, ento, dos distritos de Meruoca e de

    Floresta, e nos quadros de apurao do recenseamento geral de 1892 a populao

    do Municpio era de aproximadamente 12.171 habitantes.

    Em 1920, pela Lei n 1.794 de 9 de outubro, o Municpio foi extinto e restaurado pelo

    Decreto n 206 de 6 de junho de 1931, pertencente Comarca de Sobral. Foi mais

    uma vez suprimido pelo Decreto Estadual n 193, de 20 de maio de 1931, pertencia

    a Massap e foi incorporado a Sobral. Com o advento da Lei n 1.153, de 22 de

    novembro de 1951, o Municpio de Meruoca foi restaurado e a ele anexado o distrito

    de Alcntaras, desmembrando-se de Massap. A instalao ocorreu no dia 25 de

    maro de 1955, com posse dos vereadores e do prefeito, eleitos em 3 de outubro do

    ano anterior.

    O topnimo, de origem indgena, significa "casa das moscas": meru = mosca e oca =

    casa. Tudo porque na sua origem a regio e as ocas eram infestadas de moscas. Os

    dados estatsticos mostram que a populao de Meruoca permaneceu quase

    inalterada. Em 1950, 92,90% dos seus habitantes moravam na zona rural,

    sobrevivendo do setor primrio, a agropecuria. Na sede havia 803 moradores (363

    homens e 440 mulheres), que tinham uma igreja matriz e oito capelas para cultuar

    seu Deus e padroeiro.

  • 33

    Pelo reduzido crescimento da populao meruoquense, houve a

    implantao de alguns poucos engenhos e fbricas de farinha, cuja mo de obra

    utilizada era formada pelos negros escravos e pelos nativos. Acredita-se que o solo

    da Serra da Meruoca era rico e ideal para o cultivo de cana-de-acar e de

    mandioca. Essa pequena cidade, que em 1861 foi pesquisada, recebeu a chancela

    de "povoao pobre, de aspecto triste e miservel, situada numa baixa mida

    rodeada de morros altos. Consta a povoao de uma praa pequena e irregular e de

    duas ruas: a principal, torta e mal povoada de casas, quase todas de palha.

    Contamos em toda a povoao 18 casas telhadas, caiadas, ladrilhadas, pequenas e

    trreas..." Passado mais de um sculo possvel perceber algumas mudanas

    significativas, provocadas pelos vrios administradores e vigrios que passaram pelo

    Municpio deixando seu legado para a comuna meruoquense. Ainda h muito por se

    fazer, pois parte significativa da populao continua vivendo ainda em condies

    no ideais.

    Hoje Meruoca tem a populao de 13.693 habitantes, com uma rea de

    150 km e sua vegetao a caatinga.

    4.2 Tipologia de Pesquisa

    A tipologia da pesquisa mostra quais os tipos de pesquisa utilizados pelo

    pesquisador, para a elaborao do trabalho cientfico. De acordo com Marconi e

    Lakatos (1990, p. 19), os critrios para a classificao dos tipos de pesquisa

    variam, e a diviso obedece a interesses, condies, campos, metodologia,

    situaes, objetos de estudo etc. No entanto, verificou-se o neste estudo foram

    utilizados os seguintes tipos de pesquisa: bibliogrfica, documental, de campo e

    descritiva. Neste caso a abordagem qualitativa, pois se utiliza de dados colhidos

    em visitas, entrevistas e banco de dados da secretaria de finanas da prefeitura de

    Meruoca.

    Na pesquisa bibliogrfica, o primeiro passo a identificao das fontes

    que possam fornecer respostas ou esclarecimentos ao nosso problema. Procede-se,

    ento, coleta de material ou levantamento bibliogrfico que feito de vrias

    maneiras: atravs de buscas em catlogos de livros e outras publicaes; consulta a

    fichrios de bibliotecas; anlise de bibliografias citadas em livros e revistas tcnicas;

    consulta a internet e a especialista na rea.

    A pesquisa documental difere da bibliogrfica por possuir carter de

    coleta de dados de documentos escritos ou no, que so as fontes primrias, j o

    bibliogrfico tem carter secundrio, utilizando livros, revistas cientficas, teses,

    como explica Soares (2009, p. 03): documento uma fonte de dados, fixada

    materialmente e suscetvel de ser utilizada para consulta, estudo ou prova. Neste

    caso, utilizou-se no presente trabalho: leis, decretos, dados de sistemas fornecidos

    pelo setor de arrecadao do Municpio de Meruoca.

  • 34

    A pesquisa cientfica no se interessa por casos particulares; seu

    propsito consiste em estabelecer generalizaes. Para tal, nas pesquisas

    descritivas e experimentais so utilizadas, dentre outras, as tcnicas de observao

    de grupos de indivduos chamados de populao. Na maioria das vezes, apenas

    parte da populao observada, o que se chama de amostra. Rudio (2000) afirma

    que melhor trabalhar com a amostra do que com a populao, no s pela

    economia de recursos e tempo, mas tambm por ocorrer maior controle e preciso

    de dados. E explica:

    Amostra , portanto, uma parte da populao, selecionada de acordo com

    uma regra ou plano. O mais importante, ao selecion-la, seguir

    determinados procedimentos, que nos garantam ser ela representao

    adequada da populao, donde foi retirada, dando-nos assim confiana de

    generalizar para o universo o que nela foi observado. (RUDIO, 2000, p. 62)

    Este estudo se enquadra como pesquisa descritiva por que foram

    analisados dados relativos aos tributos do Municpio de Meruoca.

    A pesquisa de campo procede observao de fatos e fenmenos

    exatamente como ocorrem no real, coleta de dados referentes aos mesmos e,

    finalmente, anlise e interpretao desses dados, com base numa fundamentao

    terica consistente, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado. O

    presente estudo valeu-se da pesquisa de campo, que tem por objetivo coletar os

    dados necessrios para a anlise comparativa da arrecadao de tributos feita pela

    Prefeitura Municipal de Meruoca nos ultimos 03(trs) anos.

    4.3 Coleta de Dados

    A coleta de um mtodo utilizado pelo pesquisador para obter as informaes para

    o desenvolvimento de sua pesquisa, pode ser feita por diversas tcnicas tais como

    entrevistas, questionrios, observaes e grupos de foco. Oliveira (1997,p.182) diz

    que a coleta de dados trata-se de uma tarefa cansativa e ocupa, quase sempre

    mais tempo do se espera. Exige do pesquisador pacincia, perseverana e esforo

    pessoal, alm do cuidadoso registro dos dados e de um bom preparo anterior..

    A entrevista um dilogo preparado com objetivos definidos. uma tcnica que

    permite que se concretize uma relao estreita entre pessoas. A entrevista

    estruturada uma modalidade de comunicao entre o pesquisador que deseja

    colher informaes sobre determinado fato e a pessoa que detm a informao.

    uma comunicao bidirecional. Uma pessoa com perguntas preestabelecidas leva a

    outra a responder s perguntas.

    Utilizou-se nesse estudo a pesquisa de campo, realizando visitas ao setor de

    arrecadao do municpio de Meruoca, onde foi observado o processo de

  • 35

    arrecadao de tributos do municpio, comprovando que existe pouco pessoal para

    fiscalizar e fazer cumpri com os dispositivos contidos no Cdigo Tributrio Municipal

    de Meruoca.

    O presente estudo ainda valeu-se da entrevista, que foi realizada de aleatria na

    cidade de Meruoca, atravs de um questionrio criado, a fim de alcanar

    informaes com relao se a populao est pagando seus tributos em dia, quais

    tributos est pagando, se est satisfeito com a cobrana, se acompanha a prestao

    de contas do municpio e o desejo de cada contribuinte quanto a rea de aplicao

    dos recursos arrecadados.

  • 36

    5 ANLISE DOS TRIBUTOS ARRECADADOS NO MUNICPIO DE MERUOCA

    Esta seo visa apresentar de forma clara, quais os tributos arrecadados

    no Municpio de Meruoca, qual deles arrecadou mais no lapso temporal dos ltimos

    trs anos. O estudo realizado faz parte da pesquisa feita com os tributos recolhidos,

    visando mostrar quais deles possuem maior relevncia e a inadimplncia dos

    contribuintes.

    5.1 Imposto Municipais Cobrados em Meruoca

    Os tributos arrecadados so as principais fontes de captao de recursos

    Municpio de Meruoca, so eles IPTU, ISSQN, ITBI e TAXAS, onde esta receita

    destinada a manuteno de servios prestados e a iniciao de obras como

    contrapartida no municpio.

    Esses tributos so recolhidos na prpria prefeitura, atravs do setor de

    arrecadao com a emisso de um documento chamado de DAM (documento de

    arrecadao municipal), aps o recolhimento, estes documentos so registrados no

    sistema de arrecadao municipal (SAM), utilizado para melhorar o controle e

    facilitar a transparncia com relao ao volume arrecadado com seus habitantes.

    5.2 Anlise Comparativa dos ltimos 3 anos

    Com a pesquisa levantada dos ltimos trs anos de recolhimento dos

    tributos do Municpio de Meruoca, obtiveram-se os resultados:

    TRIBUTOS 2009 2010 2011

    IPTU 8.639,01 8.169,53 9.520,26

    ISSQN 220.723,4 492.319,3 391.928,5

    ITBI 4.670 13.812,1 26.007

    TAXA 16.933,26 18.391,16 19.576,33

    TOTAL 253.639,73 535.352,07 448.293,54

    INADIMP.IPTU 2674,1 2.659,97 12.61,43

    Quadro 1 Quantidade arrecadada de tributos dos ltimos 03 anos.

    Fonte: Prefeitura Municipal de Meruoca (2012).

    Com base no Quadro 1 foram feito as seguintes anlises:

  • 37

    O Grfico 1 mostra que a arrecadao do IPTU de 2011, aumentou com

    relao ao ano de 2009, diminuindo os inadimplentes deste tributo.

    0

    1000

    2000

    3000

    4000

    5000

    6000

    7000

    8000

    9000

    10000

    2009 2010 2011

    IPTU

    INADIMPLENTES

    76,37%

    23,63%

    67,45%

    32,55%

    86,76%

    13,24%

    0

    100000

    200000

    300000

    400000

    500000

    600000

    2009 2010 2011

    ISSQN

    INADIMPLENTES

    0%

    100%

    0%

    100%

    0%

    100%

    Grfico 1 volume de IPTU arrecadado e inadimplentes dos ltimos 03 anos

    Fonte: prefeitura Municipal de Sobral (2012)

    Grfico 2 volume de ISSQN arrecadado nos ltimos 03 anos

    Fonte: prefeitura Municipal de Sobral (2012)

  • 38

    Com base na Tabela 1 foram elaborados os Grficos 1, 2, 3 e 4

    mostrando suas arrecadaes. Nota-se que apenas no Grfico 1 a inadimplncia

    superior a 13% do imposto devido em Meruoca nos trs anos analisados, enquanto

    que os outros tributos a inadimplncia zero, pelo fato de ser cobrado de outra

    forma.

    A Tabela 1 mostra que as arrecadaes dos tributos aumentaram significativamente de 2009 para 2010 e 2011, nota-se tambm que a inadimplncia do IPTU segue caindo de 2009 at 2011, aumentando sua arrecadao.

    0

    5000

    10000

    15000

    20000

    25000

    30000

    2009 2010 2011

    ITBI

    INADIMPLENTES

    100%

    100%

    0% 0% 0%

    0

    5000

    10000

    15000

    20000

    25000

    2009 2010 2011

    TAXA

    INADIMPLENTES

    0%

    100%

    0%

    100%

    0%

    100%

    100%

    Grfico 3 volume de ITBI arrecadado nos ltimos 03 anos Fonte: prefeitura Municipal de Sobral (2012)

    Grfico 4 volume de TAXAS arrecadado nos ltimos 03 anos

    Fonte: prefeitura Municipal de Sobral (2012)

  • 39

    Conforme o grfico 1, entre os tributos recolhidos pela prefeitura de

    Meruoca, o ISSQN se apresenta nos trs anos analisados como sendo a principal

    fonte de arrecadao em relao aos demais, arrecadando em: 2009,

    87,02%(oitenta e sete vrgula zero dois por cento); em 2010, 91,96%(noventa e um

    vrgula noventa e seis por cento); em 2011, 87, 43%(oitenta e sete vrgula quarenta

    e trs por cento), ento conclui-se que ISSQN o tributo mais arrecadado estando

    sempre acima de 85%(oitenta e cinco por cento). Sendo o ISSQN o tributo de maior

    arrecadao, em contrapartida o ITBI o que menos arrecada, embora venha

    aumentando sua arrecadao. No comparativo realizado nos anos 2009, 2010 e

    2011 conforme o Grfico 5 e a Tabela 1. Com relao a arrecadao as Taxas

    aumentam uma leve porcentagem nos anos analisados. Em segundo lugar vm as

    Taxas, em seguida o ITBI ltimo no ranking o IPTU com pouco mais de 7% (sete

    por cento) do total dos tributos arrecadados nos anos analisados.

    5.3 Satisfao dos cidados com a contraprestao

    Para dar base ao estudo, foi realizada uma pesquisa com vinte e um cidados

    meruoquenses, onde 12 (doze) dos entrevistados eram do sexo feminino e 09 (nove)

    do sexo masculino; as idades variando de 30 (trinta) a 70 (setenta) anos; ramo de

    0

    100000

    200000

    300000

    400000

    500000

    600000

    2009 2010 2011

    IPTU

    ISSQN

    ITBI

    TAXA

    INADIMPLNCIA

    3,4%

    87,02%

    1,8

    4%

    6,69% 1,05% 1,52%

    91,96%

    2,5

    8%

    3,43% 0,5%

    2,12%

    87,43%

    5,8% 4,37%

    0,28%

    Grfico 5 Volume de impostos arrecadados e inadimplncia dos contribuintes. Fonte: Prefeitura Municipal de Meruoca (2012) adaptado pelo autor.

  • 40

    atividade como: empresarial, pblica, privada e aposentado, com grau de instruo

    variando de ensino fundamental a ps-graduao.

    Com o intuito de conhecer a opinio do povo meruoquense com relao

    aos tributos municipais cobrados. Foi elaborado um questionrio para a populao

    de Meruoca, obtendo os resultados apresentados abaixo:

    QUESTO 01 Voc paga seus tributos em dia?

    Observou-se no Grfico 6 que 90,48%(noventa vrgula quarenta e oito por

    cento) dos contribuinte entrevistados pagam seus tributos em dia, e 9,52%(nove

    vrgula cinquenta e dois por cento) no cumprem com suas obrigaes tributrias

    municipais.

    QUESTO 02 Qual ou quais os tributos municipais de Meruoca voc paga?

    SIM

    NAO

    ISSQN

    ITBI

    IPTU

    TAXA

    36,4%

    Grfico 6 Pagamento de tributos Fonte: elaborao prpria

    Grfico 7 Tributos pagos pelo contribuinte Fonte: elaborao prpria

  • 41

    O grfico 7 informa que 60,6%(sessenta vrgula seis por cento) da

    populao entrevistada pagam IPTU, 34,4%(trinta e quatro vrgula quatro por cento)

    pagam taxas, em seguida com 3% (trs por cento) pagam o ISSQN.

    QUESTO 03 Voc est de acordo com a cobrana desses tributos?

    O grfico 8 consiste em mostrar o grau de satisfao dos cidados

    meruoquenses em relao a quantidade de tributos cobrados, revelando que

    60%(sessenta por cento) dos cidados entrevistados esto insatisfeitos, enquanto

    que 40% (quarenta por cento) esto de acordo com a quantidade de tributos

    cobrados.

    QUESTO 04 Voc acompanha a prestao de contas do municpio com seus

    habitantes?

    No Grfico 6 mostra que 90,48% ( noventa vrgula quarenta e oito por

    cento) pagam seus impostos em dia, ento se for comparado com o Grfico 9 que

    aponta 30% ( trinta por cento) acompanham a prestao de contas com seus

    SIM

    NO

    40% 60%

    SIM

    NO

    30%

    70%

    Grfico 8 Satisfao do contribuinte quanto

    quantidade de tributos municipais cobrados. Fonte: elaborao prpria

    Grfico 9 - Acompanhamento dos contribuintes

    com a prestao de contas do municpio. Fonte: elaborao prpria

  • 42

    contribuintes, ento mais de 60% (sessenta por cento) dos contribuintes

    meruoquenses entrevistados, no sabem onde est sendo gasto seu dinheiro pago

    atravs dos tributos municipais.

    QUESTO 5 Em sua opinio, os recursos arrecadados no municpio atravs dos

    tributos so aplicados de forma satisfatria em prol de seus habitantes?

    No Grfico 10, mostra em 75% (setenta e cinco por cento) a insatisfao

    dos contribuintes entrevistados quanto contraprestao do municpio com seus

    habitantes. Nessa anlise nota-se que no grfico 9 a porcentagem que no

    acompanha a prestao de contas do municpio s perde em 5% (cinco por cento)

    para a porcentagem que informam no estarem satisfeitos com a contraprestao do

    municpio de Meruoca com seus contribuintes, ento grande parte dos que no

    acompanham a prestao de contas do municpio se dizem insatisfeitos com o

    investimento do dinheiro arrecadado.

    QUESTO 6 Em sua opinio, onde deveriam ser aplicados os recursos

    arrecadados no municpio?

    SIM

    NO

    25%

    75%

    CONST PRAAS

    SADE

    EDUCAO

    LIMPEZA

    SEGURANA

    TURISMO

    47,5%

    35%

    12,5%

    5%

    Grfico 10 Aplicao dos recursos de forma

    satisfatria ou no. Fonte: elaborao prpria

    Grfico 11 Aplicao dos recursos na rea desejada. Fonte: elaborao prpria

  • 43

    No Grfico 11 mostra a rea em que os entrevistados desejam que sejam

    investidos os recursos arrecadados no municpio. Em primeiro lugar no ranking est

    sade com 47,5% (quarenta e sete vrgula cinco por cento) querem que os

    recursos sejam aplicados na sade pblica do municpio. Em segundo lugar vem a

    segurana com 35% (trinta e cinco por cento), em terceiro o incentivo ao turismo

    com 12,5% (doze vrgula cinco por cento), em quarto a limpeza pblica co 5% (cinco

    por cento) e construo junto com educao no foram votados.

  • 44

    6 CONCLUSO

    Os tributos so de grande importncia para o desenvolvimento de um

    povo, pois atravs dos tributos o Estado adquire receita para custear as despesas

    da mquina pblica e realizar investimentos na parte da populao menos

    favorecida.

    Com o estudo realizado, conclui-se que os tributos municipais cobrados

    no Municpio de Meruoca so o IPTU, ISSQN, ITBI e as TAXAS. Devido a esses

    tributos cobrados que o gestor do municpio pode manter os servios pblicos.

    Viabilizando com isso os objetivos desta anlise que tratam a busca dos tributos

    previstos no Cdigo Tributrio do Municpio de Meruoca (CTMM), os cobrados e a

    satisfao dos contribuintes quanto contraprestao do municpio.

    Constatou-se na anlise feita do recolhimento dos tributos durante os

    anos de 2009, 2010, 2011 na gesto do atual prefeito de Meruoca Francisco Antonio

    Fonteles, que o ISSQN est sendo o tributo que mais contribui para receita do

    municpio.

    Percebeu-se que embora a arrecadao dos tributos venha aumentando

    e a de inadimplncia diminudo de forma gradativa no municpio de Meruoca, a cada

    ano com base na anlise realizada. V-se tambm que a falta de fiscalizao

    contribui para uma arrecadao inferior ao que se tinha que arrecadar.

    Na pesquisa de campo feita atravs de um questionrio contatou-se que

    90,48% (noventa vrgula quarenta e oito por cento) pagam seus tributos em dia,

    60,6% pagam IPTU, 34,4% pagam Taxas e 3% pagam ISSQN. Dos que pagam

    tributos 60% (sessenta por cento) no concordam com a cobrana desses tributos,

    70% (setenta por cento) no acompanham a prestao de contas do municpio com

    os contribuintes, 75% (setenta e cinco por cento) no esto satisfeitas com a contra

    prestao do municpio e com relao opinio dos contribuintes quanto aplicao

    dos tributos: 47,5% (quarenta e sete vrgula cinco por cento) querem a arrecadao

    investida na sade; 35% (trinta e cinco por cento) na segurana; 12,5% (doze vrgula

    cinco por cento) no turismo e 5% na limpeza das ruas.

    Conclui-se que os tributos de uma forma geral so de suma importncia

    para o desenvolvimento do pas, pois eles so a principal fonte de arrecadao para

    todos os entes da federao, devendo, pois ser cobrado fiscalizado, pois sua

    sonegao caracteriza-se com crime, alm de ser a forma de tirar um pouco de

    quem tem e investi onde precisa.

  • 45

    REFERNCIAS

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023: Informao e documentao: refernciaselaborao. Rio de Janeiro, 2002a. ______. NBR 10520: Informao e documentao: citaes em documentosapresentao. Rio de Janeiro, 2002b.

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  • 46

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    RUDIO, F. V. Introduo ao projeto de pesquisa cientfica. 28. ed. Petrpolis:

    Vozes, 2000.

    VEIGA, Lintney Nazareno Da. A Importncia Dos Princpios Jurdicos Para O Direito Tributrio. So Paulo: 5.Ma.2009. Disponvel em:

    . Acesso em 02. Mar.2012.

  • 47

    APNDICE A Formulrio de Coleta de Dados da Pesquisa de Campo

    Este questionrio tem a finalidade de obter dados para elaborao do TCC 1 do

    Curso de Cincias Contbeis da Universidade Estadual Vale do Acara, que tema o

    tema: Arrecadao dos Tributos Municipais de Meruoca e sua Aplicao.

    I DADOS DO ENTREVISTADO

    Sexo: ( )Masculino ( ) Feminino

    Idade: ( ) 20 a 30 anos ( ) 30 a 40 anos ( ) acima de 50 anos

    Profisso: ( ) na rea pblica ( ) na rea privada

    ( )autnomo ( ) aposentado

    Grau de instruo: ( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Mdio

    ( ) Graduando ou Graduado ( ) Ps Graduado ( ) outros

    II - PESQUISA

    1. Voc paga seus impostos em dia?

    ( ) sim ( ) no

    2. Qual ou quais os Tributos Municipais de Meruoca voc paga?

    ( )ISSQN ( )ITBI ( ) IPTU ( ) TAXA

    3. Voc est de acordo com a cobrana desses tributos?

    ( ) sim ( ) no

    4. Voc acompanha a prestao de contas do Municpio de Meruoca com seus habitantes?

    ( )sim ( ) no

    5. Os recursos arrecadados no Municpio, atravs dos tributos so aplicados de forma

    satisfatria em prol de seus habitantes?

    ( ) sim ( ) no

    6. Em sua opinio, onde deveria ser aplicados os recursos errecadados no municpio de

    Meruoca?

    ( )construo de praas ( ) incentivo ao turismo ( ) melhorar a educao

    ( ) melhorar sade ( ) limpeza nas ruas ( ) segurana

    Obrigado pela contribuio!

    Ednaldo de Melo Nascimento

  • 48

    Anexo A Fonte de informaes sobre os tributos arrecadados no ano de

    2009, fornecida pela Prefeitura Municipal de Meruoca.

    CEAR

    GOVERNO MUNICIPAL DE MERUOCA MOVIMENTOS DE ARRECADAO

    PREFEITURA MUNICIPAL DE MERUOCA Exerccio de 2009 - conta 1112.02.00.00.00 Pgina : 0001

    CLASSIF. CONTRIBUINTE N TALO CD.FINANCEIRO Av/Ref VALOR

    1112.02.00.00.00 IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL TERRITORIAL URBANA

    SUB TOTAL______R$ 8.639,01

    TOTAL GERAL DE ARRECADAO__R$ 8.639,01

    CEAR

    GOVERNO MUNICIPAL DE MERUOCA MOVIMENTOS DE ARRECADAO

    PREFEITURA MUNICIPAL DE MERUOCA Exerccio de 2009 - conta 1113.05.00.00.00 Pgina : 0001

    CLASSIF. CONTRIBUINTE N TALO CD.FINANCEIRO Av/Ref VALOR

    1113.05.00.00.00 IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA

    SUB TOTAL______R$ 220.723,36

    TOTAL GERAL DE ARRECADAO__R$ 220.723,36

    CEAR

    GOVERNO MUNICIPAL DE MERUOCA MOVIMENTOS DE ARRECADAO

    PREFEITURA MUNICIPAL DE MERUOCA Exerccio de 2009 - conta 1112.08.00.00.00 Pgina : 0001

    CLASSIF. CONTRIBUINTE N TALO CD.FINANCEIRO Av/Ref VALOR

    1112.08.00.00.00 IMPOSTO SOBRE TRANSMISSO DE BENS IMVEIS - ITBI

    SUB TOTAL______R$ 4.670,00

    TOTAL GERAL DE ARRECADAO__R$ 4.670,00

    CEAR

    GOVERNO MUNICIPAL DE MERUOCA MOVIMENTOS DE ARRECADAO

    PREFEITURA MUNICIPAL DE MERUOCA Exerccio de 2009 - conta 1121.99.00.00.00 Pgina : 0001

    CLASSIF. CONTRIBUINTE N TALO CD.FINANCEIRO Av/Ref VALOR

    1121.99.00.00.00 TAXAS PELO EXERCCIO DO PODER DE POLICIA

    SUB TOTAL______R$ 16.933,26

    TOTAL GERAL DE ARRECADAO__R$ 16.933,26

  • 49

    CEAR

    GOVERNO MUNICIPAL DE MERUOCA MOVIMENTOS DE ARRECADAO

    PREFEITURA MUNICIPAL DE MERUOCA Exerccio de 2009 - conta 1931.11.00.00.00 Pgina : 0001

    CLASSIF. CONTRIBUINTE N TALO CD.FINANCEIRO Av/Ref VALOR

    1931.11.00.00.00 DVIDA ATIVA DO I.P.T.U.

    SUB TOTAL______R$ 2.674,10

    TOTAL GERAL DE ARRECADAO__R$ 2.674,10

  • 50

    Anexo B Fonte de informaes sobre os tributos arrecadados no ano de

    2010, fornecida pela Prefeitura Municipal de Meruoca.

    CEAR

    GOVERNO MUNICIPAL DE MERUOCA MOVIMENTOS DE ARRECADAO

    PREFEITURA MUNICIPAL DE MERUOCA Exerccio de 2010 - conta 1112.02.00.00.00 Pgina : 0001

    CLASSIF. CONTRIBUINTE N TALO CD.FINANCEIRO Av/Ref VALOR

    1112.02.00.00.00 IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL TERRITORIAL URBANA

    SUB TOTAL______R$ 8.169,53

    TOTAL GERAL DE ARRECADAO__R$ 8.169,53

    CEAR

    GOVERNO MUNICIPAL DE MERUOCA MOVIMENTOS DE ARRECADAO

    PREFEITURA MUNICIPAL DE MERUOCA Exerccio de 2010 - conta 1113.05.00.00.00 Pgina : 0001

    CLASSIF. CONTRIBUINTE N TALO CD.FINANCEIRO Av/Ref VALOR

    1113.05.00.00.00 IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA

    SUB TOTAL______R$ 492.319,31

    TOTAL GERAL DE ARRECADAO__R$ 492.319,31

    CEAR

    GOVERNO MUNICIPAL DE MERUOCA MOVIMENTOS DE ARRECADAO