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Relações interpessoais Este trabalho foi-nos proposto no âmbito da disciplina de psicologia, em que iremos tratar vários conceitos, dos quais são: os processos de cognição social, impressões, expectativas, atitudes e representações sociais. Relações interpessoais, são as relações entre os adultos. Na base destas relações temos a cognição social, onde são referidos os processos que estão na base da maneira como encaramos os outros e nos próprios. Nos processos de cognição podemos também referir as impressões que consistem no processo de integração de uma pessoa numa categoria, a partir dos dados que obtemos num primeiro contacto ou das informações que nos são fornecidas por outros. As impressões são imagens ou ideias formadas a partir de algumas características decorrentes do primeiro encontro, estas são facilitadoras da relação interpessoal, pois dão segurança e favorecem a comunicação. As impressões constroem-se essencialmente a partir das nossas interpretações da realidade, tendo por base valores, crenças e conjunto de indícios relativos ao outro que conhecemos. Podemos definir expectativas como modos de prevermos as atitudes e comportamentos das outras pessoas, estas vão adaptar o comportamento durante a infância, particularmente, porque as crianças aprendem por observação. No nosso dia a dia a linguagem que utilizamos faz corresponder o conceito de atitude e o conceito de comportamento. Contudo, o termo atitude tem outro significado. Podemos, então, definir atitude como uma tendência para responder a um objecto social do modo favorável ou desfavorável, por exemplo uma pessoa, um grupo ou um acontecimento. Assim, a atitude não é um comportamento mas sim uma predisposição estável para uma pessoa se comportar de uma determinada maneira, uma tomada de posição previamente intelectualizada face a um objecto social. Construímos ao longo da vida, em especial na infância e na adolescência, as atitudes que envolvem diferentes componentes interligadas. Nas atitudes podemos distinguir três componentes: cognitiva, afectiva e comportamental. Assim, podemos dizer que a partir de uma convicção ou informação, a que se atribui um sentimento ou emoção envolvemos um conjunto de comportamentos. As atitudes formam-se no processo de socialização onde os principais agentes são a família, a escola e os meios de comunicação social. É através da observação, da identificação e da imitação dos modelos que se aprendem e formam as atitudes. Este processo de aprendizagem é mais intenso na infância e na adolescência, mas decorre ao longo da vida. Apesar da estabilidade das atitudes estas podem mudar: o processo de modificação de atitudes é semelhante ao longo da sua formação. A propaganda visa precisamente essas mudanças. A dissonância cognitiva ocorre quando uma pessoa sustenta duas atitudes que se contradizem e é geradora de sentimentos de angústia, inquietação e desconforto. Assim esta também pode ocorrer

Relações Interpessoais

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Relações interpessoais

Este trabalho foi-nos proposto no âmbito da disciplina de psicologia, em que iremos tratar vários conceitos, dos quais são: os processos de cognição social, impressões, expectativas, atitudes e representações sociais.Relações interpessoais, são as relações entre os adultos. Na base destas relações temos a cognição social, onde são referidos os processos que estão na base da maneira como encaramos os outros e nos próprios.Nos processos de cognição podemos também referir as impressões que consistem no processo de integração de uma pessoa numa categoria, a partir dos dados que obtemos num primeiro contacto ou das informações que nos são fornecidas por outros.As impressões são imagens ou ideias formadas a partir de algumas características decorrentes do primeiro encontro, estas são facilitadoras da relação interpessoal, pois dão segurança e favorecem a comunicação. As impressões constroem-se essencialmente a partir das nossas interpretações da realidade, tendo por base valores, crenças e conjunto de indícios relativos ao outro que conhecemos.Podemos definir expectativas como modos de prevermos as atitudes e comportamentos das outras pessoas, estas vão adaptar o comportamento durante a infância, particularmente, porque as crianças aprendem por observação. No nosso dia a dia a linguagem que utilizamos faz corresponder o conceito de atitude e o conceito de comportamento. Contudo, o termo atitude tem outro significado. Podemos, então, definir atitude como uma tendência para responder a um objecto social do modo favorável ou desfavorável, por exemplo uma pessoa, um grupo ou um acontecimento. Assim, a atitude não é um comportamento mas sim uma predisposição estável para uma pessoa se comportar de uma determinada maneira, uma tomada de posição previamente intelectualizada face a um objecto social. Construímos ao longo da vida, em especial na infância e na adolescência, as atitudes que envolvem diferentes componentes interligadas. Nas atitudes podemos distinguir três componentes: cognitiva, afectiva e comportamental. Assim, podemos dizer que a partir de uma convicção ou informação, a que se atribui um sentimento ou emoção envolvemos um conjunto de comportamentos. As atitudes formam-se no processo de socialização onde os principais agentes são a família, a escola e os meios de comunicação social. É através da observação, da identificação e da imitação dos modelos que se aprendem e formam as atitudes. Este processo de aprendizagem é mais intenso na infância e na adolescência, mas decorre ao longo da vida. Apesar da estabilidade das atitudes estas podem mudar: o processo de modificação de atitudes é semelhante ao longo da sua formação. A propaganda visa precisamente essas mudanças. A dissonância cognitiva ocorre quando uma pessoa sustenta duas atitudes que se contradizem e é geradora de sentimentos de angústia, inquietação e desconforto. Assim esta também pode ocorrer quando o nosso comportamento não está de acordo com a atitude relacionada. Esta seria uma das razões que explicariam a mudança de atitudes.As representações sociais, crenças e ideias que são aceitem por uma dada sociedade ou por grupos sociais. É um saber partilhado, produto das interacções sociais, que funciona como regulador do comportamento. Frequentemente as representações são associadas ao conhecimento de senso comum que são características de um a determinada época, sociedade e cultura. É através do conjunto de representações sociais partilhadas que os membros de um grupo se entendem e comunicam entre si. Estas têm origem em dois processos: objectivação (processo em que há uma selecção dos elementos de informação disponíveis e em que os elementos abstractos se objectivam em imagens concretas. Corresponde a um processo de simplificação) e ancoragem (processo em que se dá a assimilação das imagens criadas pela objectivação). De entre as várias funções das representações podem destacar-se: funções de saber, de orientação, função identitária e função de justificação.

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As representações permitem que as pessoas orientem as suas acções no mundo físico e social em que estão inseridas, permitindo-lhes que se adaptem de modo rápido e adequado.

Trabalho realizado:

CátiaJoana

RenatoDavidAndré