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Ano I Nº 6 Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 2011 Porto Sul muda de lugar e ferrovia marcha para o Oeste Para fugir de questões ambientais, o governador Jaques Wagner mudou a localiza- ção do Porto Sul e a marcha para o Oeste da ferrovia monta acampamentos. Entre Ilhéus e Caetité, mil trabalhadores preparam a estrutura para o início das obras. INDÚSTRIA OPER˘RIOS trabalham na construção de cidade-dormitório em trecho da Ferrovia Oeste-Leste entre Ilhéus e Caetité PORTO Tiragem desta edição 5.000 exemplares Notícias de Luís Eduardo quando elas acontecem estão no site DiariodoOeste.com.br Humberto Santa Cruz cria novo distrito industrial Salvador quer o algodão do Oeste Fieb fará centro integrado na Cidade CRESCIMENTO Ibama retira embargo de aeroporto LUÍS EDUARDO Oeste A C I D A D E E M R E V I S T A SEMANAL Preço do exemplar em banca R$ 1,00 Leia as colunas de Sebastião Nery, Luciano Demetrrius, Tizziana Oliveira e Rafael Dias Programação da Semana Santa e mensa- gem de Páscoa do padre Eraldo Bispo da Silva DANIEL SENNA - AGECOM/BA

Oeste Semanal - Edição 06

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Ano I Nº 6 Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 2011❑ ❑

Porto Sul muda delugar e ferroviamarcha para o Oeste

Para fugir de questões ambientais, o governador Jaques Wagner mudou a localiza-ção do Por to Sul e a marcha para o Oeste da ferrovia monta acampamentos. EntreIlhéus e Caetité, mil trabalhadores preparam a estrutura para o início das obras.

I N D Ú S T R I A

OPER˘RIOS trabalham na construção de cidade-dormitório em trecho da Ferrovia Oeste-Leste entre Ilhéus e Caetité

P O R T O

T i r a g e m d e s t a e d i ç ã o

5 .000e x e m p l a r e s

Notícias de Luís Eduardo quando elas acontecem estão no site DiariodoOeste.com.br

Humberto SantaCruz cria novodistrito industrial

Salvador quer oalgodão do Oeste

Fieb fará centrointegrado na Cidade

C R E S C I M E N T O

Ibama retiraembargo deaeroporto

L U Í S E D U A R D O

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço doexemplar em bancaR$ 1,00

❏ Leia as colu nas de Sebastião Nery, LucianoDemetrrius, TizzianaOliveira e Rafael Dias

❏ Programação daSemana Santa e men sa -gem de Páscoa do padreEraldo Bispo da Silva

DANIEL SENNA - AGECOM/BA

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 20112 I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, Elson Liper,Luciano Demetrius Leite, Rafael Dias, Sebastião Nery,Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo (fotó gra fo e dia gra -ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro je to grá fi co)

PUBLI CI DA DE

Murilo Carvalho (con ta to)

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOGráfica F. CâmaraCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*5 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tir das

2h30 dos sába dos e quan do do iní cio da dis tri bui çãodas edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 – JardimParaíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tir das 7 horasda manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

Porto: Jaques livra-se do prin ci pal incô mo doA o mudar o local do Complexo Porto Sul das pro xi mi da des da Lagoa Encantada

(entre Ihéus e Itacaré) para a loca li da de de Aritaguá (mar gem esquer da da BA-001,sen ti do Ilhéus-Itacaré, cinco qui lô me tros dis tan te da pri mei ra loza li za ção), o gover -

na dor Jaques Wagner livrou-se do mais influen te opo si tor do pro je to, as OrganizaçõesGlobo.

Perto da lagoa, Área de Proteção Ambiental (APA), os Marinho têm casa de vera neio eduas repor ta gens con tra o porto nas pro xi mi da des foram ao ar no Jornal Nacional no anopassado. As linhas trans por ta do ras de miné rio e de outras car gas pas sa riam a cerca de umqui lô me tro da residência. 

As repor ta gens retra ta ram movi men to de orga ni za ções não-governamentais con tra a ins -ta la ção do porto em Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reco nhe ci da pela Unesco(Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que afe ta ria áreasde pre ser va ção per ma nen te, com reci fes de corais, man gue zais, dunas e restingas.

A mudan ça do local do com ple xo por tuá rio não deve acal mar os ambien ta lis tas por que ofinal da linha da FerroviaOeste-Leste cor ta rá amesma Mata Atlântica dotra je to anterior. Mas asOngs cer ta men te não con -ta rão mais com espa ço noJornal Nacional.

No caso da fer ro via, tra -mi ta na Justiça Federalação civil públi ca, movi dapelo Ministério PúblicoFederal do Tocantins,ques tio nan do o licen cia -men to pré vio con ce di dopelo Ibama.  Os tri bu naisfede rais têm, sis te ma ti ca -men te, der ru ba do açõessemelhantes.

Resumindo: a Bahiaterá novo porto e aFerrovia Oeste-Leste.

reci fes de corais e da bio di ver si da de”.Cunha ainda aler ta para a com ple xi da de

dos estu dos a serem realizados. “Novos estu -dos deve rão ser rea li za dos, incluin do minu -cio sa ava lia ção do impac to que a ope ra çãofer ro viá ria cau sa rá à Mata Atlântica. Até omomen to, os pro ble mas liga dos à infraes -tru tu ra da Fiol (pátio de trens, sis te ma derecep ção de vagões e de des car ga dosvagões) e à dis per são de pó de miné riotrans por ta do em vagões aber tos não foramade qua da men te ana li sa dos, nem nos estu -dos ambien tais, con du zi dos pela Valec, nemnos do Porto”, diz.

O pai da fer ro via

A Ferrovia Oeste-Leste está des car ri lhan -do de tan tos pais. Até depu ta do e depu ta dada região Oeste, em pri mei ro man da to esta -dual, e estrean tes fede rais ten tam se pas sarpor auto res do projeto. Pensam que seuselei to res são bestas.

Ainda em 1950, quan do nem os pais dosdepu ta dos deviam ter nas ci do, um engen -hei ro visio ná rio, que se tor na ria depu ta dopela Bahia por qua tro man da tos (1970-1986), apre sen tou a ideia da ferrovia.

Seu pro je to era mais auda cio so: a estra dade ferro cor ta ria a Bahia e, futu ra men te,segui ria em fren te até o Pacífico. Vasco Neto,este o nome do pai da Ferrovia Oeste-Leste.

Segundo o então enge nhei ro, a “obra seriade fun da men tal impor tân cia para a dina mi -za ção da eco no mia baia na e, prin ci pal men -te, para a inte gra ção entre a região Oeste e olito ral do esta do”.

“Vasco era um apai xo na do por trens deferro, sobre tu do pela influên cia dos pais, queeram fer ro viá rios em Minas Gerais. Destapai xão sur giu a Ferrovia Oeste-Leste”, tes te -mu nha o sena dor Walter Pinheiro (PT).

Professor emé ri to da UniversidadeFederal da Bahia, Vasco Neto mor reu em 1ºde outu bro do ano pas sa do, aos 94 anos. Seufale ci men to ocor re u no mesmo dia em quefoi anun cia do o resul ta do da lici ta ção dospri mei ros qua tro lotes da Oeste-Leste. 

O sena dor Walter Pinheiro quer home na -gear o pro fes sor visio ná rio dando à fer ro viao seu nome – merecidamente. 

E assim se deu

Ferrovias não nas cem de vés pe ra, comoten tam ven der depu ta dos e deputadas. Aideia do enge nhei ro Vasco Neto dor mi toupor quase 60 anos nos gabi ne tes do Rio deJaneiro e de Brasília. Muitos gover nos rodo -viá rios pas sa ram por ela, até que o pre si den -te Luiz Inácio Lula da Silva, pres sio na dopelos gar ga los do sis te ma de trans por te bra -si lei ro, a tirou da gave ta e a trans for mou emrea li da de, incluindo-a no Programa deAceleração do Crescimento (PAC).

Salvador con tra a Coelba

O pre fei to de Salvador, João HenriqueCarneiro, entrou com repre sen ta ção naPromotoria de Justiça de Defesa do

Consumidor do Ministério Público Estadualcon tes tan do o aumen to de 11,96% nas tari -fas da Coelba, já auto ri za do pela AgênciaNacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Não enten de mos como pode haver umaumen to que é o dobro da inflação. O bomsenso manda ser menor”, diz o pre fei to emnotí cia publi ca da pelo jor nal A Tarde.

O pre fei to tam bém cri ti cou a empre sapelos cons tan tes apa gões em Salvador e aacusa de não haver inves ti do o sufi cien tepara acom pa nhar a deman da de energia.

Enquanto isso, aqui no Oeste, a Coelbareina impu ne – e lucrou muito –, sem serinco mo da da por prefeitos.

Frete repe te 2010

Se a Petrobras não aumen tar o preço dodie sel, o custo do frete no trans por te dasafra para os por tos de Aratu e de Santosdeve repe tir os valo res do ano pas sa do,segun do ava lia ção de Daniel Cesar Carvalho,da Olcatrans, trans por ta do ra de LuísEduardo Magalhães.

Hoje, ofrete/moto ris ta desoja para o porto deAratu está entre R$95,00 e R$ 100 edeve che gar a R$110,00 a tone la da nopico do trans por teda safra. O trans -por te de algo dãopara Santos situa-sehoje em R$ 130,00 edeve atin gir R$180,00 a tone la dano pico da safra,segun do ava liaDaniel. 

Esse cená rio muda rá se o Governo rea jus -tar os pre ços dos combustíveis. “O pre si den -te da Petrobras disse na China que, se o bar -ril de petró leo con ti nuar acima de US$100,00 – hoje beira os US$ 125,00 –, oaumen to virá”, res sal tou Daniel.

A pirotecnia de Minc

O Ibama finalmente corriguiu a pirotec-nia do ministro do Meio Ambiente noGoverno Lula, Carlos Minc.

Em 2008, o então ministro esteve naregião, com a chamada Operação Veredas.Sobrevoando a área onde estava sendo cons-truído o aeroporto de Luís EduardoMagalhães, viu desmatamento onde haviacapim. Mandou embargar a obra.

Como o pessoal responsável peloempreendimento não levou a sério a ordemdo sr. Minc, novo embargo foi imposto noano passado e desde então o serviço estavaparalisado.

Agora, o instituto deixa que a obra prossi-ga e diz que o embargo de março de 2010 foifeito em decorrência de denúncia. Faltou oIbama dizer quem foi o autor da denúncia,certamnente pessoa bem conhecida naCidade.

DANIEL CAR VA LHO

Quem é quem

O Complexo Portuário Sul rece be rá a pro -du ção agrí co la de expor ta ção da Bahia e doTocantins, prin ci pal men te pela FerroviaOeste-Leste, mas ser vi rá espe cial men te àBahia Mineração (Bamin), que pre ten deexpor tar em torno de 20 milhões de tone la -das anuais de miné rio de ferro das jazi das doComplexo Minerário Pedra de Ferro, naregião de Caetité.

Porto Sul é pro je to da Bamin, com par ti ci -pa ção dos gover nos fede ral e estadual. Amine ra do ra é con tro la da pela EurasianNatural Resources Corporation (ENRC), doCazaquistão, e pela Zamin Ferrous, do india -no Pramod Agarwal.

Rede Sul pede estu dos

A exclu são defi ni ti va da Ponta da Tulha,em Ilhéus, como local para ins ta la ção doComplexo Intermodal Porto Sul, foi rece bi -da de forma posi ti va pela Rede Sul da BahiaJusto e Sustentável e pela Coalizão de Ongsnacio nais e estran gei ras que a apóia. Em

nota dis tri buí da por sua asses so ria deimpren sa, a Rede Sul da Bahia diz que “adeci são do Governo da Bahia com esta ati tu -de reco nhe ce a rele vân cia socioam bien tal daPonta da Tulha, apon ta da por vários estu doscien tí fi cos, e acata o pare cer do Ibama pelabusca de uma opção loca cio nal”.

A Rede Sul da Bahia defen de a rea li za çãode estu dos que ava liem os impac tos ambien -tais no novo local do porto, em Aritaguá.

Para Renato Cunha, coor de na dor exe cu ti -vo do Grupo Ambientalista da Bahia(Gambá) e coor de na dor da Rede Sul, amudan ça de loca li da de deve ser ana li sa dacom cau te la, uma vez que altera-se ape nastre cho 5 km do local cogi ta do ante rior men te(mais pró xi mo, inclu si ve, da área urba na deIlhéus). “Apesar de o gover no reco nhe cer aneces si da de de mudan ça do pro je to, con for -me reco men da ção do Ibama e dos espe cia lis -tas que estu da ram a área, deve-se con si de rara exten são dos impac tos de um com ple xodessa dimen são para a região. Temos mui tasdúvi das em rela ção à nova loca li da de e esta -mos aber tos para dis cu tir junto com a socie -da de e com o gover no essa possibilidade.Certamente houve um avan ço, pois o olhar sevol tou para a ques tão da pre ser va ção dos

NA FOTO DE SATÉ LI TE, a região escu ra é a Lagoa Encantada

HENRIQUE CABELO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 2011 3C I D A D E

Mais 100 hec ta res para indús triasPrefeito desa pro pria área em fren te ao CIC-LEM para criar dis tri to indus trial muni ci pal

O pre fei to Humberto Santa Cruz assi -nou na quinta-feira, 14, decre to quedesa pro pria área de 100 hec ta res, em

fren te ao Centro Industrial do Cerrado, emLuís Eduardo Magalhães (CIC-LEM), naqual será cria do um cen tro indus trial munic-ipal. Na prá ti ca, a medi da amplia em 100 hec -ta res a área do Centro Industrial do Cerrado,o dis tri to indus trial de Luís EduardoMagalhães (CIC-LEM).

A área desa pro pria da per ten cia à empre saBioclean, que pre ten dia pro du zir bio die selem Luís Eduardo Magalhães e desistiu. Pelodecre to, a Prefeitura paga rá R$ 1,70 pormetro qua dra do, no total de R$ 1,7 milhão.

A medi da é neces sá ria por que a área do CIC-LEM, de 260 hec ta res, já está pra ti ca men teesgo ta da, sendo ocu pa da por 68 empre sas, 27delas já ins ta la das e 41 em fase de instalação.Só res ta vam 5% da área, “sobras” de empre sasque pedi ram para lá se ins ta lar e nada fize ramno prazo con ce di do para tal.

Cerca de 20 indús trias aguar dam em fila deespe ra para se ins ta lar em Luís Eduardo,entre elas empre sas de fia ção que pode rãolevar à ins ta la ção de um pólo têx til em LuísEduardo Magalhães, com a pro du ção dejeans, agre gan do valor ao algodão.

A Prefeitura terá agora de dotar a área desa -pro pria da para a cons tru ção do novo cen troindus trial muni ci pal da infraes tru tu ra neces -sá ria para rece ber indústrias. No caso do CIC-LEM, cria do em 2001, isso não foi neces sá rio,pois a área foi com pra da pelo muni cí pio edoada ao Estado, que se encar re gou de pro vera infraes tru tu ra e ficou res pon sá vel pela ges -tão, como ocor re em todos os 14 dis tri tos eáreas indus triais exis ten tes hoje na Bahia.

Infraestrutura. O pre fei to Humberto SantaCruz disse ao Oeste Semanal que pre ten deinte grar a infraes tru tu ra do cen tro muni ci -pal com a do CIC-LEM, unin do as redes deágua, esgo to, ener gia, etc. Ele adian tou quepre ten de atrair o empre sa ria do local a par ti -ci par do pro je to do novo cen tro municipal. “Ages tão do novo cen tro pre ci sa ter a par ti ci pa -ção da ini cia ti va pri va da, para dar mais agi li -da de à ins ta la ção de indús trias e à toma da dedeci sões”, afirmou.

Um dos moti vos que levou ao pro je to docen tro indus trial muni ci pal, de acor do com opre fei to, é a demo ra na aná li se dos pro je tosdas empre sas que que rem se ins ta lar no CIC-LEM por parte do Governo estadual. Essespro je tos são ana li sa dos e apro va dos ou nãopela Superintendência de DesenvolvimentoIndustrial e Comercial (Sudic), autar quiavin cu la da à Secretaria esta dual de Indústria,Comércio e Mineração.

Uma das ideias cogi ta das é levar para anova área indus trial indús trias que estão forado CIC-LEM, ocu pan do exten sas áreas nocen tro urba no, o que gera vários pro ble masde urba ni za ção e de polui ção ambiental.

Santa Cruz des ta cou que a cria ção de umdis tri to indus trial muni ci pal só está sendopos sí vel por que no ano pas sa do a Prefeiturafor ma li zou com a Câmara Municipal umalegis la ção pró pria para a con ces são de incen -ti vos muni ci pais, como isen ção do ImpostoPredial e Territorial Urbano (IPTU) eImposto sobre Serviços (ISS).

A ini cia ti va, des ta cou, é ino va do ra e podeser um exem plo para outros muni cí pios da

Bahia. O pre fei to vai agora con ver sar com oGoverno esta dual para a manu ten ção da con -ces são dos incen ti vos estaduais.

Incentivos. O Governo esta dual tem trêspro gra mas de incen ti vos fiscais. O Programade Desenvolvimento Industrial e deIntegração Econômica (Desenvolve), cria dopela lei 7.980, de 2001, visa incen ti var a ins ta -la ção de novos empreen di men tos indus triaisou agro-industriais na Bahia, bem como aexpan são, rea ti va ção ou moder ni za ção dos jáinstalados. O Desenvolve con ce de até 12 anosde redu ção do ICMS.

Também é con ce di do o dife ri men to doICMS (o mon tan te do impos to cobra do emuma ope ra ção é com pen sa do na seguin te), naaqui si ção de bens para o ativo fixo (máqui nase equi pa men tos des ti na dos à pro du ção).

Nesse caso, o impos to só será pago quan dohou ver a desin cor po ra ção do bem. Na prá ti -ca, o dife ri men to fun cio na como isen ção, jáque depois do segun do ano de uso o Estadonão cobra mais o imposto.

O segun do pro gra ma de incen ti vo é oProbahia, des ti na do sobre tu do a empre sasde fia ção e tece la gem, mas que abran ge tam -bém as indús trias de calçados. A redu ção doICMS pode che gar a 99% (caso dos cal ça dos),duran te até 20 anos, depen den do do seg men -to industrial.

O ter cei ro pro gra ma con ce de incen ti vos àsempre sas de infor má ti ca, de modo a que aBahia possa con cor rer com pro du tos mon ta -dos na Zona Franca de Manaus.

- As indús trias são bem vin das e os incen ti -vos con ti nua rão sendo dados. Não pode mosser só pro du to res e expor ta do res de matéria-prima. Não há outro cami nho para o desen -vol vi men to de Luís Eduardo que não seja aagroin dus tria li za ção – disse o prefeito.

Humberto Santa Cruz infor mou que jásoli ci tou um orça men to para que as deman -das das indús trias pos sam ser aten di das eque espe ra con tar com Parcerias Público-Privadas (PPPs), de modo a con cre ti zar opro je to do novo cen tro indus trial municipal.

Presunção. O secre tá rio muni ci pal deIndústria, Comércio e Serviços, RodrigoFerreira, disse ao Oeste Semanal que vai tra tarcom o Governo esta dual de medi das que per -mi tam agi li zar a ins ta la ção de indús trias nocen tro municipal. Entre elas, a pre sun ção deque todas as empre sas que lá vie rem a se ins ta -lar são indús trias, o que agi li za ria a con ces sãode licenças.

Parece evi den te que as empre sas ins ta la -das em um dis tri to indus trial sejam indús-trias. Mas, por incrí vel que pare ça, não é issoo que ocor re no CIC-LEM, onde exis tem atéresidências. E mui tas indús trias lá se ins ta -la ram de manei ra irre gu lar, na ges tão do ex-prefeito Oziel Oliveria, e até hoje não estãoregularizadas. O Estado, atra vés da Sudic,tra ba lha atual men te no pro ces so de regu la -ri za ção de várias des sas indústrias.

Rodrigo Ferreira infor mou que não seráneces sá rio criar um órgão nos mol des daSudic esta dual para gerir o cen tro industrial

muni ci pal, pois a estru tu ra exis ten te naSecretaria de Indústria é sufi cien te para isso.

O decre to de desa pro pria ção foi assi na dono mesmo dia em que a Federação dasIndústrias do Estado da Bahia (Fieb) lan çouem Luís Eduardo seu pro je to de interioriza-ção. O pre fei to esco lheu a data como umaforma de home na gear a indústria.

Visão moderna. A notí cia foi come mo ra dapelo pre si den te da Fieb, José de FreitasMascarenhas, que reuniu-se pela manhã como pre fei to, acom pa nha do de exe cu ti vos do sis -te ma Fieb. “Estamos nos sen tin do home na -gea dos com essa ati tu de do gover no local. Jáque esta é a con tra par ti da do muni cí pio e éimpor tan te para que todos foquem na mesmadire ção”, afir mou o pre si den te do SistemaFieb. Segundo Mascarenhas, a atual ges tãotem visão moderna. “As indús trias que aqui seins ta la rem sabe rão disso, que o pre fei to temvisão moder na e está pro por cio nan doinfraes tru tu ra aos empre sá rios”, disse.

Na oca sião, o pre fei to fez uma apre sen ta -ção sobre o pro je to Cidade Inteligente, queestá inte gran do tec no lo gi ca men te LuísEduardo Magalhães. Segundo Santa Cruz, ainten ção é esten der o sinal de inter net, já dis -po ní vel em várias loca li da des do muni cí pio,para o dis tri to industrial.

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JK Materiais de Construção agra de ce A JK Materiais de Construção agra de ce aos seus clien tes porhavê-la indi ca do, mais uma vez, como Destaque do Ano, nacate go ria Materiais de Construção, em pes qui sa daAssociação Comercial e Empresarial de Luís EduardoMagalhães (Acelem).Agradece tam bém aos seus for ne ce do res e aos seus fun cio -ná rios, que aju da ram a man ter a con fian ça, a sim pa tia e a pre -fe rên cia de nos sos clientes.

JO‹O PENI DODa Oeste Comunicação

PREFEITO HUMBERTO SANTA CRUZ SECRET˘RIO RODRIGO FER RE RIA

FOTOS DE HENRIQUE CABELO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 20114 C I D A D E

Fieb: inte rio ri za ção come ça aquiLuís Eduardo é o primeiro município escolhido para receber unidade integra do Sistema Fieb

O sis te ma Fieb (Federação dasIndústrias do Estado da Bahia) deuiní cio na quinta-feira, 14, em Luís

Eduardo Magalhães, ao seu pro gra ma deinteriorização. O muni cí pio terá uma uni da -de inte gra da do Sistema Fieb, que reúne oServiço Nacional de AprendizagemIndustrial (Senai), o Serviço Social daIndústria (Sesi), o Centro das Indústrias doEstado da Bahia (Cieb) e o Instituto EvaldoLodi (IEL).

À tarde, o pro gra ma foi lan ça do emBarreiras, que tam bém terá uma uni da deinte gra da do Sistema Fieb. As enti da des doSistema Fieb já têm reser va do em seus orça -men tos R$ 12 milhões para a cons tru ção dasuni da des de Luís Eduardo e Barreiras, semcon tar com os equi pa men tos necessários. Oinves ti men to pode rá aumen tar, depen den dodas necessidades.

“O pro gra ma de inte gra ção, por tan to,come ça pelo Oeste Baiano e Luís Eduardo foiesco lhi da, entre outros moti vos, por ado taruma forma moder na de fazer as coi sas”, disseo pre si den te da Fieb, José Mascarenhas,numa alu são ao mode lo de ges tão do pre fei toHumberto Santa Cruz, tam bém umempresário.

Ao lan çar o pro gra ma em even to no HotelSaint Louis, que reu niu empre sá rios locaiscom diri gen tes das diver sas uni da des doSistema Fieb, Mascarenhas assi na lou que opro gra ma de inte rio ri za ção “tira uma pres -são de cima de Salvador”.

As uni da des inte gra -das de Luís Eduardo ede Barreiras apoia rão od e s e n v o l v i m e n t oregio nal e amplia rão oaten di men to doSistema Fieb àsempre sas indus triaisins ta la das ou que pos -sam vir a se ins ta lar naregião.

Expansão. O pro -gra ma che ga rá aindaeste ano a Feira deSantana e Ilhéus,anun ciou José Mascarenhas.

A uni da de inte gra da de Luís EduardoMagalhães fica rá loca li za da no bair ro Aracruz,em ter re no de 8.500 metros qua dra dos a serdoado pela Prefeitura de Luís Eduardo. A doa -ção já foi apro va da, em pri mei ra vota ção, naCâmara de Vereadores de Luís Eduardo, naterça-feira pas sa da, dia 12. A segun da vota çãoserá na terça-feira, 19.

No ter re no, será cons truí da sede de doisanda res, inte gran do Senai (encar re ga do dacapa ci ta ção pro fis sio nal, com cur sos pro fis -sio na li zan tes ou de reci cla gem), Sesi (encar -re ga do das ati vi da des socio-educacionais, dasaúde e do lazer) e IEL (encar re ga do da capa -ci ta ção empre sa rial, com apoio na área deges tão aos peque nos empre sá rios, pela inter -me dia ção de está gios e pelo apoio à ino va ção).

Além disso, have rá ser vi ços de asses so ria econ sul to ria para os seg men tos de ali men tos,cons tru ção civil e manu ten ção elétrica. As

obras deve rão sercon cluí das até o finaldo ano.

No pré dio, o Senaiterá sete salas de aulapara 40 alu nos cada econ ta rá com área de700 metros qua dra -dos para ofi ci nas;terá ainda uma salapara téc ni cos, com 12pos tos de tra ba lho, esecre ta ria de cursos.

O Sesi terá trêssalas de aulas para 40alu nos cada; dois

con sul tó rios médi cos; uma sala de audio me -tria; duas salas de cole ta; uma sala de imu ni -za ção; uma sala de pron tuá rios; e uma paramateriais.

O IEL terá uma sala para aten di men to,com dez pos tos de tra ba lho, e uma sala parasele ção, para 25 pessoas. Já o Cieb terá umasala com dois pos tos de trabalho.

Demandas.O obje ti vo é aten der as deman dasdas indús trias locais, prin ci pal men te de mão deobra. Se uma indús tria pre ci sar, por exem plo, de40 empre ga dos para atuar em deter mi na da ati -vi da de, esses 40 serão treinados.

Ao todo cerca de 300 pes soas deve rão seraten di das em cur sos técnicos. “Queremosqua li fi car a mão de obra local, mas ir além,dando supor te aos empre sá rios e, inclu si ve,aju dan do na rei vin di ca ção de ser vi ços deener gia e tele co mu ni ca ções de qua li da depara a região”, fri sou Mascarenhas.

Ele des ta cou que o Brasil, segun do maiorexpor ta dor de ali men tos do mundo, após osEstados Unidos, pode rá ser o pri mei ro embreve, e que a falta de infraes tru tu ra nãopode ser um entra ve para o desen vol vi men toda região Oeste.

De acor do com Mascarenhas, a capa ci da dede aten di men to do Sistema Fieb em LuísEduardo pode rá ser amplia da con for me ademanda.

Até agora, o Senai é a única enti da de do sis -te ma Fieb ins ta la da em Luís Eduardo. Asatividades do Senai foram ini cia dos em LuísEduardo em 2010, gra ças a um tra ba lho de

atra ção efe tua do pelo pre fei to HumbertoSanta Cruz.

De lá para cá, 570 alu nos foram matri cu la -dos e 350 con cluí ram seus cursos. Destes,148 já estão empre ga dos, infor mou o supe -rin ten den te do Senai, Gustavo Sales.

José Mascarenhas res sal tou que o pro gra made inte rio ri za ção visa con tri buir para a melho -ria das con di ções de atra ti vi da de de novosempreen di men tos e para aumen tar a com pe ti -ti vi da de das empre sas ins ta la das na região.

Ele dei xou claro que o Sistema Fieb “ape -nas apóia coi sas que já são fei tas” e que “nãohá melhor plano do que a ação dos empre sá -rios locais”. Acrescentou que os ser vi ços queserão pres ta dos em Luís Eduardo depen de -rão das deman das locais, mas que as maio resdeve rão vir dos seto res de maior expres sãono muni cí pio, como os de ali men tos, têx til econs tru ção civil.

Nomeação. Na oca sião, José Mascarenhasnomeu como dire tor local do Sistema Fieb opre si den te do Centro das Indústrias do Oesteda Bahia (Ciob), Pedro Tassi.

Para o pre fei to Humberto Santa Cruz, pre -sen te ao lan ça men to, não há outro cami nhopara o desen vol vi men to de Luís Eduardosenão a indus tria li za ção, de forma a gerarempre go e renda, pois o muni cí pio não podeser ape nas pro du tor e expor ta dor dematérias-primas.

Segundo ele, a qua li da de no for ne ci men tode ener gia e dos ser vi ços de tele co mu ni ca -ções ainda são pro ble mas sérios que pre ci -sam ser resolvidos. O pre fei to disse que, coma pre sen ça da Fieb, as rei vin di ca ções demelho ria des ses ser vi ços ganha rão reforço.

Participaram do even to os exe cu ti vos doSistema Fieb Manoelito Souza (supe rin ten -dente do Sesi), Gustavo Leal (supe rin ten den -te do Senai), Armando Costa (supe rin ten -den te do IEL), Evandro Mazo (geren te geraldo Cieb), Pedro Tassi (pre si den te do Ciob): eos dire to res da Fieb Sergio Pedreira eAdalberto Coelho. Também esti ve ram pre -sen tes o secre tá rio muni ci pal de Indústria,Comércio e Serviços, Rodrigo Ferreira, e o pre -si den te da Associação Comercial eEmpresarial de Luís Eduardo Magalhães(Acelem), Carlinhos Pierozan.

JO‹O PENI DODa Oeste Comunicação

A MAQUETE da sede da unidade integrada do Sistema Fieb, que ficará em área de 8.500 metros quadrados a ser doada pela Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães

JOSÉ MASCARENHAS, pre si den te da Fieb

HENRIQUE CABELO

REPRODUÇÃO DE MAQUETE

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 2011 5C I D A D E / E M P R E S A S

Imperador, o maior posto do Oeste

C om área de 73 mil metros qua dra dos, oPosto Imperador, do grupo Passarela,loca li za do no trevo das rodo vias BR 242

e BR 020, em Luís Eduardo Magalhães, a 600metros da fábri ca da Bunge, é o maior e o quemais vende die sel na região Oeste da Bahia.

Inaugurado em 5 de abril de 2008, o postoabas te ceu em média 6.900 cami nhões pormês em 2010; foram ven di dos em média 1,8milhão de litros de die sel por mês, cor-respondentes a 22,5% dos 8 milhões de litrosven di dos na região Oeste, infor ma o geren tedo posto, Cleber Reghini.

Na época da colhei ta, quan do aumen ta ofluxo de cami nhões, a venda de die sel noImperador chega a 3 milhões de litros pormês, res sal ta o gerente.

De acor do com ele, a venda de com bus tí veisestá liga da ao aumen to da área de plan tio naregião, que vai deman dar mais cami nhões paraescoar a produção. Neste ano, as pers pec ti vassão bas tan te favo rá veis, pois a área plan ta da

com soja terá mais200 mil hec ta res,des ta ca Reghini.

Por isso, ele prevêcres ci men to de 3% a4% nas ven das desteano. Já os Transpor-tadores RevendedoresRetalhistas (TRR), quefor ne cem die sel àsfazen das da região,devem regis traraumen to maior, de10%.

O posto opera 24 horas por dia, com pátioilu mi na do, asfal ta do e segurança. Além dosser vi ços pró prios de um posto, como bor ra -cha ria, ofi ci na mecâ ni ca, autoe lé tri ca,banhei ros e res tau ran te, ofe re ce ainda aoscaminhoneiros caixa ele trô ni co do Bradesco24 horas, agên cia dos Correios com BancoPostal, lavan de ria, far má cia, lojas de aces só -

rios, loja de rou pas e cabelereiro.Há ainda um sis te ma de vale brin de para

ser gasto nas depen dên cias do posto. Aoabas te cer 300 litros, o vale é de R$ 3; 400litros, R$ 4, e assim por diante.

Em 2009, o Grupo Passarela, fun da do em2002, adqui riu outro posto em Luís Eduardo,o Ursa, loca li za do na saída para Barreiras. O

grupo pos sui no total 20 pos tos em doisEstados (Goiás e Bahia) e no Distrito Federal.

O grupo atua tam bém no seg men to detrans por tes, atra vés da empre sa TransportesProgresso, com 128 cami nhões pró prios quepres tam ser vi ços a empre sas como Bunge,Minuano, Brasfrigo, Danone, Mabel eFraldas Sapeca.

O POSTO IMPERADORO POSTO IMPERADOR , , com área de 73 mil metros quadrados, abasteceu em média 6.900 caminhões por mês em 2010.com área de 73 mil metros quadrados, abasteceu em média 6.900 caminhões por mês em 2010.

Cleber Reghini

Agora aero por to de Luís Eduardo sai Ibama reti ra embar go e obras serão retomadas. “Bom senso pre va le ceu”, diz Santa Cruz

O Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Rercursos NaturaisRenováveis (Ibama) reti rou o embar -

go às obras do aero por to de Luís EduardoMagalhães, impos to desde março do ano pas-sado. As obras de pavi men ta ção da pista esta -vam quase pron tas à época da para li sa ção“por falta de licen ça e por polui ção”. A libe ra -ção das obras foi aju da da por licen ça con ce di -da pelo Instituto do Meio Ambiente da Bahia.

Segundo o gerente-executivo da GerênciaExecutiva do Ibama em Barreiras, ZenildoEduardo, a área havia sido ini cial men teembar ga da na Operação Veredas, em novem -bro de 2008, “quan do este ve aqui o então

minis tro do Meio Ambiente, Carlos Minc.Naquele momen to, foi detec ta da ape nas aárea des ma ta da de 85 hectares. Já em marçode 2010, foi-nos denun cia do que o embar goda área esta va sendo des cum pri do”, afir mouo geren te em nota dis tri buí da pelo Ibama.

Á “area des ma ta da” detec ta da por Mincem 2008 era de pas ta gem e devi da men telicen cia da pela pro prie tá ria à época, aAgronol, que a doou para a cons tru ção doaeroporto.

“O Ibama mos trou bom senso e apli ca çãodos cri té rios téc ni cos ao aten der nos sas rei vin -di ca ções”, disse o pre fei to Humberto SantaCruz ao tomar conhe ci men to da liberação.

Segundo Santa Cruz, a obra é de fun da -men tal impor tân cia para a logís ti ca de pas sa -

gei ros e car gas da região Oeste da Bahia.O pre fei to infor mou que as obras serão

reto ma das imediatamente.O novo aero por to é resul ta do dire to do

inves ti men to Público-Privado, e tem como umdos prin ci pais obje ti vos o trans por te de car gasem geral, além de aten der à deman da cres cen -te da região por trans por te de passageiros.

Pista. Com 3.050 metros de exten são, apista será uma das maio res do País. A pri mei -ra etapa, com obras de pavi men ta ção da pistapra ti ca men te pron tas, tem 2 mil metros decom pri men to e 30 metros de largura. A capa -ci da de pre vis ta é de supor tar aero na ves comaté 160 tone la das de cargas.

Os recur sos apli ca dos até hoje entre

empre sá rios e Governo do Estado somamapro xi ma da men te R$ 10 milhões, sem con -tar o valor do ter re no que foi coti za do porempre sá rios e doado ao Derba –Departamento de Infraestrutura deTransportes da Bahia.

O pró xi mo passo é con cluir o asfal ta men toda pista de pouso e deco la gem, da pista detáxi e do pátio para esta cio na men to dasaeronaves.

Para a amplia ção da pista para 3050 me-tros e cons tru ção do ter mi nal de pas sa gei rosestão pre vis tos recur sos do Governo doEstado e do Governo Federal, atra vés doMinistério da Defesa, segun do infor mou aAssessoria de Imprensa da PrefeituraMunicipal de Luís Eduardo Magalhães.

DA REDA Ç‹O

HENRIQUE CABELO

DIVULGAÇÃO/POSTO IMPERADOR

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 20116

Melhoramento de soja, o desa fioEmpenho da Embrapa é aumen tar a ofer ta de cul ti va res supe rio res aos pro du to res ruraisLILIANE CASTEL›ESDa Embrapa Cerrados

A umentar nos pró xi mos anos a ofer ta decul ti va res supe rio res de soja da Embrapaao mer ca do bra si lei ro é uma das metas

do pro gra ma de melho ra men to gené ti co desoja, desen vol vi do pela Embrapa Cerrados(Planaltina-DF), Embrapa Soja (Londrina-PR)e Embrapa Transferência de Tecnologia (SNT),uni da des da Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária - Embrapa, vin cu la da aoMinistério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento (Mapa).

“Temos que aumen tar a ofer ta de cul ti va -res de soja gene ti ca men te supe rio res para omer ca do a fim de aten der as neces si da desdos agri cul to res e cola bo rar com a sus ten ta -bi li da de do agro ne gó cio bra si lei ro”, afir ma opes qui sa dor Sebastião Pedro da Silva Neto,coor de na dor do pro gra ma na EmbrapaCerrados.

O pro gra ma de melho ra men to é con du zi -do em par ce ria com a ini cia ti va pri va da, pormeio das Fundações Cerrados e Bahia, quefinan ciam parte dos expe ri men tos e fazem acone xão do pro gra ma de melho ra men to como mercado. Em con tra par ti da, os pro du to resde semen tes, cola bo ra do res das fun da ções,têm a exclu si vi da de de explo rar as cul ti va reslan ça das, por um perío do de 10 anos. Emmédia, o lan ça men to de uma cul ti var deman -da 12 anos de pesquisas.

Embora a Embrapa tenha lan ça do cerca de50 varie da des de soja impor tan tes para odesen vol vi men to da agri cul tu ra do Cerradonos últi mos 30 anos, a situa ção atual exigenovas estratégias. A soji cul tu ra bra si lei raavan çou para a região do Cerrado e abriu pos -si bi li da des para a pro du ção de outras espé -cies vege tais e pro teí nas ani mais nestebioma, tor nan do a região berço de uma agri -cul tu ra alta men te produtiva. Atualmente, acul tu ra da soja é mola pro pul so ra de altosíndi ces de desen vol vi men to huma no e eco -nô mi co na região, res pon sá vel por mais de60% da pro du ção de ali men tos no Brasil.

Modificações nos cená rios eco nô mi cosnacio nal e inter na cio nal, bem como no

ambien te agrí co la, têm feito com que os pro -du to res neces si tem a cada ano de novas cul ti -va res de soja com maior teto de pro du ti vi da -de, alia do a resis tên cia a doen ças como a fer -ru gem asiá ti ca, mofo bran co e aosnematóides.

“Novos even tos de bio tec no lo gia tam bémtêm sido reque ri dos para faci li tar o con tro lede ervas dani nhas e inse tos pragas nas lavou -ras de soja. Para isso, o me-lhoramento desoja da Embrapa tem incor po ra do novas téc -ni cas de melho ra men to gené ti co e novas for -mas de finan cia men to de pes qui sas”, expli caSebastião Pedro.

A apos ta para aumen tar a par ti ci pa ção nomer ca do tem sido o melho ra men to par ti ci -pa ti vo com os par cei ros semen tei ros, como oque vem ocor ren do no Oeste baia no, em que20 varie da des foram ava lia das recen te men tepelo setor privado. Na 13ª edi ção da Passarelada Soja, rea li za da em São Desidério (BA), emmarço pas sa do, na fazen da de Célio Zution,pro du to res par cei ros das fun da ções conhe -ce ram linha gens de soja que estão em fase de

pré-lançamento. O obje ti vo dessa apre sen ta -ção foi per mi tir uma maior par ti ci pa ção dospro du to res na esco lha das va-riedades aserem lançadas.

Melhoramento genético. No atual ano agrí -co la, a Embrapa Cerrados, em par ce ria comas fun da ções Cerrados e Bahia, conta com 63ensaios de melhoramento. Nos ensaios pre li -mi na res e finais são sele cio na das as cul ti va -res, con for me os seguin tes cri té rios: pro du ti -vi da de; resis tên cia a doen ças como fer ru gemasiá ti ca, mofo bran co, fusa rio se e nema tói des(Heterodera glyci nes, Meloidogyne incog ni -ta e M. java ni ca e Pratylenchus spp).

Além dos expe ri men tos na EmbrapaCerrados, as cul ti va res são tes ta das em 22locais em regiões eda fo cli má ti cas (rela ti vas àinfluên cia dos solos nos seres vivos), repre -sen ta ti vas nos esta dos do Mato Grosso,Bahia, Goiás, Minas Gerais e Tocantins.

Nos ensaios finais, as cul ti va res são tes ta -das esta tis ti ca men te e com pa ra das com asmelho res cul ti va res comer ciais exis ten tes no

mercado. Somente após, as novas cul ti va respodem ser regis tra das e pro te gi das junto aoMinistério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento, para que pos sam ser comer -cia li za das e rece be rem as taxas tec no ló gi cascorrespondentes.

A pes qui sa do ra Claudete Teixeira expli caque para lan çar um novo mate rial é pre ci so oregis tro para dar entra da no sis te ma de pro -du ção de semen tes e o teste de DHE(Distinguibilidade, Homogeneidade eEstabilidade) para pro te ger a cultivar. “Paraque a Embrapa tenha o direi to sobre o mate -rial que vai pas sar para os par cei ros, pre ci samos trar que é a obten to ra”, acres cen ta a pes -qui sa do ra, res pon sá vel pela pro du ção desemen tes do melho ris ta – fase que ante ce de aentra da da nova cul ti var no sis te ma bra si lei -ro de pro du ção de sementes.

A mul ti pli ca ção de semen tes é feita tantopara as cul ti va res a serem lan ça das, quan topara a manu ten ção de semen tes de cate go -rias supe rio res das cul ti va res já lan ça dasante rior men te no mercado.

O 8° Congresso Brasileiro do Algodão &Cotton Expo 2011, que será rea li za do em SãoPaulo, de 19 a 22 de setem bro, no ExpoCenter Norte, já tem pro gra ma ção definida.O con gres so reu ni rá pro du to res, pes qui sa do -res e empre sas liga das ao algodão. Durante osqua tro dias serão abor da dos temas como tec -no lo gia, leis tra ba lhis tas e pes qui sas que con -tri buem para o desen vol vi men to do setor.

Com o tema “Evolução da cadeia para acons tru ção de um setor forte”, a pro gra ma -ção trará mini cur sos, mesas redon das, salasespe ciais, con fe rên cias e as Sessões de

Pôsteres, com a expo si ção de tra ba lhos cien -tí fi cos sele cio na dos pela Comissão Científicado even to, for ma da por pes qui sa do res daEmbrapa Algodão do Instituto Agronômicode Campinas (IAC).

Em 19 de setem bro, pri mei ro dia do even to,serão rea li za dos a par tir das 14 horas trêsmini cur sos com os temas: Algodão aden sa do;Integração lavou ra pecuá ria; e Gestão doagronegócio. Às 17h será rea li za do o fórumPerspectivas da indús tria têx til brasileira. Asole ni da de de aber tu ra será a par tir das 19h30,sob a con du ção de Ronaldo Spirlandelli deOliveira, pre si den te da Associação Paulistados Produtores de Algodão (Appa), enti da derea li za do ra do evento. Após a ceri mô nia, serárea li za do um coque tel de aber tu ra na área daCotton Expo 2011.

Adensamento. Temas como algo dão aden -sa do, pra gas, plan tas dani nhas e doen ças nalavou ra, sus ten ta bi li da de, colhei ta e bene fi -cia men to estão pre vis tos para a pro gra ma çãodo dia 20. Os par ti ci pan tes tam bém pode rãoacom pa nhar na mesma data a aber tu ra daSessão de Pôsteres, coor de na da pela

Embrapa Algodão, além do lan ça men to da 2ªedi ção do livro “Algodão no Cerrado”, edi ta -do por Eleusio Curvelo Freire, pes qui sa dorda Embrapa Algodão.

Transgenia. No ter cei ro dia do con gres so(21) serão abor da dos temas como trans ge nia,agri cul tu ra de pre ci são, des trui ção de soquei -ras, adu ba ção, pega jo si da de no algo dão,resis tên cia a doen ças e colhei ta do algo dãoaden sa do e tradicional. A pro gra ma ção dodia inclui ainda a comu ni ca ção no agro ne gó -cio, os pro ble mas e resul ta dos das safras 2010e 2011, um fórum sobre pro pos tas de ade qua -ção das leis tra ba lhis tas e de segu ran ça e umareu nião da Câmara seto rial do algodão.

Já a pro gra ma ção do dia 22 trará temascomo ambien te e fisio lo gia, logís ti ca den trodas fazen das e algo dões especiais. Alémdisso, estão pro gra ma das diver sas reu niõesde enti da des do setor algodoeiro. O des ta quedo dia será a con fe rên cia sobre o tema doeven to: “Evolução da cadeia para a cons tru -ção de um setor forte”.

Os orga ni za do res estão empe nha dos emacres cen tar um con teú do mais empre sa rial

ao even to, a exem plo do fórum da indús triatêx til, já con fir ma do para o pri mei ro dia.Estão tam bém pre vis tos um fórum com orecém cria do Instituto Brasileiro do Algodão(IBA), e outras novi da des que serão anun cia -das em breve.

Nos qua tro dias os par ti ci pan tes pode rãoacom pa nhar a Cotton Expo 2011, que apre -sen ta rá pro du tos, ser vi ços e novas tec no lo -gias para o setor, reu nin do fabri can tes demáqui nas, equi pa men tos e imple men tosagrí co las, veí cu los de movi men ta ção e carga,for ne ce do res de semen te, fer ti li zan tes e ser -vi ços na área finan cei ra, de cor re ta gem esegu ros, entre outros.

Algumas empre sas tam bém pre pa ramestra té gias para lan çar e demons trar novastec no lo gias e pro du tos, e pro me tem sur -preen der os visitantes.

A pro gra ma ção está sujei ta a alteração. Agrade com ple ta com os horá rios, datas e nomesdos pales tran tes pode ser encon tra da no sitewww.cba2011sp.com.br/Programacao8cba.pdf.

Inscrições e infor ma ções pelo e-mail: con -ta [email protected] e tele fo ne (11) 5084-1383.

Definida apro gra ma çãodo con gres sode algo dão

A PES QUI SA DO RA Claudete Teixeira diz que paralan çar nova varie da de é pre ci so o regis tro para darentra da no sis te ma de pro du ção de semen tes e oteste de DHE ( Distinguibilidade, Homogeneidade eEstabilidade) para pro te ger a cultivar.

FOTOS EMBRA PA

A G R O N E G Ó C I O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 2011 7C I D A D E / A G R O N E G Ó C I O

Ofensiva pelo algo dão do Oeste Codeba e Tecon ten tam convencer pro du to res a esquecer Santos e expor tar por Salvador

O Porto de Salvador quer ele var sua ínfi -ma par ti ci pa ção nas expor ta ções dealgo dão pro du zi do na Bahia. Segundo

dados de 2010 levan ta dos pela AssociaçãoBaiana de Produtores de Algodão (Abapa),80% da pro du ção baia na foram expor ta dospelo Porto de Santos (SP), e 15% pelo Porto deParanaguá (PR). A par ti ci pa ção do Porto deSalvador foi infe rior a 1% do total.

Para isso, o pre si den te da Companhia dasDocas do Estado da Bahia (Codeba), JoséRebouças, e o diretor-executivo do TeconSalvador, Demir Lourenço Júnior, ini cia ramem Luís Eduardo Magalhães, na noite dequarta-feira, 13, uma ofen si va junto aos pro -du to res do Oeste baiano. Eles con se gui ramatrair cerca de 200 pes soas, entre pro du to res,repre sen tan tes de tra dings e arma do res parao I Encontro Técnico de Logística Portuária,rea li za do no audi tó rio da Fundação Bahia,que ficou super lo ta do, obri gan do a colo ca çãode deze nas de cadei ras extras nas laterais.

A pla teia foi esco lhi da a dedo. A Bahia é osegun do maior pro du tor de algo dão doBrasil, atrás ape nas do Mato Grosso, e oOeste baia no apre sen ta várias carac te rís ti casque o fazem sobressair-se na pro du ção: gran -de dis po ni bi li da de de ter ras, com exce len tetopo gra fia, ideais para uma agri cul tu rameca ni za da; lumi no si da de inten sa; água emabun dân cia e uma das maio res bacias hidro -grá fi cas do nor des te brasileiro.

O obje ti vo do pre si den te da Codeba eramos trar que atual men te o Porto de Salvador éa melhor opção para o escoa men to das expor -ta ções de algo dão do Oeste baia no, uma tare fanão muito fácil, já que ten ta ti vas efe tua das porpro du to res no pas sa do foram frus tran tes, deacor do com quei xas fei tas duran te o encontro.

Queixas. Uma delas par tiu de João CarlosJacobsen, pro du tor em Barreiras e Formosado Rio Preto. Ele recla mou da buro cra cia, dodifí cil aces so das car re tas ao Porto de Salvador,da escas sez de con têi ne res e da irre gu la ri da dedas rotas dos arma do res, fazen do um trocadi-lho. “Os arma do res não podem armar paracima da gente”. E inda gou se o inte res se daCodeba em expor tar o algo dão do Oeste baia -no agora era para valer.

O pre si den te da Codebapro cu rou mos trar que a rea li -da de de hoje é com ple ta men -te dife ren te, devi do à mudan -ça de mode lo na ges tão dospor tos e aos inves ti men tosfei tos nos últi mos anos, edisse que a sua pre sen ça noencon tro, pro mo vi do pelapró pria Codeba e pelo TeconSalvador, era a maior provada dis po si ção do Porto deSalvador de levar a tare fa asério. “Vim aqui mos trar aminha cara e ouvir os pro du to res”, assinalou.

Ele expli cou que a Lei dos Portos, de 1993,dina mi zou o mode lo de gestão. “Acabou amen ta li da de de porto patrimonialista. Hoje,nós somos os ges to res, a auto ri da de por tuá -ria, que fis ca li za as ope ra ções, mas as ope ra -ções são pri va das”, ressaltou. O decre to6.620, de 2008, asse gu rou as con ces sões doster mi nais por tuá rios por 25 anos, prazo quepode ser pror ro ga do por outros 25 anos.

O Porto de Salvador, des ta cou, tem várias

van ta gens sobre o de Santos, que enfren tacon ges tio na men tos cada vez maiores. Empri mei ro lugar, a dis tân cia é menor. São 943qui lô me tros de Luís Eduardo a Salvador e1.584 qui lô me tros entre Luís Eduardo eSantos. A dife ren ça é de 644 quilômetros. Emrela ção ao Porto de Paranaguá, a dife ren ça éde 1.016 quilômetros.

- Isso tem um custo social. A maior emis -são de poluen tes na via gem a Santos ouParanaguá, por exem plo, é um custo que nin -guém colo ca nas pla ni lhas, mas que não podedei xar de ser com pu ta do – argumentou.

José Rebouças lem brou ainda que embreve a Ferrovia Oeste-Leste esta rá ope ran -do e que os cus tos de frete pode rão ser bas -tan te reduzidos. Hoje, por cada 100 tone la -das, o custo é de US$ 0,20 no trans por tehidro viá rio, de US$ 0,80 no fer ro viá rio e deUS$ 3,20 no rodoviário. “Haverá um ganhologís ti co muito gran de”, destacou.

Outra van ta gem cita da pelo pre si den te daCodeba é que o Porto de Salvador, situa do naBaía de Todos os Santos, “dá atra ca ção o anointei ro”.

O mais impor tan te, porém, foram os inves -ti men tos feitos. Com a dra ga -gem de apro fun da men to,con cluí da em dezem bro últi -mo e que cus tou R$ 110 mi-lhões, o cala do foi de 12 paral5 metros, o que per mi terece ber agora navios maio -res, com capa ci da de de 5 milTEUs. “Hoje, no Brasil, nãoexis te outro porto com essapro fun di da de”, des ta couJosé Lourenço.

Estão sendo inves ti dosainda R$ 381 milhões na ViaExpressa da Bacia de Todos

os Santos, que liga a BR-342 ao Porto deSalvador, evi tan do o trá fe go urba no das car-retas. As obras serão con cluí das em dezem -bro próximo.

Por sua vez, o diretor-superintendente doTecon Salvador, Demir Lorenço Júnior, des -ta cou os inves ti men tos de US$ 30 milhõesape nas em moder ni za ção fei tos desde a pri -va ti za ção, em 2000, quan do o ter mi nal decon têi ne res foi arren da do pelo grupoWilson, Sons. O grupo tem esta lei ros pró -

prios e pos sui hoje a maior frota de rebo ca do -res da América Latina.

Foram inves ti dos ainda R$ 160 milhões nacom pra de três equi pa men tos de gran de portepara o cais, sendo dois por tai ners de 45 tone la -das e um guin das te móvel de 40 toneladas. E R$20 milhões na expan são do Depot, na BR-324,no sen ti do Salvador-Feira de Santana, dis tan te15 qui lô me tros do porto, em área total de 128mil metros qua dra dos, sendo 83 mil pavimen-tados. O Depot conta com oito empi lha dei ras(para con têi ne res vazios), duas empi lha dei raspeque nas e qua tro tratores.

Investimentos. Demir Lourenço lem brouque no iní cio da ope ra ção, em março de 2001,tudo era pro vi só rio e não havia nem guin das -te para contêineres. Com os inves ti men tosfei tos até hoje, des ta cou, a capa ci da de do ter -mi nal foi ele va da em 50%.

O Tecon Salvador, que tem área total de 74mil metros qua dra dos, é o único ter mi nalalfan de ga do com berço pró prio para ope ra -ção de navios de carga geral, gra nel e car gasespe ciais (são dois ber ços, de 240 e 210 met-ros). Seu arma zém alfan de ga do tem 4 milmetros qua dra dos e conta com sete empi lha -dei ras e 3.840 posi ções de porta-pallets.

Por sua vez, o con sul tor Anderson Galvão,da Céleres, empre sa de con sul to ria foca da nosetor do agronegócio, fez uma expo si çãosobre o pano ra ma atual e as pers pec ti vas dapro du ção e expor ta ção do algo dão.

De acor do com ele, a expor ta ção será maisimpor tan te no futu ro do que no pas sa do, sendopre ci so olhar para que tipo de algo dão que rema China e a Turquia e qual o melhor cami nhologís ti co para atin gir os mer ca dos asiáticos.

Galvão disse que com o preço do algo dãoem pata ma res atra ti vos, bei ran do os US$ 2por libra/peso, “qual quer um pro duz algo -dão”. Mas, aler tou, em alguns anos os pre çosdevem vol tar a pata ma res mais nor mais, emtorno de US$ 0,50 – US$ 0,60 por libra/peso.

Ele lem brou que a área de algo dão plan ta -da na safra 2009/2010 foi de 830 mil hec ta -res, pulan do para 1,3 milhão na safra2010/2011. Sua pre vi são é de que chege a 1,7milhão de hec ta res em 2019/2020, o quetrará impor tan tes desa fios de infraes tru tu rapara as fazendas.

JO‹O PENI DODa Oeste Comunicação

Aos lei to res

A pró xi ma edi ção de Oeste Semanal será dis tri buí da a par -tir da segunda-feira, 25, e não do sába do, 23.

A mudan ça do sába do para a segun da é excep cio nal e foimoti va da por que a Gráfica F. Câmara, onde o jor nal éimpres so, não fun cio na rá de quinta-feira, 21, ao sába do, 23– em razão do feria do pro lon ga do -, só reto man do as ati vi -da des na noite de domin go, quan do o jor nal será impresso.

Presidente daCodeba destacaos investimentos

feitos paramelhorar as

operações emSalvador

O CONSULTOR Anderson Galvão, o diretor-executivo do Tecon Salvador, Demir Lourenço, e o presidente da Codeba, José Rebouças

HENRIQUE CABELO

Page 8: Oeste Semanal - Edição 06

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 20118 E S T A D O

A mar cha para o OesteFerrovia Oeste-Leste chega a Luís Eduardo no final de 2013, a depen der de ‘implicâncias’ do Ibama

O s trens da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol)deve rão estar cir cu lan do entre Ilhéuse Caetité (onde se encon tra a mina de

ferro da Bahia Mineração) no final de 2012, eentre Ilhéus e o Oeste baia no (a fer ro via pas -sa rá ao sul de Barreiras/Luís Eduardo/SãoDesidério) no final de 2013. Essa a expec ta ti -va da Valec, esta tal res pon sá vel pela cons-trução. Mas isso se o Ibama não atra sar aslicen ças ambien tais e se outros pro ble mas,como a falta de mão-de-obra (prin ci pal men -te de maqui nis tas e pedrei ros), pude rem sersupe ra dos rapidamente.

O dis cur so ofi cial do Governo do Estado,repre sen ta do pela fala da chefe da Casa Civil,Eva Chiavon, é o de que tudo está cor ren dobem, den tro do cronograma. Eva Chiavon pro -me te se reu nir a cada 45 dias com todos osenvol vi dos no pro je to, de modo a solu cio narrapi da men te os pro ble mas que forem surgindo.

Porém, inte gran tes do Governo esta dualnão escon dem a preo cu pa ção com as exi gên -cias do Ibama, vis tas como uma espé cie de“impli cân cia” do órgão ambien tal, e temematra sos na cons tru ção da ferrovia. Por exem -plo, recen te men te o Ibama jus ti fi cou o atra sona con ces são das licen ças cul pan do o tra ça doda ferrovia. O Ibama alega que o tra ça dopassa por caver nas exis ten tes em tre chos nascida des de Barreiras, São Félix do Coribe,Santa Maria da Vitória e São Desidério. E exi -giu a mudan ça do mesmo.

O supe rin ten den te do Ibama na Bahia,Célio Costa Pinto, jus ti fi ca que há um decre -

to fede ral que clas si fi ca as caver nas bra si lei -ras, um bem da União, quan to à sua rele vân -cia, e que o órgão está ana li san do a rele vân ciades sas cavernas. Ou seja, nem o Ibama sabeainda se essas caver nas são rele van tes ou não.Outras “impli cân cias” seriam as exis tên ciasde 200 espé cies de mor ce gos e de maca cos depapo ama re lo ao longo do tra ça do, tam bémmoti vo para jus ti fi car atra sos nas con ces sõesdas licenças.

R$ 6 bilhões. A Fiol, um dos maiores pro je -tos exis ten te na Bahia atual men te, vai deIlhéus a Figueirópolis, noTocantins, per cor ren do 1.527qui lô me tros e pas san do por32 municípios. Os tre chosincluí dos no Programa deAceleração do Crescimento(PAC) como prio ri tá rios sãoos de Ilhéus a Caetité e o deCaetité até o Oeste baia no(pas san do ao sul deBarreiras/Luís Eduardo/SãoDesidério), que já têm R$ 6bilhões destinados. São 537qui lô me tros entre Ilhéus eCaetité e 485 qui lô me trosentre Caetité e o Oestebaiano.

A pre vi são da Valec é que o pri mei ro gran -de tre cho (Ilhéus-Caetité) fique pron to nofinal de 2012, e o segun do (Casetité-Oestebaia no), no final de 2013. O ter cei ro e últi mogran de tre cho, com 505 qui lô me tros, vai doOeste baia no até Figueirópolis. O prazo ini -cial para sua con clu são era para o final de

2014, mas falta ainda uma nova defi ni ção porparte do Governo fede ral, que é quem libe raos recursos. O custo total da fer ro via é de R$7,43 bilhões.

Para que os grãos do Oeste pos sam seguirpela fer ro via, será cons truí do um porto seco,que fica rá loca li za do no muni cí pio de LuísEduardo Magalhães, logo após a divi sa comSão Desidério. O ter mi nal deve ficar pron totam bém no final de 2013, junto com o tre choCaetité-Oeste baiano.

Mas, vol tan do ao Ibama, para que a obra secon cre ti ze, é neces sá ria a con ces são de três

prin ci pais licen ças: 1. A licen -ça prévia. 2. A licen ça deinstalação. 3. A licen ça deoperação.

De con cre to, até agora,foram lici ta dos os tre chosIlhéus-Caetité e Caetité-Oeste baiano. E saí ram comatra so as licen ças pré via e deins ta la ção dos qua tro pri -mei ros lotes de cons tru ção,entre Ilhéus a Caetité. Alicen ça pré via, que per mi tefazer a lici ta ção, saiu em 22de março, e a de ins ta la çãoem 30 de novem bro do ano

passado. (Até agora, não saiu nenhu ma licen -ça para o segun do gran de tre cho, o que maisinte res sa aos pro du to res do Oeste).

A licen ça de ins ta la ção per mi te, por exem -plo, cons truir cidades-alojamento para os tra -ba lha do res, com toda a infraes tru tu ra neces -sá ria (água, esgo to, ener gia elé tri ca, etc).

Uma cida de des sas tem cerca de 250 mil

metros qua dra dos e não custa menos de R$ 3milhões. Espera-se que a licen ça mais impor -tan te, a de ope ra ção, saia ainda este mês. Aí sim,os tri lhos pode rão come çar a ser colocados.

1 mil trabalhando. Atualmente, mais de 1mil pes soas estão tra ba lhan do nas obras. Nopri mei ro lote, pró xi mo a Barra do Rocha, foiini cia da a terraplanagem. Nos segun do e ter -cei ro estão sendo implan ta dos os can tei ros e,no quar to come çou a pro du ção de adue las epremoldados.

José Francisco Neves, pre si den te da Valec,esti ma que as obras nes ses pri mei ros qua trolotes atin gi rão o auge em agos to, quan do 17 milpes soas deve rão estar tra ba lhan do nos can tei -ros, e outras 50 mil em ati vi da des indiretas.

O fato é que a Fiol deve rá repre sen tar umarevo lu ção na eco no mia da Bahia. Entre osbene fí cios estão a redu ção de cus tos com otrans por te da safra de grãos do Oeste e dominé rio de ferro de Caetité; o aumen to dacom pe ti ti vi da de dos pro du tos do agro ne gó -cio e a pos si bi li da de de implan ta ção de novospólos agroin dus triais e de explo ra ção deminé rios, apro vei tan do a cone xão da Fiolcom a malha fer ro viá ria nacio nal, atra vés daFerrovia Norte-Sul, em Figueirópolis.

Para se ter uma idéia, os agri cul to res daregião Oeste, que hoje ganham na pro du ti vi -da de, mas per dem no alto custo do frete,pagam R$ 100 para trans por tar por rodo viauma tone la da de grãos até o lito ral baiano.Quando a Fiol esti ver ope ran do, esse custocairá para R$ 20 por tonelada. Essas van ta -gens vão, natu ral men te, atrair mais inves ti -men tos para o Estado.

JO‹O PENI DODa Oeste Comunicação

Obras de ins ta la ção entreIlhéus e Caetitéjá come ça ram,mas ainda falta

a licen ça ope ra cio nal

O MAPA mos tra o tra ça do da Ferrovia Oeste-Leste. O Porto Seco, para embar que da pro du ção agrí co la do Oeste, fica rá na divi sa dos muni cí pios de Luís Eduardo Magalhães e São Desidério.

INFO GRÁ FI CO DE JORGE BAHIA/FONTE: VALEC

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 2011 9E S T A D O

A neces si da de de con tem plar as regiõespro du to ras de miné rio de ferro de Caetité eTanhaçu, no Sul do Estado da Bahia e aspro du to ras de grãos no Oeste daque leEstado e Sudeste do Tocantins fez com queo Governo fede ral e os esta duais optas sempor uma alter na ti va de trans por te maiseco nô mi ca, moder na e segu ra, que repre -sen tas se tam bém meno res pre juí zos para omeio ambien te: a cons tru ção da EF 334 –Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol),ligan do a Ferrovia Norte-Sul, emFigueirópolis, no Tocantins, ao Porto deIlhéus, no lito ral baia no, cujo pro je to, quan -do con cluí do terá 1.527 qui lô me tros deextensão.

Como a cons tru ção da Oeste-Leste foidefi ni da como uma obra prio ri tá ria, tendo,inclu si ve sido incluí da no PAC (Programade Aceleração do Crescimento), a Valec vemtoman do todas as medi das neces sá riaspara garan tir o cum pri men to do cro no gra -ma pre via men te definido. Ainda em 2008,foram ini cia dos os estu dos para a defi ni çãode tra ça do e os de impac to ambiental. Em2009, a empre sa rea li zou con cor rên ciapúbli ca para a con tra ta ção de empre sa deenge nha ria para a ela bo ra ção do pro je tobási co de infraestrutura e supe res tru tu rafer ro viá ria e de estu dos operacionais.

A nova fer ro via terá um papel tão rele -van te para a eco no mia e o desen vol vi men todo Estado que pode ser com pa ra da à impor -tân cia que terá a Ferrovia Norte Sul para a

eco no mia bra si lei ra, para a inte gra ção dasregiões e dos modais de transporte. Estudosini ciais apon tam que a sua implan ta çãovia bi li za rá o imen so poten cial pro du ti vo dointe rior e Oeste baia no, geran do divi saspara os muni cí pios por onde vão pas sar ostri lhos da nova estra da, além de milha res deempre gos dire tos e indiretos. Os seto resmais dire ta men te bene fi cia dos serão os demine ra ção e pro du ção de grãos, que pas sa -rão a con tar com uma estru tu ra de trans -por te efi cien te, mais rápi da e de custo maisbara to para o trans por te das rique zas pro -du zi das na região, quer para o mer ca dointer no, quer para a exportação.

Entre as van ta gens pre vis tas com a cons -tru ção da Ferrovia Oeste-Leste para oEstado da Bahia está a redu ção de cus tossociais e pri va dos dos trans por tes de insu -mos e pro du tos diver sos, o aumen to da com -pe ti ti vi da de dos pro du tos do agro ne gó ciocom pos si bi li da de de implan ta ção de novospólos agroin dus triais e de explo ra ção deminérios. Por outro lado, a fer ro via pro mo -ve rá a dina mi za ção das eco no mias locais,ala van can do novos empreen di men tos naregião, com aumen to da arre ca da ção deimpos tos, cone xão com a malha fer ro viá rianacio nal, além de gera ção de cerca de 30mil empre gos dire tos .

A fer ro via deve fomen tar ainda mais odesen vol vi men to agrí co la da região Oestedo esta do, cuja pre vi são é de uma pro du çãode 6,7 milhões de tone la das em 2015. Osprin ci pais pro du tos a serem trans por ta dossão soja, fare lo de soja e milho, além de fer -ti li zan tes, com bus tí veis e miné rio de ferro.

IDALINO SCHIMITZAssessor de Imprensa da Valec

A impor tân cia da Fiol

C om a evo lu ção e o apro fun da men to dosestu dos ambien tais, o gover na dorJaques Wagner deci diu alte rar o local

onde será implan ta do o Complexo Portuárioe de Serviços Porto Sul. Em decre to publi ca -do no Diário Oficial de terça-feira, 12, oEstado decla ra de uti li da de públi ca uma áreade 48.333.024,72 m2 (4.830 hec ta res), namar gem esquer da da BA-001 (sen ti do Ilhéus– Itacaré), na loca li da de de Aritaguá, emIlhéus.

Mantendo uma dire triz do Governo depro mo ver o desen vol vi men to com sus ten ta -bi li da de e aten den do a uma orien ta ção doIbama, a admi nis tra ção esta dual optou porredi re cio nar os estu dos para a nova área.Dentre os moti vos deter mi nan tes para amudan ça da loca li da de des ti na da ao pro je toestão a ausên cia de corais e reci fes no tre chode mar em fren te à nova área esco lhi da e defrag men tos em pro ces so de rege ne ra ção deMata Atlântica, bem como menor com ple xi -da de de fauna.

“Depois do apro fun da men to dos estu dos,foi pos sí vel ter ele men tos mais apu ra dospara uma rea va lia ção da área, e mesmo enca -re cen do o pro je to, fize mos a opção por contade uma melhor solu ção ambien tal”, afir moua secre tá ria da Casa Civil, Eva Chiavon.Ainda de acor do com ela, o Governo da Bahiatem uma pos tu ra de com pro mis so com as

ins ti tui ções e com a auto no mia das ins tân -cias que regu lam a con ces são de licen çasambientais. “O Governo da Bahia tem tidopreo cu pa ção com as ques tões ambien tais eessa solu ção é resul ta do de gran des deba tesdas áreas téc ni cas”, disse Chiavon.

Ativos ambientais. A área decla ra da de uti li -da de públi ca em 2008 será des ti na da à garan -tia dos ati vos ambien tais e pro te ção do ecos -sis te ma natural. Com a mudan ça, a che ga da daFerrovia Oeste Leste à região tam bém nãoserá pre ju di ca da, pois o novo local fica a cercade 5 qui lô me tros da anterior.

Investimentos de cerca de R$ 14,1 bilhões egera ção de 24 mil empre gos na Bahia. Estessão alguns dos bene fí cios que o ComplexoPortuário e de Serviços Porto Sul irá tra zerpara o Estado quan do esti ver em plena ope-ração. Trata-se de um empreen di men to queabre um novo eixo de desen vol vi men to noPaís e que vai inte grar o sul da Bahia e o Brasila uma nova rota de desen vol vi men to sus ten -tá vel, esti mu lan do o turis mo, geran doempre gos, negó cios e ati vos ambien tais paratoda região.

O Complexo Porto Sul englo ba um ter mi -nal por tuá rio públi co, o novo AeroportoInternacional de Ilhéus e o ter mi nal por tuá -rio de uso pri va ti vo da Bahia Mineração. Oter mi nal por tuá rio em Ilhéus será essen cialpara o escoa men to dos 18 milhões de tone la -das de miné rio de ferro, além de grãos doOeste baiano.

Jaques Wagner mudao local do Porto SulDa Assessoria de Imprensa do Governo do Estado

O Porto Sul Bahia será o mais novo sis te mapor tuá rio do Brasil. Tem con cep ção avan ça -da e inte gra da e em sin to nia com o que demais moder no exis te no mundo, tanto doponto de vista de logís ti ca e enge nha riaquan to de pre ser va ção ambien tal e desen vol -vi men to sustentável. Nenhuma ati vi da deindus trial será rea li za da pró xi ma ao litoral.

O pro je to do porto se inse re den tro de umcom ple xo logís ti co pro du ti vo inte gra do queenvol ve a Ferrovia de Integração Oeste-Leste,o novo Aeroporto Internacional de Ilhéus, umaárea indus trial nas ime dia ções da BR-101, umaZona de Processamento de Exportações (ZPE)e o Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene).

O novo porto deve rá ser vir como pontopri vi le gia do de entra da e saída de mercado-rias. Trata-se de um porto de gran de cala do,que per mi te a atra ca ção de navios de altacapa ci da de de carga e que vai ope rar no sis te -ma offs ho re, ou seja, as ope ra ções de carga edes car ga ocor re rão a cerca de três qui lô me -tros da costa, de forma segu ra e com o míni -mo de impac to visual e ambiental.

O Porto Sul esta rá inte gra do a um gran de hub(anel) logístico. Para sua implan ta ção já haviasido desa pro pria da pelo gover no uma área de1.771 hec ta res na Ponta da Tulha, 18 qui lô me -tros ao norte de Ilhéus, onde seriam implan ta -das as áreas de apoio ao porto e ao novo aero-porto. Mas por pres são de gran des empre sá rios,ambien ta lis tas e do Ibama, a área foi agoratrans fe ri da para a loca li da de de Aritiguá, a cinco

qui lô me tros de Ponta da Tulha. Durante a fase de estu dos téc ni cos, seis

pos sí veis loca ções foram obje to de aná li sespor téc ni cos espe cia li za dos: Campinho (emMaraú), Serra Grande, Ponta da Tulha,Aritaguá, Distrito Industrial, Porto doMalhado e Olivença.

Gestão. O pro je to tem ges tão públi ca e pri -va da com par ti lha da – Estado da Bahia, Uniãoe a Bahia Mineração (Bamin).Neste con tex to, o novo portodeve rá ser vir como ponto pri -vi le gia do de entra da e saída demer ca do rias, conec tan do aBahia, espe cial men te, aoBrasil Central e ao mundo.

O empreen di men to trarácon si go uma série de medi dasde pre ser va ção ambien tal evalo ri za ção dos ati vos eco ló gi -cos e sociais, com a cria ção dezonas de pre ser va ção rigo ro sa,cor re do res eco ló gi cos, APAs epar ques esta duais inte gra dos e aber tos à visi-tação.

Além de esti mu lar o turis mo, o pro je to con -tri bui rá com a gera ção de ati vos ambientais.Ou seja, não se trata ape nas de um tra ba lho decom pen sa ção ou pre ser va ção e sim de umpro je to que traz novas solu ções para que omeio ambien te local, além de pre ser va do,possa tam bém ser inte gra do a um pro ces so dedesen vol vi men to sus ten tá vel e consciente.

De ime dia to, estão pre vis tas três açõesambien tais estra té gi cas: cria ção de Unidadede Conservação de Proteção Integral naLagoa Encantada; melho rias na APA daLagoa Encantada e Rio Almada; e amplia çãoe regu la ri za ção do Parque Estadual da Serrado Conduru.

Está pre vis ta ainda a cria ção de exten sas

áreas de con ser va ção e amor te ci men to eco ló -gi co ao redor do empreen di men to, livres dasatuais pres sões urba nas, da espe cu la ção imo -bi liá ria e da explo ra ção desor de na da que hojecarac te ri zam a região. Estima-se que, até 2019,cerca de R$ 30 milhões deve rão ser inves ti dospelo Governo do Estado na pre ser va ção erequa li fi ca ção do meio ambien te na região.

O Porto Sul Bahia – jun ta men te com o novoAeroporto Internacional de Ilhéus, ao qual

esta rá aco pla do – deve rá ser virainda como ele men to impul sio -na dor do turis mo em toda azona lito râ nea do sul da Bahia.A maior faci li da de de trans por -te e um flo res cen te turis mo denegó cios fomen ta do pelo novocom ple xo logís ti co que seráimplan ta do na região bene fi cia -rão todo o trade turís ti co e deser vi ços, geran do mais recei ta enovos pos tos de tra ba lho para osetor. A ini cia ti va con tem pla apos si bi li da de dos cru zei ros em

tran sa tlân ti cos incluí rem Ilhéus nas suas rotas.Espera-se um impac to sig ni fi ca ti vo nos

cen tros urba nos loca li za dos na área deinfluên cia do projeto. Por isso, o Governo

esta dual já está toman do pro vi dên cias paracom pa ti bi li zar os novos empreen di men toscom o cres ci men to sus ten tá vel da região.Além do bipo lo urba no de Ilhéus-Itabuna, aárea de influên cia dire ta do pro je to com -preen de tam bém as cida des de Uruçuca,Buerarema e Itajuípe, loca li za das num raiode 30 qui lô me tros do complexo.

Rodovia. Inicialmente, será feita a dupli ca -ção da Rodovia Jorge Amado – que ligaItabuna a Ilhéus. A dupli ca ção dessa estra danão terá impac to ape nas regio nal, mas pode rásig ni fi car mais uma “ponte” para o escoa men -to da pro du ção do norte/noroes te de MinasGerais atra vés do sul da Bahia, além de tra zermais turis tas em busca das praias. Ilhéus tam -bém ganha rá um Anel Rodoviário para evi tarcon ges tio na men tos na área urbana.

Os cus tos esti ma dos são de R$ 3 bilhões edevem gerar mais de 10 mil empre gos dire tos eindiretos. Estudos indi cam que o Porto Suldeve movi men tar 40 milhões de tone la -das/ano, o que é com pa tí vel com as exi gên ciasdas gran des rotas internacionais. Estima-seainda que serão gera dos R$ 50 milhões emICMS, cinco vezes mais do que os R$ 10 mil-hões arre ca da dos anual men te, hoje, em Ilhéus.

O que é oComplexoPorto Sul

Complexopor tuá rio vai

cus tar R$ 3 bilhões egera rá 10 mil

empre gos dire tos

❑ Fornecimento de lenhae serviços florestais❑ Escoras de eucaliptopara lajes❑ Postes para cercas

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 201110

S E B A S T I Ã O N E R Y

Juscelino

Em dezem bro de 45, nova men te o maisvota do do Estado para a Constituinte de 46. AUDN espe ra va que Pedro Aleixo, pre si den tedo par ti do, fosse o depu ta do mais vota do nacapital. Ou Milton Campos. Foi Getúlio:12.208 votos. Segundo, Juscelino : 7.024 votos.Terceiro, Milton Campos : 4.134. JK era osegun do depois de Getúlio. Luz e maldição.

Herdeiro elei to ral evi den te de Vargas (JoãoGoulart ainda esta va no Rio Grande),Juscelino atraiu con tra ele toda a fúria da

UDN, que então coman da va a maio ria daimpren sa nacional. Não era só Carlos Lacerdana “Tribuna da Imprensa”. Era o “Diário deNotícias” dos Dantas, “O Globo” dos Marinho,o “Estado de S. Paulo” dos Mesquita.

Ganhando o gover no de Minas com MiltonCampos em 47 con tra Bias Fortes, do PSD, aUDN minei ra come çou cedo a guer ra de 50,quan do sabia que Getúlio seria can di da toimba tí vel a pre si den te e JK a governador.Lançou Gabriel Passos, con cu nha do de JK,casa do com uma irmã de dona Sarah, e ten -tou aju dar o melan cia Carlos Luz, meta dePSD meta de UDN, a ser o can di da to do PSD.

Aécio e Kassab:duas xerox

BELO HORIZONTE - A história deJuscelino foi uma guerra, naquela Minasplácida e sonolenta do século passado.Nascido em Diamantina em 12 de setembrode 1902, filho de caixeiro-viajante e profes-sora, órfão de pai tuberculoso ainda criança,seminarista, telegrafista, estudante de medi-cina, em abril de 1930 ganhou bolsa e foipara Paris.

Voltou no fim de 30, abriu consultório emBelo Horizonte, entrou para a Polícia Militarcomo médico e participou da “revolução de32” contra os paulistas, ao lado de BeneditoValadares, depois nomeado por Getúliointerventor. JK foi ser chefe de gabinete enão saiu mais da política.

Em outubro de 34, deputado federal mais votado de Minas. Golpe em 37, volta à medi-cina. Em abril de 40, prefeito de Belo Horizonte.

Juscelino ven ceu a con ven ção e a eleição.

UDN e PSD

A bata lha final foi trans fe ri da para 55.Juscelino já assu miu o gover no do Estadoem 50 can di da to a pre si den te em 55. Getúliose matou, Café Filho assu miu, a UDN tomouconta do gover no, Lacerda dava as ordens.Nereu Ramos, pre si den te da Câmara dosDeputados, pro pôs a Juscelino uma reu niãodo PSD no Rio. Lá esta va o pre si den te dopar ti do, Amaral Peixoto, e, entre outros, ogover na dor de Pernambuco, Etelvino Lins,do PSD, mas corpo e alma de udenista.Etelvino pro pôs o adia men to das elei ções de3 de outu bro para o Senado, a Câmara e asAssembleias.

Alegava que, depois do sui cí dio de Vargas,o PTB teria uma vota ção em massa, que irri -ta ria os militares. Com Etelvino, con cor da -ram Nereu, Benedito Valadares, pre si den tedo PSD de Minas, Lucas Nogueira Garcez,gover na dor de São Paulo, e outros. Era a tesede Lacerda, da UDN e de Raul Pila, do PL.

Juscelino viu o ovo da ser pen te e vetou:“Como gover na dor de Minas, lan ça rei mãode todo o poder que me con fe re o cargo paraimpe dir que o calen dá rio elei to ral seja alte -ra do”.

Recuaram. Houve as elei ções e nada acon -te ceu do que diziam : o PSD tinha 112 depu -ta dos, pas sou para 114. A UDN, com 84, caiupara 74. O PTB, com 51, subiu para 56. Jangoper deu o Senado no Rio Grande do Sul.

Benedito

Mas era pre ci so sal tar pri mei ro os obs tá -cu los de Minas. Benedito Valadares, chefedo PSD de Minas, mor ria de medo dos mili -

ta res e não que ria Juscelino de jeito nen-hum. E JK depen dia de ser apro va do pri -mei ro pela Executiva Estadual. Depois deten sas horas tran ca dos numa reu nião dra -má ti ca até a madru ga da, ainda me lem broda cara embur ra da, de boi chu cha do, deBenedito, cabe ça baixa, humi lha do, páli do,sain do lá de den tro der ro ta do, pela pri mei ravez, no partido. Por um voto.

Afinal, em 10 de feve rei ro de 55, dos1.925 dele ga dos da con ven ção nacio nal,1.646 apro va ram a can di da tu ra de JK.Contra, unâ ni mes, os dire tó rios dePernambuco (Etelvino), Santa Catarina(Nereu), Rio Grande do Sul (PerachiBarcellos), 160 da Bahia (Antonio Balbino),e 26 do Rio.

Em 27 de janei ro, a “Voz do Brasil” divul -gou docu men to em que “mili ta res ape la vampor um can di da to único e civil”. Juscelinores pon deu com um dis cur so duro : - “Deusme pou pou do sen ti men to do medo”.

E saiu pelo país pre gan do desen vol vi men -to e “50 anos em 5”.

Em 3 de outu bro, dos 9.066.698 votos,Juscelino teve 3.077.411 (36%), Juarez2.601.166 (30%), Ademar 2.222.725 (26%) ePlínio 714.379 (8%).

Em 31 de janei ro de 56, JK era o pre si -den te da República. O golpe da UDN, de 50,54 e 55, tinha sido mais uma vez adiado.Para 1964.

Coragem

Desde Juscelino, Minas está escor ra ça dada pre si dên cia da República. Aécio Nevesquer dis pu tar 2014 com Dilma, falan do emJK. O pau lis ta Kassab criou um par ti do, cha -mou de PSD, usan do JK. Querem ser duasxerox. Falta-lhes o que sobra va emJuscelino: cora gem e verdade.

PREFEITURA SPAGÊNCIA BRASIL

AÉCIO NEVES GILBERTO KASSAB

A Paróquia Nossa Senhora Aparecidaelaborou extensa programação para a cele-bração da Semana Santa, na Igreja Matriz enas comunidades que atende.

As celebrações começam neste domingo,17, às 7h, com bênção e

procissão que sairá da rua São Francisco,em frente ao supermercado

Goiás, no Mimoso I, e chegará à Matriz. Às8h, haverá a Missa de Ramos, a ser celebradapelo padre Eraldo Bispo da Silva.

A cerimônia da Via Sacra acontecerá naSexta-Feira Santa, da Matriz até a Gruta. Às15h30, haverá a Procissão do Senhor Mortopelas ruas da cidade.

As igrejas do Jardim das Acácias, Mimoso3, Santo Antônio, Espírito Santo, NovoParaná e Roda Velha também têm progra-maçãodefinida.

A PROGRAMAÇ‹O

DOMINGO DE RAMOS – 17 DE ABRIL07h. Bênção e Procissão dos Ramos até a Matriz (Missa08h.) – Pe. Eraldo

08:30h. Bênção, Procissão e Missa de Ramos - Jd. dasAcácias – Pe. Maurício09h. Bênção, Procissão e Celebração de Ramos - Mimoso3 – Irmãs18h. Bênção,Procissão e Celebração de Ramos - MatrizPe. Eraldo19:30h. Bênção, Procissão e Missa de Ramos – Sto.Antônio - Pe. Eraldo19:30h.Bênção, Procissão e Missa de Ramos – EspíritoSanto - Pe. Maurício

QUARTA FEIRA SANTA – 20 DE ABRIL19:30h. Apresentação de Vídeo da Paixão de Cristo na Matriz

QUINTA FEIRA SANTA – 21 DE ABRIL16h. Missa de Lava –pés em Roda Velha – Pe. Eraldo19:30h.Missa de Lava –pés na Matriz – Pe. Eraldo19:30h. Missa de Lava – pés no Jardim das Acácias – Pe.Maurício21h. -00:30h: Vigília na Matriz – Grupos:21:30 a 22:30h.Pastoral Familiar/22:30h a 23:30h.Ministrosda Comunhãoe Irmãs/23:30 a 00:30h. Grupos de Oração (RCC)OBS: Haverá confissão individual até o final da vigília na Matriz

SEXTA FEIRA SANTA – 22 DE ABRIL07h. Via Sacra da Matriz até a Gruta – Jovens10h. até 15h. Vigília – Grupos:10h -11h.Catequese/ 11h. – 12h. Comunidade Sto.Antônio/ 12h.-13h.

Comunidade do Espírito Santo/13h. – 14h. Coroinhas/ 14h. – 14:45h.Apostolado da OraçãoOBS: Durante a Vigília dos grupos haverá confissões.15h. Liturgia da Paixão no Jd. as Acácias – Pe. Maurício15h. Liturgia da Paixão na Matriz – Pe. Eraldo19:30h. Procissão do Senhor Morto pelas ruas da cidade

SÁBADO SANTO - 23 DE ABRIL19:30h. Vigília Pascal na Matriz – Pe. Eraldo

19:30h. Vigília Pascal em Roda Velha - Pe. Maurício

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO- 24 DE ABRIL06h. Missa na Gruta – Pe. Eraldo09h. Jd. das Acácias – Pe. Eraldo10h. Missa em Roda Velha – Pe. Maurício15h. Novo Paraná - Pe. Maurício18h. Matriz- Pe. Maurício19:30h. E. Santo- Pe. Eraldo

Programação da Semana Santada Igreja Matriz e de comunidades

Durante quarenta dias a Igreja vivenciaa preparação para a Páscoa. Este períodorecorda simbolicamente o tempo dequarenta anos que o povo hebreu caminhouem busca da terra prometida enquantoescapava da escravidão no Egito sob opoder do Faraó e também no Evangelhonarra o período de quarenta dias em queJesus jejuou e inclusive sofreu as tentações.Para os cristãos a Páscoa é a “Passagem”da escravidão do pecado e da morte para avida, a terra prometida por Deus para ahumanidade, o tempo da graça, isto é, a

superação do pecado. Todos somosconvidados a fazer esta caminhada per-correndo os caminhos que nos conduzem auma nova terra, uma nova pátria, lugar dalibertação onde toda a humanidade poderá“sentar-se e participar do banquete dehomens e mulheres livres, sem pressa e semmedo da perseguição dos faraós atuais e detodo tipo de morte. Páscoa é Ressurreição!Cristo venceu a morte, renovou a vida. EmCristo a morte não tem mais a última pala-vra, pois o discurso definitivo épronunciado pela vida vitoriosa.Lembramos que a Páscoa deve ser todos osdias da nossa vida. Feliz Páscoa paratodos!.

Mensagem de PáscoaPADRE ERALDO BISPO DA SILVAParóquia Nossa Senhora Aparecida

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 2011 11C I D A D E

MARIUSA SANTOS da Silva foi a primeira a receber título de doação do prefeito Santa Cruz

Prefeito entrega 236lotes a famílias carentesBeneficiados são ex-invasores de casas populares

O prefeito Humberto Santa Cruz entregou,simbolicamente, nesta terça-feira, 13,, 236 títu-los de lotes a famílias carentes, no LoteamentoConquista, próximo do estádio municipal.

As famílias beneficiadas são ex-invasoresde casas populares.

A legalização dos lotes ocorreu em dois meses.Em discurso, o prefeito ressaltou que sua

administração se comprometeu com os inva-sores a encontrar solução de moradia e, emcurto prazo, faz a entrega os títulos. A invasãodas casas populares foi insulflada por adver-sários do prefeito.

Santa Cruz disse que se dedica a servir àpopulação e não se servir dela, como fazia oseu antecessor.

“Fizemos em menos de um ano o que nãofizeram em oito anos. Nossa administraçãofaz a diferença”, afirmou o prefeito.

Rapidez. Em junho do ano passado, foramentregues pela Prefeitura 200 casas popu-lares; em agosto, 700 lotes e, nesta terça, mais236 lotes.

Quatro beneficiados receberam título dedoação, simboilicamente, representando osdemais. Mariusa Santos da Silva foi aprimeira, seguida de Cidcley Ferreira deCastro, Cícera Tainá Pinheiro dos Santos eJosenildo de Almeida.

O prefeito informou que na véspera haviaparticipoado de jantar na residência do min-istro das Cidades, ocasião em que reivindicoua construção de casas nos lotes agora doados.

O prefeito quer também a participação dainiciativa privada na construção de moradiasnos lotes doados. Presente à solenidade, oempresário Fernando Murata anunciou adoação dez portas de aço.

Lembrou que a Embasa já iniciou o serviçode distribuição de água e que aguarda a insta-lação de energia da Coelba.

Depois que foi aplaudido ao dançar emshow em show comemorativo do aniversárioda Cidade, em 29 de março, o prefeito SantaCruz tomou gosto: antes da solenidade deentrega dos lotes, dançou com crianças nomeio do público e, depois, no palco, com suamulher, a secretária de Saúde Maira deAndrada Santa Cruz.

DA REDAÇ‹O

O bor ra chei ro Roberto Santos da Silva, 33anos, moto ris ta do Gol ver me lho de placa dacapi tal de São Paulo CRG 2717 mor reu noiní cio da noite de terça-feira, 12, ao bater defren te na cami nho ne te da empre sa par ti cu -lar de segu ran ça Domínio, de placa deBarreiras JOE 6033, na BR-020, a 20 metrosda entra da para o bal neá rio de Rio de Pedras.O moto ris ta da cami nho ne te e seus outrosdois ocu pan tes – Joel Neves de Souza, 28anos, José Lucemiro de Lima, 36, e Luilo daCruz Frutuoso, 25 – sofre ram ape nas feri -men tos leves.

Duas equi pes do SAMU pres ta ram aten di -

men to no local e encon tram o moto ris ta doGol ainda com vida, mas ele não resis tiu emor reu no local. Segundo tes te mu nhas,Roberto Santos da Silva vinha em dire ção aLuís Eduardo e ten tou des viar de umamáqui na pá car re ga dei ra que saiu do acos ta -men to para a estrada. Para evi tar o cho quecom a máqui na, o moto ris ta do Gol des viou eavan çou a outra mão da pista, vindo a coli dircom a caminhonete.

O corpo de Silva foi leva do ao hos pi tal DrGileno de Sá Oliveira e depois enca mi nha dopara o Instituto Médico Legal (IML), emBarreiras. Morador de Luís Eduardo, na ruaCefarnaum (Santa Cruz), ele era pai de umcasal de filhos e foi sepul ta do em RuyBarbosa (centro-norte da Bahia).

Motorista de Gol morre embatida de frente na BR 020LUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

Jovens confessam ter matadohomem no Mercado Municipal

J.S., 16 anos, D. R. J., 17 e a jovem M. P. M. D.,16, assumiram em depoimento à PolíciaCivil, na quinta-feira, 14, a autoria do assassi-nato do operador de máquinas Dilton Souzade Oliveira, 38. Os três foram encontradosapós serem reconhecidos pelas imagens docircuito interno de tv das dependências doMercado Municipal de Luís EduardoMagalhães, local do crime. A vítima foiespancada enquanto dormia na madrugadade quarta-feira, 13, e seu corpo apresentava

marcas de agressão por pauladas na cabeça ede perfuração por faca no abdômen.

D. R. J. foi encontrado por policiais civisem sua residência, no Santa Cruz, enquantoos outros dois envolvidos perambulavampelas ruas do mesmo bairro. De acordo coma Policia Civil, os três envolvidos no assassi-nato alegaram ter uma rixa antiga comOliveira. Na noite de terça-feira, 12, o grupoentrou novamente em atrito com a vítima.Os três esperaram Oliveira dormir paraespancá-lo até a morte.

Por serem menores, os envolvidos ficaramà disposição do Ministério Público.

LUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

Três bandidos em fugasão mortos na BR 242

Floro Calheiros Barbosa, Lucas CalheirosBarbosa Machado e Rafael Costa Borges,procurados pela Polícia de Sergipe, forammortos pouco depois das 9h do domingo, 10, a500 metros do posto da Polícia RodoviáriaFederal, delegacia 10/10, em Barreiras.

Os três eram acusados de vários crimes naregião Nordeste, dentre eles o atentado con-tra o presidente do Tribunal RegionalEleitoral de Sergipe (TRE/SE), desembar-gador Luiz Antônio Mendonça, em agosto de2010. Floro era tio de Lucas.

O bando foi descoberto à 1h de domingo,em Gurupi (TO), a 245 km de Palmas, numacasa usada como esconderijo. Policiais fed-erais e militares cercaram a residência. Osbandidos reagiram com tiros e conseguiramfugir num veículo roubado. Um dos procura-dos, Fábio Calheiros Barbosa, filho de Floro,foi ferido e preso por policiais militares. Osoutros três conseguiram fugir rumo à Bahia.

As polícias Federal e Militar da Bahiaforam acionadas para interceptar os fugi-tivos. Por volta das 8h, segundo a PolíciaRodoviária Federal, os três passaram porLuís Eduardo Magalhães. Às 9h uma bar-reira montada pela Polícia RodoviáriaFederal, da delegacia 10/10 de Barreiras, foifurada pela caminhone L200 de cor pretaem que estavam os três foragidos da Justiçae houve troca de tiros com os policiais.

Pneu gurado. A 500 metros do posto, umdos pneus dianteiros do veículo em queestavam os bandidos furou. Eles saíram docarro e tentaram se esconder num matagalpróximo à rodovia. Na troca de tiros, os trêsforam mortos. Com os bandidos foramapreendidas duas pistolas, uma 9mm e uma.380, 140 munições, quatro carregadores eR$ 850. Os corpos foram encaminhados

para o Instituto Médico Legal de Barreiras.Em 18 de agosto de 2010, o carro do

desembargador Luiz Antônio Mendonça foialvejado por vários tiros de quatro homensquando estava parado num semáforo, nazona sul de Aracaju. Mendonça foi atingidoapenas por fragmentos de projéteis que sealojaram abaixo da pele, na região do courocabeludo. Um policial militar de 41 anos, quedirigia o carro do desembargador, foi feridogravemente na cabeça e morreu a caminhodo hospital.

De acordo com investigações da PolíciaCivil de Sergipe, o atentado tinha ligação a umagiota, preso em 2003, quando Mendonça eraSecretário de Segurança Pública daqueleEstado. O nome de Luiz Mendonça estavaentre os jurados de morte numa lista que ocriminoso havia deixado após fugir da cadeia.O bando de Floro Calheiros foi acusado de sero responsável pelo atentado.

Floro Calheiros. A ficha criminal do chefedo bando era extensa. Alagoano, FloroCalheiros Barbosa atuava como agiota e eraconhecido por “Ricardo Alagoano”. Além doatentado ao desembargador, seria o man-dante do assassinato do empresário e ex-deputado estadual baiano Maurício CotrimGuimarães, 59 anos, em 14 de setembro de2009. O político foi assassinado enquantocaminhava numa praça de Itamaraju, sul doEstado da Bahia, a 751 km de Salvador.

Floro chegou a ser destaque, em 2003, noprograma “Linha Direta”, da Rede Globo,por comandar crimes de mando em Sergipe,na Bahia, Alagoas e em Rondônia. Ele foiapontado como um dos mandantes do assas-sinato do deputado estadual Joaldo Barbosa,o Nego da Farmácia, em janeiro de 2003.

Floro Calheiros tembém era acusado deter matado a ex-mulher Maria Paulina dosSantos, em Alagoas. (Com informações dopolicial rodoviário federal Amorim).

LUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

PREFEITURA MUNICIPAL

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 201112

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

ANA LUIZA ZORZO ALVES BRUNA JUNQUEIRA L˘ZARO RESENDE MICHELINE PALMA MAKOWICH TRANÇAS, TEND¯NCIA AINDA NO INVERNO

PING-PONG

Hobby: PhotoshopMania: Retirar a cutículaDefeito: Intolerância Estilo: Eclética Comida preferida: Sorvete Perfume: Ralph Bebida: Suco de laranja Adora: LealdadeOdeia: Inveja Filme: Alice no País das Maravilhas Livro: Um Amor de Detetive - SarahMason Lugar: Marília-SP Profissão: Médica Programa de TV: Leverage Dia ou noite: Noite Sol ou chuva: Chuva Luís Eduardo Magalhães precisa de:Cinema Fé: Acredito em um poder superior Amor: Todos temos e merecemosFrase: Eu faço meu próprio destino

Simone Mayumi Morimotomédica

Baile do ChoppDia 23 de abril, sába do de ale luia, a par tir

das 23 horas, acon te ce rá o tra di cio nal gran -de Baile do Chopp no CTG Sinuelo dosGerais. A banda Arrigor Nos Bailes da Vidatoca rá no evento. A ani ma ção está garantida.

Workshop da Moda

O even to tem como obje ti vo for marmode los e manequins. Será uma tem po ra dade pales tras com par ti ci pa ção de pro fis sio -nais qua li fi ca dos, entre eles mode los comexpe riên cia na área e com for ma ção, pro fes -sor de tea tro e auto maquia gem, entre ou-tros: tudo para trans for mar os futu ros par ti -ci pan tes em pes soas mais desi ni bi das quan -do em sociedade. As pales tras serão ini cia -

das no dia 14 de maio a par tir das 14 horas,nas novas ins ta la ções do espa ço de even to“Estação Gê”. As ins cri ções são limi ta das,com crian ças, jovens e adul tos em tur masseparadas. No fim do pro je to será con ce di doum cer ti fi ca do de par ti ci pa ção e con clu sãode todos os tra ba lhos realizados.

Parabéns espe cial

A colu na home na geia os ani ver sa rian tesque apagaram e apa ga rão veli nhas esta se-mana. Desejo a todos um feliz ani ver sá rio!

Ana Luiza Zorzo Alves come mo rou dia 4de abril um ani nho com muita ale gria!

Verinha Stresser come mo rou dia 7 deabril com os ami gos em uma noite ani ma da,no King’s Pub.

Niver Lucas Toniazzo, 18 de abril.

Niver Micheline PalmaMakowich, 20 de abril.

Niver Lázaro Resende,20 de abril.

Niver BrunaJunqueira, 22 de abril. 

Jogue suastran ças

As tran ças, que esti ve -ram pre sen tes em todoo verão, seguem deter -mi nan do as ten dên ciasno outono-inverno. Elassur gem com várias for-mas. Tranças acres cen -tam um toque de deli ca -de za a qualquer look,trans for man do um pen -tea do sim ples em um

bem elaborado. É uma fer ra men ta fácil paracriar pen tea dos, e em pou cos ins tan tes podeter um sur preen den te visual. A ver da de é quenão exis te o certo e o erra do, o impor tan te éser cria ti va e inven tar o seu modo de usá-las,como em coques, embu ti da de lado, espi nhade peixe, coroa de tran ça, pen tea dos,desarru ma da e habi tual!

Festa de noi va do A festa de noi va do de Arlei Gehlen e Marikel

Toniazzo foi rea li za da na casa dos pais danoiva no dia 10 de abril, onde foram recep cio -na dos fami lia res e amigos. Teve a pre sen ça eben ção das alian ças pelo Padre Mauricio.

Chá de bebê

Chá de bebê é evento sempre divertido.

Seminário foi um sucessoA Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Luís Eduardo Magalhães reuniu cerca

de 200 pessoas - entre profissionais da educação, pais, alunos e especialistas -, no 1º SeminárioMunicipal de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com DeficiênciaIntelectual e Múltipla, na sexta-feira, 8.

“O importante é que todos estão abertos a aprender a receber melhor os alunos especiais”,disse a diretora executiva da Apae de Luís Eduardo Magalhães, Vanda Marli Besen Sulzbach.“Eventos assim colaboram para melhorar essa socialização”, destacou

PARTE DA EQUIPE DA APAE: Livaldo Filho, Ana Paula Cunha, Rita Martins, Janise Nicaretta, Vanda Sulzbach (diretora executi-va), Romilda Amaral, Luciana Castelo Branco, Suelen Bisello e Greice Kelle Souza.

Maiara Schwengber Corrêa, grá vi da deGabriel, está ansio sa com a sua che ga da!Gabriel ganha rá um chá de bebê dia 21 deabril, na casa da vovó Tânia Schwengber.Que venha o chá de fral das do Gabriel.

OS NOIVOS Marikel Toniazzo e Arlei Gehlen.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 2011 13C I D A D E

CRISTIANO CARDOSO, Olavo Nascimento, atrás Verinha Stresser, a ani ver sa rian -te, Cássia Luz e Sergio Ferreira

NO CASAMENTO ANTONIO FRANCIOSI-LILIA DUARTE: Ana Luiza Franciosi,Camila Winter, Carla Luza, Joana Franciosi e Naira Franciosi.

NA POSSE dos novos integrantes do Lions Clube, a secretária de Saúde Maira de Andrada Santa Cruz, o prefeito Humberto Santa Cruz, opresidente Valter Rücker e a primeira domadora Valdete Isabel Rücker.

OLions Clube Mimoso do Oeste – Luís Eduardo Magalhães empossouna terça-feira, 12, novos integrantes em reunião festiva na sede da

entidade. A posse contou com a presença do prefeito Humberto SantaCruz e sua mulher Maira de Andrada. Os novos integrantes são Evandro

Obata e esposa Viviane Hayani Obata; Jeonásio Carvalo das Neves eesposa Gabriela Carvalho Cunha Neves; e Julio de Oliveira Lins e esposaRoseli Vitória Lins. Mais companheiros para fazer o distrito do Lions emLuís Eduardo cada vez mais forte.

OS NOVOS integrantes do Lions: Evandro Obata e esposa Viviane Hayani Obata; Jeonásio Carvalo das Neves e esposa Gabriela Carvalho Cunha Neves; eJulio de Oliveira Lins e esposa Roseli Vitória Lins.

MAIARA SCHWENGBER CORR¯A

LUCAS TONIAZZO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 201114

[email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

Curtindo Beatles. Gabriela Farias, Marina Garcia e Ana Makowick.

Férias em Floripa. O casal Christian Atanazio e Jacira Capellari,com o pequeno Matheus Cappelari. No Avenida Lounge. O casal Ailton de Paula e Naiane Comparin.

Aniversariante: Marcelo Vizenci.Ao som dos Beatles: Bianca Redlich, Ingrid Spies e MarcosLeandro Serrer.

No Espaço Garagem II. Carol Redlich, Tammy Vanini e GlóriaAkemi (a frente).

A quinta, 7, foi mais um dia para os apaixonados por rock´n roll. Os homenageados danoite no King’s Pub foram os Beatles.  A banda Back Beatles, de Brasília, foi aresponsável pela animação. A banda nasceu da união de músicos apaixonados pela

obra de John, Paul, George e Ringo. Da vontade à realidade, a banda foi formada em janeiro de2010. Composta por músicos já conhecidos e prestigiados da cena brasiliense, a Back Beatlestenta não ser apenas mais uma banda cover, trazendo para os shows uma linguagem moder-na, porém, super fiel às canções originais. Foi com essa energia que a Back Beatles relembrouos bons tempos. Com a determinação dos seus músicos e o embalo do público, a banda levouos presentes ao delírio. Foram tocados os maiores sucessos dos Beatles, que até hoje levantammultidões. Os organizadores já prometem um outro grande show para o mês de maio, com abanda Distintos Filhos, que terá a participação de Nasi, ex- integrante da banda Ira!.

A banda Back Beatles é formada por Paulo Verissimo - guitarra/voz/baixo; Ivo Portela -baixo/guitarra/voz; Moisés - baixo/voz/guitarra; Marcos Henrique - teclado/voz; e Rogério –bateria.

Simplesmente BeatlesBANDA BACK BEATLES: Paulo Veríssimo, Ivo Portela, Moisés, Marcos Henrique e Rogério.

novo ramo em que irá inves tir, ogastronômico.  Naquele dia foi ser vi da umPaella, pre pa ra da pelo chef de cozi nha JairoBristo. O pro prie tá rio, Lincon Jr, diz que oeven to se tor na rá roti nei ro na Spresso, que vaipas sar ainda a ser vir almo ços e jantares. Paraos apre cia do res de um bom prato, vale a dica.

Mais Beatles

Para quem não saciou a von ta de porBeatles na quin ta, houve um dia a mais paracon se guir fazer pas sar a gana. A banda BackBeatles se apre sen tou nova men te em umeven to ao fundo da Retífica Câmara, paraum total de 60 convidados. O even to apro -vei tou a esta dia, o som e o talen to da banda. 

CTG

Os fre quen ta do res do CTG (Centro deTradições Gaúchas) esta rão liga dos na teli -nha da tele vi são neste domin go, 17. Tudopor que o pro gra ma Globo Rural esta rá apre -sen tan do mais um capí tu lo da série de repor -ta gens sobre os CTGs do Brasil. O novo capí -tu lo apre sen ta rá o CTG de Luís Eduardo, omaior de todo o Brasil, e repor ta gens sobreseus inte gran tes, reu niões de ani ver sá rios ecom pe ti do res das pro vas de laço.

Avenida Lounge

A Avenida Lounge se con so li da a cadaeven to como uma ótima opção de lazer nasnoi tes de sexta – fei ras e sábados. Na sexta, 8,e prin ci pal men te no sába do, 9, a casa deuuma prova de lide ran ça no ramo. Na sexta,foi a vez do forró pé de serra da banda Baiãode Dois ani mar os pagantes. E no sába do, acasa, lota da, con tou com a ani ma ção dadupla ser ta ne ja Lucas e Fernando e do DjAdriano. 

Férias em Floripa

Christian Atanazio e Jacira Cappelari esti -ve ram tiran do umas belas férias na capi talcatarinense. O casal levou junto o peque noMatheus Cappelari. As férias de 20 dias emFloripa foram con si de ra das muito satis fa tó -rias pelo casal.

Aniversariante I

Completou naquin ta, 14, maisum ano de vida abela IsabelaDella Rosa.Atualmente, elaestu da no 3° anodo colé gioMonteiro.Isabela vaicome mo rar adata com fami-liares.

Aniversariante II

Marcelo Vicenzi com ple tou 24 anos nodia 15. Formado em Administração pelaPUC - GO. Atualmente ele ajuda o pai comos negó cios da família. A comemoração vaiser com os familiares.

Rock in Rio 2011

O rap per norte-americano Jay-z e a bandamexi ca na Maná foram con fir ma dos pelosorga ni za do res do Rock in Rio. Eles vão tocarem 1º de outu bro, mesmo dia em que seapre sen ta rão as ban das Coldplay e Skank e ocantor-compositor Frejat, ex- BarãoVermelho.

ISABELA DELLA ROSA

Espaço Garagem II

A tarde de domin go se vol tou para orock´n roll para alguns apre cia do res do esti-lo. O even to Espaço Garagem II teve comoatra ção a banda Emphasis, de Barreiras. O

even to durou das 16 até 20h30.

Inovando os con cei tos

A Spresso Coffe House vem inovando. Noúlti mo sába do, 9, apre sen tou aos clien tes o

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 2011 15E S P O R T E

Luís Eduardo no ata queRégis quer time ofen si vo para sur preen der adver sá rio “des co nhe ci do”

Q uem é e como joga a sele ção deFormosa do Rio Preto, pri mei roadver sá rio de Luís Eduardo

Magalhães no II CampeonatoIntermunicipal de Seleções 2011 do OesteBaiano (Cisob 2011)? A incóg ni ta deixa o téc -ni co Reginildo França (Régis) com ape nasuma opção na estreia: ir ao ataque. “Vou usardois volan tes na mar ca ção dos late rais adver -sá rios e per mi tir que nos sos late rais avan -cem”, explica. “Assim, a ten dên cia é che gar àlinha de fundo e cru zar”.

A con clu são não é res tri ta ao des co nhe ci -men to do esque ma táti co do pri mei ro adver -sá rio na competição. Régis defi niu entrarcom o 4-4-2 após o jogo-treino de sába do, 9,no campo da Bunge, con tra um com bi na dode atle tas que atuam no Seletivo Amador e dejoga do res que não esta vam rela cio na dos parao jogo em Formosa. “Percebi que o con jun tofuncionou. Houve har mo nia entre a zaga,late rais, meio e ata que”, ressalta.

A sele ção de Luís Eduardo Magalhãesentra em campo no domin go, 17, em Formosado Rio Preto, a par tir das 16h, no está dioAnizão, para enfren tar o sele cio na do local. Ojogo é váli do pelo grupo A que tem tam bém aequi pe de São Desidério.

Mudanças. E foi no jogo-treino, com vitó riada sele ção de Luís Eduardo por 5 a 4 (gols deRadinho e Gerrão, duas vezes cada, ePatrício) que Régis des co briu um joga dorque pode ser a peça de apoio ao seu esque matático. Trata-se do lateral-direito Andinho,do Santa Cruz, que atua va na equi pe do com -bi na do e des per tou a aten ção do treinador.“Ele tem carac te rís ti cas do late ral que sobecom total liber da de ao ata que”, conta. Aopor tu ni da de para Andinho sur giu após alibe ra ção do titu lar Marquinhos, que porpro ble mas fami lia res não vai acom pa nhar adele ga ção até Formosa do Rio Preto.

Outra novi da de no elen co é o retor no dogolei ro Sandro (Zaroi), afas ta do do fute boldesde a final do cam peo na to Barreirense em

outu bro de 2010. O atle ta não atua va há seismeses devi do à recu pe ra ção de uma cirur gia aque foi sub me ti do na mão esquerda. “Foi umperío do difí cil para mim. Precisei ter paciên ciaduran te a fase de recu pe ra ção para que o tra ta -men to não cor res se risco”, disse o goleiro.

Por des co nhe cer as carac te rís ti cas da sele -ção de Formosa do Rio Preto, Régis afir maque vai abu sar do que ele con si de ra o forte deseu grupo. “Além das joga das de fundo, tam -bém vou explo rar as joga das aéreas nos cru -za men tos de bola parada. Meus zaguei rostêm faci li da de no cabe ceio”.

Os rela cio na dos para o jogo em Formosado Rio Preto são: Zaroi e Rangel (golei ros);Ailton, Ginor e Gerrão (zaguei ros); Julio eErnandes (laterais-esquerdos); Andinho e Gi(laterais-direitos); Marcinho e Júnior(volan tes); Ninho, Alan e Nem (meias);Radinho, Binho Geladeira, Rafael e Patrício(ata can tes).

A ceri mô nia de aber tu ra da com pe ti çãoserá no sába do, 16, no Estádio Edson Alkimin

(Santanão), às 17h, na Cidade de Santana. Às18h vai ser rea li za do o jogo que abre o cam -peo na to entre as sele ções de Santana eCanápolis (pelo grupo C).

Onde fica. Formosa do Rio Preto está noextre mo oeste da Bahia e é o muni cí pio baia -no que tem a maior dis tân cia da capi talSalvador (1.026 km). De acor do com o Censo2010, sua popu la ção é de 22.534 habitantes.Seu povoa men to iniciou-se por aven tu rei rosà pro cu ra de ouro e pedras pre cio sas, na pri -mei ra meta de do sécu lo XIX. Foi cha ma dapor Itajuí a par tir de 1943 e, em 1953, mudou-se o nome para Formosa do Rio Preto emrazão da sede estar à mar gem do Rio Preto. Aeman ci pa ção acon te ceu em 1961.

EM JOGO-TREINO a sele ção atuou com novo uni for me e ofi cial pela pri mei ra vez

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

AGENDA SELE TI VO AMA DOR 2011Sábado 9/4

2.a roda da

Grupo A

Estrela do Oeste 1 x 2 Boema

Grupo B

Acadêmicos 0 x 2 Juventus

Domingo 10/4

2.a roda da

Grupo B

Chapada Diamantina 1 x 2 União

Grupo C

MEC/Mimoso 0 x 2

Cica/Mazinho

Grupo E

Flamenguinho 6 x 0 Oliveira

Maclaren 0 x 2 Ipiranga

Sábado 16/4

Grupo C – 16h

Mimoso III x Mangueirão

(Ottomar)

Começa dia16 a Copa JCSociety 2011

Doze equi pes par ti ci pam da edi ção 2011da Copa JC Society, que come ça no sába do,16, e vai até 22 de maio. Na pri mei ra fase asagre mia ções esta rão divi di das em três cha -ves de quatro. Os jogos serão rea li za dos aossába dos (dias 16 e 30 de abril e 21 de maio) edomin gos (17 de abril e 15 e 22 de maio).Uma moto 0 km será entre gue à equi pecam peã e a pre mia ção será no dia 04 dejunho, coin ci din do com a festa de São João“Arraiar JC Society”.

Regulamento. Na pri mei ra fase as equi pesse enfren tam na mesma chave. Classificam-se os dois pri mei ros colo ca dos de cada chavee os dois melho res ter cei ros colocados. Nasegun da fase, os oito clas si fi ca dos serão divi -di dos em dois gru pos de quatro. Na chave D:1º de A, 2º de B, 2º de C e melhor 3º colo ca do;a chave E terá o 1ºde B, 1ºde C, 2º de A e osegun do melhor 3º colocado. Os doismelho res de cada chave pas sam para o qua -dran gu lar deci si vo em que todos jogamentre si. Decidem o títu lo o 1º e o 2º coloca-dos. Os dois últi mos desta fase dis pu tam oter cei ro lugar da competição.

1ª roda da – sába do 16/4Vento em Popa x Asmeg (16h)Juventus x Milk Shake (17h)Galvani x Pé Quente (18h)Santa Cruz x Roma (19h)Sabor e Arte x Rimacom (20h)Maclarem x Boa Vista (21h)As cha ves na pri mei ra fase são:Chave A: Vento em Popa, Roma, S. Cruz e

Asmeg.Chave B: Juventus, Rimacom, Sabor e

Arte e Milk Shake da Praça.Chave C: Galvani, Boa Vista, Maclarem e

Pé Quente.

GRUPOS DO II INTERMUNICIPAL DE SELEÇÕES 2011GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO DLuís Eduardo Magalhães Buritirama Santana ParatingaSão Desidério Barra Canápolis Bom Jesus da LapaFormosa do Rio Preto Barreiras São Felix do Coribe Santa Maria da Vitória

DA REDA Ç‹O

HENRIQUE CABELO

Page 16: Oeste Semanal - Edição 06

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de abril de 201116 C I D A D E

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L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

Um olho no jogo,outro na calculadora B oa parte dos grupos do Seletivo Amador já cumpriu a segunda rodada e, agora, resta às

equipes recorrerem à máquina calculadora para verificar as possibilidades de classifi-cação à próxima etapa. Os grupos A, B, D e E já têm duas rodadas disputadas, enquan-

to falta um jogo para completar o C e, no F, só uma rodada foi disputada. Confira como está asituação nos grupos A e B e o que cada equipe pode fazer para avançar à segunda fase.

Grupo ABoema: basta empate ou com derrota por diferença de um gol no jogo contra o Roma.

Caso seja derrotado por diferença de dois gols, perde o primeiro lugar, mas se classificadesde que o Boa Vista não derrote o Estrela do Oeste por diferença superior a dois gols.

Roma: depende apenas de si, desde que derrote o Boema por diferença de dois gols.Vitória de um gol de vantagem o deixa dependente do resultado do Boa Vista. Com empate,avança desde que o Boa Vista não vença. Em caso de derrota, torce para que o Boa Vistaperca e aí disputa a segunda vaga também com o Estrela do Oeste no saldo de gols.

Boa Vista: ao lado do Roma, precisa vencer o lanterna Estrela do Oeste e torcer para que oRoma não vença o Boema. Mesmo assim, ainda pode se classificar pelo saldo de gols. Seempatar, torce por derrota do Roma.

Estrela do Oeste: precisa superar o Boa Vista e torcer por derrota do Roma por pelomenos dois gols de diferença.

Grupo BUnião: basta um empate para se classificar. Pode perder até por um gol de diferença que

assim mesmo avança à segunda fase. Se perder por diferença superior a dois gols, precisatorcer para que o Juventus não derrote o Chapada Diamantina.

Juventus: passa à segunda fase com uma simples vitória; também tem chances de se clas-sificar com um empate (desde que o Acadêmicos perca ou também empate); pode conseguira vaga até com derrota desde que não seja por diferença superior a um gol e o Acadêmicosseja derrotado na última rodada.

Acadêmicos: precisa vencer por diferença mínima de dois gols de vantagem para nãodepender de outros resultados; com vitória por um gol de vantagem, só avança se o Juventusnão vencer; em caso de empate, consegue a vaga se o Juventus for derrotado.

Chapada Diamantina: somente consegue se classificar se vencer por diferença de, no mín-imo, dois gols, e se o Acadêmicos for derrotado.

BATE-BOLA“Arte marcial não é sinônimo de violên-

cia e sim de disciplina e equilíbrio interior”.A afirmação é do coordenador de ArtesMarciais da Secretaria Municipal deEsporte e Lazer, Armando Martins deAlmeida, que atua na divulgação das moda-lidades na mídia e na organização de even-tos ligados à área. Para ele, vale destacar asconquistas dos desportistas e que eles nãoestão a serviço da violência: “Os praticantesde artes marciais não se envolvem em even-tos de natureza danosa ao seu corpo. Suadoutrina filosófica promove conceitos ele-vadíssimos de harmonia, contribuindodesta forma para a paz social”.

1 - Qual era a situação das artes marciaisem Luís Eduardo Magalhães?

Estavam estagnadas e sem nenhumaexpressividade social e desportiva. Haviafavorecimento explícito a poucos eperseguições constantes a algumas modali-dades.

2 - Existe um projeto de aproximação dasArtes Marciais com as escolas?

O projeto LEM 2016, lançado pelosecretário municipal de Esporte e LazerValtair Fontana, visa propiciar aos alunosda rede municipal todas as modalidadesdesportivas, com atenção aos esportes decombate, pois no Brasil são revelados bonsatletas nessa área. A proposta é instalarum projeto piloto, oferecendo em váriasacademias da cidade diversas modalidades

de combate aosestudantes darede municipal. Afinalidade éampliar o quadrode atletas nessaárea e elevar onível de nossacidade noscenários estaduale nacional.

3 - A escolha vaidepender da intimidade do aluno comdeterminada arte marcial?

O projeto oferecerá inicialmente 50vagas por modalidade, onde serão ava-liadas as capacidades físicas e de adap-tação de cada aluno em cada uma delas. Oobjetivo é formar com maior brevidadeseleções para disputar as competiçõesmunicipais, estaduais e nacionais.

4 - Como é o trabalho de divulgação dasartes marciais na mídia? Como é desen-volvido?

Formulei um projeto de organização edivulgação dos professores na mídia, parainformar aos cidadãos os fundamentos decada modalidade. Antes, os professores deartes marciais não tinham acesso à mídia,até mesmo por perseguição política.Agora, podemos mostrar as conquistas dosatletas e o real objetivo das artes marciais,que é a harmonia em busca da paz social.

ARMANDO ALMEIDA

ROBERTO, autor do gol que definiu a vitória do Boema diante do Estrela do Oeste, por 2 a 1, pela 2ªrodada do Seletivo Amador, no sábado, 9, no campo do Ottomar. Ao seu lado o técnico Givaldo Pereirade Oliveira.

RAFAEL DIAS

Check-inEsta coluna alertou, há algumas semanas,

sobre o risco de ociosidade, após a Copa2014, de cinco dos 12 estádios brasileirosescolhidos para o evento. Na quinta-feira,14, o Instituto de Pesquisa EconômicaAplicada (Ipea) trouxe à tona outro alertaque demonstra o desleixo na “organização”do mundial no Brasil. Segundo o estudo, dos13 aeroportos brasileiros que receberãoinvestimentos para modernização e aumen-to de capacidade, com vistas à Copa do

Mundo de 2014, nove não ficarão prontos atempo e um será finalizado no mês em quese inicia o campeonato - “se tudo der certo”.

Check-in II

Tendo por base o tempo médio de umaobra de infraestrutura de transporte degrande porte no Brasil, o Ipea avaliou que osaeroportos de Manaus, Fortaleza, Brasília,Guarulhos (SP), Salvador, Campinas, Cuiabá,Confins (MG) e Porto Alegre ficariam

ameaçados de não estar prontos até a próxi-ma Copa. Já em Curitiba, as obras podem serconcluídas até junho de 2014, “se tudo dercerto”. A previsão não leva em conta proble-mas como um questionamento do Tribunalde Contas da União (TCU), por exemplo.

Abertura

Enquanto isso, a “maior preocupação” dealguns setores específicos para a organiza-ção da Copa nas cidades-sede é saber quemvai abrigar o primeiro jogo da competição.Em entrevista ao jornal A Tarde (domingo10/4), o secretário de Assuntos da Copa 2014em Salvador (Secopa), Ney Campello, afir-mou que a capital baiana disputa com BeloHorizonte, Brasília e São Paulo o direito de“dar o pontapé inicial” do evento. ParaCampello, Salvador tem chances porque “é acara da diversidade brasileira”.

Jogos

Além do confronto da seleção de LuísEduardo contra a de Formosa do Rio Preto,outros três encontros marcam a primeirarodada do Intermunicipal de Seleções doOeste. No sábado, 16, a abertura da com-petição tem Santana x Canápolis, no estádioEdson Alkimin, em Santana. No domingo,17, Barra recebe Buritirama, no Andradão, eo Paratinga joga em casa, no WaldomiroCruz, diante de Bom Jesus da Lapa.

TransferidosOs dois jogos marcados para domingo, 17,

pela segunda rodada do grupo F, entre PéQuente x Milk Shake e Portelinha x Ventoem Popa foram transferidos para data a serconfirmada pela Liga Desportiva de LuísEduardo Magalhães (LDLEM). O motivo é aestreia da seleção de Luís EduardoMagalhães no Intermunicipal de Seleções2011, em Formosa do Rio Preto.

Contagem regressiva

A tabela do Intermunicipal de Seleções doOeste deu fôlego para que a seleção de LuísEduardo possa, enfim, jogar em sua casa. Aequipe local realiza suas duas primeiras par-tidas fora (em 17 de abril e 1 º de maio) e sóatua como mandante no dia 8 de maio. O jogoestá marcado para o estádio municipal.Corrida contra o relógio.

Valeu

Parabéns aos torcedores do Vôlei Futuro quese vestiram de rosa e abriram uma faixa emhomenagem ao jogador Michael, vítima dehomofobia pelos torcedores do Sadia/Cruzeiro,durante as semifinais da Superliga.

Acompanhe as infor ma ções atua li za das docam peo na to Seletivo Amador, do Brasil e domundo no site www.diariodooeste.com.br

HENRIQUE CABELO