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Foto:Amory Ross

Revista Portuária - 11 Dezembro 2014

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Revista Portuária - 11 Dezembro 2014

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Foto:Amory Ross

4 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

ÍNDICE

www.revistaportuaria.com.br

Duas vezes por semana, a Revista Portuária atualiza o blog da publica-ção, que tem sempre informações exclusivas sobre tudo o que acon-tece no mundo dos negócios no Brasil. O informativo jornalístico é en-caminhado duas vezes por semana para uma base de dados segura e criteriosamente construída ao longo de 15 anos de mercado, formada por mais de 90 mil empresas. Composto por notícias econômicas de interesse de empresários, políticos e clientes, o blog trata de todo e qualquer tema que envolva economia, especialmente aqueles voltados aos terminais portuários de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Para-ná. Se você souber de alguma novidade, tiver informações relevantes sobre temas econômicos e quiser contribuir com o trabalho da Revista Portuária, entre em contato com a reportagem no endereço eletrônico: [email protected]

Revista Portuária também está na web com informações exclusivas

20

38 Inovação une futuro da construção civil e economia do mar em SC

Porto Itapoá se destaca nacionalmente

8

Confira as 11 capas da publicação e o resumo das principais questões

abordadas durante o ano

Retrospectiva 2014: Revista Portuária – Economia & Negócios14

Eles estão voltando!

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 5

Editora BittencourtRua Anita Garibaldi, 425 | Centro | Itajaí Santa Catarina | CEP 88302-130 Fone: 47 3344.8600

DiretorCarlos Bittencourt [email protected]

Jornalista responsável: Anderson Silva - DRT SC 2208 [email protected]

Diagramação:Solange Alves [email protected]

Contato ComercialRosane Piardi - 47 8405.8776 [email protected]

Contato Comercial (agências)Junior Zaguini - 47 [email protected]

ImpressãoImpressul Indústria GráficaTiragem: 10 mil exemplares

Elogios, críticas ou sugestõ[email protected] assinar: Valor anual: R$ 240,00

A Revista Portuária não seresponsabiliza por conceitos emitidos nos artigos assinados, que são de inteira responsabilidade de seus autores.www.revistaportuaria.com.br twitter: @rportuaria

ANO 15 EDIÇÃO Nº 178 Dezembro 2014 EDITORIAL

Comercial para todo o Brasil

VIRTUAL BRAZIL Ltda+55 48 3233-2030 | +55 48 9961-5473

MAIL: [email protected]: [email protected]

Eles estão voltando

O Comitê Central Organizador do Itajaí Stopover 2014-15 lançou oficialmente a parada da Volvo

Ocean Race (VOR) no município. A VOR ocorre de 03 a 19 de abril de 2015. O evento, realizado no início de dezembro no Castelo Montemar – mesmo local onde foi realizado o lançamento do Itajaí Stopover 2011-12, marcou o acionamen-to do painel de contagem regressiva, a apresentação dos parceiros institucionais e patrocinadores do Itajaí Stopover, a apresentação do padrinho do evento e mostrou um pouco do que será esta edi-ção da Volvo Ocean Race em Itajaí. Na ocasião, também foram colocados no ar o site e a fan page do Itajaí Stopover nas redes sociais.

Na reportagem especial, a Revista Portuária – Economia & Negócios expõe um resumo sobre a cerimônia de lança-mento do evento, as novidades da vinda da Volvo Ocean Race pela segunda edi-ção consecutiva a Itajaí e detalhes da re-gata que é considerada a Fórmula 1 dos mares.

A participação maciça da popula-ção local, do Estado e do Brasil durante o Stopover de 2012, foi o fator prepon-

derante para a organização da regata es-colher novamente Itajaí para sediar uma das dez paradas da competição náutica. A 12ª edição da Volvo Ocean Race teve sua largada no dia 11 de outubro, na ci-dade espanhola de Alicante com destino a Cidade do Cabo, na África do Sul. Do continente africano partiu em direção aos Emirados Árabes e se aproxima de Abu Dhabi, a sua segunda parada. Itajaí sediará a quinta parada da regata.

Itajaí está a 29.322 milhas da cida-de de largada e a expectativa é de que, durante a parada daqui, a Vila da Regata receba mais de 300 mil pessoas, impul-sionando a economia local e do Estado.

Destaque também para a entrevis-ta exclusiva com o presidente do Porto Itapoá, Patrício Junior, que está à frente das operações desde o início. Ele faz um balanço dos três anos de atividade do terminal, projeções para o futuro e uma análise do setor portuário catarinense e nacional.

Como em todo fim de ano, não po-deríamos deixar de fazer uma retrospec-tiva com as questões mais importantes abordadas pela revista em 2014.

Boa leitura!

6 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

Empresários de setores ligados ao Porto de Ita-jaí e comunidade se reuniram na Associação Empresarial do município (ACII), para saber

das obras da Via Expressa Portuária do município, que iniciaram há nove anos e neste momento estão paradas no bairro Cordeiros. O projeto é visto como a melhor alternativa para acabar com dois proble-mas na cidade: o tráfego perigoso de caminhões nas ruas e as enormes filas na entrada do porto.

O Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado de Santa Catarina – Sindaesc - foi repre-sentado por seu presidente, Marcello Petrelli. Ele lembra que as obras são fundamentais para que o Porto de Itajaí se mantenha competitivo no merca-do: “Para nós que trabalhamos como despachantes aduaneiros, a via expressa é importante porque vai baratear o custo para os importadores e exportado-res. Com isso Itajaí passará a ser uma melhor opção na hora deles escolherem aonde irão contratar os serviços”.

Também participaram da reunião funcioná-

rios de transportadoras de cargas, que hoje são os mais prejudicados pelas filas e tempo de demora em descarregar no terminal.

O secretário municipal de gestão, Luiz Carlos Pissetti e o engenheiro da prefeitura, Amarildo Ma-deira, explicaram que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) deve retomar a construção, a partir de julho do ano que vem. Mas, apesar de tanta expectativa, os empresários foram informados de que as obras devem ser concluídas somente daqui a três anos.

O engenheiro da prefeitura de Itajaí deixou claro que existem alguns problemas para seguir com as obras. Faltam desapropriar metade dos imóveis que estão no trecho por onde irá passar a via. Além disso, foram incluídas mais pistas para ca-minhões e foram feitas mudanças no projeto, o que gerou um aumento nos custos. O governo federal não divulgou o valor total das obras, entretanto, o próprio secretário de gestão municipal garante que essa será uma obra com o valor alto. •

Divulgação

Sindaesc e empresários cobram conclusão da Via Expressa Portuária de Itajaí

Economia&Negócios • Outubro 2014 • 7

Portonave

8 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

O Porto Itapoá iniciou suas operações em junho de 2011. De administração privada, possui uma estrutura capaz de movimentar 500 mil TEUs por ano e já iniciou seu

projeto de expansão, que possibilitará a movimentação de 2 milhões de TEUs anualmente. Localizado no Litoral Norte de Santa Catarina, o terminal está posicionado entre as regiões mais produtivas do Brasil, contemplando importadores e ex-portadores dos mais diversos segmentos empresariais.

Além de sua localização estratégica, o Porto Itapoá integra a Baia da Babitonga, com características seguras e facilitadas para a atracação dos navios. Com águas calmas e profundas a baia é ideal para receber as embarcações de grande porte, uma tendência cada vez mais adotada na na-vegação mundial.

O terminal administrado pelas empresas Aliança (da Hamburg Süd), Battistella e Log Z (formada por fundos de investimentos administrados pela BRZ) é especializado na movimentação de contêineres e precisou de apenas três anos de operação para figurar entre os mais destacados do Bra-sil. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Ilos (Instituto de Logística e Suply Chain), o Porto Itapoá recebeu dos usuários nota média de 8,9, o que corresponde ao melhor desempenho do país.

O desempenho portuário brasileiro, destacado pelo Instituto Ilos, é medido através de uma pesquisa de opinião que mostra a avaliação feita por 169 companhias, de 18 seto-res da economia brasileira. Em entrevista à Revista Portuária – Economia & Negócios, o presidente do Porto Itapoá, Patrício Junior, que está à frente das operações desde o início, fez um balanço dos três anos de atividade do terminal, projeções para o futuro e uma análise do setor portuário catarinense e nacional.

Revista Portuária - Qual a diferença entre o Porto de Itapoá e os demais portos de Santa Catarina e do Brasil?

Patrício Junior - O resultado alcançado pelo terminal é um reflexo de uma soma de investimentos que vão desde a infraestrutura até o esforço constante que a empresa agrega na motivação, qualificação através dos treinamentos e enga-jamento das pessoas. Toda empresa só consegue atingir ní-veis de excelência quando consegue identificar que seu maior patrimônio são as pessoas. Investimento em infraestrutura, equipamentos e relações comerciais são fruto do trabalho de nossos colaboradores. O Porto Itapoá é uma empresa onde as pessoas fazem a diferença.

Porto Itapoá se des

Entrevista

Curitiba - Joinville - Blumenau - Navegantes - Itajaí - Balneário Camboriú - FlorianópolisEm Itajaí novo endereço: Avenida Coronel Marcos Konder, 789 - Centro - Itajaí - SC

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 9

taca nacionalmentePortuária - O desempenho portuário brasileiro, des-

tacado pelo Instituto Ilos, é o resultado de uma pesquisa de opinião com 169 companhias, de 18 setores. O que pe-sou para Itapoá obter esta nota de 8,9 na aprovação dos clientes?

Patrício - Essa nota é dada para o trabalho de todos os Colaboradores do Porto Itapoá. A percepção dos Clientes é a tradução dos resultados e do atendimento das expectativas dos importadores, exportadores e transportadoras que utilizam o terminal. Não há como mensurar a capacidade de transformar um sistema complexo, como o portuário, em um processo sim-plificado e ágil. É isso que nosso time desenvolve todos os dias em Itapoá.

Portuária - Além da qualidade dos funcionários, há alguma questão estrutural em que o Porto de Itapoá tem vantagem?

Patrício - Obviamente que, por sermos um terminal novo, com pouco mais de três anos de operação, conseguimos orientar nosso espaço e nossos equipamentos para serem os mais eficientes possíveis. A tecnologia para isso é essencial, nesse sentido, estamos sempre buscando inovações em nossos processos operacionais, principalmente através da tecnologia da informação, que nos permitem agilizar as etapas necessárias entre todos os agentes envolvidos com movimentação dos con-têineres. Um exemplo disso, é a parceria que desenvolvemos com o Ministério da Agricultura, cujo resultado foi a criação de um Portal exclusivo para liberação de carga antecipada. O siste-ma deu tanto resultado que o próprio Ministério, sugeriu para que o mesmo fosse implantado em outros portos.

Portuária - Há planos de expandir a operação do Por-to de Itapoá?

Patrício - Sim. O Porto Itapoá aguarda apenas a licen-

Entrevista

10 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

ça ambiental do Ibama para iniciar as obras de ampliação que irão quadru-plicar sua capacidade. Atualmente, o terminal conta com cais de 630 me-tros de comprimento e pátio de 156 mil m², com capacidade para movi-mentar 500 mil TEUs/ano. Após a am-pliação, o cais terá 1.210 metros de comprimento e o pátio, 450 mil m², em condições de movimentar aproxi-madamente 2 milhões de TEUs/ano. A expectativa, com essa ampliação, é se tornar o maior terminal de contêineres do Sul do País.

Portuária - Quais são os pla-nos estabelecidos pela direção do Porto de Itapoá para o terminal portuário se manter competitivo a médio e em longo prazo?

Patrício - Nossos planos estão baseados basicamente em nossa am-pliação de capacidade física. Essa é a diretriz de nosso planejamento estra-tégico. Contudo, precisamos também manter e aumentar os índices opera-cionais e de satisfação dos Clientes. Não podemos pensar em crescer ape-nas. Precisamos cuidar, e muito bem, do que já conquistamos até aqui e crescer com qualidade e de forma sus-tentável.

Portuária - A agilidade da atuação do poder público nas obras de infraestrutura em relação aos portos é satisfatória na sua opi-nião?

Patrício - O investimento na infraestrutura do país é imprescindível para o crescimento da economia. Um

dos entraves, além das rodovias e ferro-vias para escoar as cargas que chegam aos portos, é a manutenção da profun-didade dos canais de acesso. O poder público precisa entender que investir em infraestrutura não é uma despesa de governo. É um apoio essencial para o desenvolvimento do País. Em relação aos canais de acesso, por exemplo, um cm a mais de calado nos navios de con-têineres significa carregar 8 contêineres, ou 100 toneladas a mais. Se cada contê-iner gera cerca de US$ 3 mil em rique-

zas, na sua operação, estamos falando de US$ 24 mil por centímetro submerso. Transformando isso em um metro de profundidade, estamos falando de US$ 2,4 milhões por navio. Temos dissemi-nado esta “fórmula de retorno de in-vestimento em infraestrutura” ao longo dos últimos anos, especialmente junto ao poder público, para criar argumen-tos técnicos necessários e que visem a convencer os governos que não há um setor da economia que não ganhe com investimento em infraestrutura. Temos

Entrevista

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 11

potencial de crescimento e produção, porém algumas situações pontuais, po-rém indispensáveis, acabam limitando o desenvolvimento do País, como é o caso da infraestrutura. Em relação aos portos, temos que garantir aos terminais mais modernos do país, como Itapoá, que possam operar dentro da capacidade máxima que sua infraestrutura já permi-te. Até porque a eficiência portuária se propaga pela cadeia produtiva.

Portuária - Qual a avaliação do desempenho do Porto de Itapoá neste

ano e qual a previsão para 2015?Patrício - Em 2014 tivemos um

bom ano. Se formos avaliar nossos nú-meros desde 2012, quando tivemos um ano operacional completo (iniciamos nossa operação em junho de 2011), tive-mos um acréscimo de aproximadamente 40%. Em termos de faturamento, 2014 foi o melhor ano do Porto Itapoá, com o acréscimo significativo das operações de importação e, principalmente, de exportação. Este resultado foi reconhe-cido pelo mercado que neste ano nos garantiu dois grandes prêmios de reco-

nhecimento. O primeiro foi o primeiro lugar no Instituo Ilos, que definiu o Porto Itapoá como o terminal portu-ário melhor avaliado pelos Clientes e, em segundo lugar, o prêmio do jornal Valor Econômico, que reconheceu o terminal como a segunda melhor em-presa do país na categoria entre 500 e 1000 funcionários, e o único porto brasileiro, a figurar entre as melhores em Gestão de Pessoas. Somando to-das as conquistas, ficamos muito con-tentes com 2014 e esperamos novas vitórias para 2015.

Portuária - Qual a sua avalia-ção em relação à qualidade da mão de obra na região e até que ponto isso influencia nos resultados do terminal?

Patrício - Logicamente, as ino-vações do mercado de trabalho exi-gem cada vez mais preparo e adapta-ção das pessoas. Dessa forma, nunca estaremos totalmente prontos para atender a demanda do mercado. Ain-da assim, em relação ao Brasil, Santa Catarina tem se destacado. A própria Fiesc, juntamente com o SESI, Senac e Senat fazem um trabalho diferenciado de estímulo às empresas catarinenses para que invistam em treinamento e formação de sua mão-de-obra. No Porto Itapoá, por exemplo, temos um projeto bem específico, onde toda a formação da mão-de-obra técnica do terminal é feita in house, oferta-da pela empresa através de nossos Colaboradores sêniores. Tem dado resultados positivos e se reflete no ín-dice de engajamento e motivação de nosso público interno.

Entrevista

Rua Brusque, 337 - Itajaí - SC

12 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

Portuária - Qual a sua avaliação do setor portuá-rio catarinense no cenário nacional?

Patrício - Santa Catarina tem posição privilegiada no setor portuário, não apenas pela quantidade de terminais, mas também pela qualidade dos serviços oferecidos, se-jam eles privados ou públicos. No resultado da Pesquisa ILOS, por exemplo, temos 2 terminais catarinenses entre os 3 melhores avaliados. Isso já é um reconhecimento im-portante. Temos também grandes empresas visualizando a possibilidade de investir em Santa Catarina, como a BMW que pontuou, por várias vezes, que a escolha do Estado foi fundamental, principalmente pelo fator logístico-portuário. Obviamente que precisamos melhorar sempre mais, e esta melhoria passa pela questão tributária de incentivos, de infraestrutura e de capacitação da mão-de-obra.

Portuária - A relação entre os portos catarinenses é de cooperação ou concorrência?

Patrício - Ambos. Cooperação no sentido de que juntos, podemos obter mais força para buscar soluções e investimentos conjuntos. E de concorrência também, pois, muitas vezes disputamos os mesmos clientes, mas é uma concorrência leal e que apenas contribui para o desenvolvi-mento do nosso Estado, e do País. Há espaço para todos.

Portuária - Como é feito o trabalho de atração de clientes para um porto?

Patrício - A prospecção comercial é feita como em qualquer empresa. Temos um bom serviço e sabemos que o mercado necessita deste serviço. O que faz o mercado decidir pelo negócio é o que faz a diferença. Nesse sentido, precisamos reunir todas nossas qualidades e vender de for-ma conjunta ao cliente, mas não apenas como um serviço portuário. Nosso objetivo não é apenas entregar o que o Cliente pede, e sim superar suas expectativas.

Portuária - Qual a importância do terminal para o desenvolvimento econômico do município de Itapoá?

Patrício - O Porto Itapoá é um vetor de desenvol-vimento para Itapoá e para toda a região. Investindo nas pessoas e na comunidade, o terminal tem hoje cerca de 700 Colaboradores. Em função do empreendimento o mu-nicípio já arrecadou quase R$ 20 milhões de ISS (Imposto Sobre Serviços) em três anos e meio de operação.

O terminal também foi o responsável por trazer o desenvolvimento da infraestrutura para a cidade. Foram mais de 20 km de pavimentação asfáltica realizada pelo terminal. Sem contar com o novo acesso, a SC-416, cons-truído pelo Governo do Estado, mas que foi garantida a partir da demanda a ser gerada pelo empreendimento. A

linha de transmissão de energia elétrica foi outra grande conquista para a cidade. A capacidade de recebimento de energia do município era de apenas 32KV em 2010. Hoje, já conta com uma rede de 138 KV. Somente o Porto Itapoá investiu 13 milhões de reais para consolidar esta nova li-nha na cidade.

Em relação aos projetos sociais e ambientais são quase meio milhão de reais investidos em projetos sociais e ambientais no município. São ações que vão desde a educação ambiental de crianças e adolescentes, até refor-mas em escolas e associações comunitárias. A cidade de Itapoá tem hoje cerca de 16 mil habitantes, e a presença do Porto Itapoá no dia a dia da cidade é percebida pelo nú-mero de pessoas envolvidas com a empresa. Além dos 700 Colaboradores, são aproximadamente 2,5 mil empregos indiretos, e toda uma rede de fornecedores que acabam se relacionando com o Porto, fazendo a cidade movimentar sua economia de forma dinâmica e produtiva.

Portuária - Na sua opinião os portos privados le-vam vantagem em relação aos públicos pela sua forma de gestão?

Patrício - Não. E essa premissa já foi desmentida por vários estudos contratados pelo próprio Governo. Não va-mos esquecer que os Portos Públicos são gerenciados por empresas privadas da mais alta qualificação como a APM Terminals em Itajaí (Teconvi), em Santos temos a BTP (em conjunto com a MSC Terminais), a Santos Brasil, e a Libra, e a Wilson Sons em Rio Grande e Salvador, além de outros.

Portuária - A modernização dos portos coloca em risco a continuidade da atividade de portuário?

Patrício - Não, pelo contrário, haverá uma demanda cada vez maior no nosso País, só que todos com carteira assinada, assim como nossa Presidenta fez com as empre-gadas domésticas. A carteira assinada é uma garantia de direitos e não podemos abrir mão dela. Haverá muito em-prego, pagando os salários corretos sem nenhuma detur-pação de funções. Assim como é feito em Itapoá.

Portuária - A Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) lançou antes da eleição um docu-mento com sugestões aos candidatos a presidente para a evolução do setor portuário. Na sua opinião quais são os principais desafios da presidente Dilma Rousseff nesta questão?

Patrício - Garantia jurídica e investimento em in-fraestrutura (dragagem, estradas, ferrovia, comunicações, etc.). Isso tudo impacta no investimento do setor privado que quer investir cada vez mais, pois nós acreditamos no Brasil, sempre. •

Entrevista

14 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

Retrospectiva 2014: Revista Portuária –

Economia & NegóciosConfira abaixo as 11 capas da publicação e o resumo

das principais questões abordadas durante o ano

Janeiro A primeira edição de 2014, abordou a chegada do novo ano e com

ele as melhores expectativas para a economia catarinense. Com a previsão do início da produção dos carros de luxo da BMW em Araquari, no Norte do Estado. A primeira montadora de automóveis da BMW na América do Sul de acordo com a publicação representava uma nova página para a indústria de Santa Catarina.

A revista destacou também a disputa entre Itajaí e Joinville como a maior economia do Estado. No início do ano a economia da cidade portuá-ria cada vez mais se posicionava como a segunda maior de Santa Catarina se aproximando bastante de Joinville, sendo que as duas possuíam Produto Interno Bruto (PIB) na casa dos R$ 18 bilhões. A publicação alertava que com o incremento das atividades náuticas e a exploração no pré-sal, a ten-dência era que em breve Itajaí se tornasse a maior economia catarinense.

Fevereiro A matéria de capa desta edição, ressaltou um assunto preocupante

para o motor da economia nacional: a indústria. Ela e a necessidade cada vez maior de os profissionais buscarem educação e capacitação profissio-nal.

De acordo com a publicação no concorrido mundo dos negócios, onde cada fatia ou quinhão literalmente vale ouro, o conhecimento é moeda valiosa que pode representar a diferença entre o emprego dos sonhos e aquele que só quebra o galho. Daí deriva a importância da edu-cação e qualificação profissional nos diferentes setores da indústria.

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 15

Março A revista trouxe como matéria de capa o resultado de uma pesquisa realizada pela

Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope. O levantamento revelava que os brasileiros elegem a saúde, segurança e educação como prioridades para 2014, prin-cipalmente levando-se em consideração que é ano de eleição para vários cargos públicos, principalmente o de presidente da república, que é quem comanda as políticas públicas em nível nacional.

Segundo a publicação o resultado desta pesquisa não trazia nada de novo, consideran-do-se que estes problemas já vêm preocupando os brasileiros há muito tempo, independente da condição financeira, mas que dependem exclusivamente de vontade política para serem re-solvidos. Pois apesar da arrecadação de impostos por parte do governo aumentar a cada ano, o retorno destes impostos em forma de serviços à população não é na mesma proporção.

Abril A reportagem especial desta edição expos um resu-

mo das potencialidades catarinenses, suas peculiaridades, dados estatísticos e os motivos que tornaram Santa Cata-rina sinônimo de investimento, desenvolvimento e retor-no financeiro. De acordo com a publicação, com o sexto PIB do Brasil girando em torno de R$ 170 bilhões, Santa Catarina possui um ambiente de negócios inversamente proporcional ao seu tamanho geográfico.

Esse valor equiva-le, aproximadamente, à soma do PIB do Uruguai, Paraguai e Bolívia. O Esta-do possui uma economia pujante e diversificada, com forte atuação do se-tor industrial. As estatís-ticas e a vinda constante de grandes empresas e in-vestimentos privados para o Estado revelam uma re-gião consolidada na sua vocação empreendedora e com alto potencial de desenvolvimento.

Maio A matéria de capa desta edição, ressaltou a

queda de 20 posições do Brasil no ranking mundial de logística do Banco Mundial (Bird), que mede a efi-ciência dos sistemas de transporte em 160 países. O relatório levou em conta a percepção dos empresá-

rios em relação à eficiência da infra-estrutura de trans-porte. O Brasil passou a ocupar o 65.º lugar no ranking. Tratando-se da pior coloca-ção desde que o ranking foi lança-do, em 2007.

A reporta-gem especial ex-pos, um resumo dos problemas e possíveis soluções para melhorar o transporte de car-

ga que tem papel fundamental para o desenvolvi-mento do país e do complexo portuário catarinense composto por cinco portos espalhados pelo litoral, todos considerados de excelência operacional.

16 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

Junho A reportagem especial desta edição expos um resumo sobre a participação da

mulher no complexo portuário catarinense composto por cinco portos espalhados pelo litoral, todos considerados de excelência operacional. De acordo com a publicação uma atividade historicamente masculina, a operação portuária tem demonstrado avanços no que se refere à crescente participação de mulheres que acompanha a modernização do setor e novas oportunidades de desenvolvimento profissional.

Julho A matéria de capa desta edição, ressaltou a cidade de Balneário

Camboriú que completava meio século de emancipação político-adminis-trativa. A reportagem especial, expos um resumo das potencialidades da cidade, suas peculiaridades, dados estatísticos e os motivos que tornam Balneário Camboriú sinônimo de investimento, desenvolvimento e retor-no financeiro.

De acordo com a publicação ao completar 50 anos de existência, o município demonstra seguir em ritmo acelerado de desenvolvimento sem abrir mão da qualidade de vida e se destaca como potência turística e eco-nômica de Santa Catarina e do Brasil. Belas paisagens, luxo, infraestrutura e opções de lazer.

Agosto A revista trouxe na edição do mês de agosto uma reportagem especial sobre a

nova bacia de evolução do rio Itajaí-Açu, abordando os motivos do atraso do início das obras consideradas essenciais para a economia da região, a previsão do novo cro-nograma de execução e detalhes de como a nova bacia de evolução será construída.

Segundo a publicação, devido ao atraso no início das obras, a previsão do Com-plexo Portuário do Itajaí de receber navios de maior porte ainda neste ano não se con-firmou. Com isso, só em 2016 deverá ser possível a entrada de navios maiores e mais carregados nos terminais de Itajaí e Navegantes, que juntos correspondem a segunda maior movimentação de cargas conteinerizadas no país, e a maior no Estado.

Retrospectiva 2014:

Economia&Negócios • Novembro 2014 • 17

MATÉRIA DE CAPA

18 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

Setembro A reportagem especial desta edição expôs um resumo do histórico de aventuras

da família Schurmann, a preparação para a Expedição Oriente, o perfil dos tripulantes e detalhes sobre o novo veleiro. Os Schurmann, partiram de Itajaí em setembro a bordo do veleiro Kat - construído na cidade catarinense - e vão navegar durante dois anos pelas rotas atribuídas aos chineses ao redor do planeta.

De acordo com a publicação, foram cinco anos de preparação, do início do planejamento à busca por patrocinadores, para que a terceira aventura da família se tornasse realidade. Depois de muita pesquisa, a definição do itinerário e cronograma de viagem e a confirmação das empresas parceiras nesta aventura, os Schurmann trabalharam na divulgação do projeto enquanto acompanhavam a construção do ve-leiro, projetado especialmente para a expedição com tecnologia de ponta e foco na sustentabilidade.

Outubro A revista trouxe na edição do mês de outubro como matéria de capa

as várias empresas que investem em fábricas montadas na Penitenciária da Canhanduba, em Itajaí, e apostam na ressocialização e na rentabilida-de da mão de obra dos detentos.

A reportagem especial, expos um resumo sobre o impacto efetivo da educação e do trabalho na reinserção social dos detentos, partindo das premissas de educação e profissionalização do apenado como possíveis condições para o seu reingresso no mundo do trabalho.

Novembro A revista trouxe na edição do mês de novembro uma reportagem especial so-

bre como Santa Catarina está se consolidando como um dos principais polos naval e náutico do Brasil. Com o anúncio da descoberta do pré-sal, em 2007, houve um cres-cimento natural de investimentos no setor naval, principalmente pela Petrobras. Mas desde o ano passado, o mercado passou por uma desaceleração. Apesar da queda de investimentos após o boom que a descoberta do pré-sal gerou nos últimos anos, o mercado naval continua em alta.

A publicação expôs um resumo sobre a contribuição destes setores para o de-senvolvimento econômico de Santa Catarina. Ressaltou que a região de Itajaí e Na-vegantes, por exemplo, se destaca neste segmento e desponta no cenário nacional pelo fato de estaleiros e empresas especializadas na construção de barcos de apoio às plataformas de produção de petróleo e gás estarem se instalando nos municípios.

Retrospectiva 2014:

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 19

A PM Despachos Aduaneiros iniciou suas atividades em setembro de 1994, junto ao maior porto seco da América Latina, na cidade de Uruguaiana (RS)

atendendo as exportações e importações da Argentina e Chile.

Com o crescimento da carteira de clientes, começou a expandir sua área de atuação fazendo sólidas parcerias com os melhores escritórios em pontos estratégicos nas fronteiras com o Uruguai, Paraguai e Bolívia.

A partir de 2004 devido à forte demanda, entrou em funcionamento a primeira filial da empresa junto ao Centro Unificado de Fronteira (CUF) em São Borja (RS). Pos-teriormente em 2007, a PM abriu a segunda filial, na cida-de de Itajaí (SC), marcando a entrada também no modal marítimo e atendendo todos os portos de Santa Catarina.

Em setembro de 2008, mais um escritório comercial foi aberto, em Porto Alegre (RS), aumentando sua rede de contatos na capital e região central do Estado, e no mês de outubro de 2011, deu um passo mais ousado e montou a

terceira estrutura própria, em Santos (SP), junto ao maior porto marítimo da América Latina.

E não para por aí: desde janeiro/14 a PM também se faz presente com a mais nova unidade na cidade de Foz do Iguaçu (PR) local onde já possuía bom volume de operações, aproximando-se ainda mais dos clientes com operações nesta fronteira.

No ano que a PM Despachos comemora seus 20 anos de existência, investe ainda, na organização da GZ transportes, empresa dedicada ao transporte de cargas ro-doviárias internacionais com veículos próprios e agregan-do esse serviço de logística ao portfólio da empresa.

Hoje com quase uma centena de colaboradores al-tamente qualificados e com uma carteira de aproximada-mente 600 clientes, o Grupo PM analisa sua trajetória, pla-nejando os próximos 20 anos que estão por vir. E garante, não há mágica para o sucesso, só conseguimos alcançá-lo sustentados em qualidade, competência e dedicação nos serviços prestados a nossos clientes. •

PM: Um “case” de compromisso e satisfação

Desde janeiro/14 a PM também se faz presente com a mais nova unidade na cidade de Foz do Iguaçu (PR)

20 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

Eles estão voltando!Eles estão voltando!

PARADA DE ITAJAÍ DA REGATA VOLTA AO

MUNDO É LANÇADA OFICIALMENTE A

STOPOVER ITAJAÍ DA 12ª VOLVO OCEAN

RACE OCORRE DE 03 A 19 DE ABRIL DE 2015

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 21

O Comitê Central Organizador do Itajaí Stopover 2014-15 lançou oficialmente a parada da Volvo Ocean Race (VOR) no município. A VOR ocorre de 03 a 19 de abril

de 2015. O evento, realizado no início de dezembro no Caste-lo Montemar – mesmo local onde foi realizado o lançamento do Itajaí Stopover 2011-12, marcou o acionamento do painel de contagem regressiva, a apresentação dos parceiros institu-cionais e patrocinadores do Itajaí Stopover, a apresentação do padrinho do evento e mostrou um pouco do que será esta edi-ção da Volvo Ocean Race em Itajaí. Na ocasião, também foram colocados no ar o site e a fan page do Itajaí Stopover nas redes sociais.

Uma das novidades da vinda da Volvo Ocean Race pela segunda edição consecutiva a Itajaí é a escolha do velejador brasileiro André “Bochecha” Fonseca como padrinho nesta que novamente será a única parada da regata na América Latina.

Em disputa da VOR no barco espanhol Mapfre, Bochecha deixou sua mensagem em vídeo para o lançamento. “Mostra-remos ao mundo a força de Itajaí comparecendo em massa ao Stopover”.

Jandir Bellini, prefeito de Itajaí, Solange Fusco, representando a Volvo Ocean Race e Alexandre

Antonio dos Santos, presidente da Comissão Organizadora do Itajaí STOPOVER, em seus

discursos, falaram da importância do evento ser realizado pela segunda vez em Itajaí, o que faz

do município “capital da vela”.

Victor Schneider

Foto:Amory Ross

22 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

Hoje com 36 anos, o catarinense é o único repre-sentante brasileiro na regata. Esta é a terceira vez que ele participa da Volvo Ocean Race, No entanto, sua experiên-cia não fica por aí. Com um currículo invejável, Bochecha está em sua terceira volta ao mundo com o status de um dos melhores timoneiros de toda a flotilha.

A participação maciça da população local, do Estado e do Brasil durante o Stopover de 2012, aliás, foi o fator preponderante para a organização da regata escolher no-vamente Itajaí para sediar uma das dez paradas da compe-tição náutica. “O trabalho foi excelente e por isso não tinha

muito o que pensar, a Volvo Ocean Race tinha que voltar e vamos nos superar, certamente”, ressaltou a representante da Volvo do Brasil no evento, Solange Fusco.

Para o Prefeito de Itajaí, Jandir Bellini, é grande a felicidade em poder anunciar a cidade mais uma vez a vin-da da Volvo Ocean Race. “Em todos os eventos temos o desafio de fazer mais e melhor. Então, que bons ventos possam proporcionar o sucesso da nossa etapa. Tudo o que pudermos fazer pelo crescimento econômico e da qua-lidade de vida da nossa gente, estaremos empenhados”, completou.

Empresas apoiadoras também receberam um troféu de lembrança: Compremat, Heineken, GDC Alimentos, SCA e Marina Itajaí

Eles estão voltando! Ingrid Krause, representando o superintendente

da APM Terminals Itajaí, e Osmari Castilho Ribas, superintendente da Portonave

Victor Schneider

Victor Schneider

24 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

A regataA 12ª edição da Volvo Ocean Race teve sua largada

no dia 11 de outubro, na cidade espanhola de Alicante com destino a Cidade do Cabo, na África do Sul. Do continente africano partiu em direção aos Emirados Árabes e se apro-xima de Abu Dhabi, a sua segunda parada. Itajaí sediará a quinta parada da regata e a escolha do município para mais essa edição da Volvo Ocean Race se deve ao sucesso do Itajaí Stopover 2011-12.

O presidente do Comitê Central Organizador do Itajaí Stopover, Alexandre Antonio dos Santos, diz que as ações que

constam no plano de encargos da organização da regata, para que Itajaí possa receber a Volvo Ocean Race seguem dentro do cronograma apresentado no início deste ano.

“São ações que estão sendo desenvolvidas pelo Comitê Organizador, Município de Itajaí, em perfeita integração entre parceiros institucionais, iniciativa privada e membros do co-mitê, que trabalham voluntariamente para garantir o sucesso do evento”. Itajaí está a 29.322 milhas da cidade de largada e a expectativa é de que, durante a parada daqui, a Vila da Regata receba mais de 300 mil pessoas, impulsionando a eco-nomia local e do estado.

Eles estão voltando! Solange Fusco, da Volvo, entregando

homenagem ao Dr. Antonio Ayres dos Santos Jr., superintendente do Porto de Itajaí

O ex-presidente da Comissão Organizadora do Itajaí STOPOVER,

Amílcar Gazaniga, recebe homenagem do Prefeito Jandir Bellini

Victor Schneider Victor Schneider

Victor Schneider

26 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

Eles estão voltando!

Francisco Vignale

Francisco Vignale

A Rota A regata Volvo Ocean Race iniciou

em 04 de outubro de 2014 com a chamada In-port race, em Alicante, na Espanha. Os barcos partiram no dia 11 de outubro para Cidade do Cabo, na África do Sul. De lá, par-tiram no dia 19 de novembro, com destino a Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos). As próximas paradas serão Sanya (China), Au-ckland (Nova Zelândia), Itajaí (Brasil), New-port (EUA), Lisboa (Portugal), Lorient (Fran-ça), Haia (Holanda) e Gotemburgo (Suécia), onde a competição será encerrada com a prova final no dia 27 de junho de 2015.

As equipes Sete barcos participam desta edição

da regata de volta ao mundo, com o diferen-cial de que todos os veleiros são totalmente iguais, com o objetivo de fazer com que as equipes deem o máximo de si na busca das classificações.

Disputam a edição 2014-15 da Volvo Ocean Race as equipes SCA Team – barco sueco, formado apenas por mulheres e que tem como técnico o brasileiro Joca Signori-ni. A equipe Abu Dhabi Ocean Race navega com barco dos Emirados Árabes e a equipe Donfeng Race Tean, com barco chinês, ten-do como skipper Charles Craudrelier, que já esteve em Itajaí durante a regata Transat Ja-cques Vabre e foi o vencedor da classe 70, com o trimarã Edmond de Rothschild.

Eclésio Silva, representando a Multilog recebe a homenagem de Célio Bernardino, Secretário da AMFRI.

Júlio D’Ávila, da Teporti, também recebe homenagem de Célio Bernardino, Secretário da AMFRI.

"Então, que bons ventos

possam proporcionar o sucesso da

nossa etapa. "Jandir Bellini

Velejador e medalhista olímpico Eduardo Penedo recebe homenagem representando a Vela Brasileira de Alexandre Santos

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Eles estão voltando!

Eles estão voltando!

28 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

Francisco Vignale

Yang Jiru (Wolf)

Eles estão voltando!

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 29

Célio Bernardino, Secretário Executivo da AMFRI, recebendo a homenagem em nome das prefeituras

que fazem parte da entidade, de Solange Fusco.

A APM Terminals Itajaí - empresa responsável pela operação de contêine-res no Porto de Itajaí – foi escolhida como operador portuário oficial da etapa brasi-leira da Volvo Ocean Race 2014/2015. Os equipamentos serão transportados nos na-vios da Maersk, empresa que pertence ao mesmo grupo da APM Terminals. Segundo estimativas dos organizadores da etapa itajaiense da regata de volta ao mundo, serão transportados pelo menos 110 con-têineres de equipamentos e mais a réplica de um barco igual aos utilizados pelos ve-lejadores na competição.

De acordo com Ricardo Arten, Di-retor Superintendente da APM Terminals Brasil, a escolha da APMT como operador portuário da Volvo Ocean Race representa a importância da operação para o Com-plexo Portuário do Itajaí, já que mostra a capacidade do terminal, impactando posi-tivamente nas operações logísticas. Darlan Martins, Gerente Operacional da organi-zação da Volvo Ocean Race, explica que serão transportados praticamente todos os equipamentos da Vila da Regata montada em Alicante (Espanha), porto de partida da competição.

APM Terminals Itajaí é escolhida como operadorportuário oficial da Volvo Ocean Race

André "Bochecha" Fonseca é o padrinho

do Itajaí Stopover

A equipe Tean Brunel navega em um barco holandês e a equipe Tean Alvimedica tem um barco que foi é uma produção conjunta dos Estados Unidos e Turquia.

Tean España navega em barco espanhol, tendo como skipper Iker Martinez, que esteve em Itajaí na edi-ção passada da regata como skipper do Telefónica e o bra-sileiro André Fonseca, o Bo-checha, de Santa Catarina. Já a equipe Team Vestas Wind navega em veleiro é dina-marquês. •

32 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

Os presidentes da Companhia Ca-tarinense de Águas e Saneamento (Casan), Valter José Gallina e da

Centrais Elétricas de Santa Catarina (Ce-lesc), Cleverson Siewert, apresentaram ações e investimentos para a temporada 2014-2015, com foco nas cidades do Lito-ral, com objetivo de evitar falta no abaste-cimento de luz e água. Os anúncios ocor-reram durante coletiva com a imprensa no auditório da Celesc, em Florianópolis.

Os investimentos, por parte da Ca-san, chegam a R$ 20 milhões, aplicados nos municípios de Florianópolis, Porto Belo, Bombinhas, Garopaba, Laguna, Pi-çarras, Barra Velha e Balneário Barra do Sul. Na Capital foi realizada a interligação de uma adutora que levará do Bairro Itaco-rubi ao Norte da Ilha, 60 litros por segundo a mais de água tratada, o que representa um aumento de 25%. As Estações de Trata-mento de Água (ETA) de Ratones e Daniela receberam melhorias que permitem dobrar a capacidade em cada estação, além da contratação de 24 geradores, para garantir o fornecimento de energia.

Valter Gallina acrescentou que tam-bém foram implantados dez minipoços nos bairros Cachoeira do Bom Jesus e Praia Brava, contratados dez caminhões pipas para emergências, além das campanhas educativas que abordam o uso consciente da água e o de respeitar a capacidade do imóvel alugado na temporada.

“Essas ações vão nos dar mais segu-rança e tranquilidade no abastecimento. Nessa época do ano, a nossa população triplica no Norte da Ilha, portanto, esta-mos intensificando essa campanha para as

pessoas que locam seus imóveis façam de acordo com a capacidade que comporta e não para 20 a 30 pessoas, como ocorreu no ano passado”, completou.

Investimentos no sistema elétricoA Celesc está investindo R$ 70 mi-

lhões, até o final do ano, no sistema elé-trico de alta tensão, com a energização de cinco subestações, a ampliação na capaci-dade de transformação de outras 19 e a implantação de novas linhas de transmis-são. Para o próximo ano é estimado um investimento de R$ 91 milhões, que darão sequência às obras em andamento na ex-pansão do sistema de alta tensão.

Para o sistema de baixa tensão, a previsão é de chegar a R$ 120 milhões em investimentos até o final do ano, com troca de transformadores, adequação de circui-tos e instalação de novos alimentadores.

O presidente da Celesc explicou so-bre as ações preventivas realizadas pela empresa durante 2014, com investimento de R$ 11,9 milhões em poda e roçada. De acordo com ele, a vegetação é responsá-vel em 30% na queda de energia. Outra medida é a avaliação periódica por meio de termovisores – sensores que medem a temperatura dos equipamentos – com o objetivo de detectar pontos com aqueci-mento excessivo, realizando a substituição preventiva da peça.

“Com esse equipamento de termovi-são passamos em toda a rede para prever pontos problemáticos que podem causar transtornos futuros. E a poda em árvores e vegetação foi intensificada porque afeta

Celesc e Casan divulgam ações e investimentos

para a temporada de Verão

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 33

muito no abastecimento de energia, ainda mais em épocas de tempestades que levam para a rede, galhos e troncos de árvores”, concluiu Cleverson.

Para a operação na temporada de verão, a Ce-lesc vai contratar 32 equipes adicionais de eletricistas e ampliar o atendimento comercial com mais 30 pro-fissionais, além do call center (atendimento via telefo-ne), com 200 posições. •

Serviços Celesc - Falta de energia ligue 0800 49 0196 ou envie um SMS para 48196 com a mensagem SEM LUZ + CPF ou Unidade Consumidora Casan - 0800 643 0195

Fone: 47 3029-3484 Engº Richard Förster Bayer

36 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

Santa Catarina é o Estado onde a participação da in-dústria na geração de empregos é a maior do país. De cada 100 empregos com carteira de trabalho as-

sinada no Estado, 36 estão nas fábricas, mostra o estudo Perfil da Indústria nos Estados, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A apresentação da pesquisa foi realizada durante o Encontro Nacional da Indústria (ENAI), evento anual do setor, em Brasília. "Temos um parque in-dustrial diversificado e desconcentrado, que ainda tem uma participação significativa de indústrias intensivas em força de trabalho", avalia o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte,

referindo-se a segmentos como o de alimentos e de confec-ções.

Depois de Santa Catarina, aparecem o Amazonas e São Paulo, onde as indústrias são responsáveis por 28% e 26% dos empregos formais, respectivamente. O levanta-mento mostra ainda que Santa Catarina possui PIB indus-trial de R$ 50,3 bilhões, o sexto maior do país e que o setor responde por 29,7% da economia do Estado, com 811 mil trabalhadores. Destacam-se os setores de fabricação de ali-mentos (23,1% do PIB industrial), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (8,6%), além de artigos de vestuário e

Santa Catarina é o Estado onde a indústria tem a maior participação no emprego do país

O levantamento mostra ainda que Santa Catarina possui PIB industrial de R$ 50,3

bilhões, o sexto maior do país e que o setor responde por 29,7% da economia do Estado

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 37

acessórios (8,2%).Em nível nacional, o trabalho mostra que São Paulo, o

maior parque fabril do país, vem perdendo espaço na produ-ção da indústria brasileira. Apesar de responder por 31,3% de tudo o que é produzido pelo setor, a participação do estado perdeu peso na composição do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em uma década - de 2001 a 2011 -, a participação da indústria paulista no PIB industrial recuou 7,7 pontos per-centuais, a maior queda registrada entre os demais estados e o Distrito Federal. Por outro lado, aumentou a participação no PIB dos outros três estados do Sudeste, e de outros localiza-dos nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

"A desconcentração industrial é positiva porque leva desenvolvimento para outros Estados do país. Mais indústrias significam mais empregos de maior qualidade, salários mais elevados e distribuição de renda", avalia o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

Carta da Indústria 2014 Ao fim de dois dias de debates no Encontro Nacional

da Indústria (ENAI), a CNI divulgou a Carta da Indústria 2014, documento que reúne as propostas do setor para desenvolver o país nos próximos quatro anos. A mensagem é de que a indústria brasileira tem pressa e defende um diálogo perma-nente com a sociedade, o Congresso, o Executivo e o Judi-ciário para reverter o quadro de perda de competitividade. Entre os avanços defendidos já para 2015 estão a reforma tributária, a modernização das leis trabalhistas, o aumento dos investimentos em infraestrutura, além de uma política fiscal que beneficie o investimento e o aumento da qualidade da educação. "Também precisamos avançar em acordos in-ternacionais, sobretudo com países mais desenvolvidos, para ampliar a inserção do Brasil no comércio exterior", acrescenta Côrte, da Fiesc. •

"Temos um parque industrial diversificado e desconcentrado,

que ainda tem uma participação significativa de indústrias

intensivas em força de trabalho".Glauco José Côrte

Inovação une futuro da construção civil e economia do mar em SC

38 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

FIESC apresentou na quinta-feira (04) rotas de crescimento para estes segmentos até 2022

A adoção de novas tecnologias e o desenvolvimento constante de soluções inovadoras são os principais objetivos a serem alcançados pelos segmentos de construção civil e economia do mar para seguirem com crescimento robusto em Santa Catarina. Estes dados integram as rotas de crescimento elaboradas para estes setores no âmbito do Programa de De-senvolvimento Industrial Catarinense (PDIC 2022). O material foi lançado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) na quinta-feira (04), em Balneário Camboriú.

"Santa Catarina tem um potencial forte, uma indústria que investe muito em inovação e está atualizada tecnologica-

mente. O que nós queremos com estes estudos é dar subsí-dios para a atração de novos investimentos e para que os in-dustriais catarinenses possam planejar o seu futuro", afirmou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.

Para a indústria da construção civil, as ações indicadas incluem o desenvolvimento e disseminação de novas tecnolo-gias construtivas através de convênios com centros de pesqui-sa e instituições de ensino. Para que este movimento se inten-sifique são sugeridas a criação de linhas de fomento voltadas à inovação, a criação de incentivos tributários a empresas que investem em pesquisas e o desenvolvimento e disseminação

Fotos: Heraldo Carnieri

de um banco de dados de novas tecnologias para o setor.Ao todo, são listadas 109 ações no curto, médio e

longo prazos. Além de inovação, elas buscam incremen-tar a produtividade e a sustentabilidade do segmento, que responde por 6% do Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina e tem empregos concentrados, principalmente, em Florianópolis, Joinville e Chapecó.

Já o material sobre a economia do mar aponta várias possibilidades de crescimento via inovação na exploração de recursos oceânicos, com 21 indicações de ações espe-cíficas para o fomento desta atividade. Com a meta de se tornar líder nacional em produção de alimentos do mar, o documento aponta 24 ações de incentivo à pesquisa, ao desenvolvimento à aplicação de novas tecnologias no segmento.

Além destes dois setores, a área de economia do mar integra, ainda, as atividades de indústria naval e portos e transportes marítimos, o que levou ao desenvolvimento de 257 sugestões de ações ligadas a cadeia produtiva, polí-ticas públicas, recursos humanos e parcerias estratégicas, entre outros temas.

"O desenvolvimento da nossa indústria não depende só da capacidade do nosso industrial, ela está condiciona-da a uma série de fatores que implicam na própria sobre-vivência da indústria. E o PDIC vai estabelecer condições para que a indústria se desenvolva", disse Maurício Cesar Pereira, vice-presidente da FIESC para a Foz do Rio Itajaí.

A apresentação em Balneário Camboriú integra uma série de lançamentos de rotas pelo Estado. No dia 02 fo-ram apresentadas, em Blumenau, as conclusões sobre os setores têxtil e de confecção. A cidade de Criciúma será palco, no dia 08, do lançamento das rotas para os setores de cerâmica, produtos químicos e plástico. No dia 10 será a vez de Florianópolis, que sediará apresentação voltada para os setores de saúde, energia e indústria emergentes, que inclui, entre outros, as indústrias automobilística e ae-roespacial.

O PDIC já teve lançadas, entre outubro e novembro, as rotas de crescimento para os segmentos de metalurgia e metalmecânica, em Joinville, e tecnologia da informação

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 39

e comunicação, na Capital. Para os próximos meses, estão pre-vistas ainda as conclusões dos trabalhos sobre os ramos de mó-veis e madeira, agroalimentar, celulose e papel, meio ambiente, bens de capital e turismo.

HistóricoLançado em 2012, o PDIC teve como primeira etapa a re-

alização de estudos que apontaram os setores produtivos mais promissores de Santa Catarina. Foram identificados, com base em pesquisas, 16 segmentos "portadores de futuro" em todas as regiões do Estado. Na sequência, em associação com uni-versidades e instituições de pesquisa, foram realizados estudos e painéis relativos a todos os setores, com atividades em Bal-neário Camboriú, Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville, Lages e São Bento do Sul. E agora, com o lança-mento das rotas estratégicas que comporão o Masterplan, tem início a terceira etapa do PDIC 2022.

A apresentação das rotas estratégicas do PDIC tem o apoio da Associação Catarinense de Imprensa (ACI), Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert), Asso-ciação Diários do Interior Santa Catarina (ADI SC), Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (Adjori SC) e do Sindi-cato as Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado de Santa Catarina (Sindejor-SC). •

O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, comemorou a assinatura de dois protocolos com o governo chinês que abrem as portas deste mercado asiá-

tico para as exportações do tabaco produzido em Santa Catarina e Paraná.

Os acordos foram efetivados com o ministro da Agência de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena da China (AQSIQ), Zhi Shuping, em cerimônia que contou também com a participação do secretário de Relações Internacionais do Mapa, Marcelo Junqueira, e do embaixador do Brasil em Pequim, Valde-mar Carneiro Leão.

Para o ministro Geller, o Brasil amplia sua participação nas vendas destes produtos para um mercado com demanda consoli-dada. “Somos um dos maiores exportadores de tabaco do mundo e a China o maior importador. Com esses acordos, estamos inse-rindo nas negociações entre os dois países estados que, além de grandes produtores de tabaco, possuem os mesmos índices de qualidade e segurança das demais regiões produtoras do país”, declarou Geller.

No entendimento do ministro, o resultado favorável das negociações se deve à confiança cada vez maior do governo chi-nês na solidez do sistema de defesa sanitário animal e vegetal do Brasil, que alia fiscalização sistemática com transparência de processos.

“Sempre faço questão de destacar a seriedade com que tratamos no Mapa o tema segurança alimentar. Por isso, fiz ques-tão de trazer comigo nesta missão dois técnicos de reconheci-da competência na abordagem deste assunto, que são Leandro

O produto está entre os principais itens da pauta de exportações de Santa Catarina

Brasil e China assinam protocolo para exportação de tabacoLiberação beneficia produção de Santa Catarina e do Paraná

Números da produção de tabaco em Santa Catarina: 233 municípios produtores 47 mil produtores 99 mil hectares plantados 212 mil toneladas produzidas R$ 1,6 bilhão de receita aos produtores US$ 883 milhões em exportações em 2013

Feijó, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), e Denise Costa, coordenadora-geral de combate à doenças do Departamento de Saúde Animal (DSA).

Até a assinatura do protocolo, somente a produção do estado do Rio Grande do Sul (tabacos claros para cigar-ros) e dos estados da Bahia e Alagoas (tabacos escuros para charutos) podiam ser embarcados para aquele país.

O produto está entre os principais itens da pauta de exportações de Santa Catarina. Em 2013, representou mais de 10% do total dos embarques do Estado, gerando divisas de US$ 883 milhões. Já o Paraná atingiu a cifra de US$ 14,6 milhões em 2013 com a venda do produto para o exterior.

A China absorve, anualmente, um volume expressivo da produção de tabaco do Brasil, com importação de apro-ximadamente US$ 500 milhões em 2013. •

Divulgação

40 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 41

O agronegócio catarinense é o segundo mais competitivo do país, atrás apenas de São Paulo. É o que mostra levanta-

mento divulgado pela Confederação da Agricul-tura e Pecuária do Brasil (CNA). Pela primeira vez, a CNA criou um ranking estadual chamado de Índice de Competitividade do Agronegócio, levando em conta seis quesitos: infraestrutura, educação, saúde, ambiente macroeconômico, inovação e mercado de trabalho. O índice al-cançado por Santa Catarina foi de 0,611, sendo destaque em educação rural e infraestrutura.

O primeiro colocado, São Paulo, leva vantagem sobre os outros estados nos quesitos de infraestrutura e ambiente macroeconômico. Santa Catarina tem o melhor desempenho no quesito educação com 0,976, o Estado tem ain-da a maior taxa de aprovação rural nos ensinos fundamental e médio do país e a segunda me-nor taxa de abandono rural. SC se destaca ainda como a segunda menor taxa de analfabetismo rural. •

Pesquisa aponta o Porto de Itajaí comoo mais importante de Santa Catarina

A Pesquisa Impar 2014, realizada instituto Ibope Inte-ligência, apontou o Porto de Itajaí e APM Terminals Itajaí – instalados na margem direita da foz do Rio

Itajaí-Açu, como o porto mais importante de Santa Catarina. Os resultados da pesquisa foram publicados no anuário Índice de Marcas de Preferência e Afinidade Regional (Impar), edição 2014, na sessão Destaques Catarinenses – Porto.

Perguntados “qual o porto mais importante de Santa Catarina”, 56% dos entrevistados apontaram o Porto de Itajaí.

Para o superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior, o Porto de Itajaí ser citado por 56% dos entrevistados é devido a um amplo trabalho no sentido de adequar o Complexo Portuário às exigências do mercado. “É resultado de uma união de forças de todos os terminais que compõem o complexo: Porto Público, APM Terminals Ita-jaí, Portonave, Braskarne, Poly Terminais, Teporti e Trocadero Terminal Portuário; e também pelo nossa excelente estrutura retroportuária”, acrescenta. •

Santa Catarina é o segundo Estado brasileiro

mais competitivo para o agronegócio

42 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

Com o foco no desenvolvimento sustentável e em be-nefício da sociedade, a Narus Consultoria, localizada em Balneário Piçarras (SC), traz soluções às necessi-

dades de seus clientes com um atendimento preciso, ético e honesto, através de um serviço de qualidade e personalizado à demanda.

Alguns dos benefícios para sua empresa são: otimiza-ção de recursos, redução de custos operacionais, aumento da vida útil de instalações e equipamentos e o fortalecimento da imagem corporativa frente às questões de responsabilidade ambiental. Através de seus profissionais e de seus parceiros multidisciplinares, a Narus está pronta para atender com ex-celência os clientes.

Em entrevista à Revista Portuária – Economia & Negó-cios, o diretor da Narus, engenheiro Richard Bayer nos fala um pouco sobre a trajetória da empresa e das perspectivas para os próximos anos.

Revista Portuária – Como e quando surgiu a ideia de abrir a empresa?

Richard Bayer - Após 18 anos de vivência como em-presário do ramo de produtos e serviços para proteção an-ticorrosiva e as certificações como Especialista em Revesti-mentos pela SSPC - Sociedade para Revestimentos Protetores (USA) e Inspetor de Pintura Nível III pela NACE - Associação Internacional de Engenheiros de Corrosão; resolvi dedicar-me ao repasse dos conhecimentos acumulados nestes 35 anos de experiência. Nasce então a Na-rus em meados de 2011, com o propósito de oferecer serviços de inspeção, auditoria e consul-toria em corrosão e proteção, com soluções inovadoras para as necessidades do setor industrial. A empresa vem atuando, tendo como alvo aqueles setores da in-dústria, que envolvam processos químicos ou estejam fortemente

suscetíveis à corrosão de seus ativos; tais como: naval, a de equipamentos pesados, fertilizantes, celulose e papel, auto-mobilística, entre outros.

Portuária – Quais são os principais diferenciais nos serviços prestados pela Narus?

Bayer - A atuação desvinculada, imparcial e indepen-dente de fabricantes ou aplicadores, na busca incessante por soluções que integrem a proteção dos equipamentos/ativos do cliente, com a visão orientada à segurança dos processos, a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade dos em-preendimentos.

Portuária - Qual a sua avaliação deste segmento de mercado em que a Narus atua em Santa Catarina?

Bayer - Embora a indústria pesada tenha presença incipiente, quando comparada com outros polos industriais brasileiros, tendo em vista a vocação tradicional do agrone-gócio no Estado, as perspectivas a médio prazo são deveras promissoras face ao franco desenvolvimento do polo naval na região de Itajaí e a implantação do setor automobilístico com a chegada da BMW em Araquari.

Portuária – Como foi o ano de 2014 para a empresa e quais são as principais metas da empresa nos próximos anos?

Bayer – Este foi um ano de atuação forte para a Narus, firmando-a como par-ceira fiel de grandes empre-sas como a Valmet Pulping & Energy e o Grupo Odebrecht, consolidando as metas de expansão para os segmentos da indústria naval e de Petró-leo, bem como a permanente capacitação e incremento das certificações da equipe de inspetores e consultores. •

Narus: Desenvolvimento sustentável e benefícios

mercadomercadocoluna coluna

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 43

44 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

O Balneário Shopping, em Balneário Camboriú (SC), abriu as portas ao público com o dobro de tamanho e 80 novas operações. Entre as novidades, marcas que

aportam no Estado pela primeira vez, como a Alô Bebê, mar-ca líder no setor de varejo voltado às gestantes e crianças, a Artefacto, de móveis e decoração, e a Swarovski, líder mun-dial em lapidação de cristais. Outras são novidades na região, como a Zara, Le Lis Blanc, Tok Stok, John John, L’occitane, Adi-das, Shoulder, entre outras.

O shopping ganhou mais um pavimento, oito salas de cinema, sendo 4 em 3D e uma delas VIP, a Fórmula Academia, Praça Gourmet com restaurantes, incluindo o Madero, o tradi-cional Bar do Alemão, de São Paulo, Sabores do Mar, e novo espaço família. “Não fizemos apenas uma expansão, o Balne-ário é um novo shopping. A mudança começa já na fachada e pode ser percebida em todo empreendimento, incluindo estacionamento, praça de alimentação, sanitários”, adianta o CEO do Grupo, Jaimes Almeida Junior, que destinou R$ 150 milhões em investimentos para a expansão e modernização do Balneário Shopping.

A chegada das novas lojas irá gerar um impacto direto na economia da região e aumentar ainda mais a qualidade de vida de Balneário Camboriú, com a abertura de 750 novas vagas permanentes e pelo menos 300 temporárias até o final

deste ano. Se somado aos 1,4 mil postos de trabalho que o empreendimento gera atualmente, serão quase 2,5 mil vagas em um único endereço.

“O Grupo Almeida Junior entregou ao mercado nacio-nal um novo conceito em shopping center consolidando o Balneário Shopping como um empreendimento premium e grande gerador de renda e novas oportunidades”, afirma o CEO do Grupo, Jaimes Almeida Junior.

O Balneário Shopping é o segundo empreendimento do Grupo Almeida Junior em Santa Catarina – atualmente são cinco shoppings em operação e um em construção. Inaugura-do em outubro de 2007, o shopping tinha um único pavimen-to com cerca de 180 operações e 100% de ocupação – sem vacância de lojas. No ano passado iniciou a expansão que praticamente dobrou de tamanho, passando para 43.497 m² de ABL (Área Bruta Locável). •

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Balneário Shopping inaugura expansãoCom a abertura de 80 novas lojas, muitas exclusivas, o empreendimento consolida-se como

o mais moderno shopping center de Santa Catarina com itens construtivos e mix diferenciados

Números com a ampliação ABL: 43.497 m² Lojas/operações: 265 Âncoras/megalojas: 20 Cinemas: 8 salas stadium (sendo 4 em 3D e 1 VIP) Vagas de estacionamento: 1.500 Fluxo anual de veículos: 1,7 milhão

Jaimes e Heloísa Almeida Júnior, CEO do Grupo Almeida Júnior

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 45

mercadomercadocoluna coluna

Ex-presidente da Fenamar - Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima por quatro mandatos consecutivos, o atuante agente

marítimo Glen Gordon Findlay foi ho-menageado com a Medalha “Mérito Nacional do Agenciamento Marítimo 2014”, que neste ano, em homenagem póstuma, teve como patrono o ideali-zador, aglutinador, fundador e primei-ro presidente da entidade, Ney Garcia Sotello.

Atualmente, Glen Gordon Fin-dlay preside a Fonasba - Federação Internacional de Agentes Marítimos (na sigla em inglês), cargo que assumiu em outubro deste ano e que ocupará até 2016. Ele também é Presidente da Se-ção de Transporte Aquaviário da CNT – Confederação Nacional do Transporte.

“É com incontido sentimento de orgulho e contenta-mento que recebo a decisão do Conselho de Representantes

da FENAMAR, concedendo-me a Medalha Mérito Nacional do Agenciamento Marítimo, pois to-dos sabem do enorme respeito que tenho por essa condecora-ção e a dimensão da mesma para mim” – destaca Glen Gordon Fin-dlay.

A Medalha “Mérito Nacional do Agenciamento Marítimo” foi criada em 2006 pela Fenamar, em reconhecimento às contribuições dos homenageados ao avanço do Agenciamento Marítimo brasilei-ro, como atividade econômica de fundamental importância para o comércio internacional.

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Ex-Presidente da Fenamar é condecorado com o “Mérito Nacional do Agenciamento Marítimo”

O empresário Leandro ‘Mané’ Ferrari, foi reeleito presi-dente da Associação Náutica Catarinense para o Brasil (Acatmar) e vai comandar a entidade pelos próximos

dois anos. Reconhecido como um dos fundadores da entida-de, que iniciou suas atividades em 17 de novembro de 2008, Ferrari ajudou na multiplicação da representatividade da Acatmar, que hoje possui 286 associados em todo o país.

Na nova gestão, pretende dar continuidade a ações já

desenvolvidas, como o Projeto Limpeza dos Mares Acatmar e a legalização das marinas em Santa Catarina. "O objetivo é focar o desenvolvimento da economia do mar, visando o crescimento de toda a cadeia produtiva do setor", destaca. O trabalho da Acatmar também vai estreitar as relações da iniciativa privada com o poder público no intuito de discutir temas como o excesso de leis ambientais no país e os marcos legais para o setor náutico. •

Divulgação

Acatmar reelege Leandro ‘Mané’ Ferrari como presidente

46 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

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Localizado no coração de Balneário Camboriú e pionei-ro na região, o Atlântico Shopping comemorou 17 anos em dezembro. Sempre investindo fortemente na cultura,

em ações sociais e nos artistas locais, o empreendimento se consolidou ao longo dos anos como um importante centro de compras e principalmente como espaço ideal para se estar com a família e amigos.

Para a Gerente de Marketing do Atlântico Shopping,

Carmel Silveira, a chegada do empreendimento na cidade foi um marco, que trouxe um novo conceito de compras para a cidade. “Em 17 anos de atividade, o shopping amadureceu se consolidou e adquiriu o respeito, a confiança e, principal-mente a fidelização de seus clientes através de uma marca de credibilidade. Outra característica bacana do shopping é o envolvimento com a comunidade, através de ações culturais e sociais”, finaliza. •

Atlântico Shopping comemora 17 anos

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ANUÁRIO

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 47

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A Hamburg Süd e a Aliança Nave-gação e Logística contam com um novo diretor-executivo. Com 30

anos de experiência em logística e ên-fase no setor marítimo, sendo 26 deles no Grupo Hamburg Süd, José Roberto Salgado assume o cargo, onde será res-ponsável pelas áreas de operações marí-timas, logística e transporte intermodal.

Com formação em Engenharia Na-val pela Escola Politécnica da USP e MBA em Marketing pela Columbia University de Nova Iorque, o executivo ingressou na Hamburg Süd em 1984, iniciando nas funções de gerente de operações maríti-mas. Em 1988, em busca de novos desa-fios profissionais, deixou a empresa para

assumir o cargo de gerente de logística da Cia Marítima Belga (CMB).

No ano de 1992, retornou à com-panhia, desta vez em New Jersey (EUA), onde ocupou os cargos de gerente de operações e gerente geral pela Aliança. De 2002 a 2010, volta ao Brasil para assumir a diretoria de produtos – “Pro-duct Management”. Após esse período, foi convidado a trabalhar na matriz, em Hamburgo, na Alemanha, ainda na área de produtos, mas agora respondendo pela otimização de todas as rotas de ser-viços mundiais oferecidos pelo Grupo. Há dois anos, regressou ao Brasil para assumir a gerência geral de operações marítimas, logística e intermodal. •

Hamburg Süd e Aliança Navegação tem novo diretor-executivo

48 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

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A Sotreq entregou um grupos geradores para a Oceana Estaleiro, localizada em Itajaí (SC). Os equipamentos serão utilizados em embarcações já afretadas à Pe-

trobras, para atender à demanda crescente no suporte à ex-ploração de gás e petróleo dos atuais e dos novos campos, especialmente os relacionados à camada pré-sal.

Criada em 2011, pela P2 Brasil (joint venture entre o Grupo Promon e a Pátria Investimentos), em 2014 a Oceana se juntou ao Grupo CBO e atualmente possui 23 embarcações em operação, com expectativa de ampliar esse número para 50 até 2020.

“Contar com a expertise da Sotreq é da maior impor-tância para a estratégia de expansão de nossa companhia. O Grupo CBO, do qual a Oceana Estaleiro faz parte, está inves-tindo para figurar entre os líderes da indústria, crescer sua frota em número e teor tecnológico e manter seu compromis-so com a indústria nacional”, disse Alfredo Naslausky, diretor do grupo CBO.

Revendedor exclusivo de máquinas, equipamentos e serviços da Caterpillar, a Sotreq atende as Regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. A empresa atua em segmen-tos como construção pesada e leve, mineração, energia, pe-tróleo e marítimo. Pertencem ao mesmo grupo empresarial da Sotreq as empresas Somov (movimentação de materiais), Soimpex (comércio exterior), Sitech (tecnologia e monitora-mento) e MDPower (distribuidor master da Perkins).

EntregasSão oito grupos geradores Caterpillar, modelo 3512C

de 1.700 ekW @ 690 V (imagem acima), para aplicação diesel-elétrica em duas embarcações do tipo Platform Supply Vessel (PSV4500), quatro grupos por embarcação. Também foram vendidos dois grupos geradores Caterpillar modelo C18, para aplicação em modo “porto/emergência”. Os equipamentos serão utilizados nas duas primeiras embarcações construídas pelo estaleiro em Itajaí (SC).

“Ficamos gratos com o voto

Os equipamentos serão utilizados no suporte à exploração de gás e petróleo

Sotreq entrega geradores para estaleiro de Itajaíde confiança da Oceana e a oportunidade de participar de sua estratégia de crescimento no mercado offshore, um segmento no qual temos vasta experiência, na oferta de produtos Caterpillar e no suporte e pós-venda”, co-menta Eduardo Magno, coordenador de vendas offshore da Sotreq.

Entregues no prazo estabelecido, os grupos gera-dores têm alto nível de conteúdo local, conforme esta-belecido pelas normas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e foram testados e certificados na fábrica da Caterpillar em Piracicaba, inte-rior de São Paulo.

Até o final do ano, a Caterpillar Brasil deve entre-gar 143 equipamentos com alto índice de conteúdo local para os mercados marítimo e petrolífero.

A Oceana EstaleiroCom sede em Itajaí, é uma das empresas do Grupo

CBO que utiliza os mais modernos processos construtivos e instalações de última tecnologia, com capacidade de construir até seis embarcações por ano para a indústria de apoio offshore. A empresa vai contar com uma equipe de mil funcionários até alcançar toda a sua capacidade, entre eles, executivos com larga experiência no setor.

A Oceana Estaleiro foi projetada com importantes padrões de sustentabilidade como, por exemplo, reúso de água da chuva, ventilação e iluminação naturais, além de uma área verde adjacente de 5,5 mil metros quadra-dos. Já nasce com os mais altos princípios de segurança, meio ambiente e saúde (SMS) e eficiência operacional, além de programas de prevenção de acidentes, todos ali-nhados com os altos padrões de qualidade e processos de seus controladores. A localização em Itajaí foi escolhi-

da por sua notável vocação para a constru-ção naval, disponibilidade de mão

de obra treinada e localização privilegiada em relação à

cadeia de fornecedores e clientes. •

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50 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

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San Jose, Capital do Vale do Silício

Ser reconhecido é gratificante. Esse foi o sentimento que tomou conta dos homenageados durante a 4ª edição do Prêmio Cambori – Empreendedores de Sucesso, pro-

movido pela Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú (Acibalc), no Hotel Sibara Flat e Convenções.

Durante o evento, aproximadamente 40 empresários foram homenageados. Os troféus foram entregues às empre-sas associadas à entidade, que completam aniversário de fun-

dação em múltiplos de cinco anos, atuando e consolidando o desenvolvimento econômico de nossa região.

O presidente da Acibalc, Nelson de Oliveira deu tom de despedida ao seu discurso, fez agradecimentos e falou da importância da experiência. O seu período à frente da entida-de encerra no fim deste ano e a próxima presidente do biênio 2015/2016, é a empresária Ciça Muller, da Agência Inteligên-cia Marketing. •

O empresário Marco dos Santos, 45 anos, sócio das Óticas Montre-al, foi confirmado como o próximo presidente da CDL de Florianó-polis (mandato 2015), em pleito com chapa de consenso.

Graduado em Ciências Contábeis e Optometria, tem mais de 20 anos de atuação na entidade lojista e há oito está na diretoria - atual-mente responde pelo Serviço de Proteção ao Crédito. Filho de Edison dos Santos, um tradicional comerciante da capital, Marco admite que presidir a primeira e a maior CDL do Estado (4.300 associados) é a realização de um sonho e um desafio, na mesma proporção.

"O cenário econômico é desfavorável, mas os empresários do varejo são persistentes e criativos", considerou. "Nosso mandato será s sequência de um trabalho baseado em planejamento, de apoio aos associados, de promoção e qualificação do comércio e de forte envolvi-mento com o desenvolvimento sustentável da cidade e da região metro-politana", disse o presidente eleito.

Ele sucederá à Sara Toscan Camargo, primeira mulher no comando cedelista de Florianópolis. •

João Souza João Souza

Acibalc reconhece empreendedores de sucesso com o Prêmio Cambori

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Marco dos Santos será presidente da maior CDL de Santa Catarina em 2015

Rua Manoel Vieira Garção, 10 – Sala 204 - Esq. Dr. José Bonifácio MalburgCep: 88301-425 – Centro- Itajaí – SC – Edifício PHD

A posse do presidente reeleito da Associação dos Distri-buidores Atacadistas Catarinenses (Adac), o empresá-rio Telmo Sandro Poli, juntamente com a nova diretoria

foi realizada no dia 21 de novembro. A solenidade, que reu-niu autoridades e associados de todo o Estado de Santa Catarina, além de represen-tantes do Rio Grande do Sul e Paraná, foi em Itapema (SC).

Em seu discurso, Poli ressaltou o sentimento de união proporcionada pela atividade associativista, que promove uma mobilização em busca de garantias para o crescimento, desenvolvimen-

to e aperfeiçoamento do setor. “Essa é a intenção de todos os atacadistas. É muito importante que estejamos alinhados, não só em nível estadual, mas também nacional, para fazermos frente às necessidades de mudanças a temas relacionados

aos nossos negócios”, afirmou.Poli ainda ressaltou que o

intuito para este novo mandato é consolidar o que já foi cons-truído e plantado para solidificar ainda mais a Adac, que completa 20 anos em 2015. “Esses últimos dois anos foram de muito apren-dizado, além de grandes desafios. Mas tivemos muitas conquistas e isso deu um sabor especial ao mandato”, finaliza. •

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 51

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Adac empossa nova diretoria

52 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

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O ano de 2014 vai se aproximando do fim. Sem dúvida, um dos mais desafiadores nas questões política, econômica e social das últimas décadas.

Mesmo com o mercado turbulento, Copa e eleições, a Lo-calfrio se sobressaiu, mais uma vez, aumentando a sua participação estratégica nas regiões onde atua.

A empresa investiu em processos, sistemas e pro-fissionais que trouxeram uma dinâmica de trabalho muito mais agressiva e adequada à realidade nacional.

“Nós acreditamos plenamente que, nos momentos de crise, devemos estar mais organizados para crescer”, comenta Eduardo Razuck, diretor comercial.

Para 2015, a Localfrio tem plena convicção de que, apesar das perspectivas pouco positivas sinalizadas pelos especialistas econômicos, a empresa vai progredir por sua especialização em nichos definidos no plano estratégico, criando melhorias nos processos e gerando eficiências in-ternas.

“Vamos maximizar a utilização de nossas unidades de negócio, focando naquilo em que nos consideramos especialistas e temos condições diferenciadas de atender ao mercado, como é o caso do nosso Sistema de Estufa-gem de Grãos da unidade Redex Itajaí, da nossa especia-lização em cargas break-bulk no Porto de Suape e, sem dúvida, pela experiência no Terminal Alfandegado Gua-rujá, isso para citar alguns exemplos”, completa o diretor comercial.

As perspectivas da Localfrio vão muito além das fronteiras do próximo ano, pois a empresa está permanen-temente estudando a viabilidade de novos projetos para ampliar o portfólio de serviços, visando integrar a cadeia de suprimentos por meio de uma rede logística inteligente e personalizada.

A Localfrio agradece a todos os nossos clientes, amigos e parceiros pela preferência e deseja um 2015 re-pleto de realizações profissionais e pessoais. •

Eduardo Razuck, diretor comercial da Localfrio.

Localfrio prevê crescimento para 2015

54 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

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Nova marca reforça identidade de crescimento do Itajaí Shopping

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Guardiã de um dos mais preciosos bens do fundo do mar, a concha é o novo símbolo do Itajaí Shopping. A reformulação da marca chegou junto com a re-

forma do empreendimento, que passou de 18 mil para 49 mil metros quadrados de área, dezenas de novas opera-ções e diferenciais de gastronomia, entretenimento e lazer para os moradores e turistas de Itajaí e região.

“A concha traz o que de mais valioso consta no fun-do do mar, a pérola. Mas o símbolo com formas abstratas faz com que o receptor tenha interpretações de acordo com a sua experiência”, explica o gerente de marketing do empreendimento, Alessandro Assunção. Ele reforça que o logotipo anterior foi utilizado por mais de 10 anos, mas que a nova fase do shopping exigiu também esse aprimo-ramento da comunicação. “Tem a ver com a nova etapa de renovação, de crescimento e melhorias da estrutura, dos serviços e produtos”, reforça.

A equipe da Tatticas, agência que cuida da comuni-cação publicitária do Itajaí Shopping, pontua que o novo

símbolo pode lembrar um diamante e ainda pode ser visto como algas marinhas e corais, todos integrantes do uni-verso semântico da cidade. As cores utilizadas foram tons frios e metálicos, evocando sentimento de calma e tran-quilidade.

O Grupo TaclaCom 25 anos de experiência na construção e admi-

nistração de shoppings centers pelo país, o Grupo Tacla Shopping responde no Paraná pelo Palladium Shopping Center e Jockey Plaza Shopping Center em Curitiba, além do Palladium Shopping Center Ponta Grossa e o Catuaí Palladium, em Foz do Iguaçu. Em São Paulo pelo Cidade Sorocaba. Em Santa Catarina, o grupo assina o Itajaí Shop-ping e se programa para a construção do Outlet Porto Belo. A tradição e o desempenho fazem com que sejam geradas oportunidades de negócios para lojistas, desenvolvimento comercial local, geração de empregos e possibilidade de conforto, lazer e entretenimento para os consumidores.•

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 55

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Matriz:

(49) 3566.6775 ou (49) 3566.7828 Rua José Formighieri, nº 417

Bairro Alvorada - Videira/SC

Filial:

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Ed. Atlantis Trade Center Centro - Navegantes/SC

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“Especializada no Transporte Rodoviário de Cargas”

Dr. Cassio Vieceli [email protected]

Assessoria de imprensa

[email protected]

Nos últimos meses, muitos transporta-dores, principalmente do Sul do Bra-sil, foram surpreendidos com notifi-

cações de que seus nomes foram inseridos no Serasa, por conta do não pagamento de multas de trânsito. No entanto, os donos das empresas alegam que não foram informados que teriam sido multados. Em outros casos, os proprietários receberam a notificação meses depois por infrações que julgam não terem conhecimento, e não foram avisados pela ANTT quanto a inserção do nome no cadastro de devedores.

De acordo com o advogado Cassio Vieceli, os casos mais comuns de notifica-ções enviadas foram: evasão de balança, que prevê multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e a suspensão do Registro Nacional de Transportador Rodoviário pelo período de dois anos.

O especialista explica que as empresas desconheciam as multas e o procedimento de ter o nome inserido no Serasa e aponta qual o procedimento correto. “A ANTT deve notificar antes a empresa das multas, para

possibilitar que esta efetue a sua defesa. Após o julgamento, em caso de indeferimen-to, a ANTT deve avisar que fará a inscrição, o que geralmente não acontece. Em muitos casos, inscreve o nome do transportador mesmo com a notificação em discussão”, enfatizou. O advogado lembra que “outro aspecto relevante é de que a multa é basea-da na Resolução 3056, da ANTT, que afronta o Código de Trânsito. Neste, a multa não chega a R$ 200,00 (duzentos reais), sendo que a ANTT arbitrou o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais)”.

Muitos transportadores que recebe-ram as multas e tiveram o nome inscrito no Serasa estão buscando na justiça o cancela-mento das notificações, já que foram surpre-endidos com essa informação. E as decisões judiciais já apontam para a retirada do nome das empresas do Serasa. Em um dos trechos de uma decisão judicial, a explicação do ma-gistrado: “devendo a ré providenciar a exclu-são do apontamento no Serasa e abster-se de proceder ao cancelamento do RNTRC do veículo”. •

Empresas de transporte que tiveram o nome cadastradono Serasa de forma indevida recorrem à justiça

Até agora, empresas já obtiveram decisões liminares para a retirada do nome do cadastro de devedores

Advocacia Vieceli fecha parceria com

o Seveículos O advogado Cássio Vieceli

irá prestar atividades de asses-soramento, auxílio, suporte e um trabalho preventivo ao Sindica-to das Empresas de Veículos de Carga de Itajaí e região – Seveí-culos. O associado do sindicato também vai contar com o apoio jurídico direcionado para a lei do motorista que ainda é motivo de muitas dúvidas no setor. Até hoje, essa região não contava com um profissional especializado na área atuando diariamente. Com a par-ceria, os empresários do setor de transporte terão à disposição um serviço 24 horas. O telefone de contato de plantão do escritório é o 47 – 9980 1023. •

56 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

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Pouco mais de um mês após a inauguração de sua fábrica no Brasil, a BMW iniciou a montagem do X1, seu segundo modelo fabricado na unidade de

Araquari (SC), que abriu as portas com a produção da linha Série 3.

Os próximos modelos a serem fabricados na uni-dade brasileira - e primeira do grupo na América Latina - serão os BMW Série 1 e X3, além do Mini Countryman, até o fim de 2015, quando a empresa planeja ter as ati-vidades de soldagem e pintura operantes.

“Estamos bastante confiantes de que a nova fábri-ca terá um papel fundamental no crescimento do Grupo BMW no Brasil e o início da produção nacional de um dos modelos mais vendidos da BMW é mais um marco na história da companhia no mercado brasileiro. Daremos andamento a nossa estratégia de investimento no país”, afirma Arturo Piñeiro, presidente e CEO do Grupo BMW no Brasil.

Resultado de um investimento de R$ 600 milhões, a unidade de Araquari ocupa uma área total de 1,5 mi-lhão de metros quadrados e tem capacidade para produ-zir até 32 mil veículos por ano. Até agora, o grupo con-tratou 530 trabalhadores dos 1,3 mil profissionais que planeja para a unidade, quando ela estiver em sua plena

atividade. Cerca de 2,5 mil empregos indiretos devem ser gerados, incluindo fornecedores, parceiros de negócios e novos concessionários.

“O início da produção do BMW X1 em território na-cional é mais uma conquista que atingimos com o traba-lho que estamos realizando na fábrica, sempre seguindo à risca o cronograma previsto e respeitando os padrões de qualidade e tecnologia da empresa em todo o mun-do”, complementa Gerald Degen, vice-presidente sênior do Grupo BMW do Brasil e responsável pela fábrica.

Com vendas a partir do primeiro trimestre de 2015, BMW X1 fabricado no Brasil, montado sobre a mesma plataforma do Série 3 e que se encaixa no segmento SAV (Sport Activity Vehicle) chegará à rede de concessionárias em três versões: a de entrada X1 sDrive20i, com 2.0 de quatro cilindros, transmissão automática de oito mar-chas, tração traseira e sistema start-stop; a intermediária X1 sDrive20i GP, que integra o sistema de navegação Pro-fessional com tela de 8,8 polegadas e a topo de linha X1 sDrive20i GP Teto, que além do teto solar em cristal, traz itens como grade frontal, rack de teto, saia lateral e para-choques com detalhes em alumínio, e rodas aro 18 com novo design, além de som HI FI e espelhos retrovisores rebatíveis. •

BMW já monta segundo modelo na fábrica de Araquari

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Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 57

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Com soluções customizadas para otimização na armazenagem de mercadorias, a AMP Centro Logístico, localizada em Itajaí (SC),

oferece atualmente 106.000 m² de armazéns e salas comerciais, com toda a infraestrutura e segu-rança de um centro logístico fechado, tornando-se assim uma excelente opção para quem busca se-gurança e baixo custo de operação.

Para março de 2015, está prevista a entrega de mais 7.000 m² de área, tendo como caracterís-ticas pé direito de 12 metros de altura, piso para 5 toneladas, 16 docas e pátio para manobras. Ainda em 2015, inicia-se o estudo de novos projetos de ampliação, podendo ser do tipo built to suit, ou nos padrões já existentes. •

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AMP Centro Logístico investe em ampliação

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58 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

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Recentemente a Receita Federal e a Polícia Federal atua-ram na ação contra esquema fraudulento de comércio exterior registrado nos portos de Itajaí e Navegantes,

e denominada de “Operação Nebulosa”. Com a operação, os procedimentos de fiscalização se tornaram mais rígidos e têm causado sérios problemas aos importadores de Santa Catarina. Especialistas atestam que é preciso ficar atento à legislação e até mesmo recorrer judicialmente em casos de lesões aduaneiras.

A “Operação Nebulosa” identificou diversas condutas ilícitas que foram praticadas, principalmente, por importado-res, empresários e despachantes aduaneiros. As irregularida-des consistiam no registro de Declarações de Importação (DI) para a nacionalização de mercadorias procedentes dos Esta-dos Unidos e da China, mas que continham preços e descri-ções que não correspondiam aos mesmos que foram negocia-dos no exterior. As fraudes garantiam vantagens em impostos às empresas negociantes.

Segundo o especialista em Direito Tributário, Aduaneiro e Comércio Exterior do BPHG Advogados, de Blumenau (SC), Ademir Gilli Jr., essas investigações intensificaram a fiscaliza-ção aduaneira e estão gerando atrasos no mercado de impor-

tação. Há casos em que importações registradas há mais de 40 dias permanecem pendentes de liberação. “Está configura-do o excesso de prazo no despacho aduaneiro de importação quando as cargas permanecem pendente de liberação sem que nenhum tipo de exigência tenha sido legalmente formu-lada”, explica.

De acordo com o advogado, a legislação não estabe-lece um prazo específico para a conclusão do despacho de importação, contudo, os tribunais têm entendido que esse procedimento não deve exceder oito dias a partir dos registros da declaração de importação, em nome do princípio consti-tucional da eficiência. Nesse sentido tem se posicionamento no Tribunal Regional Federal da 4a Região, para o qual “não é aceitável, diante dos princípios constitucionais do art. 37 da CF/88, que o importador fique desamparado diante da máquina estatal, sem saber qual o prazo para o exercício da fiscalização aduaneira e, consequentemente, do prazo para que seja encerrada esta fiscalização.”

“É preciso que cada caso seja avaliado de maneira espe-cífica, mas, aos importadores que se sentirem lesados diante da burocracia da Aduana, há a possibilidade de se socorrerem da via judicial”, esclarece Gilli. •

Fiscalização aduaneira após Operação Nebulosacausa atrasos em importação catarinense

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Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 59

O cônsul honorário da Ro-mênia em Santa Catarina, Edson Dreher, acompanha-

do do chefe do escritório comercial da Romênia em São Paulo, Matei Balaita, reuniram-se com o supe-rintendente do Porto de Itajaí, An-tônio Ayres dos Santos Júnior.

O objetivo da visita foi o estreitamento de laços comer-ciais entre o Complexo Portuário do Itajaí e investidores romenos, que prospectam investimentos em Santa Catarina, principalmente no segmento da siderurgia. •

Embaixada da Romênia busca estreitar relações com Porto de ItajaíDivulgação

Brasilportos do

60 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

A construtora Serveng Civilsan, empresa vencedora do processo licitatório para as obras de reforço e realinha-mento dos berços 3 e 4 do Porto de Itajaí, deu início ao

processo de concretagem das camisas metálicas (estacas). A primeira, de mais de 200 estacas de sustentação do novo cais, recebeu concreto subaquático de alta resistência, perfazendo a profundidade de 25 metros abaixo da linha d´água.

“Além dos tubulões metálicos, as estacas levam grande quantidade de ferragem e os 25 metros de concreto atendem perfeitamente as necessidades do projeto!”, explica o diretor Técnico do Porto de Itajaí, André Pimentel.

Em paralelo, a construtora dá continuidade aos serviços de limpeza e retirada de escombros subaquáticos da área da obra, bem como a continuidade na cravação das estacas. In-clusive, na tarde de ontem, foi retirado do fundo do rio uma viga de paramento, de grandes proporções, que estava sub-mersa desde as enchentes de 1983.

“Os trabalhos seguem conforme o cronograma previa-mente estabelecido e a previsão da conclusão é para o segun-

do semestre de 2015”, explica Pimentel. O investimento, em recursos da União, do Programa de Aceleração do Crescimen-to (PAC2) soma R$ 117.044.665,91 e possibilitará que esse trecho de cais, de 490 metros, opere navios de maior porte e dimensão, assim como receba equipamentos mais modernos e de melhor performance, além de ter sua cota de dragagem ampliada de -10 para -14 metros.

Além do reforço do cais – com novo estaqueamento e nova estrutura de concreto – os dois berços serão alinhados, o que possibilitará que grandes navios atraquem no local. Com o alinhamento, os berços 3 e 4 terão um cais contínuo de 490 metros, o que abre a possibilidade de operações de grandes cargueiros.

Com a obra, a Secretaria de Portos da Presidência da República prepara os dois berços para serem arrendados pela iniciativa privada, conforme determina a Lei 12.814, de 2013 e que dispõe sobre a exploração direta e indireta pela União de portos e instalações portuárias e sobre as atividades de-sempenhadas pelos operadores portuários. •

Iniciado o processo de concretagem das estacas nasobras de realinhamento dos berços do Porto de Itajaí

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O Porto do Rio Grande completou 99 anos de his-tória. Para festejar esta data, a Superintendên-cia do Porto do Rio Grande (Suprg) realizou no

Armazém A5 do Porto Velho, uma comemoração para a comunidade portuária.

"O Porto do Rio Grande passou por uma profunda transformação nos últimos quatro anos. Diversos proje-tos importantes para o seu crescimento foram desenvol-vidos para garantir a infraestrutura e a competividade necessárias para os próximos 50 anos. Temos, hoje, um planejamento estratégico que irá nortear os caminhos que a gestão portuária deve percorrer no futuro”, ressal-ta o superintendente do Porto, Dirceu Lopes.

O administrador observou ainda que o Porto do Rio Grande ganhou destaque nacionalmente e interna-cionalmente nestes últimos quatro anos. "Nesse período, o Porto do Rio Grande ganhou destaque tanto em nível nacional como internacional. Atualmente, os gaúchos

reconhecem a riqueza do complexo portuário do Rio Grande do Sul e os rio-grandinos têm orgulho de ter em sua cidade o único porto marítimo do Estado. A relação da Superintendência com os governos estadual e federal proporcionou o encaminhamento e a realização de gran-des projetos que são resultado de quase quatro anos de trabalho, como o sistema de monitoramento e controle de acesso ao cais público, obras de modernização do cais do Porto Novo, obras de qualificação do Porto Novo, o Plano Safra, dragagem no canal de acesso ao porto, en-tre outros", comentou.

Por fim, o superintendente completou: "Dessa for-ma, a atração de novos investimentos é frequente no tra-balho da direção da Suprg, sempre buscando propiciar mais emprego e renda para a região sul. Além disso, a Suprg esteve sempre presente em ações para a melhoria da qualidade de vida da população rio-grandina e o cui-dado com o meio ambiente. •

Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 61

Porto do Rio Grande completa 99 anos

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62 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

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Com o objetivo de reunir a comunidade portuária para fomentar o debate sobre segurança nos terminais portuários e embarcações, a Portonave – Terminais

Portuários de Navegantes promoveu, o Simpósio sobre Segu-rança Portuária e ISPS Code.

O encontro faz parte da programação anual de treina-mento da Portonave e reuniu especialistas em segurança e representantes de portos, usuários de terminais portuários, órgãos públicos e da Cesportos/SC (Comissão Estadual de Se-gurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis de Santa Catarina).

“Buscamos integrar forças de segurança, armadores e instalações portuárias para debater as responsabilidades de cada um e estimular a troca de conhecimento para melhorar a segurança nas instalações portuárias e nas embarcações”, jus-

tifica Cid Pereira Santos, gerente de segurança da Portonave. Entre os assuntos que foram debatidos no encontro es-

tava o surgimento do ISPS Code (Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações Portuárias) e seu reflexo no Brasil, as ações criminosas contra navios e os terminais e a avaliação de risco em instalações portuárias. Foram convida-dos para o Simpósio todos os representantes da Cesportos de Santa Catarina – Polícia Federal, Capitania dos Portos, Receita Federal, Administrações Portuárias e Governo do Estado.

A Portonave foi o primeiro terminal portuário privado do Brasil certificado pelo ISPS Code. O código foi criado após o ataque terrorista contra os Estados Unidos no dia 11 de setembro de 2001 e estabelece um conjunto de medidas e procedimentos de segurança obrigatórios para controle de acessos e monitoramento nos portos do mundo todo. •

Portonave promove simpósio sobre segurança portuária

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64 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) acaba de implantar sistema de monitoramento, pela internet, dos totais embarcados nas balanças de

fluxo dos terminais interligados ao Complexo Corredor de Ex-portação, com esse sistema é possível acompanhar em tempo real a medição dos produtos que estão sendo embarcados nos navios e a recepção de carga (descarga de caminhões ou vagões) nos terminais.

Dirigentes dos portos de Paranaguá e Antonina partici-param em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, do 2º Fórum de Agricultura da América do Sul, que reúne especialistas no as-sunto, de diversas partes do mundo. Com o tema “Inovação e Sustentabilidade no Campo”, o evento discutiu o agronegócio mundial a partir da realidade sul-americana.

De acordo com o diretor comercial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Fre-gonese, o Fórum é um importante palco para se debater os desafios do agronegócio.

“O Porto de Paranaguá é um dos principais portos exportadores de commodities agrícolas do país. Temos trabalhado de forma intensa para aprimorar nossos procedimen-tos logísticos, a fim de potenciar o escoamento, diminuindo os garga-los. Já conseguimos muitos avan-ços, mas ainda tem muito trabalho a ser feito”, disse ele. “Eventos como este, onde conseguimos visualizar os desafios de todo o sistema, são enriquecedores para aprimorarmos ainda mais os nossos mecanismos”, avaliou.

LogísticaAs adequações logísticas implementadas nos últimos

anos permitiram acabar com a fila de caminhões na chegada ao porto, ordenar a descarga e tornar mais rápido o ciclo de cada caminhão que chega ao pátio de triagem.

Além disso, o Porto está investindo mais de R$ 54 mi-lhões na compra de novos shiploaders, que permitirão um aumento de 30% na capacidade de escoamento do Corredor de Exportação. “O primeiro shiploader já está em fase final de montagem e deve começar a operar já na próxima safra”, ressalta Fregonese.

NúmerosO Porto de Paranaguá exportou, até outubro, 15,9 mi-

lhões de toneladas de grãos (milho, soja e farelo). Do com-plexo soja - grão, farelo e óleo - foram 12,8 milhões de to-neladas. •

Diretor comercial da Administração dos

Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Fregonese

Portos do Paraná participam de encontro sobre agronegócio

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Economia&Negócios • Dezembro 2014 • 65

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O navio Monte Tamaro, do armador Hamburg Süd, atracou no Porto Itapoá e entrou para a história do comércio exterior brasileiro ao embarcar o primeiro

contêiner de carne suína brasileira com destino aos Estados Unidos, um dos países mais rígidos do mundo em relação às barreiras sanitárias para importações de produtos alimen-tícios. O contêiner, do armador CSAV, seguiu no navio com destino ao Porto de Everglades na Flórida.

O fato é histórico para a economia brasileira, especial-mente a catarinense que reforça ainda mais a vocação pro-dutiva e exportadora do Estado. O Porto Itapoá foi escolhido pela Cooperativa Aurora Alimentos por sua estrutura e exce-lência nos serviços e no relacionamento com seus clientes.

Patrício Junior, presidente do Porto Itapoá, em entrevis-ta para o Sistema Fecoagro, que esteve presente no Terminal no momento do embarque do contêiner no navio, valorizou

o trabalho que a Aurora tem feito nos últimos anos. “Para o Porto Itapoá, também é motivo de orgulho fazer parte das conquistas da economia brasileira. Nesses 3 anos de opera-ção nossas parcerias comerciais se mostram cada vez mais sólidas e o caso da Aurora nos deixa extremamente orgulho-sos e fazemos questão de compartilhar este marco histórico para o mercado”.

O trâmiteO Estados Unidos abriu o mercado de carne suína para

o Brasil em 2012. A planta da Aurora, em Chapecó, foi ha-bilitada em 12 de setembro de 2012, a autorização para ex-portação foi publicada em agosto de 2013 e os registros dos produtos cárneos foram deferidos em setembro de 2014. Com o primeiro embarque sendo realizado no dia 20 de novembro deste ano. •

divulgação/Porto Itapoá

Primeiro contêiner de carga suína para os EUA é embarcado pelo Porto Itapoá

66 • Dezembro 2014 • Economia&Negócios

A Associação Empresarial de Tubarão (Acit) recebeu li-deranças empresariais da região, conselheiros e dire-tores da Associação, diretores da SCpar (SCParcerias

SC) e da SCpar/Porto, para discutir melhorias para o Porto de Imbituba.

Na ocasião foi apresentado o Plano de Negócios do Porto de Imbituba 2014/2038, colocado em prática em seis etapas, desde o diagnóstico, análise de mercado, escolhas es-tratégicas, até sugestões de ações de investimento do Porto, sustentabilidade e acompanhamento contínuo do processo de planejamento.Com este posicionamento de mercado, a ten-

dência é que surjam novas linhas de operação de cargas e o modal cresça significativamente.

Segundo as lideranças empresariais, melhorar os aces-sos ao Porto é uma necessidade detectada a fim de atender a demanda de crescimento da estrutura portuária, em Imbituba. A interligação da malha ferroviária com a malha nacional foi mencionada como fundamental neste processo.

O Porto de Imbituba, dentro dos quatro pilares logísti-cos da região (rodovia, portos, aeroporto e ferrovia), é tam-bém uma destas principais prioridades pontuadas pela Acit, como fundamentais para o desenvolvimento. •

Brasilportos do

Reunião na Acit discute melhorias para o Porto de Imbituba

Elke Schuch - Comunicação Acit